Amar é uma coisa que dá trabalho.
Amar não é tarefa fácil.
As pessoas que mais amamos na vida nos aborrecem às vezes por coisas tão pequenas: esposo, filhos, pai, mãe...
Como é difícil simplesmente amar, guiar as atitudes e as decisões em prol desse amor.
O egoísmo fala mais alto, o egocentrismo fala mais alto.
Sem contar que há a força contrária, a força destruidora, a sombra interferindo nos mais nobres sentimentos na tentativa infinita de por tudo a perder.
É assim o tempo todo... essa luta entre o bem e o mal, entre o perfeito e o imperfeito, entre a minha verdade e a verdade do outro.
Que difícil!!!
sexta-feira, agosto 12, 2011
A gente se aborrece...
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quarta-feira, junho 29, 2011
O tempo que não volta...
Quantas vezes você já teve vontade de voltar no tempo?
Que razões te motivam a isso?
Se eu pudesse voltar atrás no tempo usufruiria mais da companhia de meu pai... sinto tanta saudade dele! Agora procuro policiar-me para não perder oportunidades em estar com minha mãe.
A gente se impõe tantos compromissos na vida, cumpre horários, está sempre correndo, mal vê os filhos crescendo, mal sente a brisa de um dia quente tocar nossos cabelos, deixa de esquentar no sol em um dia frio... pra quê? por quê? até que ponto vale a pena tudo isso?
Se eu pudesse voltar atrás no tempo usaria a maturidade com que encaro certas coisas hoje pra não cometer erros por minha impulsividade, ingenuidade e fraqueza humana. Mas estranhamente é nos momentos em que erramos que aprendemos as lições que nos tornam pessoas melhores e mais maturas. Crescer dói e sempre se paga um preço por conta disso.
Se eu pudesse voltar atrás no tempo, evitaria ter perdido um amigo.
E não há mais o que relatar. Há muita coisa que ficou pra trás e que prefiro que assim permaneça: momentos difíceis, dificuldades financeiras, o desemprego que nos visitou, desentendimentos em família, as lágrimas... a gente só sente vontade de recuperar o que é bom, o que traz luz ao nosso coração.
Por tudo isso, pela pouca experiência que meus anos de vida me trazem, é que procuro viver bem o momento presente, e mais que isso... viver com alegria, viver com vontade de ser feliz, separar o joio do trigo pra medir muito bem o que merece tirar meu sono e amargurar meu coração.
Procuro aprender a perdoar meus erros... ninguém erra por querer; erra por ainda não estar pronto para acertar. É preciso aceitar os fatos... nem sempre estamos preparados pra tudo o que precisamos viver. É preciso aprender a perdoar-se até para perdoar o outro que é tão imperfeito quanto vc.
Procuro valorizar (como posso) quem me quer bem, quem demonstra preocupar-se comigo, quem dedica parte do seu tempo ao meu riso, ao meu choro, ao meu falar, ao meu silenciar, ao meu errar e me desculpa... e tem paciência comigo... e gosta de mim apesar de saber que não sou perfeita e que não vou acertar sempre.
Postado por Jac C. às 22:49 5 comentários
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segunda-feira, maio 30, 2011
Aprovada para ficar onde está?
Quando me inscrevi, sabia do desafio de concorrer a apenas 3 vagas, mas entre outras opções, foi esta a que escolhi.
Em meio a fechamento de bimestre e tanto trabalho, não deu mesmo pra me dedicar aos estudos como gostaria.
Resultado: fui aprovada com apenas 26 pontos (o mínimo para aprovação = 25 pts).
Confesso ter ficado triste com o resultado medíocre que alcancei, mas trago comigo uma certeza:
_ Deus nos coloca onde devemos estar!
Entreguei esta experiência a Deus desde o momento da inscrição, então preciso alegrar-me com o resultado, seja ele qual for.
Pequenos na fé como somos, temos a mania de elevar nossas preces a Deus, pedir que se cumpra a Sua vontade, mas só ficamos plenamente satisfeitos quando a vontade do Pai vai de encontro a nossa, não é?
Postado por Jac C. às 21:06 0 comentários
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quarta-feira, setembro 15, 2010
Quanta tristeza pode a alma suportar?
Postado por Jac C. às 22:39 6 comentários
quinta-feira, agosto 19, 2010
Tentando voltar...
Ai, ai, ai... meu blog!
Idas e vindas,
vindas e idas...
até quando?
De todas as mudanças porque já passei na vida, esta é a maior delas.
E não estou falando da mudança física, mas sim da mudança em mim.
Sentir-me desconectada às vezes me incomoda muito, pra quem já esteve tão, tão imersa no mundo on line.
Sinto saudade dos amigos que só aqui encontro, mas... alguma coisa dentro de mim mudou: a disposição de estar frente a esta tela.
Já estou com net a algum tempo.
Mudamos na segunda quinzena de julho. Desde então estou só o pó de cansaço e nem consegui colocar tudo no lugar ainda... agora só aos poucos...rs
Olho para a imagem que vejo no espelho,
Olho para dentro de meu guarda-roupa,
Olho para os meus sapatos e penso:
_ Quem está precisando de uma reforma agora, SOU EU!...rs.
Postado por Jac C. às 21:44 3 comentários
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quarta-feira, julho 07, 2010
A Agonia de uma Mãe
Tudo começou quando ela descobriu que a filha, de 13 anos, recebera o diagnóstico de "lúpus".
Postado por Jac C. às 01:10 2 comentários
sexta-feira, junho 25, 2010
Ops... eu ainda tenho um blog!
Não sei por quanto tempo...
Tenho pensado em encerrar este espaço, mas tenho carinho por isso aqui.
Meu blog me trouxe belos presentes... alguns amigos que não tem distância da net que os tire do meu coração.
Meu blog foi meu divã... especialmente quando vivemos o fantasma do desemprego, não poucas vezes me desabei aqui e encontrei palavras de conforto e carinho.
Eu nunca consegui formar uma identidade aqui.
Meu blog não é de crônicas nem de poesias,
não é de música nem de receitas
e nem tem a cara de um diário virtual.
Mas tem um pouquinho de cada coisa que gosto e que sinto aqui, como uma colchinha de retalhos.
Agora estou numa fase diferente de todas que vivi.
O trabalho, a reforma de nosso novo lar, a pós-graduação,
a idade em que meus filhos se encontram,
a necessidade de dar conta de meus horários e dos horários deles,
tudo isso tem se tornado prioridades novas e que denotam considerável tempo.
À noite, estou cansada e, ao contrário de tantas vezes, tenho ido dormir no mesmo horário que meu marido... pra ele esta é a boa nova...rs.
E aí?
Quando olho pra minha vida o que vejo?
Vejo alguém que cumpre horários no relógio profissional, doméstica e maternalmente.
Alguém que quer manter boas relações inter-pessoais com quem topa no caminho, se for do bem e para o bem.
Alguém que não traz na mala muitas viagens e passeios de fim de semana, até pq a grana anda curta.
Alguém que tem preparado um cantinho pra chamar de seu, junto do maridão, e quer a felicidade, a saúde, a cumplicidade, o respeito, o amor e a prosperidade fazendo parte de seu lar e da vida de sua família.
Alguém que gosta de sorrir... leva uns tombos na vida, mas faz questão de se por de pé novamente, afinal traz como significado do seu nome: aquela que se supera!
Bom fim de semana a todos e obrigada pela solidária presença!
Postado por Jac C. às 21:33 4 comentários
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terça-feira, maio 25, 2010
Meio fora do prumo
Fico inconformada com o quanto as pessoas podem ser ingratas, desapegadas ou sei lá o quê.
É como se se programassem e num passe de mágica tornassem-se capazes de apagar da mente qualquer pessoa que quisessem pluft... deixei de existir!
E sinto-me como se eu nunca tivesse representado nada, como se nunca tivesse valor algum.
Pra mim as coisas não são assim tão práticas e tão simples.
Sofro cada vez que me decepciono com alguém e sofro muito.
E é tudo tão simples... "nada forçado se ajusta" - bem já dizia meu sábio pai.
Ô, que lição difícil de aprender e apreender!
Razão e emoção de novo se degladiando e no meio disso tudo "eu": perdida, chateada, triste, decepcionada, sem saber como agir.
O que quero é assistir o mundo rodar... e que após algumas voltas (e que não demorem muito) eu possa ter a certeza de que vale a pena ser quem sou e que perde é quem não sabe dar valor à pessoa que eu sou: ao meu sorriso, à minha alegria e ao bom humor que cultivo a duras penas, porque me recuso ser uma pessoa carrancuda e amargurada ainda que a vida nos dê vários motivos para entregar os pontos e "nublar".
Ora, procuro seu uma pessoa legal, de bem com a vida, tratar todos com respeito... acho também que sou um pouco boba e trago um quê de ingenuidade que me tira o traquejo que eu deveria ter pra me dar bem neste mundo. Não faço o tipo "escolada".
Há pessoas que me amam e é só com elas que eu deveria me preocupar, certo?
Estas pessoas que gostam de mim assim... do jeitinho que eu sou e conhecem meu bem e meu mal, ainda assim não me descartam.
Mas incomoda-me ser "persona não grata", ser mal quista e conviver com indiferenças.
E uma frase escrita no msn de uma amiga se faz oportuna:
"Nunca trate com prioridade quem te trata como opção"!
Enquanto tento deixar de entender, encontro na música e em Deus meus pontos de equilíbrio.
Elevo uma prece aos céus cada vez que o coração fica pequenininho e sente doer.
Ouço música, canto no carro como quem canta no chuveiro.
Alegro minha alma que pouco entende da vida e deste mundo que parece ser capaz de petrificar o coração das pessoas.
Postado por Jac C. às 23:48 1 comentários
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quinta-feira, abril 22, 2010
Intolerância
E um dia de sol para todos, tornou-se nublado pra mim.
Sentir-se plena, PLENA... parece impossível.
E na busca dessa plenitude quantas lacunas descubro em mim?
De quantas válvulas de escape me valho?
Até quando terei que conviver com o desejo que, por vezes me toma, de viver outra história fora de quem sou?
Como se esta fosse a possível solução (qual nada!)
Sinto-me imperfeita e perdida.
Sinto os olhos esquentarem e lágrimas mornas deslizando em meu rosto.
E por que não? Sou humana.
JACQUELINE!!!
Jacqueline negando-se a ser moldada sem a sua permissão.
Jacqueline ainda em busca de sua identidade.
Quem sabe um dia eu a encontre e então possa sentir-me plena.
Postado por Jac C. às 09:34 4 comentários
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quarta-feira, fevereiro 10, 2010
De volta...
Já não estou mais de férias... afinal, o tempo passa, as situações mudam, nada é pra permanecer igual. O que permanece igual não traz crescimento.
Estaciona no tempo.
Petrifica-se enquanto a vida transcende o destino.
Estive uns 15 dias sem computador devido à queima de placa-mãe e fonte.
Nem me reconheci.
Se isso acontecesse a cerca de dois anos atrás, eu ficaria inquieta e sofreria crise de abstinência virtual por não poder me conectar. Certamente recorreria a uma lanhouse qualquer tb vez ou outra.
Sim, houve um tempo em que misturei meus "viveres" e dei demasiada importância ao mundo virtual.
Válvula de escape, apenas um hobby, vício? Nunca soube definir.
O que sei é que se eu pudesse deixar de sair pra ficar conectada, eu o faria.
Lotava a caixa de mensagens de meus amigos diariamente.
Criei o blog.
Estava on line a todo tempo que estivesse livre de meus deveres e afazeres.
E, certamente, roubei precioso tempo de pessoas queridas e bem próximas a mim durante esta fase.
Vivenciei alegrias e decepções, coisa comum à vida de maneira geral.
E nunca soube definir bem o pedaço perdido, o tamanho da carência que me mantinha presa aqui.
Aprisionei-me sem querer, aprisionei-me por querer, em meio a descobertas vãs.
Hoje me sinto livre.
A vida tomou outro rumo indiscutivelmente.
O que me traz aqui: meu trabalho (muita pesquisa e leitura pedagógica e de legislação educacional), uma dose de passatempo, alguns contatos que demonstram verdadeiro bem querer por mim (alguns me acompanham desde 2004), amigas de trabalho dos lugares onde morei.
Quase não tenho orkuteado por falta de tempo mesmo e não experimentei o "twitter" ainda.
De tudo, algo bom:
Meu casamento passou por algumas "DR's" em função disso tudo. Ele não entendia o que nem eu sabia definir.
Sempre quis garantir meu espaço de privacidade tendo senhas só minhas (e ainda o faço) e nunca quis invadir o espaço dele, o que o incomodava um pouco.
Nunca faltou o respeito ao meu modo de ser e de pensar (não necessariamente aceitando o meu modo de agir).
Hoje em dia ele tb tem um blog em que posta esporadicamente. Acessa mais emails por conta dos trabalhos da faculdade e sempre me pede umas dicas, já que tantos anos on line me trouxeram algum traquejo e conhecimento.
Fazer um serãozinho como o faço agora é uma exceção, quando por muito tempo foi regra.
Eu varava as madrugadas quase todas as noites sendo presença constante em chats e msn.
"Parece" que passou.
Virada de ciclo?
Redescoberta de um sentido a minha vida "real"?
Encontro da tão buscada satisfação pessoal?
Não sei as respostas.
O que sei é que não é bom estar aprisionada a algo ou alguém.
Não ter controle sobre o certo e o errado, não saber o limite.
Cegar-se e anular-se sem se dar conta disso, achando-se importante num espaço em que vc não passa muitas vezes de algo resolvível com o simples tocar de uma tecla "Del".
Postado por Jac C. às 01:57 5 comentários
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domingo, dezembro 13, 2009
Papéis de Mim...
Todos dormem seus tranquilos sonos, enquanto termino algumas de minhas intermináveis tarefas.
A solidão de momentos assim, fazem-me pensar mais do que eu deveria em coisas que passam desapercebidas na correria do dia-a-dia.
Olho a desordem de minha escrivaninha, culpa de meus vários papéis: termos de visita, pastas com planos de aulas, recortes de papéis coloridos dos cartões de natal que estou confeccionando pras escolas que inspeciono, a bolsinha de lápis entreaberta, meu dvd de arquivos com o backup de tudo que escrevo, pesquiso, salvo e fotografo... enfim.
Penso nos meus vários papéis...
aqueles que estão guardados, aqueles que foram queimados,
os que foram rasgados por outras pessoas e deixaram de existir,
os que foram jogados fora com ou sem minha permissão,
os que guardam meus segredos e não os contam a ninguém
a menos que eu os deixe perdidos por aí.
Penso nos meus vários papéis...
aqueles que tem anotados meus planos,
aqueles que registram timidamente meus sonhos,
aqueles que dizem o que sinto, o que quero,
o que espero de quem faz parte da minha vida.
Penso nos meus vários papéis...
aqueles que tem marcados lágrimas minhas,
os que retratam trechos de minhas músicas preferidas
ou mesmo as poucas receitas que sou capaz de fazer.
Se eu jogá-los ao vento...
o vento saberá quem sou.
Se eu deixá-los nos caminhos por que passo...
os caminhos saberão onde quero chegar.
Se eu entregá-los ao mar...
o mar entenderá cada uma de minhas lágrimas.
Se eu apresentá-los ao sol...
o sol saberá o quanto eu fui capaz de brilhar.
Se eu apresentá-los à lua...
a lua terá certeza do quanto sou capaz de amar.
E se eu entregá-los a Deus...
Independente do que esteja escrito nestes papéis Ele me amará, me perdoará e me dará quantas chances ainda forem necessárias.
Eu sei, sim eu sei!
E as pessoas que convivem comigo? O que sabem sobre mim?
Talvez bem menos que cada um dos papéis que passaram por minhas mãos.
Postado por Jac C. às 01:10 5 comentários
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sábado, setembro 12, 2009
Lembranças de um "Adeus"
quarta-feira, agosto 26, 2009
Necessariamente AuSenTe.
Olho pra minha caixa de emails lotada... 1425 mensagens.
Tento me lembrar da data em que escrevi o último post... em vão.
Encontro com uma amiga no meu local de trabalho e ouço:
_ Estou sentindo falta de vc na net.
E recebo emails de queridos(as) amigos(as) virtuais me dizendo o mesmo.
Tento me explicar:
A vida realmente é marcada por ciclos.
A net entrou em minha vida, encantou-me, oportunizou-me conhecer pessoas que se tornaram muito queridas, mostrou-me igualmente que tanto quanto nos alegra, nos decepciona.
Já morei em 3 cidades do interior paulista e é por aqui que tento continuar mantendo contato com amigos que já estiveram tão pertinho de mim e agora compoem meu seleto grupo de amigos virtuais.
Além disso, A Dona Net me deixou com um traquejo de pc que chama atenção dos leigos.
Chat, msn, orkut, emails trocados... em determinadas épocas de minha vida foram marcantes pra evitar que eu caísse numa depressão.
Houve uma fase, confesso, em que tudo isso se tornou um grande vício, algo meio que doentio:
Já deixei de sair pra estar aqui.
Já saí e ao voltar vim correndo pra cá.
Já varei madrugada no pc.
Já irritei muito meu marido com esta história toda.
Já lhe pedi que tivesse paciência e ele teve.
Já conversamos muito a respeito de tudo isso, ele ficou ao meu lado (como sempre) e hoje é leitor do meu blog, aventura-se a escrever vez ou outra, além de ser meu aluno de 1ª fila com os assuntos internéticos.
Não estou distante porque quero, não é uma opção.
Estou distante porque agora é a hora de investir na vida como nunca investi antes.
Estou com dois empregos, sou mãe de dois filhos que ao estudarem para as provas, ao fazerem as tarefas etc. me puxam junto, não tenho empregada que me ajude todos os dias (mas tenho um marido super-companheiro, meu braço direito), meus sábados são ocupados pela pós-graduação a qual não faltei a nenhuma aula e além de trabalhar fora, também trago muito serviço pra casa.
Tem dias que estou mesmo muito cansada e só quero minha caminha quentinha, estar sob o edredom grudadinha no meu amor que me aquece e me faz sentir protegida.
Há dias em que basta isso pra que eu me sinta plena e feliz: antes de me deitar dar um beijo de boa noite nos meus filhos e descansar de um dia batalhado ao lado de quem amo.
Já pensei até em parar de blogar, mas este contador sempre me motiva ao contrário.
Enquanto houver uma visitinha que seja entre um e outro post, estarei voltando.
Gosto de escrever.
Escrever me faz um bem enorme.
Não sou uma grande cronista, nem uma grande escritora, mas minha vida é um fato inédito.
O que vivo, o que penso, do que gosto, o que leio, o que trago aqui... de tudo, um pouco de mim.
E igual a mim, só eu mesma...rs
Além disso, tem pessoas nesta rede que fazem a diferença pra mim.
Pra mim não tem essa de amigo virtual x amigo real. Amigo é amigo e pronto. Um substantivo que se basta.
Quando dá um tempinho, quando tenho uma oportunidade, um "oi" e uma papeadinha já coloca as coisas num lugarzinho legal.
Eu tenho um caminhãozinho de nomes que me esperam voltar quando eu sumo e me fazem um dengo ao coração com palavras carinhosas enviadas aqui e acolá, as quais retribuo sempre, ainda que em poucas linhas.
Deixo por hora meu imenso carinho a todos que gratuita e generosamente me acompanham e deixam um pouquinho de si ao passar por aqui.
Té +.
Postado por Jac C. às 23:10 1 comentários
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sexta-feira, agosto 14, 2009
Noticiando...
Ainda bem que foi apenas a fonte queimada e não perdi nadinha e nem foi necessário o tal do "formatar".
Quanto às aulas, deveriam ter começado em início de agosto, mas por conta da gripe suína foi adiada para o dia 10, depois e finalmente, para o dia 17.
Adivinha se Jac preparou ao menos uma de suas 5 aulas?
Que nada!
Agora estou aqui entupida de leituras, livros, resumos - para segunda-feira.
E tenho pós-graduação amanhã.
Affe!!!
Quanto a tal gripe suína, é algo que tem me preocupado.
Já existem alguns casos confirmados em nossa região e a notícia de alguns óbitos.
Meus filhos permaneceram em casa durante toda férias, mas o reinício das aulas modifica o quadro, colocando-os de volta ao mundo.
O que tenho feito além de orientá-los? Pedido a proteção de Deus.
Este fato me recorda aquelas pragas do Egito descritas nas Sagradas Escrituras.
Pessoas inocentes tem morrido sem chances de defesa. As pessoas andam sugestionadas: um espirro ou tosse de alguém, vem sempre seguido de um olhar de desconfiança. A distância física é aconselhada: nada de abraços, beijos e apertos de mão. É sinal do fim dos tempos, minha gente?
Sei lá...
"Saquinho com cânfora - uma grande dica
Durante a gripe espanhola no começo do século passado, milhões de pessoas morreram, mas aqueles que lidavam com os doentes raramente contraíam o vírus. É que havia uma orientação para que o pessoal de serviço, médicos, enfermeiros, etc. usasse um saquinho de gaze com pedras de cânfora pendurados no pescoço. As emanações voláteis da cânfora esterilizam o ar em sua volta e protegem as mucosas. Então, aconselha-se a fazer o mesmo. Basta adquirir a cânfora na farmácia comum (algumas pedrinhas bastam), confeccionar uma bolsinha de gaze e pendurar no pescoço, podendo inclusive manter por dentro do vestiário, sem necessidade de deixar à mostra (se bem que o ideal é manter do lado de fora). Deve ser usado constantemente durante o contato com as pessoas. É uma boa dica para quem lida com pessoas ou trabalha em ambiente de aglomeração, etc. "
Mãezinha aqui foi procurar cânfora pra comprar, encontrei? rs... duas pedrinhas apenas a $ 0,50/cada. Cânfora está em falta nas farmácias, acreditam? Então, não serão meus filhos os únicos a andarem com patuazinho por aí... Vou fazer!
Postado por Jac C. às 17:57 0 comentários
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segunda-feira, julho 27, 2009
Em meio a uma ReSeNhA
Cá estou eu lutando com uma resenha para o curso de pós-graduação. Nem sei ao certo se o resultado do que estou fazendo será considerada uma "resenha" pela professora que nos encheu de atividades para o curto período de 15 dias de férias.
Férias? Onde? Estou trabalhando todas as tardes.
O que tenho se resume a um "recesso" no curso de pós e nas aulas do colégio, mas o trabalho na Inspeção Escolar não parou.
Voltando ao assunto, formei-me em Pedagogia nos idos de 1992 e naquela época não precisei fazer resenha (o que se pedia era "fichamento"), nem foi preciso entregar monografia ou TCC. Resultado: Estou penando! Tudo é novidade pra mim! Não sei nada sobre monografia, artigo ou assemelhados e os professores tratam disso como se todos (incluindo a minzinha aqui) soubessem. Na verdade, acredito que todas saibam pois se formaram recentemente e tiveram que dar conta destes "fardos" que até então não carreguei.
Enfim, vamos ver o que consigo fazer!?...
Enquanto estou aqui sentada frente ao micro, observo alguns comportamentos a minha volta, que me fazem sentir uma pessoa um pouco "displicente", sabe! Não no sentido de desorganizada, mas no sentido de despreocupada.
É que tenho filtrado muito o que deve tirar minha paz. Às vezes, é inevitável perdê-la, mas trabalho em cima daquilo que tira a minha paz para que ela volte. Seja de que modo for, ela tem que voltar. É imprecindível para meu equilíbrio pessoal.
Por isso, não fico esquentando a cabeça com qualquer coisa que sai do lugar.
Já foi o tempo em que me irritava quando após lavar toda a louça e deixar a pia limpinha, ao virar as costas e voltar: lá estavam um ou uns pratos ou copos.
Sou mãe de um menino de 7 anos e uma menina de 11. Na idade deles eu brincava era na rua, de queimada, piques de todos os tipos, desfile, salada mista... ou então tinha colegas que vinham me chamar para brincar e acabavam se entretendo comigo, em minha casa ou vice-versa.
Meus filhos vivem presos em casa, vítimas desta selva de pedra na qual convivemos. Quando saem, o fazem acompanhados de nós, levados por nós. Não há mais espaço para as brincadeiras de rua e, onde estão as crianças de minha vizinhança? Vivemos trancados, cada dia mais enclausurados, isolados, com contatos pré-definidos pautados no trabalho, na faculdade ou na igreja da qual participamos, além da família - elo automático não necessariamente sinônimo de proximidade ou afinidade.
Diante disso, tropeçar num brinquedo e vê-los fora do lugar é algo que tenho que encarar com certa naturalidade, esperando que consigam, ao menos, cumprir sua função de lazer e divertimento aos meus filhos. Claro, oriento que os guardem... a anos oriento que brinquem e guardem...rs. Ainda não cumprem metodicamente esta tarefa.
Enfim... acho que estou meio "tranquilona".
Talvez porque eu trabalhe o dia todo, fora de casa e dentro dela.
Talvez eu me sinta cansada até pra reclamar.
O que noto é que pra algumas coisas sou muito exigente e metódica, por exemplo: assuntos de trabalho e estudo. Mesmo assim, o fato de ter começado responsável por 6 Unidades Escolares e hoje responder por 16, não me causa a aflição que tem causado a algumas colegas de trabalho.
Quanto ao serviço de casa, tento dar conta dentro do meu limite. Se o dia chegou ao fim e não dei conta de fazer tudo que deveria ser feito, paciência! Um outro dia virá enquanto Deus permitir. Então, tento novamente dar conta de tudo outra vez!
A verdade é que serviço de casa não acaba nunca!
E se eu ficar esquentando muito a cabeça com ele... olha, ele acaba comigo, hein!...
Hora de descansar... Bye!
Postado por Jac C. às 22:19 2 comentários
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quinta-feira, julho 23, 2009
MILAGRE...
Eu sou um MILAGRE na vida de meus pais, especialmente de minha mãe... antes de mim ela engravidou e perdeu dois bebês. Sou sua 3ª gestação, a primeira filha a "vingar".
Minha filha é um MILAGRE em minha vida... quando engravidei dela passávamos pela 1ª provação de nossa vida de casados: preocupações, dívidas, incertezas, escolhas erradas. Em meio a tudo isso desenvolvi um quadro de pré-eclampsia. Ela nasceu meio às pressas, mas Deus permitiu que tudo transcorresse bem e tomei-a em meus braços.
Meu filho é um MILAGRE em minha vida... surgiu antes do que eu previa, atropelando meus planos (portanto ele é fruto do plano de Deus pra nós) e eu, desavisada, cometi excessos que causaram um deslocamento de placenta. Foi uma gestação frágil, com muito repouso, mas ele está conosco: lindo, firme e forte.
Meu marido é um MILAGRE em minha vida... num mundo onde o amor é tão testado, onde os relacionamentos são tão banalizados, tenho ao meu lado um homem que faz cada dia da minha vida valer a pena a seu lado. Ele é lindo, amigo, companheiro, um pouco general às vezes...rs - mas sei que encontrei uma jóia rara.
Vede o quanto já sou agraciada. Seria ousadia minha desejar mais um MILAGRE...
Um milagre pra mim, em mim!
Um destes milagres milagrosos que assistimos por aí.
Só não me sinto digna. Talvez porque eu não tenha uma fé que remova montanhas.
Uma fé do tamanho do do amor de Deus por mim...
Uma oração:
Perdão, Senhor! Sinto que não O amo na dimensão que eu deveria.
Então me ajude a resolver esta situação que vivo agora pelas vias normais e esteja comigo.
Sinto medo, sempre sinto medo.
"Eu preciso de Ti, Senhor!
Sou pequena demais!"
Revista-me de sabedoria, de coragem e aumentai a minha fé para que ao menos eu saiba como conversar contigo, Pai.
E ao final de tudo eu saberei: um novo MILAGRE...
Boa noite! Bom dia!
Postado por Jac C. às 00:02 7 comentários
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sexta-feira, julho 17, 2009
Gratidão aos Amigos
Em idas e vindas, afagos, afetos, atenção ao outro... a gente vai se completando.
Porque pra mim, o ser humano tem sempre um pedaço faltando e precisa da ação generosa do amor do outro pra se sentir pleno.
Eu trago lacunas em mim, não nego.
Gosto de gostar das pessoas e gosto que gostem de mim.
Não gosto da solidão.
Não lido bem com a rejeição.
Por isso, sinto-me eternamente grata a cada uma das pessoas que passam pela minha vida e permanecem.
Especialmente àquelas que passam a ver além do que transpareço, as que sabem que estou triste pela minha maneira de falar ou teclar, as que comemoram comigo as vitórias, as que me consolam nos momentos difíceis, as que já descobriram que não sou perfeita, nem por isso mereço ser descartada.
Meus amigos e amigas são flores sempre-vivas em meu jardim.
São perfumes presentes em meu viver.
Motivos de sorrisos meus.
Presentes de Deus!
Na segunda, comemora-se o Dia do Amigo (mas amigo que é amigo o é todo dia e nunca passa pra condição de ex-amigo. Quem se torna ex-amigo, amigo nunca o foi!).
Postado por Jac C. às 17:01 7 comentários
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quarta-feira, julho 08, 2009
Joio x Trigo
Acabei de imprimir avaliações que aplicarei na aula de amanhã de manhã.
O ruído de minha impressora matricial a esta hora da noite não é muito agradável, e embora eu me preocupe com o som incomodante ao sono dos meus filhos (em especial), também me vem à lembrança que não raras vezes o som da máquina de costura de minha mãe, varando a madrugada, foi minha canção de ninar. Então sinto menos culpa! rs.
F A L S I D A D E
Que se encontra assim definida:
1. Característica do que não é verdadeiro, do que não é autêntico; 2. Atitude de fingimento; deslealdade ; HIPOCRISIA (entre outros contextos).
É a segunda vez que esta palavra me bate na cara este ano, destruindo imagens enganosas e aguçando minha percepção quanto ao outro que está ao meu redor ou em contato com o que sou.
É de se estranhar e de causar decepção, notar FALSIDADE, em alguém que tenha ousado um dia dizer-se seu amigo (a).
_ Sim, sou seu amigo! (...enquanto estiver tudo bem)
_ Pode contar comigo! (...desde que eu não tenha que abrir mão de algo por vc)
_ Sim, sou sua amiga! (...enquanto não me der trabalho algum)
_ Estarei sempre aqui pra vc! (...enquanto for conveniente pra mim)
Entre parênteses, nas entrelinhas, deve ser esta a forma de pensar destas criaturas humanas.
"Nem tudo que reluz é ouro." Portanto, nem todos que "dizem" gostar de vc, realmente gostam.
Há um momento sempre, em que os relacionamentos afetivos são postos à prova. É quando descobrimos com quem realmente podemos contar.
Eu sou uma pessoa que dá muitas chances ao bom convívio, até determinado ponto. (Pq se passar do ponto já passa a ser tolice demais!)
Sou capaz de buscar fazer com que o lado positivo supere o que há de negativo o máximo que eu possa (afinal, todos temos virtudes e fraquezas).
Mas se me der por convencida de que não vale a pena e de que aquela pessoa de fato nunca passará de uma farsa... com licença!
Nada de reticências... ponto final!
Por vezes pontuar assim uma história de convívio dói bastante, especialmente quando vc construiu um carinho verdadeiro por aquele alguém que não foi verdadeiro com vc.
Mas se for pra ser de mentira... não quero!
Não são apenas mentiras e farsas que nos rodeiam.
Separe o joio do trigo e vislumbre a beleza de seus trigos.
Postado por Jac C. às 00:34 4 comentários
Marcadores: Amizade, desabafo, Fatos do cotidiano, Sentimentos
quinta-feira, maio 07, 2009
Tentando fazer dar certo
Dar aulas exige comprometimento na sala de aula e fora dela. Tenho dedicado muito tempo em leituras, pesquisas e planejamento. Fora as avaliações e a tarefa burocrática de preencher tabelas e diários de 6 turmas de um Curso de Formação de Professores. Estou estranhando bastante.
Além disso, é certo que "o novo" chega na vida da gente e ocupa seu espaço. Isto gera um compreensível desequilíbrio até que tudo se harmonize linearmente. Mesmo assim, admito: "Por vezes me sinto perdida em meio a tantos deveres e compromissos a cumprir".
Enfim, esta nova experiência alterou completamente a minha rotina, mudou hábitos e tem redefinido constantemente minhas prioridades. Basta dizer que a dias não abro meu email pessoal ou msn, o que antes eram paradas diárias obrigatórias. Tenho me sentido cansada e procurado descansar mais que antes, sempre que possível. Ontem mesmo disse ao meu marido às 21:00h, após sair do banho:
_ Amor, vou dar uma cochiladinha de meia hora, depois estudo com o Pedro Henrique e sento aqui com você pra corrigir minhas avaliações.
O fato é que minha cochiladinha foi até o amanhecer de hoje e quem estudou com nosso filho foi meu marido a quem não posso deixar de dedicar mérito e meu especial agradecimento. Este homem é também um anjo em minha vida. Ele me ajuda bastante e em tudo. Eu não conseguiria metade do que tenho feito se não contasse com o seu apoio, com seu amor e com sua paciência.
Não poucas vezes, sinto a pressão que coloquei sobre meus ombros: dois empregos na área de educação e um curso de pós-graduação somados aos compromissos de uma esposa e mãe.
Mas, quando relembro tudo que já passei e vivi: os vários empregos que optei por abandonar priorizando minha família e meu interminável desejo de recomeçar, estes fatos me motivam a tentar conciliar estas vivências todas no intuito de que dê certo.
Apesar de todo cansaço, quando entro em uma sala de aula sou uma pessoa realizada e feliz com o que faço, independente do que recebo por isso. Eu amo dar aulas e o retorno dos alunos tem sido bem satisfatório ao que tenho compartilhado com eles. Graças a Deus!
Outra coisa: trago em mim uma sede de fazer e de viver experiências prazerosas e enriquecedoras seja no trabalho ou no cotidiano do dia-a-dia com quem convive comigo.
Sorrir, estar gozando de paz interior e fazer a vida valer a pena... é um objetivo pra mim.
E me vejo como expectadora e atriz de um mesmo palco: o que sou!
Aquela que assiste está torcendo pela que faz.
Por tudo isso, amigos e amigas de net, msn, blog... perdoem meu sumiço virtual.
Carinhoso abraço a todos!
Postado por Jac C. às 13:17 4 comentários
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sexta-feira, março 13, 2009
Sonhos Reais
Olho para esta tela em branco...
Gostaria de enchê-la de palavras encantadoras.
Mas... estou cansada de corpo e mente.
Em minha vida falta a poesia das palavras.
É tudo real demais!
E a poesia vem do sonho...
Vem do sentir transbordante...
E cá me deixam sonhar?
Não consigo alçar os pés da terra por muito tempo.
Uma força estranha me puxa e trás-me de volta à realidade qdo menos espero.
Eu resisto, eu reclamo, eu brigo e choro.
Pouco adianta.
Sonho, poesia... de olhos abertos?
Eu gosto, mas não sei se me é permitido.
Se é a realidade que me resta, que nela eu viva um sonho real.
Portanto, amo meus filhos.
Reinvento meu casamento a 12 anos + 8.
Tenho cuidado ao falar com as pessoas com quem trabalho e convivo.
Tento me entender com o espelho.
Tirar alguma lição que valha a pena das pedras do caminho.
Etc... etc... etc... é o que me resta.
Bom fim de semana!
Postado por Jac C. às 22:07 10 comentários
Marcadores: amor, desabafo, esta sou eu, filhos, minha vida, poetisando, trabalho