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O contraste entre o trânsito nas cidades e estradas brasileiras com as europeias é gritante. Decepciona, irrita, revolta. São tantas as diferenças, que fica difícil enumerá-las. Cidades como Paris, Munique ou Berlim abrem espaço para os nossos conhecidos corredores de ônibus. Não obras grotescas como aqui, mas apenas marcados no pavimento. E todos respeitam. Quem ousar, paga elevada multa. Nas excelentes rodovias onde a velocidade poderia ser risco de acidentes, a qualidade das pistas, a sinalização perfeita e a fiscalização eficiente inibem o desrespeito.Nas famosas autoestradas alemãs sem limite de velocidade, é mais seguro rodar a 200 km/h do que a 80 ou 100 km/h nas precárias estradas brasileiras. Lá, quem afronta a lei é punido na hora. Um choque em relação ao parcelamento no Brasil, estímulo à infração. Com o verão europeu e as férias, em certas regiões o tráfego de veículos pesados é restrito a determinados horários para reduzir o risco de acidentes. Aqui, quem deveria garantir a segurança promete liberar caminhões e ônibus em uma das estradas mais perigosas do Estado. Lamentáveis exemplos dos que deveriam defender a segurança e a preservação à vida do cidadão, mas agem exatamente ao contrário, colaborando para os riscos de acidentes.Fonte: AUTOESTRADA | Gilberto Leal. Zero Hora
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