Lc. Tropical Pointer 'Cheetah' HCC/AOS

 Esta foi comprada num Center Garden daquelas sem flor e é uma das poucas que ainda restam por aqui daquele tempo em que se comprava tudo o que se via, porque será ??????  (SORTUDO)
É um hibrido bastante popular, filho de C. intermedia em que existem vários clones geralmente variando a cor de fundo como por ex: ´Amethysto` onde o fundo é roxo, ´Fuji` fundo branco e este ´Cheetah` talvez o mais conhecido, cujo fundo varia amarelo/salmão a amarelo açafrão em alusão ás Chitas cuja coloração muito faz lembrar.
 A coloração varia muito com a intensidade da luz que as flores recebem  mas principalmente com a idade das flores pois quando abrem são mais palidas intensificando-se as cores com idade.
 As sp que mais contribuem na sua genealogia são a C. intermedia (50%) e L. milleri (25%) mas tem também L. tenebrosa, C. gigas, rex, diwiana, labiata, bicolor e acklandiae embora em percentagens mais pequenas.
 As flores tem cerca de 10 cm de diâmetro e duram cerca de 1 mês
 De facil cultivo, cultivo montada, muita luz.
 Se virem á venda aconselho VIVAMENTE

C. intermedia var. coerulea

 Esta foi uma oferta de um Amigo em 2009 ainda jovem, florida pela 1ª vez

Cultivo montada num tronco, bastante luz, rega e adubo abundante durante o desenvolvimento dos psb.
Brevemente vai para a rua pois elas dão-se bem por cá

Catt. nobilior x L. alaori

Esta está comigo desde 2008 oferta de um Amigo e só agora floriu.
Veio sem ID ( Ele também não sabia) mas pela sua historia e pelas pesquisas que fiz creio que a ID agora está correcta
Lembra muito a L. alaori mas não é pois falta-lhe os tão característicos " 2 corninhos" no labelo
Tem sido de cultivo difícil, já experimentei um pouco de tudo, vaso plástico, vaso barro, montada em pedra com esfagno, mais luz/menos luz, mas só quando a montei como está é que parece que se deu bem
Também tenho de lhe dar alguma "desculpa" pois quando veio era bem pequena ( o vegetal ainda hoje não é muito grande por isso imaginem como veio), mas realmente só mesmo a cerca de 2 anos e que ela se desenvolveu por assim dizer.
O Verão/Outono passado como ela parecia já bem desenvolvida mudei para sitio com mais luz e voilá
Tenho outra da mesma proveniência e se bem me lembro a flor é ligeiramente diferente ( essa cheguei a ver florida no Amigo) mas como está mais fraca ainda não floriu por aqui, talvez para o ano???????

Bc Star Ruby ´Xanadu` AM/AOS

Este é um híbrido de segunda geração entre Brassavola nodosa x Catt. Batalinii criado por Moir em 1965 que por vez resulta do cruzamento entre Catt. bicolor x intermedia= Catt. Batalinii daí a cor e um pouco a forma do seu labelo vincadamente de C. bicolor .
Planta de médio porte de crescimento rápido e fácil, flores com cerca de 8 cm de diâmetro, sepalas e petalas acastanhadas labelo purpura/roxo/lilás (um espectáculo), de longa duração.
Este ano resolver fasear a floração, deu 2 astes ( 7 flores) em Julho e mais 3 em Setembro, se tivesse sido todas ao mesmo tempo seria um ESPECTÁCULO até porque tem adereço e tudo que nasceu e deixei ficar eheheheh.

Elas vem aí ...................

Ps: Sol precisa-se urgentemente eheheheh

Cattleya harrisoniana Bateman ex Lindley 1836

ou Cattleya harrisoniae Bateman/Paxt. 1838
Uma bifoliada do Sudeste do Brasil ( Serra dos Orgãos, e planícies costeiras de RJ e ES) do nível do mar até aos 1000 metros.
Cresce tanto rupícola (falésias) como epífita em arbustos nas áreas pantanosas onde a humidade é sempre elevada.
Psb finos e compridos (+- 30 cm), folhas elíptico/obovadas, aste de poucas (2-6) flores, protegidas por espata verde.
Flores com cerca de 11 cm de diâmetro, em tons alfazema/purpura, labelo esbranquiçado, amarelo no centro com veios laranja, muito perfumada e de longa duração (+- 1 mês), no Verão.
Tenho 2, ambas oferta de colegas a cerca de 1 ano, 1 de corte outra planta adulta e por isso atribui Grex em honra dos antigos donos.
Cultivo nas mesmas condições (bastante luz, rega e adubo na Primavera /Verão seca no Inverno ou rega só mesmo para não desidratar) mas de maneira diferente:
A "S.Murra" cultivo montada em tronco e a "Hemde" em vaso de barro furado usando como substrato pedra vulcanica bem grossa e ambas estão a dar-se muito bem.
Noto algumas diferenças nas flores, assim:
A "S.Murra" tem melhor forma, mais perfumada mas o labelo menos atrativo, mais esbranquiçado; a "Hemde" forma não tão boa, perfume que mal se nota mas de labelo mais bonito acho eu .........
Se calhar se cruzar as duas sai uma "Brasplant" eheheh

Meu cultivo de walkerianas

Fotos de Julho

Estas fazem parte de um lote (11) que me foram oferecidas em Maio de 2008 como seedlings.
Quando chegaram montei-as em placas de cortiça, coloquei na estufa em sitio onde dá mais sol e adaptaram-se muito bem, 1 mês depois começaram a emitir raízes e novos psb.
Entretanto como fizeram tantas raízes (agarravam nas placas das "vizinhas" ) resolvi envazar/montar em cestos (de cortiça e de troncos ) sempre com as placas a 45º de inclinação. Assim as raízes podem ter " kilometros " sem incomodar as vizinhas.
Têem desenvolvido muito bem, 2 já floriram mas não estava satisfeito (faltam 9) eheheheh
Assim esta Primavera resolvi coloca-las na rua mas não ao natura (de baixo de telheiro), sitio com muita luz mas sem sol directo, só agora que a trajectoria do Sol está mais baixa é que apanham alguns raios.
Parece ter escolhido o ano certo pois o Verão não tem sido muito quente mas principalmente as noites tem sido húmidas (nevoeiro e/ou orvalho) o que simula o "sereno" lá de Minas.
As coisas continuam de feição com este calor de momento agora vamos ver os resultados.
Segundo o Drº Daniel (www.walkeriana.net) estão com optimo aspecto, tamanho das plantas e dos psb, cor do vegetal, até já me chama de "Walkerianeiro", quem me dera, exagero seu né ..................
Aguardemos que tenha razão

Cattleya maxima

abrindo

Floração deste ano: só 1 psb florido mas com mais flores /psb

Cattleya forbesii Lindley 1821

Uma bifoliada da Mata Atlântica desde o Estado do Rio de Janeiro até Santa Catarina em florestas pantanosas tanto como epífita como rupícola (Santa Catarina) em altitudes em torno dos 200 metros.
Psb cilíndricos, coberto por baínhas com até 30 cm, bifoliados; folhas coriáceas, oblongas, com 12 cm.
Aste protegida por espata de 9-15 cm com 1-6 flores (normalmente 2-3), em forma de estrela, planas, cerosas, perfumadas, pétalas e sépalas de cor variavel, de verde a castanho claro ou rosa ( Santa Catarina), labelo tubular, estreito, ligeiramente curvado, branco/rosa com listras vermelhas e garganta amarela, com cerca de 10 cm de diâmetro.
A literatura diz que floresce entre Outubro-Dezembro ( Brasil ) logo a floração seria no verão por cá. Esta está comigo a alguns anos e tem florido 3 vezes por ano ( Março, Setembro, Dezembro ), este ano talvez pela Primavera mais fresca parece ter dado razão à literatura :-)
Ela veio do Brasil mas não sei de onde ( Estado) mas pela coloração das pétalas e sépalas parece ser de Santa Catarina onde prevalece a coloração rosea.
Cultivo em " vaso" de cortiça com substrato grosseiro, boa luz e humidade, rega e adubo abundante na Primavera/Verão e ligeira seca no Inverno.

Cattleya tigrina A. Rich. 1848

Floração de 201o

Até à pouco tempo designada de C. leopoldii ou C. guttata var. leopoldii.
Originária da Mata Atlântica desde da Bahia até Rio Grande do Sul principalmente em zonas de areia, podendo chegar até aos contrafortes da Serra do Mar ao longo dos rios.
Psb cilíndricos, levemente sulcados, erectos, altos ( 50-80 cm ), bifoliada, folhas coriáceas, oblongo/elípticas.
Aste floral no psb em desenvolvimento ( raízes depois da floração) entre as folhas com 5-8 flores.
Flores perfumadas, de 6-8 cm de diâmetro, pétalas e sépalas, variam conforme a variedade mas o mais comum (Var. tipo) é castanho a purpura, salpicado de pintas mais escuras, labelo trilobado com lóbulos laterais exteriormente branco e cobrindo a coluna, lóbulo central ametista, na Primavera.
Cultivo em cesto, substrato grosseiro, boa luz, rega e adubo abundante durante o desenvolvimento vegetativo, descanso ( ligeira seca) após floração até aparecimento das raízes.
Oferecida por um colega a alguns anos para recuperar ( 2 psb em muito mau estado mesmo) finalmente parece ter entrado em "velocidade cruzeiro" e até já tem um corte para devolver
Como quando fiz as fotos as flores já estavam meio "passadas" recorri a fotos do ano passado, a ultima, para demonstrar a sua real beleza.

Blc. Greenwich ´ Elmhurst ` AM/AOS

Para quem gosta das "verdes " aqui está um belo exemplo.
Um híbrido bem conhecido em que entra na sua genealogia entre outras a agora Rhyncholaelia digbyana ( forma do labelo ) e Catt. granulosa de onde vem o verde.
Segundo a literatura quando bem estabelecida pode florir várias vezes ao longo do ano.

Blc. , Lc., .............. ???????

Mais uma do tempo em que se comprava tudo
Ainda está por cá por causa da montagem
ID ? não sei, se alguém souber agradeço

Slc. Jewel Box ´Scheherazade ` AM/AOS

Se entretanto não mudou agora chama-se Guarisopleya Jewel Box ....... kkkkkk :-)
Mais uma com estória : Andava aos tombos no pátio de uma cliente que tem uma loja de animais e produtos para, mas que também vende plantas.
Coitada estava desidratada, queimada do sol, etc, mas como estava verde e era Catt. veio cá para casa, demorou 2 anos a florir mas saiu esta beleza, 2ª floração.
È uma Catt. de porte médio, psb cerca de 12 cm, flores vermelhas com cerca de 6/7 cm de diâmetro, aveludadas e perfumadas, que não abrem totalmente característica herdada da C. aurantiaca.
De fácil cultivo, igual a Blc. mas um pouco mais de humidade e temperaturas mais baixas derivado da presença de Sophronites coccinea na sua geneologia, daí o aspecto menos bom desta minha ou então ainda não recuperou totalmente.
Cultivo montada, boa luz, rega regular.
Existe outro clone famoso, ´Dark Waters`
Slc. Jewel Box = C. aurantica x Slc. Anzac 1962

Cattleya x dolosa

Abrindo s/ flash

Híbrido primário entre C. walkeriana x C. loddigesii
Segundo o Código Botânico se for híbrido primário natural a grafia do gênero deve começar em maiúscula e em itálico seguido do sinal de multiplicação ( x)
Cattleya x dolosa
Por simplificação também se aceita Cattleya dolosa ( itálico)
Se o híbrido for artificial, produzido pelo Homem, ambas as palavras devem começar com letra maiúscula mantendo o gênero em itálico
Cattleya Dolosa
Esta planta (corte) fui-me oferecida por um colega à alguns anos, e segundo consta a planta mãe veio do Brasil o que acredito pela sua forma seja uma planta natural ou como dizem por lá "nativa"
1ª floração, e para os padrões actuais não é grande coisa, muito aberta, não redondinha como as actuais mas é bem plana, por isso acredito que possa melhorar em próximas florações.
Outra novidade é que alguém a "engravidou". Pensei muito se havia de levar a "coisa" até ao fim ou não pois estou/vou exigir um esforço suplementar a uma planta tão nova mas....... uma oportunidade igual se calhar nunca mais vou ter por isso a coisa "está correndo" vamos ver no que dá .
Cultivo montada, bastante luz, junto com as walkerianas.