Um famoso abrigo de cães de rua de Toronto (Canadá), o Three Million Dogs, desenvolveu um vídeo criativo para incentivar a adoção de cães. Nesse divertido vídeo, o abrigo demonstra como é fácil adotar um cachorro, até mesmo pela internet, e receber seu novo cãozinho via drone da forma mais rápida possível.
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maio 14, 2015
junho 30, 2014
Proteja seu cachorro no inverno
De acordo com a médica veterinária do Mascote Pet Shop, Drª Ana Flávia Ferreira, o período outono/inverno exige alguns cuidados para garantir a saúde dos animais de estimação. “A primeira medida é impedir que os pets fiquem expostos ao frio, o que evitará o aparecimento de doenças. A alimentação e a higienização também pedem atenção especial”, alerta.
Abrigando seu pet – A exposição ao frio é altamente prejudicial aos animais de estimação, principalmente os de pelo curto; pois são poucas as espécies de cães preparadas para resistir a temperaturas muito baixas, como São Bernardo, Akita, Husky Siberiano e Bernesse.
Para os animais que dormem fora de casa, no quintal, os proprietários devem adotar o uso de casinhas (que podem ser de madeira, plástico ou papel reciclado), que posicionadas de maneira oposta às correntes de ar, protegem muito do frio. Já os animais que dormem dentro de casa, podem ser acomodados em caminhas. Nos dois casos, o uso de colchonetes e de edredons disponíveis no mercado pet, são boas opções para aumentar a proteção e o aconchego dos bichos.
Roupas para cães – Não são meros caprichos dos proprietários e ajudam muito no aquecimento dos animais. Atualmente, as lojas especializadas oferecem uma infinidade de modelos confeccionados em moletom, soft, lã e algodão; mas a veterinária destaca: “há casos de animais que não se adaptam às roupas de lã ou de tecidos sintéticos, desenvolvendo coceiras ou manchas vermelhas pelo corpo. Nestas situações, o ideal é que o proprietário troque a roupa por uma de algodão ou soft, que causam menos irritação”.
Doenças comuns no inverno – Cães e gatos que estão com as vacinas em dia correm menos risco de ficar doentes.
No caso dos cães, as doenças mais comuns nessa época do ano são as viroses, como a traqueobronquite ou “tosse dos canis”, cujos sintomas lembram muito o resfriado humano, como febre, apatia, tosse, coriza e espirros.
Se não cuidadas, a doença pode evoluir para quadros mais graves, com infecções secundárias provocadas por bactérias, como a pneumonia.
“Além das doenças respiratórias,animais idosos também podem apresentar sintomas osteoarticulares em função do frio, principalmente se já sofrem de artrose ou hérnia de disco, que provocam mais dores nesse período do ano”, explica Drª Ana Flávia Ferreira.
Alimentação – O ideal é aumentar em cerca de 20% a porção de alimento durante o inverno, pois o gasto energético é maior, tanto dos animais adultos, quanto dos filhotes. É válido lembrar que esse aumento só é indicado para animais que estão em forma.Cachorros obesos devem continuar recebendo sua porção habitual de ração.
Higienização – Para garantir a saúde dos cães durante o inverno, também é importante reduzir a frequência dos banhos que podem passar de semanais para quinzenais, sempre feitos no horário mais quente do dia: das 11h às 15h. “Secar o animal com o auxílio de um secador de cabelos morno; não sair com o cão logo após o banho, para evitar choques de temperatura; manter os pelos dos animais mais longos nesta fase do ano e evitar definitivamente os banhos em dias muito frios, são dicas importantes para não colocar a saúde dos animais em risco”, ensina a médica veterinária.
E se o sol sair, não pense duas vezes e leve seu cão para um passeio, só que em horários seguros: antes das 10h ou após às 16h!
outubro 09, 2013
Cachorros abandonados ganham casinhas nas ruas de Cruz Alta (RS)
Moradores de Cruz Alta, na Região Noroeste do Rio Grande do Sul, tomaram a iniciativa de instalar casinhas nas calçadas para dar abrigo a cachorros abandonados. Conforme a prefeitura, existem pelo menos 14 mil animais nas ruas. O canil da cidade está superlotado, com 170 em um local com capacidade para 60, e o município diz não ter condições de cuidar de todos eles. A comunidade também costuma alimentar os bichos.
As casinhas são colocadas nos principais pontos da cidade. Tudo começou quando Pitoco foi parar na frente da casa do veterinário Alessandro Oliveira. Preocupado com o cão, e sem condições de adotar o animal, ele decidiu instalar um abrigo na calçada.
“Sempre largaram muito cachorro aqui na frente. Alguns a gente conseguia adoção, outros não. Ele veio em uma época de frio e chuva, então a gente viu que não bastava dar só água e comida”, disse o veterinário. A ideia de Alessandro inspirou outros moradores.
Pouco tempo depois, casinhas foram surgindo em praças, nas proximidades do ginásio municipal e em frente ao albergue da cidade. Quatro delas foram colocadas pela Associação Amigos do Canil de Cruz Alta. “As casinhas vieram a pedido da comunidade. Começou na Praça da Matriz. Tinha uma cadela de nome Dalila que tentava conseguir abrigo nos dias de chuva e frio. Tentava em vários lugares, mas era empurrada. A gente conversou com os taxistas e depois colocamos uma casinha lá”, contou a voluntária Patrícia Sabino.
“É um animal praticamente tutelado por quem ajuda. A gente se apegou ao bicho. Quando apareceu, a gente não a deixou abandonada, a gente cuidou dela”, destacou o taxista José Mendes sobre Dalila.
“Eles são cães estão protegidos na Lei do Cão Comunitário. É uma lei que protege os animais abandonados na rua, que dá direito ao animal. No momento em que ele fica na rua, ele tem direito à proteção. É o mesmo que os moradores de rua, eles têm um local para se abrigar”, diz a voluntária Patrícia.
março 15, 2013
Abrigo não é solução
Muitas pessoas, ao se depararem com animais abandonados nas ruas, ou o que é pior, quando não desejam mais o seu animal doméstico, logo pensam em deixá-los em um abrigo. Certamente, estas pessoas nunca visitaram um abrigo de animais, não sabem como funciona.
Por mais que um abrigo dê conforto, alimento, carinho e todo o cuidado necessário aos animais, mesmo assim, não é o melhor lugar para um cão ou gato viver por longos períodos, muitos até a morte. Em um abrigo, os animais ficam em um ambiente pequeno, compartilhado com inúmeros outros, e isso gera brigas por espaço, além de disputas por comida ou atenção. É um lugar propenso ao estresse animal. Além disso, uma doença pode se alastrar com rapidez, atingindo inúmeros animais. Sem falar que a existência de um abrigo estimula o abandono.
Muitas pessoas se sentem à vontade para abandonarem seus bichos em abrigos, acreditando ter resolvido o problema delas. Outras resgatam animais e depois transferem a responsabilidade a um abrigo, e voltam para casa leves pensando “fiz a minha parte!”.
Não, não fez. Um abrigo, somente seria uma solução, caso a população de cães e gatos estivessem sob controle e só fossem recebidos novos animais na mesma proporção em que outros fossem adotados. Mas não é esta a realidade. Abrigo não é a solução.
O descaso social terminou por gerar esses locais, pois diante de tamanha negligência, diversas pessoas, indignadas, resolveram fazer algo por muitos animais de uma só vez. Quantas vezes ouvimos “leva para um abrigo de animais”? Mas, para quem lida com a causa animal 24 horas por dia, sabe das dificuldades em se manter um abrigo.
A maioria destes locais sobrevive sem ajuda alguma do poder público. E é preciso alimentar centenas de animais, cuidar de suas doenças e feridas, castrar, dar atenção e carinho a cada um (especialmente aos que foram vítimas de maus tratos, quase sempre cheios de medo e traumas), dar um lugar digno para dormirem.
E como doar tantos animais? Como achar tutores suficientes e responsáveis que os adotem? Ao invés de estarem em um abrigo, estes animais deveriam estar em um lar provisório. Nem um abrigo poderá resolver esse grave problema ambiental e social. É preciso cada vez mais, informar e educar as pessoas sobre guarda responsável e fazê-las compreender que castrar cães e gatos (fêmeas e machos) é a única solução possível para o abandono de animais em massa.
Cathy Rodrigues
cathyannesr@hotmail.com
** Cathy Rodrigues, jornalista e protetora de animais**
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