WE ARE ABLE TO DO OUR BEST! “É das coisas, que os sonhos são feitos.” It is about things, that dreams are made." (William Shakespeare
domingo, novembro 23, 2025
Today I'm taking my Junior for a walk!
Today I'm taking my Junior for a walk!
We have no doubt that the affection and loyalty of dogs are genuine and awaken the best feelings in those who live with them! Who has never been sad and, upon receiving a "lick," found themselves smiling at that moment? Or been tired but found the strength to play in their backyard with their canine friend? Only those who have them know that this is the truth and a reality. As Henry Miller said, "One's destiny is never a place, but a new way of seeing things."
When we change our habits, thought patterns, and the way we express ourselves, we can create a more positive reality for ourselves, even if nothing has changed externally. "Nothing develops our intelligence more than a walk with our dog." (Emile Zola)
In reality, we know that not everyone likes to go for walks. But we all have dreams. And if we don't, something is wrong. So, we have to try to achieve them, in every way within our reach, and not now, when we are almost at the end of our lives, complain about not having fought for what we wanted and not having dedicated the time we considered sufficient to family and friends. Time doesn't stop. Either we seize opportunities, or one day we will be thinking about what we could have done with our lives and didn't do because we didn't have enough courage. As José Saramago said: "The end of one journey is only the beginning of another."
Hoje passeio com o meu Júnior!
Hoje passeio com o meu Júnior!
Não temos qualquer dúvidas que o carinho e a fidelidade dos cães são verdadeiros e despertam o melhor dos sentimentos em quem convive com eles! Quem nunca esteve triste e, ao levar um “lambeijo”, se viu nesse momento a sorrir? Ou estava cansado, mas encontrou forças para brincar, no seu quintal com seu amigo cão? Só quem os tem sabe que isto é a verdade e uma realidade. Como disse Henry Miller:“O destino de alguém nunca é um lugar, mas uma nova maneira de ver as coisas.”
Quando mudamos os nossos hábitos, padrões de pensamento e a forma como nos expressamos, podemos criar uma realidade mais positiva para nós mesmos, mesmo que nada tenha mudado externamente. “Nada desenvolve mais a nossa inteligência como um passeio com o nosso cão.” (Emile Zola)
Na realidade sabemos que nem todos gostam de passear. Mas todos temos sonhos. E se não temos, algo está errado. Então, temos de tentar realizá-los, de todas as formas ao nosso alcance, e não agora que estamos quase no fim da nossa vida, queixarmo-nos de não termos lutado por aquilo que queríamos e por não termos dedicado o tempo que considerávamos suficiente à família e amigos. O tempo não para. Ou nós agarramos as oportunidades, ou qualquer dia estaremos a pensar no que poderíamos ter feito com a nossa vida e que não o fizemos por não termos tido a coragem suficiente. Como disse José Saramago : "O fim de uma viagem é apenas o começo de uma outra”.
domingo, novembro 02, 2025
"Within us there is something that has no name, that thing is what we are." (José Saramago)
"Within us there is something that has no name, that thing is what we are." (José Saramago)
As is generally the case in life today, we live by perceptions, not only in politics, and perception ends up generating trust in everything around us. In fact, we live surrounded by a lot of "knowledge," but in a society isolated from curiosity. Disinterest has become the greatest ally of misinformation. Disinterest grows, and with it, misinformation flourishes – when curiosity disappears, the truth ceases to matter, and we continue to witness a society submerged in misinformation, fueled by collective apathy – the lack of curiosity and interest on the part of people creates a fertile environment for the spread of fake news.
From a certain point in our lives, we have to analyze what makes us happy and from there, work towards it. Time doesn't stop for us to think about life and decide what we are going to do with it. We should all know that the hands of the clock never move backward, and the sooner we become aware of this, the better.
In fact, reflecting on time and life is a daily exercise. It helps to evaluate past choices and experiences and to plan the future we so desire. We are reminded of a famous phrase: "All we have to decide is what to do with the time that is given to us," from the character Gandalf in J.R.R. Tolkien's "The Lord of the Rings." This phrase reflects the importance of using time consciously and intentionally to make important decisions about our lives.
We are fully aware that misinformation does not stem from a lack of knowledge, but from a lack of interest in seeking it. Social media and the press disseminate this disconnect, favoring sensationalism and controversy, because today emotion is worth more than evidence. And so, in a world accustomed to and encouraged not to question, critical thinking becomes a species at risk. We live in an era where we are constantly bombarded with information — on social media, in the media, in everyday conversations. We have never had so much access to knowledge, and, paradoxically, we have never been so exposed to misinformation, prejudice, and manipulation of opinions. It is in this scenario that critical thinking reveals itself not only as a useful skill, but as a true tool for intellectual survival. Thinking critically is more than knowing how to reason — it is knowing how to question, analyze, reflect, and decide autonomously.
Critical thinking is the ability to rationally, logically, and independently analyze the ideas, information, and arguments we encounter. It is not about being contrarian, nor about doubting everything, but about being able to clearly assess what is presented to us before accepting or rejecting something as true. In short, critical thinking is the basis of intellectual freedom. Without it, we risk accepting ready-made ideas, reproducing prejudices, and living according to logics we did not choose. With it, we have more tools to live consciously, coherently, and informedly. "Do whatever it takes to be happy. But don't forget that happiness is a simple feeling; you can find it and let it go without realizing its simplicity." (Martha Medeiros)
"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos." (José Saramago)
"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos." (José Saramago)
Como acontece ,no geral, na vida de hoje, vivemos de percepções, não só na politica, e a percepção acaba por gerar a confiança em tudo o que nos rodeia. Na verdade vivemos cercados por muitos “conhecimentos”, mas numa sociedade isolada da curiosidade. O desinteresse tornou-se o maior aliado da desinformação. O desinteresse cresce, e com ele, a desinformação floresce – quando a curiosidade desaparece, a verdade deixa de importar, e continuamos a assistir a uma sociedade submersa em desinformação, alimentada por uma apatia coletiva - a falta de curiosidade e de interesse por parte das pessoas cria um ambiente fértil para a propagação de notícias falsas.
A partir de uma certa altura das nossas vidas, temos de analisar aquilo que nos faz felizes e a partir daí, trabalhar para isso. O tempo não para, para nós pensarmos na vida e decidirmos o que havemos de fazer com ela. Todos devemos saber que os ponteiros do relógio, nunca andam para trás e quanto mais cedo tomarmos consciência disto, melhor.
Na verdade refletir sobre o tempo e a vida é um exercício diário. Ajuda a avaliar as escolhas e experiências do passado e a planear o futuro que tanto desejamos. Relembramos uma frase famosa: "Tudo o que temos de decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado", do personagem Gandalf na obra "O Senhor dos Anéis" de J.R.R. Tolkien. Esta frase reflete a importância de usar o tempo de forma consciente e intencional para tomar decisões importantes sobre a nossa vida.
Temos plena consciência que a desinformação não nasce da ausência de conhecimento, mas da ausência de interesse em procurá-lo, as redes sociais e a imprensa disseminam esse afastamento, privilegiando o sensacionalismo e a controvérsia, porque hoje a emoção vale mais que a evidência. E assim, num mundo habituado e incentivado a não questionar, o pensamento crítico torna-se numa espécie em risco. Vivemos numa era em que somos constantemente bombardeados por informação — nas redes sociais, nos meios de comunicação, nas conversas do dia a dia. Nunca tivemos tanto acesso ao conhecimento, e, paradoxalmente, nunca estivemos tão expostos à desinformação, aos preconceitos e à manipulação de opiniões. É neste cenário que o pensamento crítico se revela não apenas como uma competência útil, mas como uma verdadeira ferramenta de sobrevivência intelectual. Pensar criticamente é mais do que saber raciocinar — é saber questionar, analisar, refletir e decidir com autonomia.
O pensamento crítico é a capacidade de analisar de forma racional, lógica e independente as ideias, informações e argumentos com que nos deparamos. Não se trata de ser do contra, nem de duvidar de tudo, mas sim de ser capaz de avaliar com clareza o que nos é apresentado antes de aceitar ou rejeitar algo como verdadeiro. Resumindo, o pensamento crítico é a base da liberdade intelectual. Sem ele, corremos o risco de aceitar ideias feitas, reproduzir preconceitos e viver segundo lógicas que não escolhemos. Com ele, temos mais ferramentas para viver de forma consciente, coerente e informada. “Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.”(Martha Medeiros)
domingo, setembro 28, 2025
BECAUSE WE CHANGE OUR MINDS!!!
BECAUSE WE CHANGE OUR MINDS!!!
“We have always believed that changing our minds is an improvement, bringing greater authenticity to our relationships with the world and with other people. It puts an end to vacillation, uncertainty, and weakness of spirit. It seems to make us stronger and more mature. Is that right?” (Julian Barnes)
There are times when we are faced with a question that for many, or almost everyone, is somewhat disconcerting: do we change our minds for rational reasons, because the facts change, or for emotional reasons? Or is it, as Julian Barnes said, “because certain areas of facts and feelings that were previously unknown to us have suddenly become clear; or is it because the emotional landscape has altered”? As Keynes said in his Keynesian thesis: “When facts change, we change our minds!” But to support an opposing view, Barnes resorts to humor and quotes Francis Picabia: “Our heads are round so that our ideas can change direction.” I would say there are options for everyone! Contrary to what some who take the time to read this far might think, I will not, of course, enter into or begin a so-called philosophical debate, especially because I feel I lack the competence to do so. However, I cannot resist, with some recklessness, attempting a reflection on other fronts.
The "gesture" of changing one's mind, whether through reason, emotion, or a combination of the two, or even through some particular synthesis of reason and emotion, possesses an intimate and even political duality, as it reflects the individual's capacity to process information and feel, while also highlighting the individual's interaction within the collective and the social and political context that surrounds them. It is a process that involves both introspection and expression, which makes it a deeply personal and, at the same time, inherently public phenomenon. It is an act of self-awareness, where the individual recognizes their own feelings and the impact they have on their perspectives and decisions, which makes it a deeply personal and, at the same time, inherently public phenomenon. It becomes clear that, for us to be able to change our minds, we must (it should be redundant to say) be exposed to ideas and views different from our own! In the words of Blaise Pascal: "I am not ashamed to change my mind, because I am not ashamed to think."
I want to remind those who haven't yet considered this that changing our minds always begins as a painful exercise, which presupposes that each of us has the humility and persistence necessary to accept the inevitable discomfort that always arises from confronting contradictions and shaking our most secure certainties. The famous phrase: "I may not agree with what you say, but I will defend to the death your right to say it" was written by Evelyn Beatrice Hall to summarize Voltaire's thinking on freedom of expression. It is a phrase that expresses the uncompromising defense of people's right to express their opinions, even if they contradict our own. “Change is the law of life. And those who only look to the past or the present will surely miss the future.” (John Kennedy)
PORQUE MUDAMOS DE IDEIAS!!
PORQUE MUDAMOS DE IDEIAS!!!
“Sempre acreditámos que mudar de ideias é uma melhoria, trazendo maior autenticidade às nossas relações com o mundo e com as outras pessoas. Põe fim à vacilação, à incerteza, à fraqueza de espírito. Parece que nos torna mais fortes e maduros. Será mesmo assim?” (Julian Barnes)
Há momentos que nos confrontamo-nos com uma questão que para muitos, ou quase todos é algo desconcertante: mudamos de ideias por razões racionais, porque os factos mudam, ou por razões emocionais? Ou será como disse Julian Barnes , “porque certas áreas dos factos e dos sentimentos que até então nos eram desconhecidas se tornaram subitamente claras; ou será porque a paisagem emocional se alterou”? Como disse Keynes, na sua tese keynesiana:”Quando os factos mudam, nós mudamos de opinião!”, mas para suportar uma opinião inversa, Barnes recorre ao humor, e cita Francis Picabia:” As nossas cabeças são redondas para que as nossas ideias possam mudar de direcção.” Eu diria que há opções para todos os gostos!
Ao contrário do que alguns, que se dão ao trabalho de uma leitura até aqui, podem pensar, não vou, naturalmente, entrar ou começar um pretenso debate filosófico, até porque me sinto não ter competência para tal, mas não resisto ainda assim com alguma imprudência, a tentar uma reflexão em direcção a outras paragens.
É que o “gesto” de mudar de ideias, seja por via da razão, da emoção ou de uma combinação das duas, seja ainda por uma qualquer síntese particular entre razão e emoção, possui uma dualidade íntima e até política, pois reflete a capacidade individual de processar informação e sentir, ao mesmo tempo que evidencia a interação do indivíduo no colectivo e no contexto social e político que o rodeia. É um processo que envolve tanto a introspeção quanto a expressão, o que o torna um fenómeno profundamente pessoal e, ao mesmo tempo, inerentemente público. É um acto de autoconsciência, onde o indivíduo reconhece os seus próprios sentimentos e o impacto que estes têm nas suas perspetivas e decisões, o que o torna um fenómeno profundamente pessoal e, ao mesmo tempo, inerentemente público. Torna-se evidente que, para que seja possível que mudemos de ideias, é preciso (devia ser redundante dizê-lo) que sejamos expostos a ideias e a visões diferentes das nossas! No dizer de Blaise Pascal:” Não tenho vergonha de mudar de ideias, porque não tenho vergonha de pensar."
Quero relembrar, para os que ainda não tinham pensado nisso, que mudar de ideias começa sempre por ser um exercício doloroso, o que pressupõe que tenhamos, cada um de nós, a humildade e a persistência necessárias para aceitar o inevitável desconforto que sempre nasce do confronto com o contraditório e do abalar das certezas mais seguras. A famosa frase: "Posso não concordar com o que dizes, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lo" foi escrita por Evelyn Beatrice Hall para resumir o pensamento de Voltaire sobre a liberdade de expressão. É uma frase que expressa a defesa intransigente do direito de as pessoas manifestarem as suas opiniões, mesmo que estas sejam contrárias às nossas. “A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro.”(John Kennedy)
sexta-feira, setembro 05, 2025
Who am I?
Who am I? Discovering who we are is a phase of self-discovery that helps us understand our values, dreams, and motivations. Someone once told me that I "am very reserved in expressing my opinions." It's possible I gave that impression, but it's not to remain neutral!!! The reason is simple—I want to hear the opinions of others!!! After all, understanding others, to the extent of their inequalities, is to live in an environment of support and reciprocity, as Franz Kafka said: "Solidarity is the feeling that best expresses respect for human dignity."
Some say, and this is true, that we are a generation that dies inside but keeps smiling; we suffer in silence but pretend everything is fine;
we live surrounded by people, but still, sometimes, we feel alone; we appear strong, but we crumble alone with our pillow.
We are a generation more prepared to hide feelings. And that's depressing! Don't be sad when no one notices the good things you've done. After all, the sun puts on a huge show when it rises, and yet most of us remain asleep. "Our greatest weakness lies in giving up. The surest way to succeed is to try, always, one more time." (Thomas Edison)
We should all know that there are no immediate solutions. We must seek solutions that mitigate overconfidence or, at least, confront people with our perceptions (it's what's in fashion...) – after all, a perception is just a perception, knowing that people's satisfaction is much more related to perception than to understanding! "We must discover security within ourselves. During the short span of our lives, we must find our own criteria for relating to the existence in which we so fleetingly participate." (Boris Pasternak)
We almost always attach what we know about people's bodies to what we know about them and then assume they are truly what we know about them, when they are very different and are more of what we don't know than what we do know. We must learn to resist this misperception. "We don't see things as they are, we see them as we are. They say time changes things, but we are the ones who have to change." (Anais Nin)
But after all, "who am I?" There is a quote attributed to Clarice Lispector that, in our opinion, reflects the multifaceted nature of people and the influence of the environment and social interactions on self-perception: "I am as you see me. I can be as light as a breeze or as strong as a gale, depending on when and how you see me pass by." On the other hand, in exploring complexity and self-knowledge, Ortega y Gasset gives as examples: "I am myself and my circumstances, and if I don't save them, I won't save myself."
uem sou eu?
Quem sou eu? Descobrir quem somos é uma fase de autoconhecimento que nos ajuda a compreender os nossos valores, sonhos e motivações. Alguém já me disse que eu “sou muito contido em expressar as minhas opiniões”, é possível que dei essa impressão, mas não será para me manter neutral!!! A razão é simples – quero ouvir a opinião dos outros e das outras!!! Afinal, compreender os outros ou as outras, na medida das suas desigualdades, é viver num ambiente de apoio e reciprocidade, como disse Franz Kafka: “A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana.”
Há quem diga, e essa é uma realidade, que somos uma geração que morre por dentro, mas continua a sorrir, sofremos em silêncio mas fingimos estar tudo bem;
vivemos rodeado por pessoas, mas ainda, por vezes, nos sentimos sozinhos; aparentamos ser fortes, mas desmoronamos a sós com o nosso travesseiro.
Somos uma geração mais preparada para esconder sentimentos. E isto é deprimente! Não fique triste quando ninguém notar o que fez de bom. Afinal, o Sol faz um enorme espectáculo ao nascer, e mesmo assim, a maioria de nós continua a dormir. “A nossa maior fraqueza está em desistir. O caminho mais certo de vencer é tentar, sempre, mais uma vez.”(Thomas Edison)
Todos nós devemos saber que não há soluções de aplicação imediata, temos de procurar encontrar soluções que atenuem o excesso de confiança ou, pelo menos, confrontar as pessoas com as nossas percepções, ( é o que esta na moda…) – afinal uma percepção é apenas uma percepção, sabendo que a satisfação que as pessoas têm está muito mais relacionada com a percepção do que com a compreensão!“Temos de descobrir segurança dentro de nós próprios. Durante o curto espaço de tempo da nossa vida precisamos encontrar o nosso próprio critério de relações com a existência em que participamos tão transitoriamente.”(Boris Pasternak)
Quase sempre colamos as corpos das pessoas aquilo que sabemos sobre elas e depois achamos que elas são mesmo aquilo que sabemos sobre elas, quando elas são muito diferentes e são mais do que não sabemos do que aquilo que sabemos. Temos de aprender a resistir a este erro de percepção. “ Nós não vemos as coisas como elas são, vemo-las como nós somos. Dizem que o tempo muda as coisas, mas quem tem que as mudar somos nós . “(Anais Nin)
Mas afinal "quem sou eu?" Há uma frase atribuída a Clarice Lispector que, na nossa opinião, reflete a natureza multifacetada das pessoas e a influência do ambiente e das interações sociais na percepção de si mesmo, "Sou como me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como me vê passar". Por outro lado na exploração da complexidade e do autoconhecimento, Ortega y Gasset dá como exemplos "Eu sou eu e a minha circunstância, e se não a salvo a ela, não me salvo a mim"
terça-feira, agosto 26, 2025
"No one is the same as anyone else. Every human being is a unique stranger." (Carlos Drummond de Andrade)
"No one is the same as anyone else. Every human being is a unique stranger." (Carlos Drummond de Andrade)
We are becoming increasingly demanding, we like to remain silent because we need to listen to and respect ourselves. We feel we have to face a new reality every day, with a growing unease due to a feeling, or perhaps our own impression, that "human beings are very strange"—a phrase of uncertain authorship, or someone's reflection, upon noticing hypocrisy and a lack of empathy, such as the attitude of turning one's back on those in need of help. It is this so-called reality that is beginning to emerge, leaving us deeply concerned, as we are beginning to witness a regression in the values and principles we face. It's good to rethink this while we're alive! This singularity, and sometimes the irrationality and hypocrisy that make people "strange" in the eyes of others, tells us that this isn't a problem, but we're certain that something is wrong—but how can we know if we don't try to find a solution? As Albert Einstein said, "You cannot find the solution to a problem using the same consciousness that created the problem. You must raise your consciousness." The act of not giving up is not and never has been in question, as highlighted in quotes about persistence; it is what allows us to reach a solution, even if it takes time. There is a maxim of Socrates, which is worth remembering here: "I only know that I know nothing, and the fact of knowing this gives me an advantage over those who think they know something." This phrase exemplifies, in our opinion, the idea that recognizing ignorance is the first step in the search for knowledge and, consequently, a solution, the importance of a life with meaning and significance and the need to transform ourselves when we cannot change the circumstances that surround us. “ During our lives: We meet people who come and stay, others who come and pass.
“Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar.”(Carlos Drummond de Andrade )
“Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar.”(Carlos Drummond de Andrade )
Tornamo-nos cada vez mais exigentes, gostamos de estar em silêncio, porque precisamos de nos ouvir e de nos respeitar. Sentimos que temos de afrontar uma nova realidade todos os dias de hoje, com uma progressiva intranquilidade devido a sentirmos uma sensação, ou é impressão nossa, de que “os seres humanos estão muito estranhos”, frase de autoria incerta, ou a reflexão de alguém, ao notar hipocrisias e falta de empatia, como a atitude de virar as costas para quem precisa de ajuda. É essa chamada realidade que começa a emergir, deixa-nos muito preocupados, por começar a assistir a um retrocesso nos valores e nos princípios que nos deparamos. É bom repensarmos isto enquanto estamos vivos!
Esta singularidade e, por vezes, a irracionalidade e a hipocrisia que tornam as pessoas "estranhas" aos olhos de outras, dizem-nos que isso não é um problema, mas temos a certeza que algo está errado – mas como podemos saber caso não tentamos encontrar uma solução? Como disse na frase de Albert Einstein em que sugere, "não se pode encontrar a solução de um problema, usando a mesma consciência que criou o problema. É preciso elevar sua consciência". O acto de não desistir é que não está nem nunca esteve em causa, como destacado em frases sobre persistência, é o que permite que se chegue a uma solução, mesmo que demore. Há uma máxima de Sócrates, que se torna conveniente aqui relembrar : "Só sei que nada sei, e o facto de saber isso, me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa.”
Esta frase exemplifica, na nossa opinião, a ideia de que o reconhecimento da ignorância é o primeiro passo para a busca do conhecimento e, consequentemente, duma solução, na importância de uma vida com sentido e significado e a necessidade de nos transformarmos quando não podemos mudar as circunstâncias que nos rodeiam.“ Durante a nossa vida: Conhecemos pessoas que vêm e que ficam, outras que vêm e passam. Existem aquelas que vêm, ficam e, depois de algum tempo, se vão. Mas existem aquelas que vêm e se vão com uma enorme vontade de ficar...”(Charles Chaplin)
sábado, agosto 23, 2025
“Nós somos as nossas escolhas. Não fazemos aquilo que queremos e, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos.”(Jean-Paul Sartre)
“Nós somos as nossas escolhas. Não fazemos aquilo que queremos e, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos.”(Jean-Paul Sartre)
Hoje vivemos num mundo em que “parece” que toda a gente tem uma opinião e algumas são mais informadas que outras, todos temos a noção, que nas “chamadas redes sociais” proliferam os “que sabem de tudo” e que “falam” ou “escrevem” sobretudo sem qualquer conhecimento ou saber, tendo por base apenas a sua opinião e que têm um papel crucial na formação da opinião publica e cada palavra conta!. Como disse Aristóteles:”O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete.” Malucos sempre houve….e “não estamos no fim do mundo” ….já vivemos muitas mudanças….ou seja em cada momento da nossa vida há coisas que fazem mais sentido!
Uma das minhas máximas, é que “quem sobrevive não são os mais fortes, nem os mais inteligentes, mas os que se adaptam melhor às mudanças”, (Charles Darwin) por isso acho que essas coisas das “redes socias”, onde toda a gente tem o direito de opinar, vai acabar, numa era da chamada, “ Inteligência Artificial”, porque não se justifica que um “tonto qualquer” dê a sua opinião.
Nós descobrimos sempre a melhor maneira de lidar com as coisas! Temos a noção que esta é uma afirmação optimista sobre a capacidade humana de aprender e de se adaptar ás circunstâncias da vida e é uma crença na nossa própria resiliência e capacidade de superação. Como disse William Shakespeare: "Toda a experiência é uma lição, mesmo que não pareça."
Segundo a minha leitura, uma forma popular de dizer que se a pessoa não está preparada para a pressão ou para as condições adversas, é melhor ficar de fora, tem origem numa declaração do ex-presidente dos USA, Harry S. Truman, e popularizou-se como um ditado, frequentemente usada em contextos em que se discute a capacidade de uma pessoa de lidar com situações de stresse ou desafios: "Se não aguentas o calor, não entres na cozinha", o significa que, se alguém não consegue lidar com situações difíceis ou pressão, não se deve envolver em tarefas que exijam lidar com essas dificuldades.
Temos a perceção que é impossível ser forte o tempo todo. Nos altos e baixos da vida, teremos muitos momentos de tristeza e insegurança. Mas lembremo-nos de que eles só nos vão abater, se o permitirmos! Muitas vezes esta é a maneira de a vida nos ensinar lições muito valiosas que não teríamos aprendido de outra forma. “Nem sempre é necessário tornar-se forte. Temos que respirar as nossas fraquezas.”(Clarice Lispector)
quarta-feira, agosto 13, 2025
"Lo único seguro en la vida es su fin."
"Lo único seguro en la vida es su fin."
Pero no tenemos ni idea de cuándo llamará a nuestra puerta ni nos sorprenderá a la vuelta de la esquina. Sabemos todo esto, pero intentamos olvidarlo, reprimir esta conciencia latente, omnipresente, incómoda e incluso desesperanzada. La frase, por lo tanto, no es una cita específica de un autor en particular, sino un resumen de un pensamiento común sobre la condición humana. Nos recuerda la importancia de disfrutar la vida, valorar el presente y afrontar la inevitabilidad de la muerte con consciencia y serenidad. Como diría William Shakespeare: "Nuestras dudas son traidoras y nos hacen perder lo que a menudo podríamos ganar, por miedo a aventurarnos."
Es cierto, hay días en que todo parece ir mal. A veces, vale la pena esforzarse más para superarlos. A veces, lo mejor es aceptar que el día no es tan bueno, esperar, tumbarse en la cama y esperar con ilusión el mañana, que será hermoso, ¡como todos merecemos! Pero los momentos pasan, y también los días. Así que seamos pacientes, y todo saldrá bien a su debido tiempo. Algunos dicen, como Henry Ford, en una cita atribuida a él: «El fracaso es simplemente la oportunidad de empezar de nuevo, esta vez con más inteligencia». La frase enfatiza la importancia de la resiliencia y de aprender de los errores, viendo el fracaso no como un punto final, sino como un nuevo y más sabio comienzo. Esta cita se usa a menudo para inspirar a las personas a perseverar ante los desafíos y a ver los fracasos como oportunidades de crecimiento y desarrollo personal.
Somos plenamente conscientes de que «la era de las verdades plurales ha terminado. Vivimos en la era de la mentira universal. Nunca hemos mentido tanto. Vivimos en mentiras, todos los días». Esta cita de José Saramago expresa una visión de la sociedad contemporánea, donde la multiplicidad de perspectivas y verdades («verdades plurales») ha dado paso a una época de predominio de la mentira, caracterizada por la difusión generalizada de información falsa o engañosa. Dado que la verdad se ve cada vez más oscurecida por la desinformación y la manipulación, lo que me molesta es que haya gente que se gana la vida con esto, difundiendo noticias falsas y rumores para engañar a los torpes, que, de hecho, muchos se creen y repiten los trucos. Peor aún, incluso se creen más listos que los demás... En otras palabras, esto se corresponde más o menos con esa "vieja máxima" de que la gente no oye (ni lee) lo que se le dice, sino lo que quiere oír (o leer). "El significado de las cosas no reside en las cosas en sí mismas, sino en nuestra actitud hacia ellas." Antoine de Saint-Exupéry
Pero no quiero que mis escritos se interpreten solo con tristeza. Sobre todo, quiero dejar un mensaje de esperanza. Creo y quiero creer que es posible, como dijo José Saramago: "Hay cosas que nunca se pueden explicar con palabras... todos sabemos que cada nuevo día es el primero para algunos y será el último para otros, y que, para la mayoría, es solo un día más o menos."
The only thing certain in life is its end."
The only thing certain in life is its end."
But we have no idea when it will knock on our door, or surprise us around any corner. We know all this, but we try to forget it, to push this latent, omnipresent, yet inconvenient and even despairing awareness behind our backs. The phrase, therefore, is not a specific quote from a specific author, but rather a summary of a common thought about the human condition. It reminds us of the importance of enjoying life, valuing the present, and dealing with the inevitability of death consciously and calmly. As William Shakespeare would have said: "Our doubts are traitors, and make us lose what we often might win, by fear to venture."
It's true, there are days when everything seems to go wrong. Sometimes, it's worth a greater effort to overcome those days. Sometimes, the best thing is to accept that the day is not so good, wait it out, lie in bed, and wait eagerly for tomorrow, which will be beautiful, as we all deserve! But moments pass, and so do days. So, let's be patient, and everything will work out in due time. Some say, like Henry Ford, in a quote attributed to him: "Failure is merely the opportunity to begin again, this time more intelligently." The phrase emphasizes the importance of resilience and learning from mistakes, seeing failure not as an end point, but as a new, wiser beginning. This quote is often used to inspire people to persist in the face of challenges and to view failures as opportunities for growth and personal development.
We are fully aware that "the time of plural truths is over. We live in the time of the universal lie. Never have we lied so much. We live in lies, every day." This is a quote by José Saramago, which expresses a vision of contemporary society, where the multiplicity of perspectives and truths ("plural truths") has given way to a period of predominance of lies, characterized by the widespread dissemination of false or misleading information. Since the truth is increasingly obscured by misinformation and manipulation, what bothers me is that there are people out there making a living from this, spreading false news and rumors to deceive the slow-witted, who are, in fact, many believe and repeat the tricks. Worse, they even think they're smarter than everyone else.... In other words, this more or less corresponds to that "old maxim" that people don't hear (or read) what they're told, but rather what they want to hear (or read). "The meaning of things lies not in the things themselves, but in our attitude toward them." Antoine de Saint-Exupéry
But I don't want my writings to be interpreted only with sadness. Above all, I want to leave a message of hope. I believe and want to believe that it is possible, as José Saramago said: "There are things that can never be explained in words. ...we all know that each new day is the first for some and will be the last for others, and that, for most, it is just a day more or less."
“A única coisa certa que temos na nossa vida é o seu final.”
“A única coisa certa que temos na nossa vida é o seu final.”
Mas, não fazemos nenhuma ideia quando nos baterá à nossa porta, ou nos surpreenderá numa qualquer esquina. Sabemos tudo isso, mas fazemos por nos esquecer, por atirar por detrás das costa essa consciência latente, omnipresente, mas inconveniente e desesperante até. A frase, portanto, não é uma citação específica de um autor, mas sim um resumo de um pensamento comum sobre a condição humana. Ela lembra-nos da importância de aproveitar a vida, valorizar o presente e lidar com a inevitabilidade da morte de forma consciente e serena. Como terá dito William Shakespeare : “As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.”
É verdade, há dias em que tudo parece dar errado. Às vezes, vale a pena um maior esforço para vencer esses dias. Às vezes, o melhor é aceitar que o dia é menos bom, aguardar passar, deitar-se na sua cama e esperar ansiosamente pelo o amanhã, que será belo, como todos merecemos! Mas os momentos passam e os dias também. Portanto, sejamos pacientes, que tudo vai dar certo no momento certo. Há quem diga que, como Henry Ford, numa frase que lhe é atribuída: "O fracasso é apenas a oportunidade de começar de novo, desta vez de forma mais inteligente". A frase ressalta a importância da resiliência e da aprendizagem com os erros, vendo o fracasso não como um ponto final, mas como um novo começo com mais sabedoria. Essa citação é frequentemente utilizada para inspirar as pessoas a persistirem diante de desafios e a encararem os fracassos como oportunidades de crescimento e desenvolvimento pessoal.
Temos plena consciência que ,"o tempo das verdades plurais acabou. Vivemos no tempo da mentira universal . Nunca se mentiu tanto. Vivemos na mentira, todos os dias." é uma citação de José Saramago, que com ela expressa uma visão sobre a sociedade contemporânea, onde a multiplicidade de perspectivas e verdades ("verdades plurais") deu lugar a um período de predominância da mentira, caracterizado pela propagação de informações falsas ou enganosas e em larga escala. Sendo que a verdade está a ser cada vez mais obscurecida pela desinformação e pela manipulação. O que me “chateia” é que há por aí gente a viver disto, de espalharem notícias e boatos mentirosos para enganarem lerdinhos que até o são porque muitos acreditam e repetem as aldrabices, pior, ainda acham-se mais espertos que os outros….dito de outra forma, isto corresponde mais ou menos àquela “velha máxima” de que as pessoas não ouvem (ou leem) o que se lhes diz, mas sim o que querem ouvir (ou ler). “O significado das coisas não está nas coisas em si, mas sim na nossa atitude em relação a elas.” Antoine de Saint-Exupéry
Mas não quero que entendam os meus escritos, apenas com tristeza, quero acima de tudo deixar uma mensagem de esperança, acredito e quero acreditar que é possível, como disse José Saramago: ”Há coisas que nunca se poderão explicar por palavras. ….todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia a mais ou menos um dia.”
sábado, agosto 09, 2025
La tarea más difícil de la vida es cambiarte a ti mismo." (Nelson Mandela)
"La tarea más difícil de la vida es cambiarte a ti mismo." (Nelson Mandela)
A veces, el silencio es muy difícil. Con los verdaderos amigos, no hay discusiones, solo enfados ocasionales. ¡Por eso la amistad perdura en instantes! Tengo una amiga, a quien tengo en alta estima, que siempre me dice: "Escribo demasiado en mis publicaciones...". Ya le he explicado que escribo "para mí"... sobre todo porque me da un propósito y refleja la importancia de encontrarle sentido a la vida, algo esencial para conectar con la verdad, la reflexión y la libertad. Como dijo el Papa Francisco: "Siempre es posible volver a empezar, incluso desde los escombros".
Soy plenamente consciente de que todo en la vida cambia; nunca sabemos qué nos deparará el mañana. A veces la vida es un regalo hermoso, y otras veces, este regalo implica pensar en qué hacer con él, ya que no lo esperábamos. En otras palabras, nunca dejes de creer en ti mismo, así como nunca dejes de aprovechar las oportunidades que te da la vida, incluso en los momentos difíciles. Al darle un propósito a nuestras vidas, debilitamos su capacidad emocional.
A veces, o casi siempre, hacemos demasiados planes y muy pocas promesas. Y las que hacemos, o escuchamos hacer, son poco creíbles. Pero debemos ser plenamente conscientes de que prometer “reorganiza y guía el presente”, prometer posibilita nuestro futuro: “de la nada”, con solo nuestra palabra, la promesa “crea un vínculo y un compromiso capaces de abarcar el tiempo y reunir, en una sola declaración, pasado, presente y futuro”. Si “sin futuro no hay promesas”, también podemos preguntarnos: “¿qué futuro podemos tener si no nos atrevemos a prometer nada?”. “El tiempo que tenemos no es corto, pero perdemos mucho”. La vida es lo suficientemente larga, y se nos da generosamente, para lograr las cosas más grandes, si la usamos bien”. (Séneca – Sobre la brevedad de la vida).
Una promesa puede establecer compromisos (y hacer posibles las traiciones, también humanas, tan humanas), “interrumpir el destino”, “afirmar con convicción una verdad que desafía el peso de la realidad”. Puede romper la impotencia del "valor de las palabras". Significa estar abiertos a reconocer cuánto desconocemos. Ser cuidadosos con las certezas que albergamos. Porque muchas de estas certezas son inciertas, como: "Es demasiado tarde para mí". "Quien no conoce el valor de las palabras no conocerá a los seres humanos... Si quieres predecir el futuro, estudia el pasado". (Confucio) También sé que el silencio sería una forma de rendirse. ¡Y no me rindo!
"The hardest task in life is to change yourself." (Nelson Mandela)
"The hardest task in life is to change yourself." (Nelson Mandela)
Silence is very difficult at times. With true friends, there are no arguments, only occasional sulks. That's why friendship continues within moments! There's a friend of mine, whom I hold in high regard, who always tells me, "I write too much on my posts..." I've already explained to her that I write "for myself"... above all because it gives me a sense of purpose and reflects the importance of finding purpose or meaning in life, an essential part of connecting to truth, reflection, and freedom. As Pope Francis said: "It is always possible to begin again, even from the rubble."
I am fully aware that everything in life changes; we never know what tomorrow will bring. Sometimes life is a beautiful gift, and at other times, this gift involves thinking about what to do with it, since we didn't expect it. In other words, never stop believing in yourself, just as you never stop seizing the opportunities life gives you, even in difficult times.” By giving our lives a purpose, we dull their emotional capacity.
Sometimes, or almost always, we make too many plans and too few promises. And the ones we make, or hear made, are hardly credible. But we must be fully aware that promising “reorganizes and guides the present,” promising enables our future: “out of nothing,” with just our word, the promise “creates a bond and a commitment capable of spanning time and bringing together, in a single declaration, past, present, and future.” If “without a future there are no promises,” we can also ask, “what future can we have if we dare not promise anything?” “The time we have is not short, but we lose much of it.” Life is long enough, and generously given to us, to accomplish the greatest things, if we use it well.” (Seneca – On the Shortness of Life.)
A promise can establish commitments (and make possible betrayals, also human, oh, so human), “interrupt destiny,” “affirm with conviction a truth that defies the weight of reality.” It can break the impotence of the “value of words.” It means being open to realizing how much we don’t know. Being careful with the certainties we hold in our minds. Because many of these certainties are uncertain, like: “It’s too late for me.” “He who does not know the value of words will not know human beings…. If you want to predict the future, study the past.” (Confucius) I also know that silence would be a form of giving up. And I don’t give up!!!!
“ A tarefa mais difícil da vida é mudar a si mesmo.“(Nelson Mandela)
“ A tarefa mais difícil da vida é mudar a si mesmo.“(Nelson Mandela)
O silêncio é muito difícil em determinados momentos. Com os verdadeiros amigos não há zangas, apenas , por vezes, amuos, por essa razão a amizade segue dentro de momentos! Há uma amigo meu, que muito considero, que me diz sempre que “eu escrevo demasiado nos meus postes…”., já lhe expliquei que eu escrevo “para mim”….acima de tudo porque me dá o sentido de viver e que reflete a importância de encontrar um propósito ou um significado para a vida, uma parte essencial de ligação à verdade, à reflexão e à liberdade, como disse o papa Francisco:” É possível sempre recomeçar, mesmo a partir dos escombros.”
Tenho plena consciência que tudo na vida muda, nunca sabemos o que o amanhã nos trará. Às vezes a vida é um belo presente, e noutros momentos esse presente implica em pensar no que fazer com ele, já que não estávamos à espera. Ou seja, nunca deixe de acreditar em si, assim como nunca deixe de aproveitar as oportunidades que a vida lhe dá, mesmo nos momentos difíceis.” Ao darmos à nossa vida um propósito, amortecemos a sua capacidade emocional. Se nossa vida tiver um propósito, viveremos cada minuto, cada dia, cada ano. As várias fases da vida constituem a sua beleza. Viver cada uma dessas fases é viver intensamente. “(Oscar Wilde)
Por vezes ou quase sempre fazemos muitos projectos e muito poucas promessas. E aquelas que fazemos, ou ouvimos fazer, são pouco ou nada credíveis. Mas, devemos ter plena consciência de que prometer “reorganiza e orienta o presente”, prometer permite o nosso futuro: “do nada”, só com a nossa palavra, a promessa “faz nascer um vínculo e um compromisso capazes de percorrer o tempo e de reunir, numa única declaração, passado, presente e futuro”. Se “sem futuro não há promessas”, também podemos perguntar “que futuro podemos ter se não nos atrevermos a prometer nada”. “Não é curto o tempo que temos, mas dele muito perdemos. A vida é suficientemente longa e com generosidade nos foi dada, para a realização das maiores coisas, se a empregamos bem.”( Sêneca – Sobre a Brevidade da Vida.)
Uma promessa é capaz de estabelecer compromissos (e tornar possíveis as traições, também elas humanas, oh, tão humanas), “interromper o destino”, “afirmar convictamente uma verdade que desafia o peso da realidade”. De quebrar a impotência ao “valor da palavra”. Significa estar-se aberto a perceber o quanto não se sabe. Ter cuidado com as certezas que se tem, na nossa mente. Porque muitas dessas certezas são incertas, como por exemplo: “É demasiado tarde para mim.” “Quem não conhece o valor das palavras não saberá conhecer os humanos…. Se queres prever o futuro, estuda o passado.”(Confúcio) Também sei que o silencio seria uma forma de desistência. E eu não desisto!!!!
terça-feira, agosto 05, 2025
A menudo, solo necesitamos un momento de pausa para comprender quiénes somos y qué sentimos
A menudo, solo necesitamos un momento de pausa para comprender quiénes somos y qué sentimos. "¡Lo que importa no es quién ha estado en tu vida más tiempo, sino quién llegó de la nada y nunca se fue!" (anónimo). Nunca podemos olvidar que solo lo que perdura en el tiempo es verdad.
Quizás por eso, la mayoría de las veces, elegiría un perro (tengo uno... Junior) antes que a cualquiera que haya conocido, o mejor dicho (creía conocer). Los perros no hacen promesas que no cumplirán, no dicen una cosa y quieren decir otra. Simplemente aparecen, sin preguntas, sin dudar. La lealtad de un perro no depende de cómo seas ni de adónde vayas en la vida; simplemente están contigo toda la vida. Los humanos, en cambio, siempre tienen algún ángulo, alguna expectativa, tras sus palabras. Dios ha dado a los animales un conocimiento que supera nuestra capacidad de visión: Saben de forma innata cómo vivir, precisamente lo que nos obliga a esforzarnos por aprender. (Margaret Atwood)
¿Pero un perro? Están ahí en la quietud, en el desorden, la confusión o la desorganización sin necesidad de una razón. Hay una sencillez en su presencia, una lealtad que la gente parece malinterpretar. En un mundo lleno de incertidumbre, los perros son los únicos que nunca se rinden ni flaquean ante las tormentas que llegan y que siempre eligen la esperanza por encima del miedo.
La famosa cita de Bento de Jesus Caraça: «Si no temo al error, es porque siempre estoy dispuesto a corregirlo», una frase que busca reflejar una actitud hacia los errores que todos cometemos, mostrando que lo importante no es evitarlos, sino tener la voluntad y la capacidad de reconocerlos y corregirlos, aprender de ellos y seguir adelante. Cometer errores no es el final del camino, sino una parte inevitable y enriquecedora del recorrido. ¡Solo así crecemos, nos volvemos más fuertes y mejores! Solo quienes se arriesgan a grandes cosas, que otros consideran excesivas, pueden descubrir hasta dónde se puede llegar. (T.S. Eliot - Thomas Stearns Eliot) Debemos ser conscientes de la importancia del impacto emocional que tenemos en los demás, ya que las experiencias emocionales tienden a ser más duraderas que los recuerdos de palabras o acciones específicas, y que nuestras interacciones con los demás tienen un impacto duradero, y que las emociones que evocamos en las personas son más memorables que los detalles específicos de nuestras palabras o acciones. "Hemos aprendido que las personas olvidarán lo que dijimos, olvidarán lo que hicimos, pero nunca olvidarán cómo las hicimos sentir." (Maya Angelou - seudónimo de Marguerite Ann Johnson, escritora, poeta y activista estadounidense)
Often, all we need is a moment of pause to understand who we are and what we feel
Often, all we need is a moment of pause to understand who we are and what we feel. "What matters isn't who's been in your life the longest; it's who arrived out of nowhere and never left!" (anonymous) We can never forget that only that which stands the test of time is true.
Perhaps that's why, more often than not, I'd choose a dog (I have one...Junior) over anyone I've ever known, or rather (thought I'd known). Dogs don't make promises they won't keep, they don't say one thing and mean another. They simply appear, without questions, without doubt. A dog's loyalty isn't conditional on how you are or where you're going in life; they are simply with you for the duration of your life. Humans, on the other hand, always have some angle, some expectation, peeking behind their words. "God has given animals a knowledge that surpasses our power to see: They know innately how to live, the very thing that requires us to work to learn." (Margaret Atwood)
But a dog? They are there in the quiet, in the disorder, confusion, or disorganization without needing a reason. There is a simplicity in their presence, a kind of loyalty that people seem to misunderstand. In a world full of uncertainty, dogs are the only ones who never back down or waver in the face of the storms that come and who always choose hope over fear.
Bento de Jesus Caraça's famous quote: "If I do not fear error, it is because I am always ready to correct it," a phrase that seeks to reflect an attitude toward the mistakes we all make, showing that the important thing is not to avoid mistakes, but rather to have the willingness and ability to recognize and correct them, learn from them, and move forward. Making mistakes is not the end of the road, but an inevitable and enriching part of the journey. Only then do we grow and become stronger and better! "Only those who risk going to great lengths, which others consider too far, can discover how far one can go." (T.S. Eliot - Thomas Stearns Eliot) We must be aware of the importance of the emotional impact we have on others, as emotional experiences tend to be more lasting than memories of specific words or actions, and that our interactions with others have a lasting impact, and that the emotions we evoke in people are more memorable than the specific details of our words or actions. "We have learned that people will forget what we said, they will forget what we did, but they will never forget how we made them feel." (Maya Angelou - pseudonym of Marguerite Ann Johnson, who was an American writer, poet, and activist)
Muitas vezes, tudo o que precisamos é de um momento de pausa para entender quem somos e o que sentimos!
Muitas vezes, tudo o que precisamos é de um momento de pausa para entender quem somos e o que sentimos. “O que importa não é quem está na nossa vida há mais tempo; é quem chegou do nada e nunca mais se foi embora!” (anónimo) Nunca podemos esquecer que só é verdadeiro aquilo que resiste ao tempo.
Talvez seja por isso que a maioria das vezes, escolheria um cão (tenho um …o Júnior) em vez de qualquer pessoa que eu já conheci ou melhor (julguei ter conhecido). Os cães não fazem promessas que não vão cumprir, não dizem uma coisa e significam outra. Eles simplesmente aparecem, sem perguntas, sem dúvidas. A lealdade de um cão não está no condicional de como estás ou para onde estás a ir na vida, eles estão apenas contigo durante todo o tempo da sua vida. Os seres humanos, por outro lado, têm sempre algum ângulo, alguma expectativa, espreitando por trás das suas palavras. “Deus ofereceu aos animais um saber que supera nosso poder de ver: Eles sabem de um modo inato como viver, aquilo que nos exige trabalho para aprender.”( Margaret Atwood)
Mas um cão? Eles estão lá no sossego, na desordem, confusão ou falta de organização sem precisar de um motivo. Há uma simplicidade na presença deles, um tipo de lealdade que as pessoas parecem não compreender. Num mundo cheio de incertezas, os cães são os únicos que nunca recuam nem vacilam perante as tempestades que vierem e que escolhem sempre a esperança e não o medo.
A famosa frase de Bento de Jesus Caraça: "Se não receio o erro, é porque estou sempre pronto a corrigi-lo" , frase que procura reflectir uma postura diante dos erros que todos cometemos, mostrando que o importante não será o evitar os erros, mas sim ter a disposição e a capacidade de reconhecê-los e corrigi-los, aprender com eles e seguir em frente. Errar não é o fim do caminho, mas uma parte inevitável e enriquecedora da caminhada. Só assim, é que crescemos e nos tornamos fortes e melhores! “Somente aqueles que se arriscam a ir longe, que outros consideram demais, podem descobrir o quão longe alguém pode ir.”(TS Eliot- Thomas Stearns Eliot)Temos que ter a noção da importância do impacto emocional que causamos nas outras pessoas, pois as experiências emocionais tendem a ser mais duradouras do que lembranças de palavras ou ações específica, e de que nossas interações com os outros têm um impacto duradouro, e que as emoções que despertamos nas pessoas são mais memoráveis do que os detalhes específicos das nossas palavras ou acções. “Aprendemos que as pessoas vão esquecer o que dissemos, vão esquecer o que fizemos, mas nunca vão esquecer como as fizemos sentir.”(Maya Angelou - pseudônimo de Marguerite Ann Johnson , que foi uma escritora, poetisa e ativista dos Estados Unidos)
segunda-feira, agosto 04, 2025
Quienes viven en laberintos anhelan el camino. Lo bueno del camino es que tiene retorno. Para un viaje sin retorno, el tiempo basta. (Mia Couto)
Quienes viven en laberintos anhelan el camino. Lo bueno del camino es que tiene retorno. Para un viaje sin retorno, el tiempo basta. (Mia Couto)
Al despertar, recuerda que el día es una nueva oportunidad para que tu vida en esta tierra valga la pena. Hay quienes dicen, lo leí en alguna parte, que «la vida es un gran viaje lleno de altibajos, pero depende de nosotros elegir cómo afrontarlo». De hecho, hay momentos en los que, por desear con tanta desesperación que algo suceda, ¡ni siquiera nos damos cuenta de que son ilusiones! Cuando estas desaparecen o terminan, volvemos a la realidad, y con ello, gran parte de lo que existía desaparece. Los efectos que siempre surgen de estas situaciones pueden tener impactos menos positivos (algunos aceptan lo negativo y los fracasos), y es en estos momentos que no podemos «dejarnos vencer». Según una famosa cita atribuida a Winston Churchill, debemos recordar siempre que «el coraje es la primera de las cualidades humanas porque garantiza todas las demás».
En cualquier caso, debemos darnos cuenta —lo hemos hecho en «los tiempos de las percepciones»— de que nuestras vidas están llenas de Altibajos. Quienes carecen de la voluntad, el coraje, la confianza en sí mismos y la fuerza para levantarse tras una eventual "derrota" están condenados a la derrota eterna. Hay una cita famosa atribuida a Marguerite Duras: "Hay ilusiones que se parecen a la luz del día; Cuando terminan, todo lo que las acompaña desaparece." Esta frase busca reflexionar sobre cómo las ilusiones, que parecen tan reales como la luz del día, desaparecen por completo al terminar, llevándose consigo todo lo que las asociaba.
Y en resumen, podemos reflexionar que "somos reemplazables en lo que hacemos, no en lo que somos" es un poderoso recordatorio de nuestra individualidad y la importancia de valorar nuestra esencia más allá de nuestras acciones y logros, y de buscar un significado más profundo en nuestras vidas, reconociendo que nuestro valor no solo reside en lo que hacemos, sino en quiénes somos. Y en este sentido, Sophia de Mello Breyner Andresen, en un verso del poema "Nesta Hora" (En esta hora), contiene la frase: "El demagogo dice la mitad de la verdad". Un demagogo, en lugar de decir toda la verdad, selecciona y presenta solo una parte de ella, intentando manipular y controlar a la gente con medias verdades.
"El demagogo dice la mitad de la verdad,
y el resto juega con habilidad,
porque crees que la gente solo piensa a medias,
porque tú... Piensan que la gente no percibe ni sabe."
"Nuestra mayor gloria no reside en no caer nunca, sino en levantarnos de nuevo después de cada caída." (Oliver Goldsmith)
(En portugués, "ilusión" se refiere a un engaño de los sentidos o de la mente, que lleva a una percepción errónea de la realidad. Puede ser una mala interpretación de un hecho o una situación, o incluso una esperanza vana o irrealizable. En términos más generales, la ilusión puede ser un error, un engaño o un fraude, así como una fantasía o una ensoñación.)
Those who live in labyrinths hunger for the path. The good thing about the path is that it has a return. For a journey without a return, time is enough." (Mia Couto)
Those who live in labyrinths hunger for the path. The good thing about the path is that it has a return. For a journey without a return, time is enough." (Mia Couto)
When you wake up, remember that the day is another opportunity given to you to make your life on this earth worthwhile. There are those who say, I read it somewhere, that "life is a great journey full of ups and downs, but it is up to us to choose how to face it." In fact, there are times when, because we so desperately want something to happen, we don't even realize they're illusions! When these disappear or end, we come crashing back down to earth, and with that, much of what existed disappears. The effects that always arise from these situations can have less positive impacts (some people accept negatives and failures), and it's in these moments that we can't "let ourselves get down"! According to a famous quote attributed to Winston Churchill, we must always remember that "courage is the first of human qualities because it guarantees all others."
In any case, we must realize—we have in "the times of perceptions"—that our lives are full of ups and downs. Those who lack the will, courage, self-confidence, and strength to rise after an eventual "defeat" are doomed to be eternally defeated. There's a famous quote attributed to Marguerite Duras: "There are illusions that resemble daylight; When they end, everything with them disappears." This phrase seeks to reflect on how illusions, which seem as real as daylight, disappear completely when they end, taking with them everything they were associated with.
And in another sentence, in summary, we can reflect that "we are replaceable in what we do, not in what we are" is a powerful reminder of our individuality and the importance of valuing our essence beyond our actions and achievements and seeking a deeper meaning in our lives, recognizing that our value lies not only in what we do, but in who we are. And in this sense, Sophia de Mello Breyner Andresen, in a verse from the poem "Nesta Hora" (In This Hour), contains the phrase "The demagogue tells half of the truth." A demagogue, instead of telling the whole truth, selects and presents only a part of it, trying to manipulate and control people through half-truths.
"The demagogue tells half of the truth,
And the rest plays skillfully,
Because you think the people only think half,
Because you think the people neither perceive nor know."
"Our greatest glory lies not in never falling, but in rising again after every fall." (Oliver Goldsmith)
(In Portuguese, "illusion" refers to a deception of the senses or the mind, leading to a misperception of reality. It can be a misinterpretation of a fact or situation, or even a vain or unrealizable hope. In broader terms, illusion can be a mistake, deception, or fraud, as well as a fantasy or daydream.)
uem vive em labirintos tem fome do caminho. O bom do caminho é haver volta. Para ida sem vinda basta o tempo."(Mia Couto)
Quem vive em labirintos tem fome do caminho. O bom do caminho é haver volta. Para ida sem vinda basta o tempo."(Mia Couto)
Ao acordar lembre-se que o dia é mais uma oportunidade dada para que possa fazer que a sua vida nesta terra possa valer a pena. Há quem diga, li em qualquer lado que, “a vida é uma grande viagem cheia de altos e baixos, mas cabe a nós escolhermos como enfrentá-la.” Na verdade, existem momentos que, por ser algo que queremos muito que aconteçam, que nem nos apercebemos que são ilusões!!!! Quando estas desaparecem ou acabam, caímos na realidade e com isso desaparece muito o que existia. Os efeitos que sempre advém dessas situações podem ter impactos menos positivos, (há quem aceite negativos e fracassos) e é nesses momentos que não nos podemos “deixar ir abaixo”! Segundo uma frase famosa atribuída a Winston Churchill devemos sempre relembrar que, "a coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras".
De qualquer modo temos de ter uma perceção, temos nos “tempos das perceções”, que a nossa vida é cheia de altos e baixos. Aqueles(as) que não tem vontade, coragem, autoconfiança e força para se levantar após uma eventual “derrota”está fadado(a) a ser um eterno derrotado(a).Há uma frase famosa atribuída a Marguerite Duras: "Há ilusões que se parecem com a luz do dia; quando acabam, tudo com elas desaparece." . Esta frase procura refletir sobre como as ilusões, que parecem tão reais quanto a luz do dia, desaparecem completamente quando terminam, levando consigo tudo o que estavam associadas.
E noutra frase em resumo, podemos reflectir que "somos substituíveis no que fazemos, não no que somos" é um lembrete poderoso da nossa individualidade e da importância de valorizar a nossa essência além das nossas acções e realizações e a buscar um significado mais profundo nas nossas vidas, reconhecendo que nosso valor reside não apenas no que fazemos, mas em quem somos. E nesse sentido, Sophia de Mello Breyner Andresen num verso do poema "Nesta Hora “ consta uma frase "O demagogo diz da verdade a metade". Um demagogo, ao contrário de falar a verdade completa, seleciona e apresenta apenas uma parte dela, tentando manipular e controlar as pessoas através de meias verdades.
“O demagogo diz da verdade a metade,
E o resto joga com habilidade,
Porque pensa que o povo só pensa metade,
Porque pensa que o povo não percebe nem sabe.”
"A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.”( Oliver Goldsmith )
(Em português, "ilusão" refere-se a um engano dos sentidos ou da mente, levando a uma percepção errônea da realidade. Pode ser um erro de interpretação de um fato ou situação, ou ainda uma esperança vã ou irrealizável. Em termos mais amplos, ilusão pode ser um engano, logro ou fraude, bem como uma fantasia ou devaneio.)
quarta-feira, julho 23, 2025
¿DÓNDE ESTÁ NUESTRO ESTADO DE BIENESTAR?
¿DÓNDE ESTÁ NUESTRO ESTADO DE BIENESTAR?
El "Estado de Bienestar" se refiere a la forma de organización estatal que asume la responsabilidad de garantizar el bienestar social de sus ciudadanos a través de la seguridad social, la salud, la educación y otras políticas de apoyo.
No nos cabe duda de que Montenegro (PSD), primer ministro del actual gobierno de nuestro país, está en una senda de destrucción acelerada del Servicio Nacional de Salud (SNS), uno de los pilares de nuestro Estado de Bienestar. La vida nos sacude, nos sacude de tantas maneras, que ni siquiera sé cómo llegamos hasta aquí, ¡pero lo estamos! Y cada uno, a su manera, encontramos la manera de sobrevivir. ¡Eso es lo que hemos estado haciendo hasta ahora!
¿Qué intentan destruir Montenegro y su equipo, entre otras cosas? La disponibilidad de atención médica en hospitales públicos, centros de salud y clínicas colaboradoras, así como el acceso a medicamentos, el sistema de seguridad social que incluye pensiones (prestaciones de vejez, invalidez y supervivencia) y prestaciones sociales, la posibilidad de estudiar en escuelas públicas, desde preescolar hasta la educación superior, incluyendo becas y apoyo financiero, programas sociales adaptados a necesidades específicas (por ejemplo, guarderías y centros de ocio para los más pequeños, residencias de ancianos, centros de día y servicios de apoyo domiciliario para personas mayores, servicios para personas con discapacidad, apoyo a víctimas de violencia, programas de lucha contra la pobreza y la exclusión social, como la inclusión social y la asistencia alimentaria, y servicios para la integración de inmigrantes y refugiados).
En la sociedad portuguesa, el Estado de Bienestar se ha convertido en un activo político que debemos defender y promover, permitiendo que todas las personas tengan la capacidad y la libertad de tomar las decisiones que consideren esenciales para una vida digna y obtener lo que valoran. Por lo tanto, es crucial que el Estado de Bienestar sea una prioridad y que se sigan realizando los ajustes necesarios para abordar los desafíos derivados de fenómenos como la demografía, la globalización y los flujos migratorios.
Somos plenamente conscientes de que la idea de que el Estado de Bienestar crea una cultura de dependencia para ciertas personas está proliferando. Esto no es cierto. Las prestaciones sociales no son lo suficientemente generosas como para incentivar la inactividad, aunque sabemos que algunas personas se aprovechan de la incompetencia del organismo supervisor: ¡no hay supervisión!
WHERE IS OUR WELFARE STATE?
WHERE IS OUR WELFARE STATE?
The "Welf State" refers to the form of state organization that assumes responsibility for ensuring the social well-being of its citizens through social security, health, education, and other support policies.
We have no doubt that Montenegro (PSD), prime minister of our country's current government, is on a path of accelerated destruction of the National Health Service (SNS), one of the cornerstones of our Welfare State. Life shakes us up, shakes us up in so many ways, that I don't even know how we're here, but we are! And each in our own way, we find a way to survive. That's what we've been doing so far!
What are Montenegro and his team trying to destroy, among other things? The availability of healthcare in public hospitals, health centers, and partner clinics, and access to medication, the social security system that includes pensions (old age, disability, and survivors' benefits) and social benefits, the possibility of studying in public schools, from preschool to higher education, including scholarships and financial support, social programs tailored to specific needs (e.g., daycare centers and leisure centers for the youngest, nursing homes, day centers, and home support services for the elderly, services for people with disabilities, support for victims of violence, programs to combat poverty and social exclusion, such as social inclusion and food assistance, and services for the integration of immigrants and refugees).
In Portuguese society, the Welfare State has become a political asset that we must defend and promote, enabling all people to have the capacity and freedom to make the choices they consider essential for a dignified life and to obtain what they value. Therefore, it is crucial that the Welfare State be a priority and that the necessary adjustments continue to be made to address the challenges arising from phenomena such as demographics, globalization, and migration flows.
We are clearly aware that the idea that the Welfare State creates a culture of dependency for certain people is "proliferating." This is not true. Social benefits are not generous enough to encourage inactivity, although we know that some people "take advantage" of the oversight agency's incompetence—there is no oversight!
ONDE ESTÁ O NOSSO ESTADO SOCIAL?
ONDE ESTÁ O NOSSO ESTADO SOCIAL?
O "Estado Social" refere-se à forma de organização do Estado que assume a responsabilidade de garantir o bem-estar social dos seus cidadãos, através de políticas de segurança social, saúde, educação e outras medidas de apoio.
Não temos quaisquer dúvidas que Montenegro (PSD), primeiro ministro do actual do governo no nosso país, está a seguir um caminho de acelerada destruição do Serviço Nacional de Saúde (SNS), uma das pedras basilares do nosso Estado Social. Na realidade a vida abana-nos, sacode-nos de tantas formas, que nem sei como estamos cá, mas estamos! E cada um à sua maneira, encontrámos uma forma de sobreviver. É o que temos feito até agora!
O que é que Montenegro e a sua equipa tentam destruir, entre outras situações ???? A disponibilidade de cuidados de saúde nos hospitais públicos, centros de saúde e clínicas convencionadas, e acesso a medicamentos, o sistema de segurança social que comporta as pensões (velhice, invalidez e sobrevivência) e as prestações sociais, a possibilidade de estudar na escola pública, desde a educação pré-escolar ao ensino superior, incluindo bolsas e apoios financeiros, os programas sociais dirigidos a necessidades específicas (por exemplo: creches e centros de atividades de tempos livres para os mais novos, lares, centros de dia e serviços de apoio domiciliário para os mais velhos, respostas para pessoas com deficiência, apoio a vítimas de violência, programas de combate à pobreza e exclusão social como inserção social e apoio alimentar, e serviços para integração de imigrantes e refugiados).
Na sociedade portuguesa, o Estado Social tornou-se um património político que devemos defender e promover, e permitir que todas as pessoas tenham capacidade e liberdade para realizar as escolhas que consideram essenciais para uma vida digna e para obter o que valorizarem. Por isso, é muito importante que o Estado Social seja uma prioridade e que se dê continuidade aos ajustes necessários para enfrentar os desafios que decorrem de fenómenos como a demografia, a globalização e os fluxos migratórios.
Temos uma clara noção de que "prolifera" uma ideia de que o Estado Social cria uma cultura de dependência de determinadas pessoas. Isso não é correcto. Os benefícios sociais não são generosos ao ponto de incentivar a inatividade, embora saibamos que há pessoas que se "aproveitam" de uma certa incompetência da entidade fiscalizadora - a fiscalização não existe!
sexta-feira, julho 18, 2025
"Em tempos de mentiras universais, dizer a verdade torna-se um acto revolucionário." George Orwell (1903 - 1950)
"Em tempos de mentiras universais, dizer a verdade torna-se um acto revolucionário." George Orwell (1903 - 1950)
Mas que se passa neste nosso País? Como é possível que, em poucos anos, o debate plural de ideias que é (ou era) apanágio da nossa democracia tenha dado lugar a esta sentimento de odio, primário, e até fanatizado?
Está hoje na moda politica as “fake news”, ditas verdades alternativas que mais não são que falsidades, mentiras e as teorias da conspiração, juntando os algoritmos que estão a ser utilizados para disseminar ódio, medo e já ninguém de boa fé, tem quaisquer dúvidas que foi um modo de influenciar as eleições. Segundo um artigo publicado recentemente na revista Political Reserach Quarterly, as fake news apresentam riscos para a democracia ao reduzirem nossa capacidade de conhecer (risco epistêmico), de respeitar os demais (risco moral) e de participar de modo igualitário do processo político (risco participativo).
Como disse Albert Einstein: “O tempo é uma ilusão. A única razão para o tempo existir é para que tudo não aconteça de uma vez” , por isso acabemos de uma vez por todas com o mito de ter sido SEMPRE o PS o responsável pelas intervenções do FMI (Fundo Monetário Internacional) em Portugal. Isso é pura e simplesmente falso e não se percebe como o próprio PS (Partido Socialista), talvez enterrado na vergonha absoluta de estar sempre ligado ao problema, não se preocupa em desmistificar este conto para crianças. Mas, agora os factos reais e não “narrativas falsas” que procuram sempre esconder os milhões que alguns sacaram á custa dos gamanços, ou surripianços à generalidade dos portugueses.
Ora vamos lá contar ou descrever um pouco da nossa História. Quando acontece o primeiro resgate, da nossa era, em 1977, o governo português é efectivamente liderado por um socialista, Mário Soares. Mas o PSD também está nesse governo. Carlos Mota Pinto estava lá. Até o oráculo dos moralistas, Henrique Medina Carreira lá estava. Era ministro das Finanças. Não teve também ele responsabilidades? Para além do mais, Portugal ainda recuperava dos muito longos anos de ditadura e a transição, conturbada e instável ainda se fazia sentir. Para além da crise petrolífera que atingiu a Europa com violência na década de 70. Não tenho qualquer interesse em fazer a defesa de Mário Soares, reconheço que foi um dos últimos grandes políticos que Portugal teve e que evitou uma guerra civil. Mas desprezo este tipo de propaganda barata de alguma direita velha, velha velha dos tempos da União Nacional, por isso omite que Salazar recorreu ao FMI ( Decreto-Lei 43.338, de 21 de Novembro de 1960, assinado por Américo Thomaz e, logo de seguida, pelo presidente do Conselho de Ministros, António de Oliveira Salazar.).
Mário Soares era o primeiro ministro (desde julho 1976) numa altura em que Portugal tinha ainda de lidar com as consequências da descolonização e com a autoridade de um Conselho da Revolução (era quem de facto mandava). Em 1976, o défice tinha sido de 13 por cento. Bens como o pão, o açúcar e o arroz eram racionados, faltava a gasolina, o escudo desvalorizou 20 por cento entre 1977 e 1979. O FMI ainda pode atribuir-se a consequência política de ter forçado o acordo de incidência parlamentar entre o PS e o CDS, que se reflectiria na formação do segundo governo constitucional.
A segunda intervenção, em 1983, dá-se durante o período do chamado bloco central, um Governo de aliança entre PS e PSD, liderado por Mário Soares. Foi quase um Governo de emergência nacional, criado por se considerar que seria a melhor forma de combater a grave situação económica do País .Este segundo resgate ridiculariza ainda mais os idiotas que enchem a boca para tentar responsabilizar o PS em regime de exclusividade. Principalmente os idiotas laranjas neoliberais de extrema direita, hoje quase todos nos “CHEGA”, mas alguns voltaram ao poder no PSD. O segundo resgate acontece em 1983, com um governo de bloco central que integrava PS e PSD. Mário Soares era primeiro-ministro? Era sim senhor. Mas isso não apaga da história que o PSD integrava este governo, governo esse que foi precedido por um governo integralmente de direita, que quase destruiu Portugal, com PPD, CDS e PPM e que terminou com a demissão do primeiro-ministro Pinto Balsemão. Não terá também este governo responsabilidades nesta intervenção? Enfim, os propagandistas da direita nacional, em particular os afectos ao PSD, não têm um pingo de vergonha na cara. Anote-se que no ano seguinte, cai o Governo do Bloco Central e o PSD governará em minoria, com o PS reduzido a 21 por cento e o recém-nascido PRD a chegar aos 18 por cento. Segue-se a primeira maioria absoluta de Cavaco e o início de um período de crescimento que foi sustentado pelos fundos do FMI e europeus. Hoje ainda estamos a sofrer desse desgoverno de Cavaco. Segundo Miguel Cadilhe, foi durante o governo de Cavaco Silva que a Administração Pública portuguesa se transformou na terceira mais cara da Europa. Entre 1985 e 1994, o período cavaquista, a massa salarial na Função Pública cresceu cerca de 90%.
A terceira intervenção do FMI é aquela que podemos colar ao PS, isto se excluirmos as variáveis com impacto directo no problema como a crise internacional, dizem os especialistas que a maior desde 1929, ou a herança de décadas de despesismo, incompetência, má gestão e corrupção com as chancelas do PSD e de uns outros que se diziam socialista, ocasionalmente transportados pelo táxi do Caldas. Afinal de contas, foram 6 anos de José Sócrates e companhia com PPP’s a surgir em cada esquina, e os banqueiros a rir-se comandados por essa sinistra figura do Engº Angelo Correia ministro do PSD (sofremos os efeitos do CIRVER na Chamusca, que “presidiu” outra sinistra figura Passos Coelho. ( segundo toda a gente sabe que entre os 25 e os 37 anos esteve em desaparecido!!!!!!!) . Como disse Mahatma Gandhi : “Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida.” Mas é bom lembrar que Passos Coelho ajudou a precipitar aquilo que alguns hoje vêm como inevitável, mas que nunca saberemos se o seria ou não. Até Durão Barroso e Angela Merkel aplaudiram o PEC IV e a própria chanceler não poupou nas criticas à oposição irresponsável de Passos Coelho/Portas por dificultar a hipotética solução. Sabemos hoje que, como de costume, o poder falou mais alto e ou “havia eleições no país ou na São Caetano “( disse e afirmou Marco António Costa então secretário geral do PSD). Passos Coelho escolheu o partido e o poder. Também conhecemos o compromisso do governo Passos Coelho e Antonio Borges (já falecido mas que foi o verdadeiro “padrinho”) de ir além da Troika e os resultados das suas opções: aumento contínuo do fosso entre ricos e pobres, emigração em massa, precariedade generalizada, aumento brutal da carga fiscal, degradação das condições laborais, deterioração do SNS, desinvestimento na Educação em paralelo com o aumento das transferências para o ensino privado, onde inúmeros governantes do PSD e alguns ditos do PS, têm interesses, e uma agenda para os próximos quatro anos com uma prioridade: desmantelar o Estado Social. Se querem exterminar o que resta da social-democracia tudo bem, é uma decisão do partido e os militantes que não estiverem bem que se amanhem. Mas não aldrabem mais os portugueses. Porque não há intervenção do FMI neste país sem o dedo do lado direito do espectro. Quem ganhou com estes desmandos??? Alguns banqueiros, (Dias Loureiro, Ricardo Salgado, Oliveira e Costa etc) e ainda mesmo hoje foi noticia de um tal Sobrinho, que desviou muitos milhões, dos quais 17 milhões para o seu SCP. Por isso há quem diga que a direita tem que aprender a viver com isso, actualizando agora também a extrema direita !
(O estudo da história da dívida pública externa contemporânea de Portugal pode iniciar-se em 1830. Com efeito, apesar de todos os empréstimos externos contraídos até essa altura, não existia qualquer dívida pública externa significativa quando a fase decisiva da guerra civil entre o governo absolutista e os rebeldes constitucionalistas se iniciou. Mais especificamente, nem a participação portuguesa nas guerras com a França revolucionária e imperial (1793-1795, 1801 e 1807-1814), nem os problemas que conduziram à independência do Brasil (suspensão do pacto colonial em 1808; proclamação de um Reino Unido de Portugal e Brasil em 1815; declaração da independência em 1822) conduziram à existência permanente de uma dívida pública externa significativa, porque a dívida derivada das guerras com a França foi paga com as indemnizações do Tratado de Viena (1815) e a dívida derivada de incidentes posteriores tornou-se dívida brasileira em 1825 como preço do reconhecimento da independência. Dívida interna e circulação de papel-moeda depreciado foram as principais consequências financeiras daqueles acontecimentos, mas não precisamos de nos ocupar delas aqui. O estudo mais pormenorizado desta época é, evidentemente, necessário, mas é impossível fazê-lo neste contexto. No dia 10 de Julho de 1926, um dia depois da data do decreto de nomeação de Sinel de Cordes para o ministério das finanças no Governo de Óscar Carmona, que marca o fim do início conturbado da Ditadura Militar (com os consulados de Cabeçadas e Costa), partiu a delegação de negociação da dívida de guerra, que concluiu o seu trabalho no final do ano, momento em que Sinel de Cordes se dirigiu a Londres. Assim, logo no início de Janeiro de 1927 o acordo de renegociação da dívida de guerra, assinado no último dia do ano de 1926, foi publicitado na imprensa. Este processo converteu quase toda a dívida flutuante externa em dívida amortizável, liberta de juros, que se acumularam na configuração anterior, e paga em prestações periódicas escalonadas até ao ano de 1988. A quantia total era idêntica à que o Estado português devia na altura da renegociação (cerca de 24 milhões de libras)
Para relembrar (uma vez que há por aí muita gente com falta de memória) como Passos Coelho e o PSD fanou os reformados e pensionistas. Taxa extraordinária 10% + taxa de solidariedade 3.5% + 2% ADSE (1.5 para 3.5,) +7.14% subsídio de férias+ 7.14% subsídio natal o que tudo somado dá 29.78% mais o aumento da taxa média do IRS de 7.11% o que tudo somado surripiou 36.89% dos rendimentos de quem trabalha. Há ainda que somar o aumento do IVA de 17 para 23% o aumento dos combustíveis etc etc etc será que querem isso outra vez? O Tribunal Constitucional declarou nove chumbos e meio por ilegalidades cometidas por Passos Coelho. Vamos referir apenas remuneratórios
O terceiro chumbo abrangia quatro artigos do OE (orçamento do estado) (29.º , 31.º, 77.º e 117.º , correspondentes a novo corte no subsídio de férias de funcionários públicos e pensionistas, assim como cortes de 6% e 5% nos subsídios de desemprego e doença, respetivamente, que representavam 1300 milhões de euros. Três meses após o primeiro veto do TC, foi também considerada inconstitucional a suspensão dos subsídios de férias e de Natal de funcionários públicos e reformados com rendimentos acima dos 600 euros, invocando "uma violação do princípio da igualdade." Esta medida iria abranger cerca 1065 milhões de euros. A seguir, o Tribunal Constitucional chumbou a lei da convergência das pensões do sector público e privado. Na base, está a violação do princípio da confiança, "decorrente dos princípios do Estado de Direito democrático consagrado no artigo 2º da Constituição", diz o acórdão de 19 de dezembro de 2013. Em maio, o TC declarou inconstitucionais três normas do Orçamento do Estado para 2014, cuja fiscalização foi pedida pelos partidos da oposição e pelo Provedor de Justiça. Em causava estavam os cortes na função pública, nas pensões de sobrevivências e nos subsídios de desemprego e doença, contudo, a decisão não teve efeitos retroativos.
Todos devemos tentar impedir que se instale a ideia de que as maçãs podres estragam todo o cesto e nem vale a pena votar. Vale sempre. É um dever de quem sabe a diferença entre o país que tem e o país que quer. Como terá dito alguém “uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir.”
Aos nossos políticos de hoje, que na sua quase totalidade, nem sequer sabem a HISTÓRIA DE PORTUGAL, aqui deixo escrito do nosso poeta António Aleixo : "O pão que sobra à riqueza, distribuído com razão, matava a fome à pobreza, e ainda sobrava pão". E com a certeza de que como disse um dos nossos maiores politicos (Mário Soares): "Só é vencido quem desiste de lutar !".
https://www.publico.pt/2025/07/10/opiniao/opiniao/eis-designio-ad-destruir-economia-2139785
“Eis o desígnio do actual governo da AD de Luis Montenegro: destruir a economia, outra vez ! Não são apenas as empresas que terão de se adaptar à diminuição de imigrantes. São também os lares, os centros de dia, as creches e os hospitais”. (Pedro Adão e Silva 10 de Julho de 2025 – jornal “O Público)
(Saudosista, vingativo, beligerante e cegamente ideológico, está a afundar o país.) Sabem, apetece-me terminar como comecei e reforçar que já sinto um asco profundo pelo habitual jogo de empurrar a culpa, tão tristemente comum na nossa política. NUNCA DESISTIREMOS! Há dias em que me canso? Há, muitos mesmo, e então descanso, e depois volto a sorrir e a acreditar.
sábado, julho 12, 2025
"In times of universal lies, telling the truth becomes a revolutionary act." George Orwell (1903 - 1950)
"In times of universal lies, telling the truth becomes a revolutionary act." George Orwell (1903 - 1950)
Just like fake news, so-called alternative truths that are nothing more than falsehoods, lies, conspiracy theories, and algorithms are being used to spread hate and fear, and no one in good faith has any doubt that this was a way to influence elections. According to a recently published article in Political Research Quarterly, fake news poses risks to democracy by reducing our ability to know (epistemic risk), respect others (moral risk), and participate equally in the political process (participatory risk).
As Albert Einstein said: "Time is an illusion. The only reason time exists is so that everything does not happen at once." So let's put an end once and for all to the myth that the Socialist Party (PS) has ALWAYS been responsible for the IMF (International Monetary Fund) interventions in Portugal. This is simply false, and it's incomprehensible how the Socialist Party (PS) itself, perhaps buried in the absolute shame of always being linked to the problem, doesn't bother to demystify this children's story. But now, the real facts, not "false narratives" that always seek to hide the millions some made at the expense of the fanatical, or to steal from the Portuguese people in general.
When the first bailout occurred in 1977, the Portuguese government was effectively led by a socialist, Mário Soares. But the PSDB was also in that government. Carlos Mota Pinto was there. Even the oracle of moralists, Henrique Medina Carreira, was there. He was Minister of Finance. Didn't he also have responsibilities? Furthermore, Portugal was still recovering from 40 years of dictatorship, and the turbulent and unstable transition was still making itself felt. In addition to the oil crisis that hit Europe violently in the 1970s, I have no interest in defending Mário Soares; I recognize that he was one of the last great politicians Portugal had and that he avoided a civil war. But I despise this kind of cheap propaganda from some old right-wingers, old fogies from the days of the National Union, which is why it omits the fact that Salazar turned to the IMF (Decree-Law 43,338 of November 21, 1960, signed by Américo Thomaz and, soon after, by the President of the Council of Ministers, António de Oliveira Salazar).
Mário Soares was prime minister (since July 1976) at a time when Portugal was still dealing with the consequences of decolonization and the authority of a Revolutionary Council (which was in fact in charge). In 1976, the deficit had been 13 percent. Goods such as bread, sugar, and rice were rationed, gasoline was in short supply, and the escudo devalued 20 percent between 1977 and 1979. The IMF can still attribute the political consequences of having forced the parliamentary agreement between the Socialist Party (PS) and the Social Democratic Party (CDS), which would be reflected in the formation of the second constitutional government.
The second intervention, in 1983, occurred during the period of the so-called central bloc, an alliance government between the Socialist Party (PS) and the Social Democratic Party (PSD), led by Mário Soares. It was practically a national emergency government, created because it was considered the best way to combat the country's dire economic situation. This second bailout further ridicules the idiots who boast about trying to blame the PS exclusively. Especially the far-right neoliberal puppet idiots, almost all of whom are now members of the "CHEGA" party, but some returned to power within the PSD. The second bailout occurred in 1983, with a central bloc government that included the PS and the PSD. Was Mário Soares prime minister? Yes, he was. But this doesn't erase from history the fact that the PSD was part of this government, a government preceded by a completely right-wing government that nearly destroyed Portugal, with the PPD, CDS, and PPM parties, and which ended with the resignation of Prime Minister Pinto Balsemão. Isn't this government also responsible for this intervention? After all, the propagandists of the national right, especially those loyal to the PSDB, have no shame. It should be noted that the following year, the Central Bloc government fell, and the PSD governed in a minority, with the PS reduced to 21 percent and the newly born PRD reaching 18 percent. This was followed by Cavaco's first absolute majority and the beginning of a period of growth sustained by IMF and European funds. Today, we are still suffering from Cavaco's mismanagement. According to Miguel Cadilhe, it was during Cavaco Silva's government that the Portuguese public administration became the third most expensive in Europe. Between 1985 and 1994, during the Cavaco period, public sector wages grew by 90%.
The IMF's third intervention is the one we can attribute to the Socialist Party, if we exclude variables with a direct impact on the problem, such as the international crisis, which experts say is the largest since 1929, or the legacy of decades of spending, incompetence, and poor management. or the legacy of decades of spending, incompetence, mismanagement and corruption with the backing of the PS and PSD, occasionally transported by Caldas' taxi. After all, it was six years of José Sócrates and company, with PPPs popping up on every corner, and the bankers laughing, led by that sinister figure, Engº Angelo Correia (we suffered the effects of CIRVER in Chamusca, which "presided over" another sinister figure, Passos Coelho. (Everyone knows that between the ages of 25 and 37 he was in detox). As Mahatma Gandhi said: "Just as a drop of poison spoils a whole bucket, so a lie, no matter how small, spoils our whole life." But it's worth remembering that Passos Coelho helped precipitate what some today see as inevitable, but which we will never know if it was or not. Even Durão Barroso and Angela Merkel applauded PEC IV, and the chancellor herself did not hold back in criticizing the irresponsible opposition of Passos Coelho/Portas for hindering the hypothetical solution. We know today that, as usual, power spoke louder, and either there were elections in the country or in São Paulo. Caetano (Marco António Costa, then general secretary of the PSD). Passos Coelho chose the party and the power. We also know the commitment of the Passos Coelho and Antonio Borges government (now deceased, but the true "godfather") to go beyond the Troika and the results of their choices: a continuous widening of the gap between rich and poor, mass emigration, widespread precariousness, a brutal increase in the tax burden, deterioration of working conditions, the deterioration of the NHS, disinvestment in education alongside increased transfers to private education, where numerous PS and PSD leaders have vested interests, and an agenda for the next four years with one priority: dismantling the welfare state. If they want to exterminate what remains of social democracy, fine, it's a party decision, and those members who aren't happy can figure it out. But don't deceive the Portuguese anymore. SCP. That's why some say the right has to learn to live with it.
(The study of the history of Portugal's contemporary external public debt can begin in 1830. Indeed, despite all the external loans contracted up to that point, there was no significant external public debt when the decisive phase of the civil war between the absolutist government and the constitutionalist rebels began. More specifically, neither Portuguese participation in the wars with revolutionary and imperial France (1793–1795, 1801, and 1807–1814), nor the problems that led to Brazil's independence (suspension of the colonial pact in 1808; proclamation of a United Kingdom of Portugal and Brazil in 1815; declaration of independence in 1822) led to the permanent existence of a significant external public debt, because the debt arising from the wars with France was paid with the reparations of the Treaty of Vienna (1815), and the debt arising from later incidents became Brazilian debt in 1825 as the price for recognizing independence. The main financial consequences of those events are discussed, but we need not address them here. A more detailed study of this period is, of course, necessary, but impossible. To do so in this context, he completed his work at the end of the year, at which time Sinel de Cordes went to London. Thus, early in January 1927, the war debt renegotiation agreement, signed on the last day of 1926, was announced in the press. This process converted almost all of the foreign floating debt into amortizable debt, free of interest, which had accumulated under the previous arrangement, and paid in periodic installments until 1988. The total amount was identical to what the Portuguese State owed at the time of the renegotiation (approximately 24 million pounds).
To remember how Passos Coelho and the PSD ripped off retirees and pensioners. Extraordinary tax of 10% + solidarity tax of 3.5% + 2% ADSE (1.5 to 3.5) + 7.14% vacation pay + 7.14% Christmas bonus, which all adds up to 29.78%, plus the increase in the average IRS rate of 7.11%, which all Together, it stole 36.89% of the income of those who work. There's also the increase in VAT from 17% to 23%, the increase in fuel prices, etc., etc., etc., do they want that again?
The Constitutional Court declared nine and a half failures for illegalities committed by Passos Coelho. Let's just mention the remuneration aspects.
The third rejection covered four articles of the State Budget (OE) (29th, 31st, 77th, and 117th), corresponding to a new cut in the vacation bonus for public employees and pensioners, as well as cuts of 6% and 5% in unemployment and sickness benefits, respectively, representing 1.3 billion euros. Three months after the first veto by the Constitutional Court, the suspension of vacation and Christmas bonuses for public employees and retirees with incomes above 600 euros was also deemed unconstitutional, citing "a violation of the principle of equality." This measure would have covered approximately 1.065 billion euros. Subsequently, the Constitutional Court rejected the law on the convergence of public and private sector pensions. The 2014 State Budget, whose review was requested by opposition parties and the Ombudsman, was rejected.
We should all try to prevent the idea that one bad apple spoils the whole. The basket settles, and it's not even worth voting. It's always worth it. It's the duty of those who know the difference between the country they have and the country they want. As someone once said, "A lie travels halfway around the world before the truth even has a chance to take hold."
To our politicians today, almost all of whom don't even know the history of Portugal, I leave here a quote from our poet António Aleixo: "The bread left over for the rich, distributed with justice, would satisfy the hunger of the poor, and there would still be bread left over." And with the certainty that, as one of our greatest politicians (Mário Soares) said: "Only those who give up fighting are defeated!"
WE WILL NEVER GIVE UP!
https://www.publico.pt/2025/07/10/opiniao/opiniao/eis-designio-ad-destruir-economia-2139785
"This is the plan of the current AD government of Luís Montenegro: Destroy the economy, again! It's not just businesses that will have to adapt to the decline in immigrants. It's also nursing homes, daycare centers, daycare centers, and hospitals. (Pedro Adão e Silva, July 10, 2025 – O Público newspaper)
(Nostalgic, vengeful, belligerent, and blindly ideological, he is sinking the country.)
"Em tempos de mentiras universais, dizer a verdade torna-se um acto revolucionário." George Orwell (1903 - 1950)
"Em tempos de mentiras universais, dizer a verdade torna-se um acto revolucionário." George Orwell (1903 - 1950)
Como as fake news, ditas verdades alternativas que mais não são que falsidades, mentiras e as teorias da conspiração e os algoritmos estão a ser utilizados para disseminar ódio, medo e já ninguém de boa fé tem quaisquer dúvidas que foi um modo de influenciar as eleições. Segundo um artigo publicado recentemente na revista Political Reserach Quarterly, as fake news apresentam riscos para a democracia ao reduzirem nossa capacidade de conhecer (risco epistêmico), de respeitar os demais (risco moral) e de participar de modo igualitário do processo político (risco participativo).
Como disse Albert Einstein: “O tempo é uma ilusão. A única razão para o tempo existir é para que tudo não aconteça de uma vez” , por isso acabemos de uma vez por todas com o mito de ter sido SEMPRE o PS o responsável pelas intervenções do FMI (Fundo Monetário Internacional) em Portugal. Isso é pura e simplesmente falso e não se percebe como o próprio PS (Partido Socialista), talvez enterrado na vergonha absoluta de estar sempre ligado ao problema, não se preocupa em desmistificar este conto para crianças. Mas, agora os factos reais e não “narrativas falsas” que procuram sempre esconder os milhões que alguns sacaram á custa dos fananços, ou surripiar à generalidade dos portugueses.
Quando acontece o primeiro resgate, em 1977, o governo português é efectivamente liderado por um socialista, Mário Soares. Mas o PSD também está neste governo. Carlos Mota Pinto estava lá. Até o oráculo dos moralistas, Henrique Medina Carreira lá estava. Era ministro das Finanças. Não teve também ele responsabilidades? Para além do mais, Portugal ainda recuperava de 40 anos de ditadura e a transição, conturbada e instável ainda se fazia sentir. Para além da crise petrolífera que atingiu a Europa com violência na década de 70. Não tenho qualquer interesse em fazer a defesa de Mário Soares, reconheço que foi um dos últimos grandes políticos que Portugal teve e que evitou uma guerra civil. Mas desprezo este tipo de propaganda barata de alguma direita velha, velha velha dos tempos da União Nacional, por isso omite que Salazar recorreu ao FMI ( Decreto-Lei 43.338, de 21 de Novembro de 1960, assinado por Américo Thomaz e, logo de seguida, pelo presidente do Conselho de Ministros, António de Oliveira Salazar.).
Mário Soares era o primeiro ministro (desde julho 1976) numa altura em que Portugal tinha ainda de lidar com as consequências da descolonização e com a autoridade de um Conselho da Revolução (era quem de facto mandava). Em 1976, o défice tinha sido de 13 por cento. Bens como o pão, o açúcar e o arroz eram racionados, faltava a gasolina, o escudo desvalorizou 20 por cento entre 1977 e 1979. O FMI ainda pode atribui-se a consequência política de ter forçado o acordo de incidência parlamentar entre o PS e o CDS, que se reflectiria na formação do segundo governo constitucional.
A segunda intervenção, em 1983, dá-se durante o período do chamado bloco central, um Governo de aliança entre PS e PSD, liderado por Mário Soares. Foi quase um Governo de emergência nacional, criado por se considerar que seria a melhor forma de combater a grave situação económica do País .Este segundo resgate ridiculariza ainda mais os idiotas que enchem a boca para tentar responsabilizar o PS em regime de exclusividade. Principalmente os idiotas laranjas neoliberais de extrema direita, hoje quase todos nos “CHEGA”, mas alguns voltaram ao poder no PSD. O segundo resgate acontece em 1983, com um governo de bloco central que integrava PS e PSD. Mário Soares era primeiro-ministro? Era sim senhor. Mas isso não apaga da história que o PSD integrava este governo, governo esse que foi precedido por um governo integralmente de direita, que quase destruiu Portugal, com PPD, CDS e PPM e que terminou com a demissão do primeiro-ministro Pinto Balsemão. Não terá também este governo responsabilidades nesta intervenção? Enfim, os propagandistas da direita nacional, em particular os afectos ao PSD não têm um pingo de vergonha na cara. Anote-se que no ano seguinte, cai o Governo do Bloco Central e o PSD governará em minoria, com o PS reduzido a 21 por cento e o recém-nascido PRD a chegar aos 18 por cento. Segue-se a primeira maioria absoluta de Cavaco e o início de um período de crescimento que foi sustentado pelos fundos do FMI e europeus. Hoje ainda estamos a sofrer desse desgoverno de Cavaco. Segundo Miguel Cadilhe, foi durante o governo de Cavaco Silva que a Administração Pública portuguesa se transformou na terceira mais cara da Europa. Entre 1985 e 1994, o período cavaquista, a massa salarial na Função Pública cresceu 90%.
A terceira intervenção do FMI é aquela que podemos colar ao PS, isto se excluirmos as variáveis com impacto directo no problema como a crise internacional, dizem os especialistas que a maior desde 1929, ou a herança de décadas de despesismo, incompetência, má gestão e corrupção com as chancelas de PS e PSD, ocasionalmente transportadas pelo táxi do Caldas. Afinal de contas, foram 6 anos de José Sócrates e companhia com PPP’s a surgir em cada esquina, e os banqueiros a rir-se comandados por essa sinistra figura do Engº Angelo Correia (sofremos os efeitos do CIRVER na Chamusca, que “presidiu” outra sinistra figura Passos Coelho. (toda a gente sabe que entre os 25 e os 37 anos esteve em desintoxicação)Como disse Mahatma Gandhi : “Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida.” Mas é bom lembrar que Passos Coelho ajudou a precipitar aquilo que alguns hoje vêm como inevitável mas que nunca saberemos se o seria ou não. Até Durão Barroso e Angela Merkel aplaudiram o PEC IV e a própria chanceler não poupou nas criticas à oposição irresponsável de Passos Coelho/Portas por dificultar a hipotética solução. Sabemos hoje que, como de costume, o poder falou mais alto e ou havia eleições no país ou na São Caetano ( Marco António Costa então secretário geral do PSD). Passos Coelho escolheu o partido e o poder. Também conhecemos o compromisso do governo Passos Coelho e Antonio Borges (já falecido mas que foi o verdadeiro “padrinho”) de ir além da Troika e os resultados das suas opções: aumento contínuo do fosso entre ricos e pobres, emigração em massa, precariedade generalizada, aumento brutal da carga fiscal, degradação das condições laborais, deterioração do SNS, desinvestimento na Educação em paralelo com o aumento das transferências para o ensino privado, onde inúmeros governantes do PS e do PSD têm interesses, e uma agenda para os próximos quatro anos com uma prioridade: desmantelar o Estado Social. Se querem exterminar o que resta da social-democracia tudo bem, é uma decisão do partido e os militantes que não estiverem bem que se amanhem. Mas não aldrabem mais os portugueses. Porque não há intervenção do FMI neste país sem o dedo do lado direito do espectro. Quem ganhou com estes desmandos??? Alguns banqueiros, que ainda mesmo hoje é noticia de um tal Sobrinho, que desviou muitos milhões, dos quais 17 milhões para o seu SCP. Por isso há quem diga que a direita tem que aprender a viver com isso .
(O estudo da história da dívida pública externa contemporânea de Portugal pode iniciar-se em 1830. Com efeito, apesar de todos os empréstimos externos contraídos até essa altura, não existia qualquer dívida pública externa significativa quando a fase decisiva da guerra civil entre o governo absolutista e os rebeldes constitucionalistas se iniciou. Mais especificamente, nem a participação portuguesa nas guerras com a França revolucionária e imperial (1793-1795, 1801 e 1807-1814), nem os problemas que conduziram à independência do Brasil (suspensão do pacto colonial em 1808; proclamação de um Reino Unido de Portugal e Brasil em 1815; declaração da independência em 1822) conduziram à existência permanente de uma dívida pública externa significativa, porque a dívida derivada das guerras com a França foi paga com as indemnizações do Tratado de Viena (1815) e a dívida derivada de incidentes posteriores tornou-se dívida brasileira em 1825 como preço do reconhecimento da independência. Dívida interna e circulação de papel-moeda depreciado foram as principais consequências financeiras daqueles acontecimentos, mas não precisamos de nos ocupar delas aqui. O estudo mais pormenorizado desta época é, evidentemente, necessário, mas é impossível fazê-lo neste contexto. No dia 10 de Julho de 1926, um dia depois da data do decreto de nomeação de Sinel de Cordes para o ministério das finanças no Governo de Óscar Carmona, que marca o fim do início conturbado da Ditadura Militar (com os consulados de Cabeçadas e Costa), partiu a delegação de negociação da dívida de guerra, que concluiu o seu trabalho no final do ano, momento em que Sinel de Cordes se dirigiu a Londres. Assim, logo no início de Janeiro de 1927 o acordo de renegociação da dívida de guerra, assinado no último dia do ano de 1926, foi publicitado na imprensa. Este processo converteu quase toda a dívida flutuante externa em dívida amortizável, liberta de juros, que se acumularam na configuração anterior, e paga em prestações periódicas escalonadas até ao ano de 1988. A quantia total era idêntica à que o Estado português devia na altura da renegociação (cerca de 24 milhões de libras)
Para relembrar como Passos Coelho e o PSD fanou os reformados e pensionistas. Taxa extraordinária 10% + taxa de solidariedade 3.5% + 2% ADSE (1.5 para 3.5,) +7.14% subsídio de férias+ 7.14% subsídio natal o que tudo somado dá 29.78% mais o aumento da taxa média do IRS de 7.11% o que tudo somado surripiou 36.89% dos rendimentos de quem trabalha. Há ainda que somar o aumento do IVA de 17 para 23% o aumento dos combustíveis etc etc etc será que querem isso outra vez?
O Tribunal Constitucional declarou nove chumbos e meio por ilegalidades cometidas por Passos Coelho. Vamos referir apenas remuneratórios
O terceiro chumbo abrangia quatro artigos do OE (orçamento do estado) (29.º , 31.º, 77.º e 117.º , correspondentes a novo corte no subsídio de férias de funcionários públicos e pensionistas, assim como cortes de 6% e 5% nos subsídios de desemprego e doença, respetivamente, que representavam 1300 milhões de euros. Três meses após o primeiro veto do TC, foi também considerada inconstitucional a suspensão dos subsídios de férias e de Natal de funcionários públicos e reformados com rendimentos acima dos 600 euros, invocando "uma violação do princípio da igualdade." Esta medida iria abranger cerca 1065 milhões de euros. A seguir, o Tribunal Constitucional chumbou a lei da convergência das pensões do sector público e privado. Na base, está a violação do princípio da confiança, "decorrente dos princípios do Estado de Direito democrático consagrado no artigo 2º da Constituição", diz o acórdão de 19 de dezembro de 2013. Em maio, o TC declarou inconstitucionais três normas do Orçamento do Estado para 2014, cuja fiscalização foi pedida pelos partidos da oposição e pelo Provedor de Justiça. Em causava estavam os cortes na função pública, nas pensões de sobrevivências e nos subsídios de desemprego e doença, contudo, a decisão não teve efeitos retroativos.
Todos devemos tentar impedir que se instale a ideia de que as maçãs podres estragam todo o cesto e nem vale a pena votar. Vale sempre. É um dever de quem sabe a diferença entre o país que tem e o país que quer. Como terá dito alguém “uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir.”
Aos nossos políticos de hoje, que na sua quase totalidade, nem sequer sabem a HISTÓRIA DE PORTUGAL, aqui deixo escrito do nosso poeta António Aleixo : "O pão que sobra à riqueza, distribuído com razão, matava a fome à pobreza, e ainda sobrava pão". E com a certeza de que como disse um dos nossos maiores politicos (Mário Soares): "Só é vencido quem desiste de lutar !".
NUNCA DESISTIREMOS!
https://www.publico.pt/2025/07/10/opiniao/opiniao/eis-designio-ad-destruir-economia-2139785
“Eis o desígnio do actual governo da AD de Luis Montenegro: destruir a economia, outra vez ! Não são apenas as empresas que terão de se adaptar à diminuição de imigrantes. São também os lares, os centros de dia, as creches e os hospitais”. (Pedro Adão e Silva 10 de Julho de 2025 – jornal “O Público)
(Saudosista, vingativo, beligerante e cegamente ideológico, está a afundar o país.)
Subscrever:
Comentários (Atom)