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segunda-feira, 10 de outubro de 2022

UNIDOS POR MÉRTOLA -Perguntas e respostas na reunião de câmara de Mértola de 6/10:


 Perguntas e respostas na reunião de câmara de Mértola de 6/10:

1-porque razão o livro sobre Serrão Martins que já está entregue pela autora há mais de ano e meio ainda não foi publicado? A vereadora Rosinda vai perguntar aos serviços porque não sabe o que se passa e o porquê deste atraso
2-o quiosque do Parque desportivo e de lazer está fechado e a degradar-se há anos, porquê? O volume de trabalho na câmara não permitiu ainda tratar deste assunto e por isso a autarquia espera que alguém apresente uma proposta para essa função ou outra. Sugeri q poderia ser cedido p mini ginásio
3-o que passa com a candidatura património da humanidade que se arrasta há anos? Ainda está por decidir qual a zona a candidatar e qual a zona tampão
4-qual o ponto de situação da candidatura a Geopark? Foi entregue o relatório preliminar pelo que ainda não foi apresentada a candidatura
5-financiamento comunitário para o pavilhão multiusos anunciado pela ministra da coesão e pelo anterior presidente? Não há resposta da entidade gestora dos fundos comunitários pelo que a despesa foi toda do orçamento municipal
6-quais as taxas de execução das despesas de capital, correntes, gops e fundos comunitários? O presidente não sabe mas pediu ao Chege Daf que me enviasse a informação
7-para quando a substituição da drª Luísa e a resposta de médico de família para toda a população na sua maioria idosos? Não há data prevista nem concurso ainda aberto
O executivo referiu que algumas obras e projectos não avançaram e por isso alguns perderam o financiamento comunitário

Jorge Pulido Valente

domingo, 9 de outubro de 2022

O Tempo da Incerteza


Habitamos tempos de incerteza. Há cinquenta anos, os homens tinham talvez um futuro mais sombrio, mas a estabilidade das suas condições de vida – por muito mal que vivessem – permitia-lhes concluir que o futuro não lhes traria grandes surpresas. Hoje, o medo do futuro é uma das principais características das sociedades modernas. E esse receio, moderado ou ansiogénico, deve-se ao facto que o horizonte do possível se abriu tanto, que as nossas contas podem revelar-se especialmente incertas.

Hoje - e pode ser apenas impressão minha - o mundo é marcado principalmente pela nitidez que existe entre os que perdem e os que ganham, entre o remediado e a elite, entre quem determina e quem não lhe resta mais remédio que resignar-se.

Este clima, aliado à pesada carga fiscal, à ambição das instituições financeiras e à pouca regulação por parte do estado, está a extinguir a classe média. E o mais engraçado é que o crescimento económico, obrigatório e visto como o remédio milagroso para todos os males, raramente beneficia os que mais necessitam – os idosos, os desempregados e os trabalhadores de baixos rendimentos.

Todos estes sentimentos vão inevitavelmente moldar o panorama político e social. E vão porque o normal cidadão, armado de uma deceção generalizada que já não consegue materializar, está a chegar ao limite.

Todos sabemos que a insatisfação, quando adquire uma natureza difusa, provoca perplexidade. Irrita-nos viver numa sociedade que nunca conta com a nossa aprovação. Mas o que nos irrita ainda mais é não saber a quem confiar a mudança desta situação.

O perigo, o verdadeiro perigo deste panorama, é que num mundo de incertezas e de esperanças desesperadas, o discurso mais manhoso é sempre recompensado nas urnas.

Júlio Silva

Imagem da Semana

Alguém pode explicar?

Crescimento extraordinário da Feira?

Planeamento deficiente?

Tudo como dantes?


 

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Infelizmente, tenho que reconhecer!



Custa-me muito ouvir dizer e ter que reconhecer que apesar de todas as coisas boas, dos atractivos e das potencialidades que tem, Mértola é, actualmente, um concelho hostil e repulsivo para quem tenha pensado aqui se fixar e viver.

A começar pela habitação (inexistente)com preços proibitivos quer para arrendamento quer para aquisição ou construção

Os transportes escassos e as acessibilidades sem as mínimas condições, até de segurança .As comunicações deficientes ou inexistentes. A energia intermitente e oscilante

Os serviços públicos: a saúde sem respostas e sem médico de família, a educação sem ofertasuficiente, a justiça, a conservatória e as finanças a caminho da extinção no curto prazo-

O comércio caro e deficitário em termos de oferta de produtos e serviços e de horários de funcionamento.

O nível de vida cada vez mais elevado e muito acima das reais possibilidades económicas da maioria da população de reformados.

O ambiente socio político agressivo, divisionista e castigador dos não-alinhados A Câmara paralisada, sem capacidade de intervenção e de resposta perante os problemas que se avolumam.

E finalmente, o clima que se agrava em cada verão que passa, tornando a vida insuportável para quem não disponha de recursos financeiros e técnicos para amenizar as temperaturas nas habitações.

A Câmara com um mais que confortável orçamento de 37 milhões de euros poderia ter um papel determinante na alteração desta situação e do cenário de agravamento que se perspectiva no curto prazo, mas o executivo da câmara ainda não percebeu qual é que deverá ser o seu papel num concelho como este, pelo que limita-se a gerir, sem eficácia mas com muita aparente simpatia e boas palavras, o dia a dia, preocupado sobretudo com a popularidade e os interesses politico partidários e da respectiva clientela, que garantam a perpetuação no poder e pouco ou nada com o futuro do concelho e das suas gentes.

Sem liderança, visão, planeamento, organização e equipa técnica devidamente estruturada e gerida, os serviços da câmara vão perdendo colaboradores experientes, motivação e capacidade de intervenção e, simultaneamente o executivo vai sendo cada vez mais impotente para dar resposta às solicitações dos munícipes.

Os problemas agravam-se e a autarquia, como o executivo camarário reconheceu já publicamente, embora com significativas disponibilidades financeiras, está sem capacidade de resposta em todas as áreas e sem poder de intervenção junto dos ministérios ou dos serviços da administração central, apesar de ser da mesma cor política do governo

As consequências nefastas desta incapacidade e incompetência para gerir os destinos deste concelho traduzem-se já por um lado nas baixíssimas taxas de execução física e financeira das Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2022 e, por outro, no adiamento ou abandono de projectos e obras e na consequente perda de financiamentos comunitários para as mesmas.

Jorge Pulido Valente

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Assessoria, opacidade ou transparência?

Um político rodear-se de gente inteligente, informada, com formação e conhecimento técnico em áreas fundamentais para ajudar o seu desempenho é sinal de inteligência, sagacidade e visão, ao invés os que se rodeiam de gente, sem esses atributos e cujas mais valias se resumem á posse de um cartão partidário demonstram fraqueza, insegurança e pobreza de espírito. Deles pouco se pode esperar, e deixarão seguramente obra medíocre e sem consistência. Esses só permanecerão nas memorias dos eleitores como uma má e infeliz escolha e só permanecerão á custa de esquemas e estratagemas para controlar o eleitorado pobre e economicamente dependente e com recurso a máquinas partidárias, elas também controladas por gente interesseira e sem escrúpulos. 

Este não é o retrato de uma autarquia. ou governo em particular é infelizmente o retrato da maioria dos governos e autarquias e de todos os partidos.

Resta-nos a esperança que a inteligência coletiva do eleitorado acorde e faça escolhas esclarecidas em projetos com gente verdadeira e que realmente se preocupa com os outos e não apenas com os seus umbigos.

Carlos Viegas

domingo, 19 de dezembro de 2021

Nota de imprensa do Fórum Mértola Participação e Cidadania -


Fórum Mértola Participação e Cidadania apresenta contributos para a revisão do Plano Director Municipal

 Na sequência da realização, no âmbito da discussão pública, da sessão de debate organizado pelo Fórum sobre a revisão do PDM do concelho de Mértola, um grupo de cidadãos enviou para a Câmara Municipal e para a CCDR Alentejo um documento com uma avaliação e importantes contributos para melhoria do Relatório do Estado de Ordenamento do Território no concelho de Mértola, peça base e fundamental no processo.

Dada a extensão do documento enviado apenas salientaremos aqui alguns dos pontos mais importantes, a saber:

1 - Refere o relatório, logo na sua introdução, “uma gestão territorial sustentável passa pelo envolvimento direto dos interessados e pela co-responsabilização dos atores-chave” e ainda “o princípio da participação procedimental, está consagrado no artigo 267 da Constituição, sendo obrigação da Administração Pública ”aproximar os serviços das populações e assegurar a participação dos interessados na sua gestão efectiva”.

Deveria, por isso, a autarquia promover iniciativas que informassem e capacitassem a população e dinamizassem a participação dos cidadãos e cidadãs e das suas organizações neste processo de revisão do PDM.

Dado que tal não aconteceu durante o curto período (optou-se pelo prazo mínimo de 15 dias e sem se proceder a uma divulgação mais intensiva e sem qualquer destaque no site da autarquia) fixado pela câmara e que o arquiteto Carlos Marques, coordenador do processo, foi impedido pelo executivo de participar na única sessão realizada sobre o tema (organizada pelo Forum), propõe-se que o período de participação pública seja prolongado por mais 15 dias e que o município, durante esse tempo, realize pelo menos uma sessão pública de esclarecimento.

2 - O documento apresentado é manifestamente superficial, insuficiente e incompleto, apresentando omissões e lacunas graves e muito significativas no que respeita à avaliação realizada às diversas áreas, sectores e temas específicos. A avaliação quantitativa apenas é feita ao nível demográfico e nem sequer se fundamentam as várias análises e conclusões em dados e indicadores numéricos

3 - Este documento deixa de fora processos de transformação do território que foram marcantes, como por exemplo, o agro-pecuário, o florestal, o cinegético, o de conservação e regeneração de habitats (v.g. reintrodução do lince ibérico), o do parque habitacional e o da rede urbano rural e de serviços de interesse geral.

Também não se aborda, ainda que fosse sucintamente, a alteração verificada ao nível do emprego, em que se passou de uma situação de elevado desemprego para a de carência de mão de obra em todos os sectores.

4 - Não se compreende a ausência a qualquer referência à nova Zona Empresarial e Logística (Coitos/Bernardinos), anteriormente assinalada no PU e que agora desaparece dos IGT (na sequência da revisão do PU de Mértola), e desprovida de adequada justificação em contradição clara, com a procura existente e potencial e, nomeadamente, com o consensualmente proposto nos programas eleitorais de todas as candidaturas autárquicas nas recentes eleições autárquicas de setembro de 2021.

5 - A referência à candidatura Património Mundial é superficial. Caso esta avance, ou não, mas como Mértola está na Lista Indicativa deve reger-se pela normativa relativa aos bens em via de classificação pelo que a área do Bem e da Zona Tampão deve estar bem definida no Plano no PDM já que inclui não só o Centro Histórico mas também todo o arrabalde (até à rotunda), o Além Rio e a zona do Convento

O Fórum teve acesso a um outro contributo enviado à CMM por um particular que aponta as insuficiências apontadas e outras igualmente graves, esperando-se, agora, que a autarquia tenha em consideração estas pertinentes observações e sugestões e que proceda às indispensáveis correcções e ao suprimento das lacunas e omissões detectadas.

Todo este processo e a forma como tem vindo a ser conduzido revelam da parte do executivo camarário uma incapacidade e inoperância no que respeita ao planeamento estratégico, o que resulta em grande prejuízo para o desenvolvimento do concelho

 

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Há 35 "concelhos em risco". Na limitação de mandatos 40% das câmaras muda de partido (In Diário de Noticias)

 Lei já obrigou quase 220 autarcas a abandonar o poder. Sucessão é preparada com candidatos fortes. A mudança é a grande oportunidade para a oposição. Partidos reeleitos têm menos votos e a abstenção aumenta. Em 2025, 60% dos presidentes de câmara vão ser obrigados a sair.

 


"Aqui [nas autarquias onde a lei impede a continuação do presidente de câmara] fazem-se as maiores maiores apostas, candidatos fortes para que não se perca a autarquia. São sempre considerados concelhos em risco. Se não o fizermos caímos na lógica das mudanças e isso pode afastar o partido, num cenário de derrota, da liderança de uma câmara por quatro, oito ou mesmo 12 anos", afirma o secretário-geral do PSD.

A explicação do social-democrata José Silvano encontra respaldo no estudo mais recente sobre os últimos ciclos eleitorais autárquicos, em particular o que foi 'afetado' pela introdução da lei de limitação de mandatos.

Em 2013, dos 160 municípios cujos autarcas "foram impedidos de procurar a reeleição no cargo", pela imposição da lei de limitação de mandatos, em "107 verificou-se a continuidade" do partido político com "54,2% dos presidentes a serem eleitos pelo PCP, BE e PS". Em 53 autarquias manteve-se a "dinâmica bipartidária" entre "os dois partidos com maior expressão eleitoral (PS e PSD)".

Nesse ano, apenas 33,4% dos presidentes de câmara conseguiu a reeleição.

Há um traço comum identificado nestes municípios. "66% da população caracterizava-se demograficamente pelo envelhecimento populacional, nos restantes, situados no litoral e cuja população é essencialmente jovem e adulta, sublinha-se uma forte ligação ao partido político pelo que os seus eleitores votam, maioritariamente, no partido, independentemente do candidato que é apresentado".

Em 2017, a lei de limitação de mandatos autárquicos, que apenas abrange o presidente da câmara, travou 41 recandidaturas, mais de 63% no Norte e Centro do país. A imposição legal "provocou mudanças" em 17 autarquias: sete do PSD, cinco do PS, quatro do PCP e uma com liderança de independentes.

Nas restantes, naquelas em que se registou a "continuidade do poder estabelecido", houve uma quebra generalizada - menos votos - no apoio ao partido vencedor.

"Quanto mais densos os municípios se apresentam (nomeadamente os localizados no litoral de Portugal e os que se caracterizam por serem áreas urbanizadas) menor será a probabilidade de reeleição dos seus incumbentes locais. Contrariamente, os municípios com reduzida densidade populacional (nomeadamente, os localizados no interior do país e que se caracterizam por serem áreas rurais) tendem a optar pela continuidade do incumbente [presidente de câmara]", refere o estudo.

Em 2017, segundo a tese de Mariana Bravo Madeira, Mestre em Administração e Gestão Pública, orientada por Teresa Ruel, atualmente professora de Ciência Política no ISCSP-UL, "os resultados das eleições traduzem que os eleitores utilizaram a sua perceção da performance económica na responsabilização dos incumbentes [presidentes de câmara]. Mas, não é efeito de ciclo eleitoral imediato, isto é, verifica-se um gap eleitoral de um ciclo político [período da troika] na avaliação económica por parte dos eleitores portugueses em eleições autárquicas".

Outro sinal de alerta nos partidos, a perda de câmaras com a saída do presidente por limitação de mandato cresceu de 2013 (33%) para 2017 (41%). A alteração "do jogo político" já deixa antever cuidados redobrados nas autárquicas de 2025. "Dos 233 presidentes de câmara reeleitos em 2017, 145 deles (62,7%), cumpriram no presente ciclo político (2018-2021) o segundo mandato autárquico". Em 2025, estarão de saída.

Agora em 2021, há 18 câmaras socialistas nesse "patamar de risco" (Castelo de Paiva, Aljustrel, Mértola, Odemira, Barcelos, Miranda do Corvo, Góis, Oliveira do Hospital, Penacova, Reguengos de Monsaraz, Viana do Alentejo, Seia, Alcanena, Viana do Castelo, Mesão frio, Moimenta da Beira, Santa Cruz da Graciosa e Lajes do Pico - eram 34, mas apenas 18 autarcas estão em exercício de funções); 13 do PSD (Espinho, Celorico de Basto, Vila Verde, Sertã, Pampilhosa da Serra, Monchique, Sabugal, Vila Nova de Foz Côa, Alcobaça, Arronches, Ferreira do Zêzere, Penedono e Vila do Porto) ; três do PCP (Mora, Alpiarça e Setúbal); e uma do CDS (Ponte de Lima).

O secretário-geral do PSD explica que nestes casos "fazemos estudos de opinião, recolhe-se informação das estruturas locais, concelhias e distritais, para preparar a substituição do presidente que sai".

"Normalmente, estas questões começam a ser analisadas um ou dois anos antes, mas é aqui que surgem os conflitos internos, as divisões. Quase sempre os conflitos com a direção nacional encontram-se aqui, neste momento. As estruturas locais contestam, dizem que "não acreditam nas sondagens, que estão mal feitas, que eles no terreno é que sabem, que há um candidato da terra melhor colocado", revela.

José Silvano diz encarar estas questões com normalidade por "perceber que há aqui também uma perda do poder local instalado, muito importante para quem lá está e não quer que haja mudanças".

Há também um "traço conservador, masculino, um traço inicial do partido, uma tradição que demora a mudar, que faz com que, por exemplo, seja mais fácil ao PS, que começou mais cedo esse caminho, levar mulheres para as lideranças de autarquias", afirma.

José Luís Carneiro, secretário-geral adjunto socialista, considera que nestes 'concelhos de risco' o "desafio é mais exigente" e que são precisas "pessoas com provas dadas. Na vida profissional, na vida cívica e na vida vida política. Pessoas com percurso feito no serviço às populações, com liderança e provas de integridade".

Como se escolhe? "São utilizados diversas metodologias e usados diversos instrumentos. Os estudos de opinião são um importante instrumento. A avaliação interna, cruzada com a opinião de pessoas e de instituições com prestígio na sociedade (...) com um projeto credível e sustentado de desenvolvimento, construído em diálogo e validado com as pessoas é possível garantir com tranquilidade essa mudança".

Para o secretário-geral adjunto do PS, a definição de concelho de risco, mesmo nestes casos, depende de vários fatores. "Do perfil sociopolítico do município. Da natureza do candidato. Se vem da equipa autárquica em funções ou se vem da sociedade civil, sem ligações ao projeto político em curso. Da qualidade das oposições. Por isso, é feita uma avaliação de cariz local e distrital. E há casos em que a avaliação é também nacional".

Jorge Cordeiro, membro da Comissão Política e do Secretariado do PCP, resume a questão numa frase, na crítica a uma lei que o PCP sempre contestou: "A limitação de mandatos, imposição desproporcionada e atentatória de direitos fundamentais, tem expressão em três municípios de gestão CDU (Mora, Setúbal e Alpiarça). Nestes concelhos, como noutros no mandato anterior, serão asseguradas candidaturas que dão garantia de prosseguir o trabalho e a obra da CDU que tem sido confirmado com o apoio da população".

"Os direitos políticos podem e devem ser exercidos, independentemente das restrições impostas por limitação de mandatos. Assim foi com candidatos da CDU em 2013 e agora em 2021", assegura.

Francisco Tavares, secretário-geral do CDS, partido que tem somente uma câmara nesta situação, admite que se "cria um problema ao partido no poder porque é uma oportunidade para a oposição apostar no enfraquecimento de quem está".

"Se a proposta aos eleitores não for a da continuidade cria-se um problema sério. Daí a sucessão ter de ser preparada com tempo, pelo menos um ano. Mas há sempre uma vantagem, a de a população estar satisfeita com o trabalho do partido e desejar a continuidade", afirma.

E Ponte de Lima? "Se me pergunta se o Victor Fernandes continuaria a ser um excelente presidente? Claro que sim. Tem feito um ótimo trabalho. Mas vamos perder o rumo, ficar sem destino? Claro que não. O Vasco Ferraz [candidato que era vereador na câmara] é um homem conhecido e reconhecido. A nossa aposta é claramente no prosseguimento do trabalho feito".

"É uma questão com duas faces, como se fosse uma moeda, temos sempre que olhar para esta questão de dois prismas: a de estar na oposição e no poder. E o resultado? Os eleitores decidem, é a democracia a funcionar", afirma.

Teresa Ruel, professora de Ciência Política no ISCSP-UL, considera que "intuitivamente faz sentido este alerta - o dos concelhos em risco - do ponto de vista eleitoral dos partidos, até porque com leituras próximas, estudos de opinião, acabam por ter uma visão mais fina da realidade local".

Filipe Teles, professor de Ciência Política na Universidade de Aveiro, percebe a "expressão feliz, mas interna dos partidos" porque a lei veio travar os "fenómenos de resiliência partidária centrados na figura do presidente de câmara, travar os mecanismos de apoio, as redes de influência que tornavam as eleições seguintes mais fáceis. No fundo, beneficiar do histórico".

"E repare", diz o investigador, "no final do terceiro mandato, e isto está estudado, as obras e inaugurações... diminuíam".

"A principal virtude da lei foi o de impedir o domínio de um só homem. Portugal mantinha, até 2013, uma estabilidade de partidos e eleitos no poder local. Cá foi preciso uma lei que não existe em muitos países europeus, não há muitos com essa limitação porque existe uma rotatividade mais natural. Os sistemas eleitorais diferentes, menos executivos, mais deliberativos, mais geradores de coligações e até uma cultura democrática diferente permitem uma alternância natural", afirma.

E o que mudou nestes anos? Teresa Ruel considera "prematuro fazer um balanço em termos de governação, ou qualidade da governação local pela introdução de uma barreira legal de limitação de mandato do presidente de câmara. Sabemos que em 2013, 160 presidentes de câmara no exercício do poder, ficaram impedidos de concorrer a novo mandato. Nestes 160 municípios [foram 41 em 2017], outros atores políticos ganharam a posição cimeira autárquica, mas isto per se não nos diz que são efetivamente "novos políticos" (podem ser vice-presidentes, vereadores ou pessoal partidário das estruturas locais), que deram continuidade à governação existente, pela substituição do presidente de câmara".

Uma coisa é o objetivo da lei, outra é o resultado da sua aplicação. "A ideia da lei é efetivamente desfossilizar o exercício de cargos públicos, permitir a renovação das elites políticas locais, e a partir daí garantir um refrescar de equipas, projetos, visões e perspetivas para os territórios e respetivas populações, independentemente dos partidos políticos", mas não é sequer "evidente" que a lei tenha permitido, de facto, criar uma alternância significativa de cores partidárias. Ir para o concelho vizinho ou mudar de partido são escapatórias comuns.

"Existiram algumas dinâmicas no território, por exemplo, titulares do poder político num determinado município em limitação de mandatos, que concorreram no município ao lado (porque a lei limita apenas o mandato no município em que exercício o poder à data de 2013), ou municípios onde o candidato alterou o partido pelo o qual concorria", recorda.

artur.cassiano@dn.pt

 In Diário de Noticias

domingo, 25 de abril de 2021

Luís Morais Costa é a aposta da CDU à Câmara de Mértola (In OATUAL)

 

Em nota enviada à imprensa, a CDU diz que “depois de um ponderado processo de auscultação a muitas pessoas em todo o concelho, a estrutura local da CDU no Concelho de Mértola, decidiu, por unanimidade, escolher o empresário Luís Miguel Bráz Morais Costa, para cabeça de lista à Câmara Municipal”.

 Na base dessa escolha, diz a CDU, “esteve o perfil técnico – profissional, humano, político e cívico do candidato”. Acrescentando que o candidato “é um profundo conhecedor dos problemas e potencialidades do concelho.

Luís Morais Costa tem uma vida dedicada ao mundo empresarial, nomeadamente nas áreas da Construção e ultimamente do Alojamento Turístico, tendo, nos últimos anos, criado em Além Rio uma unidade turística de excelência, a Quinta do Vau, uma das mais emblemáticas da região.

Na escolha, diz a coligação liderada pelos comunistas, foi considerada a postura serena, de respeito para com todas as pessoas que Luís Morais Costa apresenta nas mais diversas situações. No plano político, integrou a lista de candidatos ao município em 2013, e em 2017, encabeçou a lista da CDU à Freguesia de Mértola, tendo vindo a desempenhar o atual mandato na Assembleia de Freguesia de uma forma bastante assertiva e ponderada.

A Comissão Coordenadora da CDU manifesta, na nota enviada à imprensa, “total e inequívoco apoio ao candidato agora anunciado, na certeza de que a sua inteligência, serenidade e capacidade de relacionamento com todas as pessoas, empresas e forças vivas do concelho de Mértola, serão elementos determinantes para que o concelho encontre um novo e necessário rumo, onde o município possa ser fator de união e congregador das diversas vontades de todos os mertolenses”.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Pulido Valente em Entrevista noje 16/02 na Rádio Mértola sobre o Fórum Mértola

Passará hoje dia 16 na Rádio  Mértola 95.2 FM, por duas vezes no programa da manhã. uma na segunda hora entre as 10 e as 11, outra na terceira hora entre as 11 e as 12. Serão também usados depois registos editados da entrevista nos  noticiários.



sábado, 13 de fevereiro de 2021

1 º Encontro/Debate do Forum Mertola Participação e Cidadania (Nota de Imprensa)

 


Decorreu hoje, dia 13, o primeiro encontro/debate do Fórum Mértola Participação e Cidadania, precisamente sobre o tema: participação e cidadania para a construção de um futuro melhor para as pessoas.

Esta iniciativa, Online, contou com a participação de mais de 70 pessoas e o debate prolongou-se por mais de 2 horas, dado o número alargado de intervenções.
Foi reconhecido por todos que em Mértola existe um enorme deficit de participação e a que a mesma não é estimulada nem dinamizada pelo poder político, sendo, até, muitas vezes entendida como oposição e as opiniões não alinhadas consideradas como críticas destrutivas e não construtivas.
Os participantes foram também unânimes no reconhecimento de que é preciso dar continuidade a este Fórum e alargar os temas de debate, nomeadamente, no que respeita à procura de oportunidades e soluções para os problemas identificados.
Brevemente, será editado, em formato digital, o 1º caderno com as conclusões do debate.
O Fórum irá continuar o seu trabalho quer fomentando a participação na discussão pública quer produzindo informação cidadã e organizando novos encontros debate, estando já previsto para o início de março, um sobre a reativação do turismo em Mértola após a pandemia e um outro, em data a definir, sobre o processo de transição agroecológica.



terça-feira, 30 de maio de 2017

Santiago Macias não é candidato em Moura


Está confirmado: Santiago Macias não se recandidata pela CDU à presidência da Câmara Municipal de Moura nas eleições Autárquicas agendadas para o próximo dia 1 de Outubro, tal como o "CA" tinha avançado em Janeiro.

Em carta enviada no início de Março ao PCP e agora tornada publica pelo próprio, Santiago Macias revela que a decisão de não continuar "coloca ponto final" no seu percurso político, do qual diz não se arrepender.

 "Repito o que há meses escrevi: '(sou) um homem comum, que desempenha convictamente funções numa autarquia do interior português. Que o faz com empenho e total entrega'", afirma Santiago Macias no texto punlicado no seu blogue, onde passa em revista o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos quatro anos.

Um trabalho, escreve, onde tentou "dar continuidade ao trabalho anterior, tornando-o mais próximo e mais personalizado". "A proximidade aos mais novos foi linha de conduta desde o primeiro dia. A amizade com os grupos de forcados é algo que me marcará para sempre. O acompanhamento constante, quase obsessivo, da vida do concelho, não me deixou por um só dia", acrescenta.

Santiago Macias escreve ainda que "os próximos meses serão intensos e, do ponto de vista pessoal, emotivos". E concluiu garantindo que estes foram "os melhores anos" da sua vida, deixando a promessa de no final de 2018 editar um pequeno livro sobre o seu percurso autárquico.

terça-feira, 1 de julho de 2014

António Costa em Beja

A plataforma de apoio do Baixo Alentejo à Candidatura de António Costa a Secretário-Geral do PS e a Primeiro-Ministro de Portugal informa que o candidato estará em Beja, no próximo dia 4 de Julho, sexta-feira, pelas 21 horas, no Beja Parque Hotel, para uma Sessão de Apresentação aberta a toda a população.

Esta sessão, aberta a todos os interessados, permitirá a António Costa apresentar a sua visão e algumas das propostas-chave para o futuro de Portugal, assim como para o mesmo ouvir, no terreno, as opiniões dos Baixo Alentejanos.

domingo, 29 de junho de 2014

Para mim é “galão”!

Sou militante do Partido Socialista há alguns anos. Aderi, numa perspetiva da política local, porque me senti confortável e porque me senti motivado para dar corpo á minha intervenção cívica que de resto tenho desenvolvido noutras áreas de intervenção. Apesar de atento á politica nacional nunca me senti motivado para a participação mais ativa nas atividades partidárias que ultrapassavam as fronteiras do meu Concelho. Mas agora perante a situação que se vive no PS e parafraseando uma camarada minha Nem vocês nem eu contribuímos para a situação que se vive no PS. Mas agora é preciso sair dela. É preciso escolher".

Devo confessar que votei em Seguro para Secretário-geral do Partido Socialista. Não vale a pena dar agora desculpas mas é importante referir que nem o Assís nem ele me empolgaram por isso votei nele mas sem grande convicção assumindo-o como um líder de passagem que era necessário respeitar que era necessário ajudar na difícil tarefa de conduzir o PS num período difícil.

O anúncio da disponibilidade do António Costa, na sequência das Europeias trouxe-me uma alma nova e renovou a minha esperança no futuro do PS e do País. Mas os acontecimentos subsequentes e a atitude de Seguro e da “Máquina do PS” surpreenderam-me e deixaram-me espantado. Ingenuidade, dizem-me uns, estupidez dizem-me outros. Provavelmente um misto das duas!

Neste momento já nem quero saber e ignoro completamente as referências de traição, de “tralha socratista” de oportunismo de divisionismo. Já nem quero saber se são diretas, se é congresso, se votam só militantes se votam militantes e simpatizantes  etc, etc etc. Só sei que, tal como nós devemos respeitar o secretário-geral ele deve respeitar os militantes e a sua vontade. Só sei que as regras devem ser claras e inequívocas. Só sei que o bom senso aconselhava outro tipo de atitude por parte de Seguro. Não tenho duvidas que Seguro é um líder ferido, fragilizado em equilíbrio periclitante, na “corda bamba”, agarrado ao poder com “unhas e dentes”. Parece que temos que lhe fazer um desenho ou falar em linguagem gestual para lhe transmitir aquilo que não percebe ou finge não perceber. Não percebe ou finge não perceber que as bases do partido não o querem, mas principalmente que os portugueses não confiam nele. Seguro não percebe ou finge não perceber que nunca será primeiro-ministro e que ficará na história do PS como o pior secretário-geral que o PS produziu.

Quando António Costa anunciou a sua disponibilidade para liderar o PS  verbalizei com alguns amigos na brincadeira que preferia um “galão” a um “copo de leite desnatado”. Com os acontecimentos recentes a minha brincadeira evoluiu, pois o “copo de leite desnatado” transformou-se num copo de leite azedo e tornou-se obviamente intragável.

Por isso, a escolha é obvia, para mim é “galão”.

A escolha é entre o que existe e a esperança de MOBILIZAR PORTUGAL! Eu escolho a esperança. Escolho MOBILIZAR PORTUGAL!

E você? De que está à espera? Junte-se a nós. É tempo de agir. O PS não pode esperar. Portugal também não.

António Costa estará em Beja, no próximo dia 4 de Julho, sexta-feira, pelas 21 horas, no Beja Parque Hotel, para uma Sessão de Apresentação a militantes, simpatizantes e aberta a toda a população. Aqui fica o convite para ouvir a suas propostas.


Carlos Viegas

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Deputado do PSD iniciou roteiro agrícola em Mértola


O concelho de Mértola foi a primeira paragem do Roteiro Agrícola, iniciativa que o deputado do PSD eleito por Beja vai promover até final do próximo mês de Fevereiro.
 
“Estes roteiros são de extrema importância pelo conhecimento que transmitem da realidade existente”, sublinha Mário Simões, sublinhando que a agricultura é um sector de actividade “que está a dar uma resposta muito positiva para a economia regional face ao momento que o país atravessa”. Na passagem pelo concelho de Mértola, Simões visitou o Monte do Vale do Pereiro, onde se faz a produção em extensivo de porco alentejano, ovinos e bovinos mertolengos. o deputado do PSD passou ainda Monte dos Bens (pequena unidade familiar de transformação de mel), a Herdade da Amendoeira (que tem um efectivo pecuário de 2000 ovinos, 300 bovinos e 400 porcas reprodutoras) e a Sociedade Agrícola Herdade dos Lagos (que produz alfarroba e vinho, além de ter olival).
 
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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Marcelo desiste de candidatura a presidente

Pedro Passos Coelho e Marcelo Rebelo de Sousa na comemoração do trigésimo aniversário dos TSD. 11 de janeiro de 2014.
 
O antigo líder social-democrata Marcelo Rebelo de Sousa afastou este domingo uma candidatura às presidenciais de 2016 considerando que o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, quis excluí-lo de candidato na sua moção de estratégia global.
“Claramente, eu acho Pedro Passos Coelho quis excluir na moção de estratégia o candidato Marcelo Rebelo de Sousa. Quis, o que é perfeitamente legítimo. Estás nas suas mãos e quis fazê-lo”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, no seu programa semanal de comentário político, na TVI, acrescentando que, assim sendo, “a questão está resolvida”.
Segundo o professor universitário de direito, “se o líder do partido fundamental da área [do centro-direita] diz que é indesejável” a sua candidatura, “uma pessoa de bom senso, a menos que queira fazer um exercício de vingança ou um exercício lúdico, não vai dividir o eleitorado pondo a vitória mais fácil ao candidato do outro lado”.
No seu entender, não faz sentido “uma candidatura antecipada, para ir a correr antes de o partido indicar o apoio a um candidato”.
O comentador político sugeriu que o actual presidente da Comissão Europeia pode vir a ser o candidato apoiado pelo PSD: “Se houver hipótese de Durão Barroso sobrar de lugares internacionais e poder recuperar em termos de sondagens, é uma hipótese forte a encarar no quadro do Presidente que ele [Passos Coelho] encara”.
Marcelo Rebelo de Sousa alegou que Passos Coelho traçou um perfil presidencial “pela negativa”, para o excluir, “não tanto por aquela característica que é o problema de mudar de opinião”, mas pelo “problema do mediatismo, da popularidade, de um perfil de Presidente interventor, de um Presidente não parlamentar”.
“E, na dúvida, várias fontes do PSD dirigiram-se aos jornais para esclarecer os comentadores e os jornalistas de que era isso o objectivo, excluir um candidato”, apontou.
O antigo presidente do PSD observou que, se Passos Coelho queria excluir alguém, poderia ter “seguido uma metodologia mais fácil desde que se inventou o telefone, que é pegar no telefone” e comunicar-lhe a sua posição.
O social-democrata sustentou que há um ano o actual primeiro-ministro estava disposto a “tolerar” um candidato presidencial menos do seu agrado, mas que a evolução dos indicadores económicos e financeiros o deixou confiante numa vitória nas legislativas e mais à vontade para definir “o Presidente ideal para o seu futuro mandato”.
Na sua moção de estratégia global, intitulada “Portugal acima de tudo!“, o líder do PSD defende que “o Presidente deve comportar-se mais como um árbitro ou moderador” e evitar “tornar-se numa espécie de protagonista catalisador de qualquer conjunto de contrapoderes ou num cata-vento de opiniões erráticas em função da mera mediatização gerada em torno do fenómeno político”.
O chefe de Estado “não deve buscar a popularidade fácil” e, sendo supra partidário, “também não pode colocar-se contra os partidos ou os governos como se fosse apenas mais um protagonista político na disputa política geral”, escreve.
Passos Coelho considera que “a iniciativa de candidatura deve partir dos potenciais candidatos” e “não de qualquer directório partidário”.
Na “altura própria” o PSD formalizará “nos órgãos estatutariamente competentes” o “perfil desenvolvido que considera adequado ao entendimento do papel do Presidente da República” e “o apoio a conceder a um futuro candidato presidencial que se apresente no respeito por este perfil”, acrescenta.
/Lusa
 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Luís Ameixa considera “inadmissível” que Governo "ignore" imigrantes

 
O deputado do PS eleito por Beja considera “inadmissível que o Ministério da Agricultura ignore a situação deplorável dos imigrantes”.
Em comunicado enviado à Rádio Pax, Luís Ameixa sublinha que “contingentes de imigrantes que chegam ao Baixo Alentejo, para trabalhos sazonais na agricultura, não têm tido as condições de trabalho e de instalação condignas que são exigíveis numa sociedade civilizada e humanista”.
O parlamentar salienta que a agricultura no Baixo Alentejo “tem conhecido acentuado progresso, em grande medida graças ao projeto estatal do Alqueva” e acrescenta que “o desenvolvimento económico só tem sentido, não como fim em si mesmo, mas como meio de desenvolvimento humano”.
Em seu entender “Portugal tem de ter uma estratégia de acolhimento pautada por padrões exigentes e humanistas” pois “não basta inspeções e processos policiais”.
Luís Ameixa lembra que questionou o Governo sobre esta matéria várias vezes em 2013. O parlamentar refere que o Ministério da Agricultura deu agora como resposta que “a matéria em apreço não se encontra nas atribuições do Ministério da Agricultura e Mar”.
“A gravidade desta resposta está na demonstração de insensibilidade da Ministra da Agricultura para a condição dos imigrantes trabalhadores agrícolas, e está na demonstração de que o Governo não se importa e não tem qualquer estratégia ou preparação para lidar com a situação”, conclui o deputado do PS eleito por Beja.
 
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terça-feira, 23 de julho de 2013

Alberto Fernandes candidato independente em Mértola

Alberto Fernandes, de 38 anos, vai ser o candidato do MIM – Movimento Independente “Unidos Por Mértola” à presidência da Câmara de Mértola nas autárquicas de Setembro.
“O objectivo é sermos abrangentes e mostrar que é possível trabalhar em conjunto”, vinca o candidato ao “CA”.
Na opinião de Alberto Fernandes, é possível ao MIM intrometer-se na luta entre PS e CDU no concelho, até porque, diz, estas candidaturas têm falado “mais mal uns dos outros do que propriamente daquilo que fizeram”.
Além de Alberto Fernandes à presidência da Câmara de Mértola, o MIM já anunciou também as candidaturas de Ana Filipa Gonçalves à Assembleia Municipal e de Maria Helena Fonseca à Junta de Freguesia de Mértola.
O radialista e jornalista José Eugénio Costa é o mandatário da candidatura do MIM, enquanto que o mandatário da candidatura independente para a juventude é o estudante João Brás, de 19 anos.
 
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

António José Brito candidato do PS à Câmara de Castro Verde

 
O jornalista António José Brito vai ser o candidato do PS à presidência da Câmara Municipal de Castro Verde, um baluarte comunista, nas eleições autárquicas deste ano, disse hoje o próprio à agência Lusa.
Com 42 anos, António José Brito dirigiu até à última quarta-feira o jornal “Correio Alentejo”. O candidato explicou que aceitou o convite do PS para liderar o projecto socialista para a Câmara de Castro Verde com o objectivo de "contribuir para o surgimento de um tempo político diferente" no concelho e disse estar "consciente das dificuldades e da exigência do desafio" de se candidatar à Câmara de Castro Verde, um baluarte comunista, que, desde 1976, quando se realizaram as primeiras eleições autárquicas depois do 25 Abril de 1974, sempre foi liderada pela CDU ou outras coligações encabeçadas pelo PCP.
“Muito motivado com este novo capítulo da sua cidadania”, António José Brito pretende “contribuir para o surgimento de um tempo político diferente no concelho de Castro Verde”.
“Com este desafio, assumo que é necessário fazer renascer o alento num município onde as políticas da autarquia perderam toda a dinâmica nos últimos cinco anos”, disse.
António José Brito disse que a sua actividade profissional como jornalista, que "é incompatível com a candidatura à Câmara de Castro Verde", terminou na quarta-feira, quando foi fechada a próxima edição do Correio Alentejo, que sai na sexta-feira e será a última dirigida por si, e, a partir de sábado, o jornalista Carlos Pinto será o novo diretor do jornal.
Natural de Entradas, concelho de Castro Verde, António José Brito, jornalista há cerca de duas décadas, tem formação em jornalismo pelo Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas (CENJOR) e frequenta a licenciatura em Educação e Comunicação Multimédia na Escola Superior de Educação de Beja.
Proprietário da empresa Jota CBS - Comunicação e Imagem, que detém o “Correio Alentejo”, actualmente com edição mensal, António José Brito já foi director da Rádio Castrense e do jornal semanário "Diário do Alentejo". E dirigia o “Correio Alentejo” desde 2006, já colaborou com a Rádio Renascença e o jornal "Diário de Notícias" e criou os dois únicos jornais que existiram no concelho de Castro Verde: o "Topo Sul" e "O Campo".
Para as eleições autárquicas deste ano, António José Brito é o único candidato conhecido, até hoje, à presidência da Câmara de Castro Verde, liderada por Francisco Duarte, independente eleito pela CDU e que dispõe de maioria absoluta, num executivo composto por três eleitos pela CDU e dois pelo PS.
Francisco Duarte foi eleito presidente da Câmara de Castro Verde em 2009, mas já presidia ao município desde 4 de Julho de 2008, um dia após o anterior presidente, Fernando Caeiros, que liderava o executivo desde as primeiras eleições autárquicas, em 1976, ter suspendido o mandato.