ama a flor porque se desmancha
por seu cheiro, aroma de desejo
impermanência da forma
cor, aroma.
desmancha a flor
por seu espinho
chora seu tempo
sua dor
por que a flor desmancha
por seu manuseio
pelo vento do devir
mágica que encanta e voa
a flor ama porque se desmancha
pétala por pétala
véu por véu
somos ambos o mesmo céu
Na ação que emerge natural do encontro da vacuidade com a forma, unidade que se impera em nós,
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domingo, 8 de maio de 2011
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Amor, escafandro não-dual
Mergulhei fundo nas águas de minhas emoções
em busca de meu tesouro mais precioso
abri os porões dos infernos;
borbulhei, efervesci, morri, renasci.
No meio do fogo eu me vi.
O di-hablo era eu.
Meu ego escravizado, sem razão,
coitado, açoitado,
a espera de redenção,
de ser desfragmentado.
Dualista, o di-hablo não fluía.
Monólogos em mim mesmo,
sem convergência, sem harmonia.
Escravo, se vingava e a todos os demais em mim subvertia.
Liberto és, escravo-senhor,
a ninguém mais sirvo senão ao Todo.
Imaculado reapareço após confrontar meu lodo.
Me purifico e permaneço uno no Amor.
Da câmera escura trago a revelação
através do negativo vejo
como somos um só com a criação -
transvalorização dos valores e do desejo.
Sou o tesouro, o mergulho, o porão, o di-hablo;
a magia e o mago,
sou criatura e criador,
sou novamente uno no Amor.
Nas águas profundas em busca do Amor maior,
em busca de meu tesouro mais precioso
abri os porões dos infernos;
borbulhei, efervesci, morri, renasci.
No meio do fogo eu me vi.
O di-hablo era eu.
Meu ego escravizado, sem razão,
coitado, açoitado,
a espera de redenção,
de ser desfragmentado.
Dualista, o di-hablo não fluía.
Monólogos em mim mesmo,
sem convergência, sem harmonia.
Escravo, se vingava e a todos os demais em mim subvertia.
Liberto és, escravo-senhor,
a ninguém mais sirvo senão ao Todo.
Imaculado reapareço após confrontar meu lodo.
Me purifico e permaneço uno no Amor.
Da câmera escura trago a revelação
através do negativo vejo
como somos um só com a criação -
transvalorização dos valores e do desejo.
Sou o tesouro, o mergulho, o porão, o di-hablo;
a magia e o mago,
sou criatura e criador,
sou novamente uno no Amor.
Nas águas profundas em busca do Amor maior,
quinta-feira, 12 de março de 2009
A flor do Amor
É magia, mistério, mutação - é o singelo desabrochar da mente-coração.
Raiz na lama, no caos, no drama.
Caule com espinho forte, flexível, fiel ao caminho de nossa própria sorte.
Botão frágil, suscetível à fala.
Desabrochar que cala, emudece, preenche, transborda, esquece - renasce e vive a eternidade da beleza de sermos um só: a beleza da flor e do contemplar; o lábio de um, da boca o par.
Semear e (es)colher, regar e podar; plantar da semente à semente, cuidar é amar o ciclo da vida sem sofrer - entender e contemplar para o melhor desfrutar.
No Amor,
Raiz na lama, no caos, no drama.
Caule com espinho forte, flexível, fiel ao caminho de nossa própria sorte.
Botão frágil, suscetível à fala.
Desabrochar que cala, emudece, preenche, transborda, esquece - renasce e vive a eternidade da beleza de sermos um só: a beleza da flor e do contemplar; o lábio de um, da boca o par.
Semear e (es)colher, regar e podar; plantar da semente à semente, cuidar é amar o ciclo da vida sem sofrer - entender e contemplar para o melhor desfrutar.
No Amor,
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