NÓS SOMOS CAPAZES DE FAZER O NOSSO MELHOR! WE ARE ABLE TO DO OUR BEST!
WE ARE ABLE TO DO OUR BEST! “É das coisas, que os sonhos são feitos.” It is about things, that dreams are made." (William Shakespeare
domingo, novembro 23, 2025
Today I'm taking my Junior for a walk!
Today I'm taking my Junior for a walk!
We have no doubt that the affection and loyalty of dogs are genuine and awaken the best feelings in those who live with them! Who has never been sad and, upon receiving a "lick," found themselves smiling at that moment? Or been tired but found the strength to play in their backyard with their canine friend? Only those who have them know that this is the truth and a reality. As Henry Miller said, "One's destiny is never a place, but a new way of seeing things."
When we change our habits, thought patterns, and the way we express ourselves, we can create a more positive reality for ourselves, even if nothing has changed externally. "Nothing develops our intelligence more than a walk with our dog." (Emile Zola)
In reality, we know that not everyone likes to go for walks. But we all have dreams. And if we don't, something is wrong. So, we have to try to achieve them, in every way within our reach, and not now, when we are almost at the end of our lives, complain about not having fought for what we wanted and not having dedicated the time we considered sufficient to family and friends. Time doesn't stop. Either we seize opportunities, or one day we will be thinking about what we could have done with our lives and didn't do because we didn't have enough courage. As José Saramago said: "The end of one journey is only the beginning of another."
Hoje passeio com o meu Júnior!
Hoje passeio com o meu Júnior!
Não temos qualquer dúvidas que o carinho e a fidelidade dos cães são verdadeiros e despertam o melhor dos sentimentos em quem convive com eles! Quem nunca esteve triste e, ao levar um “lambeijo”, se viu nesse momento a sorrir? Ou estava cansado, mas encontrou forças para brincar, no seu quintal com seu amigo cão? Só quem os tem sabe que isto é a verdade e uma realidade. Como disse Henry Miller:“O destino de alguém nunca é um lugar, mas uma nova maneira de ver as coisas.”
Quando mudamos os nossos hábitos, padrões de pensamento e a forma como nos expressamos, podemos criar uma realidade mais positiva para nós mesmos, mesmo que nada tenha mudado externamente. “Nada desenvolve mais a nossa inteligência como um passeio com o nosso cão.” (Emile Zola)
Na realidade sabemos que nem todos gostam de passear. Mas todos temos sonhos. E se não temos, algo está errado. Então, temos de tentar realizá-los, de todas as formas ao nosso alcance, e não agora que estamos quase no fim da nossa vida, queixarmo-nos de não termos lutado por aquilo que queríamos e por não termos dedicado o tempo que considerávamos suficiente à família e amigos. O tempo não para. Ou nós agarramos as oportunidades, ou qualquer dia estaremos a pensar no que poderíamos ter feito com a nossa vida e que não o fizemos por não termos tido a coragem suficiente. Como disse José Saramago : "O fim de uma viagem é apenas o começo de uma outra”.
domingo, novembro 02, 2025
"Within us there is something that has no name, that thing is what we are." (José Saramago)
"Within us there is something that has no name, that thing is what we are." (José Saramago)
As is generally the case in life today, we live by perceptions, not only in politics, and perception ends up generating trust in everything around us. In fact, we live surrounded by a lot of "knowledge," but in a society isolated from curiosity. Disinterest has become the greatest ally of misinformation. Disinterest grows, and with it, misinformation flourishes – when curiosity disappears, the truth ceases to matter, and we continue to witness a society submerged in misinformation, fueled by collective apathy – the lack of curiosity and interest on the part of people creates a fertile environment for the spread of fake news.
From a certain point in our lives, we have to analyze what makes us happy and from there, work towards it. Time doesn't stop for us to think about life and decide what we are going to do with it. We should all know that the hands of the clock never move backward, and the sooner we become aware of this, the better.
In fact, reflecting on time and life is a daily exercise. It helps to evaluate past choices and experiences and to plan the future we so desire. We are reminded of a famous phrase: "All we have to decide is what to do with the time that is given to us," from the character Gandalf in J.R.R. Tolkien's "The Lord of the Rings." This phrase reflects the importance of using time consciously and intentionally to make important decisions about our lives.
We are fully aware that misinformation does not stem from a lack of knowledge, but from a lack of interest in seeking it. Social media and the press disseminate this disconnect, favoring sensationalism and controversy, because today emotion is worth more than evidence. And so, in a world accustomed to and encouraged not to question, critical thinking becomes a species at risk. We live in an era where we are constantly bombarded with information — on social media, in the media, in everyday conversations. We have never had so much access to knowledge, and, paradoxically, we have never been so exposed to misinformation, prejudice, and manipulation of opinions. It is in this scenario that critical thinking reveals itself not only as a useful skill, but as a true tool for intellectual survival. Thinking critically is more than knowing how to reason — it is knowing how to question, analyze, reflect, and decide autonomously.
Critical thinking is the ability to rationally, logically, and independently analyze the ideas, information, and arguments we encounter. It is not about being contrarian, nor about doubting everything, but about being able to clearly assess what is presented to us before accepting or rejecting something as true. In short, critical thinking is the basis of intellectual freedom. Without it, we risk accepting ready-made ideas, reproducing prejudices, and living according to logics we did not choose. With it, we have more tools to live consciously, coherently, and informedly. "Do whatever it takes to be happy. But don't forget that happiness is a simple feeling; you can find it and let it go without realizing its simplicity." (Martha Medeiros)
"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos." (José Saramago)
"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos." (José Saramago)
Como acontece ,no geral, na vida de hoje, vivemos de percepções, não só na politica, e a percepção acaba por gerar a confiança em tudo o que nos rodeia. Na verdade vivemos cercados por muitos “conhecimentos”, mas numa sociedade isolada da curiosidade. O desinteresse tornou-se o maior aliado da desinformação. O desinteresse cresce, e com ele, a desinformação floresce – quando a curiosidade desaparece, a verdade deixa de importar, e continuamos a assistir a uma sociedade submersa em desinformação, alimentada por uma apatia coletiva - a falta de curiosidade e de interesse por parte das pessoas cria um ambiente fértil para a propagação de notícias falsas.
A partir de uma certa altura das nossas vidas, temos de analisar aquilo que nos faz felizes e a partir daí, trabalhar para isso. O tempo não para, para nós pensarmos na vida e decidirmos o que havemos de fazer com ela. Todos devemos saber que os ponteiros do relógio, nunca andam para trás e quanto mais cedo tomarmos consciência disto, melhor.
Na verdade refletir sobre o tempo e a vida é um exercício diário. Ajuda a avaliar as escolhas e experiências do passado e a planear o futuro que tanto desejamos. Relembramos uma frase famosa: "Tudo o que temos de decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado", do personagem Gandalf na obra "O Senhor dos Anéis" de J.R.R. Tolkien. Esta frase reflete a importância de usar o tempo de forma consciente e intencional para tomar decisões importantes sobre a nossa vida.
Temos plena consciência que a desinformação não nasce da ausência de conhecimento, mas da ausência de interesse em procurá-lo, as redes sociais e a imprensa disseminam esse afastamento, privilegiando o sensacionalismo e a controvérsia, porque hoje a emoção vale mais que a evidência. E assim, num mundo habituado e incentivado a não questionar, o pensamento crítico torna-se numa espécie em risco. Vivemos numa era em que somos constantemente bombardeados por informação — nas redes sociais, nos meios de comunicação, nas conversas do dia a dia. Nunca tivemos tanto acesso ao conhecimento, e, paradoxalmente, nunca estivemos tão expostos à desinformação, aos preconceitos e à manipulação de opiniões. É neste cenário que o pensamento crítico se revela não apenas como uma competência útil, mas como uma verdadeira ferramenta de sobrevivência intelectual. Pensar criticamente é mais do que saber raciocinar — é saber questionar, analisar, refletir e decidir com autonomia.
O pensamento crítico é a capacidade de analisar de forma racional, lógica e independente as ideias, informações e argumentos com que nos deparamos. Não se trata de ser do contra, nem de duvidar de tudo, mas sim de ser capaz de avaliar com clareza o que nos é apresentado antes de aceitar ou rejeitar algo como verdadeiro. Resumindo, o pensamento crítico é a base da liberdade intelectual. Sem ele, corremos o risco de aceitar ideias feitas, reproduzir preconceitos e viver segundo lógicas que não escolhemos. Com ele, temos mais ferramentas para viver de forma consciente, coerente e informada. “Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.”(Martha Medeiros)
domingo, setembro 28, 2025
BECAUSE WE CHANGE OUR MINDS!!!
BECAUSE WE CHANGE OUR MINDS!!!
“We have always believed that changing our minds is an improvement, bringing greater authenticity to our relationships with the world and with other people. It puts an end to vacillation, uncertainty, and weakness of spirit. It seems to make us stronger and more mature. Is that right?” (Julian Barnes)
There are times when we are faced with a question that for many, or almost everyone, is somewhat disconcerting: do we change our minds for rational reasons, because the facts change, or for emotional reasons? Or is it, as Julian Barnes said, “because certain areas of facts and feelings that were previously unknown to us have suddenly become clear; or is it because the emotional landscape has altered”? As Keynes said in his Keynesian thesis: “When facts change, we change our minds!” But to support an opposing view, Barnes resorts to humor and quotes Francis Picabia: “Our heads are round so that our ideas can change direction.” I would say there are options for everyone! Contrary to what some who take the time to read this far might think, I will not, of course, enter into or begin a so-called philosophical debate, especially because I feel I lack the competence to do so. However, I cannot resist, with some recklessness, attempting a reflection on other fronts.
The "gesture" of changing one's mind, whether through reason, emotion, or a combination of the two, or even through some particular synthesis of reason and emotion, possesses an intimate and even political duality, as it reflects the individual's capacity to process information and feel, while also highlighting the individual's interaction within the collective and the social and political context that surrounds them. It is a process that involves both introspection and expression, which makes it a deeply personal and, at the same time, inherently public phenomenon. It is an act of self-awareness, where the individual recognizes their own feelings and the impact they have on their perspectives and decisions, which makes it a deeply personal and, at the same time, inherently public phenomenon. It becomes clear that, for us to be able to change our minds, we must (it should be redundant to say) be exposed to ideas and views different from our own! In the words of Blaise Pascal: "I am not ashamed to change my mind, because I am not ashamed to think."
I want to remind those who haven't yet considered this that changing our minds always begins as a painful exercise, which presupposes that each of us has the humility and persistence necessary to accept the inevitable discomfort that always arises from confronting contradictions and shaking our most secure certainties. The famous phrase: "I may not agree with what you say, but I will defend to the death your right to say it" was written by Evelyn Beatrice Hall to summarize Voltaire's thinking on freedom of expression. It is a phrase that expresses the uncompromising defense of people's right to express their opinions, even if they contradict our own. “Change is the law of life. And those who only look to the past or the present will surely miss the future.” (John Kennedy)
PORQUE MUDAMOS DE IDEIAS!!
PORQUE MUDAMOS DE IDEIAS!!!
“Sempre acreditámos que mudar de ideias é uma melhoria, trazendo maior autenticidade às nossas relações com o mundo e com as outras pessoas. Põe fim à vacilação, à incerteza, à fraqueza de espírito. Parece que nos torna mais fortes e maduros. Será mesmo assim?” (Julian Barnes)
Há momentos que nos confrontamo-nos com uma questão que para muitos, ou quase todos é algo desconcertante: mudamos de ideias por razões racionais, porque os factos mudam, ou por razões emocionais? Ou será como disse Julian Barnes , “porque certas áreas dos factos e dos sentimentos que até então nos eram desconhecidas se tornaram subitamente claras; ou será porque a paisagem emocional se alterou”? Como disse Keynes, na sua tese keynesiana:”Quando os factos mudam, nós mudamos de opinião!”, mas para suportar uma opinião inversa, Barnes recorre ao humor, e cita Francis Picabia:” As nossas cabeças são redondas para que as nossas ideias possam mudar de direcção.” Eu diria que há opções para todos os gostos!
Ao contrário do que alguns, que se dão ao trabalho de uma leitura até aqui, podem pensar, não vou, naturalmente, entrar ou começar um pretenso debate filosófico, até porque me sinto não ter competência para tal, mas não resisto ainda assim com alguma imprudência, a tentar uma reflexão em direcção a outras paragens.
É que o “gesto” de mudar de ideias, seja por via da razão, da emoção ou de uma combinação das duas, seja ainda por uma qualquer síntese particular entre razão e emoção, possui uma dualidade íntima e até política, pois reflete a capacidade individual de processar informação e sentir, ao mesmo tempo que evidencia a interação do indivíduo no colectivo e no contexto social e político que o rodeia. É um processo que envolve tanto a introspeção quanto a expressão, o que o torna um fenómeno profundamente pessoal e, ao mesmo tempo, inerentemente público. É um acto de autoconsciência, onde o indivíduo reconhece os seus próprios sentimentos e o impacto que estes têm nas suas perspetivas e decisões, o que o torna um fenómeno profundamente pessoal e, ao mesmo tempo, inerentemente público. Torna-se evidente que, para que seja possível que mudemos de ideias, é preciso (devia ser redundante dizê-lo) que sejamos expostos a ideias e a visões diferentes das nossas! No dizer de Blaise Pascal:” Não tenho vergonha de mudar de ideias, porque não tenho vergonha de pensar."
Quero relembrar, para os que ainda não tinham pensado nisso, que mudar de ideias começa sempre por ser um exercício doloroso, o que pressupõe que tenhamos, cada um de nós, a humildade e a persistência necessárias para aceitar o inevitável desconforto que sempre nasce do confronto com o contraditório e do abalar das certezas mais seguras. A famosa frase: "Posso não concordar com o que dizes, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lo" foi escrita por Evelyn Beatrice Hall para resumir o pensamento de Voltaire sobre a liberdade de expressão. É uma frase que expressa a defesa intransigente do direito de as pessoas manifestarem as suas opiniões, mesmo que estas sejam contrárias às nossas. “A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro.”(John Kennedy)
sexta-feira, setembro 05, 2025
Who am I?
Who am I? Discovering who we are is a phase of self-discovery that helps us understand our values, dreams, and motivations. Someone once told me that I "am very reserved in expressing my opinions." It's possible I gave that impression, but it's not to remain neutral!!! The reason is simple—I want to hear the opinions of others!!! After all, understanding others, to the extent of their inequalities, is to live in an environment of support and reciprocity, as Franz Kafka said: "Solidarity is the feeling that best expresses respect for human dignity."
Some say, and this is true, that we are a generation that dies inside but keeps smiling; we suffer in silence but pretend everything is fine;
we live surrounded by people, but still, sometimes, we feel alone; we appear strong, but we crumble alone with our pillow.
We are a generation more prepared to hide feelings. And that's depressing! Don't be sad when no one notices the good things you've done. After all, the sun puts on a huge show when it rises, and yet most of us remain asleep. "Our greatest weakness lies in giving up. The surest way to succeed is to try, always, one more time." (Thomas Edison)
We should all know that there are no immediate solutions. We must seek solutions that mitigate overconfidence or, at least, confront people with our perceptions (it's what's in fashion...) – after all, a perception is just a perception, knowing that people's satisfaction is much more related to perception than to understanding! "We must discover security within ourselves. During the short span of our lives, we must find our own criteria for relating to the existence in which we so fleetingly participate." (Boris Pasternak)
We almost always attach what we know about people's bodies to what we know about them and then assume they are truly what we know about them, when they are very different and are more of what we don't know than what we do know. We must learn to resist this misperception. "We don't see things as they are, we see them as we are. They say time changes things, but we are the ones who have to change." (Anais Nin)
But after all, "who am I?" There is a quote attributed to Clarice Lispector that, in our opinion, reflects the multifaceted nature of people and the influence of the environment and social interactions on self-perception: "I am as you see me. I can be as light as a breeze or as strong as a gale, depending on when and how you see me pass by." On the other hand, in exploring complexity and self-knowledge, Ortega y Gasset gives as examples: "I am myself and my circumstances, and if I don't save them, I won't save myself."
uem sou eu?
Quem sou eu? Descobrir quem somos é uma fase de autoconhecimento que nos ajuda a compreender os nossos valores, sonhos e motivações. Alguém já me disse que eu “sou muito contido em expressar as minhas opiniões”, é possível que dei essa impressão, mas não será para me manter neutral!!! A razão é simples – quero ouvir a opinião dos outros e das outras!!! Afinal, compreender os outros ou as outras, na medida das suas desigualdades, é viver num ambiente de apoio e reciprocidade, como disse Franz Kafka: “A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana.”
Há quem diga, e essa é uma realidade, que somos uma geração que morre por dentro, mas continua a sorrir, sofremos em silêncio mas fingimos estar tudo bem;
vivemos rodeado por pessoas, mas ainda, por vezes, nos sentimos sozinhos; aparentamos ser fortes, mas desmoronamos a sós com o nosso travesseiro.
Somos uma geração mais preparada para esconder sentimentos. E isto é deprimente! Não fique triste quando ninguém notar o que fez de bom. Afinal, o Sol faz um enorme espectáculo ao nascer, e mesmo assim, a maioria de nós continua a dormir. “A nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar, sempre, mais uma vez.”(Thomas Edison)
Todos nós devemos saber que não há soluções de aplicação imediata, temos de procurar encontrar soluções que atenuem o excesso de confiança ou, pelo menos, confrontar as pessoas com as nossas percepções, ( é o que esta na moda…) – afinal uma percepção é apenas uma percepção, sabendo que a satisfação que as pessoas têm está muito mais relacionada com a percepção do que com a compreensão!“Temos de descobrir segurança dentro de nós próprios. Durante o curto espaço de tempo da nossa vida precisamos encontrar o nosso próprio critério de relações com a existência em que participamos tão transitoriamente.”(Boris Pasternak)
Quase sempre colamos as corpos das pessoas aquilo que sabemos sobre elas e depois achamos que elas são mesmo aquilo que sabemos sobre elas, quando elas são muito diferentes e são mais do que não sabemos do que aquilo que sabemos. Temos de aprender a resistir a este erro de percepção. “ Nós não vemos as coisas como elas são, vemo-las como nós somos. Dizem que o tempo muda as coisas, mas quem tem que as mudar somos nós . “(Anais Nin)
Mas afinal "quem sou eu?" Há uma frase atribuída a Clarice Lispector que, na nossa opinião, reflete a natureza multifacetada das pessoas e a influência do ambiente e das interações sociais na percepção de si mesmo, "Sou como me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como me vê passar". Por outro lado na exploração da complexidade e do autoconhecimento, Ortega y Gasset dá como exemplos "Eu sou eu e a minha circunstância, e se não a salvo a ela, não me salvo a mim"
terça-feira, agosto 26, 2025
"No one is the same as anyone else. Every human being is a unique stranger." (Carlos Drummond de Andrade)
"No one is the same as anyone else. Every human being is a unique stranger." (Carlos Drummond de Andrade)
We are becoming increasingly demanding, we like to remain silent because we need to listen to and respect ourselves. We feel we have to face a new reality every day, with a growing unease due to a feeling, or perhaps our own impression, that "human beings are very strange"—a phrase of uncertain authorship, or someone's reflection, upon noticing hypocrisy and a lack of empathy, such as the attitude of turning one's back on those in need of help. It is this so-called reality that is beginning to emerge, leaving us deeply concerned, as we are beginning to witness a regression in the values and principles we face. It's good to rethink this while we're alive! This singularity, and sometimes the irrationality and hypocrisy that make people "strange" in the eyes of others, tells us that this isn't a problem, but we're certain that something is wrong—but how can we know if we don't try to find a solution? As Albert Einstein said, "You cannot find the solution to a problem using the same consciousness that created the problem. You must raise your consciousness." The act of not giving up is not and never has been in question, as highlighted in quotes about persistence; it is what allows us to reach a solution, even if it takes time. There is a maxim of Socrates, which is worth remembering here: "I only know that I know nothing, and the fact of knowing this gives me an advantage over those who think they know something." This phrase exemplifies, in our opinion, the idea that recognizing ignorance is the first step in the search for knowledge and, consequently, a solution, the importance of a life with meaning and significance and the need to transform ourselves when we cannot change the circumstances that surround us. “ During our lives: We meet people who come and stay, others who come and pass.
“Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar.”(Carlos Drummond de Andrade )
“Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar.”(Carlos Drummond de Andrade )
Tornamo-nos cada vez mais exigentes, gostamos de estar em silêncio, porque precisamos de nos ouvir e de nos respeitar. Sentimos que temos de afrontar uma nova realidade todos os dias de hoje, com uma progressiva intranquilidade devido a sentirmos uma sensação, ou é impressão nossa, de que “os seres humanos estão muito estranhos”, frase de autoria incerta, ou a reflexão de alguém, ao notar hipocrisias e falta de empatia, como a atitude de virar as costas para quem precisa de ajuda. É essa chamada realidade que começa a emergir, deixa-nos muito preocupados, por começar a assistir a um retrocesso nos valores e nos princípios que nos deparamos. É bom repensarmos isto enquanto estamos vivos!
Esta singularidade e, por vezes, a irracionalidade e a hipocrisia que tornam as pessoas "estranhas" aos olhos de outras, dizem-nos que isso não é um problema, mas temos a certeza que algo está errado – mas como podemos saber caso não tentamos encontrar uma solução? Como disse na frase de Albert Einstein em que sugere, "não se pode encontrar a solução de um problema, usando a mesma consciência que criou o problema. É preciso elevar sua consciência". O acto de não desistir é que não está nem nunca esteve em causa, como destacado em frases sobre persistência, é o que permite que se chegue a uma solução, mesmo que demore. Há uma máxima de Sócrates, que se torna conveniente aqui relembrar : "Só sei que nada sei, e o facto de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa.”
Esta frase exemplifica, na nossa opinião, a ideia de que o reconhecimento da ignorância é o primeiro passo para a busca do conhecimento e, consequentemente, duma solução, na importância de uma vida com sentido e significado e a necessidade de nos transformarmos quando não podemos mudar as circunstâncias que nos rodeiam.“ Durante a nossa vida: Conhecemos pessoas que vêm e que ficam, outras que vêm e passam. Existem aquelas que vêm, ficam e, depois de algum tempo, se vão. Mas existem aquelas que vêm e se vão com uma enorme vontade de ficar...”(Charles Chaplin)
sábado, agosto 23, 2025
“Nós somos as nossas escolhas. Não fazemos aquilo que queremos e, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos.”(Jean-Paul Sartre)
“Nós somos as nossas escolhas. Não fazemos aquilo que queremos e, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos.”(Jean-Paul Sartre)
Hoje vivemos num mundo em que “parece” que toda a gente tem uma opinião e algumas são mais informadas que outras, todos temos a noção, que nas “chamadas redes sociais” proliferam os “que sabem de tudo” e que “falam” ou “escrevem” sobretudo sem qualquer conhecimento ou saber, tendo por base apenas a sua opinião e que têm um papel crucial na formação da opinião publica e cada palavra conta!. Como disse Aristóteles:”O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete.” Malucos sempre houve….e “não estamos no fim do mundo” ….já vivemos muitas mudanças….ou seja em cada momento da nossa vida há coisas que fazem mais sentido!
Uma das minhas máximas, é que “quem sobrevive não são os mais fortes, nem os mais inteligentes, mas os que se adaptam melhor às mudanças”, (Charles Darwin) por isso acho que essas coisas das “redes socias”, onde toda a gente tem o direito de opinar, vai acabar, numa era da chamada, “ Inteligência Artificial”, porque não se justifica que um “tonto qualquer” dê a sua opinião.
Nós descobrimos sempre a melhor maneira de lidar com as coisas! Temos a noção que esta é uma afirmação optimista sobre a capacidade humana de aprender e de se adaptar ás circunstâncias da vida e é uma crença na nossa própria resiliência e capacidade de superação. Como disse William Shakespeare: "Toda a experiência é uma lição, mesmo que não pareça."
Segundo a minha leitura, uma forma popular de dizer que se a pessoa não está preparada para a pressão ou para as condições adversas, é melhor ficar de fora, tem origem numa declaração do ex-presidente dos USA, Harry S. Truman, e popularizou-se como um ditado, frequentemente usada em contextos em que se discute a capacidade de uma pessoa de lidar com situações de stresse ou desafios: "Se não aguentas o calor, não entres na cozinha", o significa que, se alguém não consegue lidar com situações difíceis ou pressão, não se deve envolver em tarefas que exijam lidar com essas dificuldades.
Temos a perceção que é impossível ser forte o tempo todo. Nos altos e baixos da vida, teremos muitos momentos de tristeza e insegurança. Mas lembremo-nos de que eles só nos vão abater, se o permitirmos! Muitas vezes esta é a maneira de a vida nos ensinar lições muito valiosas que não teríamos aprendido de outra forma. “Nem sempre é necessário tornar-se forte. Temos que respirar as nossas fraquezas.”(Clarice Lispector)
quarta-feira, agosto 13, 2025
"Lo único seguro en la vida es su fin."
"Lo único seguro en la vida es su fin."
Pero no tenemos ni idea de cuándo llamará a nuestra puerta ni nos sorprenderá a la vuelta de la esquina. Sabemos todo esto, pero intentamos olvidarlo, reprimir esta conciencia latente, omnipresente, incómoda e incluso desesperanzada. La frase, por lo tanto, no es una cita específica de un autor en particular, sino un resumen de un pensamiento común sobre la condición humana. Nos recuerda la importancia de disfrutar la vida, valorar el presente y afrontar la inevitabilidad de la muerte con consciencia y serenidad. Como diría William Shakespeare: "Nuestras dudas son traidoras y nos hacen perder lo que a menudo podríamos ganar, por miedo a aventurarnos."
Es cierto, hay días en que todo parece ir mal. A veces, vale la pena esforzarse más para superarlos. A veces, lo mejor es aceptar que el día no es tan bueno, esperar, tumbarse en la cama y esperar con ilusión el mañana, que será hermoso, ¡como todos merecemos! Pero los momentos pasan, y también los días. Así que seamos pacientes, y todo saldrá bien a su debido tiempo. Algunos dicen, como Henry Ford, en una cita atribuida a él: «El fracaso es simplemente la oportunidad de empezar de nuevo, esta vez con más inteligencia». La frase enfatiza la importancia de la resiliencia y de aprender de los errores, viendo el fracaso no como un punto final, sino como un nuevo y más sabio comienzo. Esta cita se usa a menudo para inspirar a las personas a perseverar ante los desafíos y a ver los fracasos como oportunidades de crecimiento y desarrollo personal.
Somos plenamente conscientes de que «la era de las verdades plurales ha terminado. Vivimos en la era de la mentira universal. Nunca hemos mentido tanto. Vivimos en mentiras, todos los días». Esta cita de José Saramago expresa una visión de la sociedad contemporánea, donde la multiplicidad de perspectivas y verdades («verdades plurales») ha dado paso a una época de predominio de la mentira, caracterizada por la difusión generalizada de información falsa o engañosa. Dado que la verdad se ve cada vez más oscurecida por la desinformación y la manipulación, lo que me molesta es que haya gente que se gana la vida con esto, difundiendo noticias falsas y rumores para engañar a los torpes, que, de hecho, muchos se creen y repiten los trucos. Peor aún, incluso se creen más listos que los demás... En otras palabras, esto se corresponde más o menos con esa "vieja máxima" de que la gente no oye (ni lee) lo que se le dice, sino lo que quiere oír (o leer). "El significado de las cosas no reside en las cosas en sí mismas, sino en nuestra actitud hacia ellas." Antoine de Saint-Exupéry
Pero no quiero que mis escritos se interpreten solo con tristeza. Sobre todo, quiero dejar un mensaje de esperanza. Creo y quiero creer que es posible, como dijo José Saramago: "Hay cosas que nunca se pueden explicar con palabras... todos sabemos que cada nuevo día es el primero para algunos y será el último para otros, y que, para la mayoría, es solo un día más o menos."
The only thing certain in life is its end."
The only thing certain in life is its end."
But we have no idea when it will knock on our door, or surprise us around any corner. We know all this, but we try to forget it, to push this latent, omnipresent, yet inconvenient and even despairing awareness behind our backs. The phrase, therefore, is not a specific quote from a specific author, but rather a summary of a common thought about the human condition. It reminds us of the importance of enjoying life, valuing the present, and dealing with the inevitability of death consciously and calmly. As William Shakespeare would have said: "Our doubts are traitors, and make us lose what we often might win, by fear to venture."
It's true, there are days when everything seems to go wrong. Sometimes, it's worth a greater effort to overcome those days. Sometimes, the best thing is to accept that the day is not so good, wait it out, lie in bed, and wait eagerly for tomorrow, which will be beautiful, as we all deserve! But moments pass, and so do days. So, let's be patient, and everything will work out in due time. Some say, like Henry Ford, in a quote attributed to him: "Failure is merely the opportunity to begin again, this time more intelligently." The phrase emphasizes the importance of resilience and learning from mistakes, seeing failure not as an end point, but as a new, wiser beginning. This quote is often used to inspire people to persist in the face of challenges and to view failures as opportunities for growth and personal development.
We are fully aware that "the time of plural truths is over. We live in the time of the universal lie. Never have we lied so much. We live in lies, every day." This is a quote by José Saramago, which expresses a vision of contemporary society, where the multiplicity of perspectives and truths ("plural truths") has given way to a period of predominance of lies, characterized by the widespread dissemination of false or misleading information. Since the truth is increasingly obscured by misinformation and manipulation, what bothers me is that there are people out there making a living from this, spreading false news and rumors to deceive the slow-witted, who are, in fact, many believe and repeat the tricks. Worse, they even think they're smarter than everyone else.... In other words, this more or less corresponds to that "old maxim" that people don't hear (or read) what they're told, but rather what they want to hear (or read). "The meaning of things lies not in the things themselves, but in our attitude toward them." Antoine de Saint-Exupéry
But I don't want my writings to be interpreted only with sadness. Above all, I want to leave a message of hope. I believe and want to believe that it is possible, as José Saramago said: "There are things that can never be explained in words. ...we all know that each new day is the first for some and will be the last for others, and that, for most, it is just a day more or less."
“A única coisa certa que temos na nossa vida é o seu final.”
“A única coisa certa que temos na nossa vida é o seu final.”
Mas, não fazemos nenhuma ideia quando nos baterá à nossa porta, ou nos surpreenderá numa qualquer esquina. Sabemos tudo isso, mas fazemos por nos esquecer, por atirar por detrás das costa essa consciência latente, omnipresente, mas inconveniente e desesperante até. A frase, portanto, não é uma citação específica de um autor, mas sim um resumo de um pensamento comum sobre a condição humana. Ela lembra-nos da importância de aproveitar a vida, valorizar o presente e lidar com a inevitabilidade da morte de forma consciente e serena. Como terá dito William Shakespeare : “As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.”
É verdade, há dias em que tudo parece dar errado. Às vezes, vale a pena um maior esforço para vencer esses dias. Às vezes, o melhor é aceitar que o dia é menos bom, aguardar passar, deitar-se na sua cama e esperar ansiosamente pelo o amanhã, que será belo, como todos merecemos! Mas os momentos passam e os dias também. Portanto, sejamos pacientes, que tudo vai dar certo no momento certo. Há quem diga que, como Henry Ford, numa frase que lhe é atribuída: "O fracasso é apenas a oportunidade de começar de novo, desta vez de forma mais inteligente". A frase ressalta a importância da resiliência e da aprendizagem com os erros, vendo o fracasso não como um ponto final, mas como um novo começo com mais sabedoria. Essa citação é frequentemente utilizada para inspirar as pessoas a persistirem diante de desafios e a encararem os fracassos como oportunidades de crescimento e desenvolvimento pessoal.
Temos plena consciência que ,"o tempo das verdades plurais acabou. Vivemos no tempo da mentira universal . Nunca se mentiu tanto. Vivemos na mentira, todos os dias." é uma citação de José Saramago, que com ela expressa uma visão sobre a sociedade contemporânea, onde a multiplicidade de perspectivas e verdades ("verdades plurais") deu lugar a um período de predominância da mentira, caracterizado pela propagação de informações falsas ou enganosas e em larga escala. Sendo que a verdade está a ser cada vez mais obscurecida pela desinformação e pela manipulação. O que me “chateia” é que há por aí gente a viver disto, de espalharem notícias e boatos mentirosos para enganarem lerdinhos que até o são porque muitos acreditam e repetem as aldrabices, pior, ainda acham-se mais espertos que os outros….dito de outra forma, isto corresponde mais ou menos àquela “velha máxima” de que as pessoas não ouvem (ou leem) o que se lhes diz, mas sim o que querem ouvir (ou ler). “O significado das coisas não está nas coisas em si, mas sim na nossa atitude em relação a elas.” Antoine de Saint-Exupéry
Mas não quero que entendam os meus escritos, apenas com tristeza, quero acima de tudo deixar uma mensagem de esperança, acredito e quero acreditar que é possível, como disse José Saramago: ”Há coisas que nunca se poderão explicar por palavras. ….todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia a mais ou menos um dia.”
sábado, agosto 09, 2025
La tarea más difícil de la vida es cambiarte a ti mismo." (Nelson Mandela)
"La tarea más difícil de la vida es cambiarte a ti mismo." (Nelson Mandela)
A veces, el silencio es muy difícil. Con los verdaderos amigos, no hay discusiones, solo enfados ocasionales. ¡Por eso la amistad perdura en instantes! Tengo una amiga, a quien tengo en alta estima, que siempre me dice: "Escribo demasiado en mis publicaciones...". Ya le he explicado que escribo "para mí"... sobre todo porque me da un propósito y refleja la importancia de encontrarle sentido a la vida, algo esencial para conectar con la verdad, la reflexión y la libertad. Como dijo el Papa Francisco: "Siempre es posible volver a empezar, incluso desde los escombros".
Soy plenamente consciente de que todo en la vida cambia; nunca sabemos qué nos deparará el mañana. A veces la vida es un regalo hermoso, y otras veces, este regalo implica pensar en qué hacer con él, ya que no lo esperábamos. En otras palabras, nunca dejes de creer en ti mismo, así como nunca dejes de aprovechar las oportunidades que te da la vida, incluso en los momentos difíciles. Al darle un propósito a nuestras vidas, debilitamos su capacidad emocional.
A veces, o casi siempre, hacemos demasiados planes y muy pocas promesas. Y las que hacemos, o escuchamos hacer, son poco creíbles. Pero debemos ser plenamente conscientes de que prometer “reorganiza y guía el presente”, prometer posibilita nuestro futuro: “de la nada”, con solo nuestra palabra, la promesa “crea un vínculo y un compromiso capaces de abarcar el tiempo y reunir, en una sola declaración, pasado, presente y futuro”. Si “sin futuro no hay promesas”, también podemos preguntarnos: “¿qué futuro podemos tener si no nos atrevemos a prometer nada?”. “El tiempo que tenemos no es corto, pero perdemos mucho”. La vida es lo suficientemente larga, y se nos da generosamente, para lograr las cosas más grandes, si la usamos bien”. (Séneca – Sobre la brevedad de la vida).
Una promesa puede establecer compromisos (y hacer posibles las traiciones, también humanas, tan humanas), “interrumpir el destino”, “afirmar con convicción una verdad que desafía el peso de la realidad”. Puede romper la impotencia del "valor de las palabras". Significa estar abiertos a reconocer cuánto desconocemos. Ser cuidadosos con las certezas que albergamos. Porque muchas de estas certezas son inciertas, como: "Es demasiado tarde para mí". "Quien no conoce el valor de las palabras no conocerá a los seres humanos... Si quieres predecir el futuro, estudia el pasado". (Confucio) También sé que el silencio sería una forma de rendirse. ¡Y no me rindo!
Subscrever:
Comentários (Atom)