segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Amor, dá-me vida
cujo semblante toca o infinito,
Tu, a quem busco e venero,
A quem toco com os lábios,
A quem vejo em todos os rostos,
A quem sinto em todos os corações.
Tu, presente em tudo que pulsa,
Força de tudo aquilo que deseja,
Ar de tudo aquilo que respira.
Tu, Amor, és Tu-do!
És tudo aquilo que está por ser,
És tudo aquilo que é,
És esta silenciosa ansiedade que se agiganta no vazio de meu peito
És de todas as cores a matriz que colore a vida
És beleza que se compartilha na ação e no olhar.
És o instante de cada momento eternidade
És presença,
És saudade,
És algo que não tem nome,
És angústia e travessia,
És plenitude de todo Ser.
No mistério do Amor que costura a vida entre o nascimento e a morte,
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Amor além-margens
de ti ao outro,
o Amor te levará,
certeiro.
Mas principia em ti, por si,
encontra em ti o Todo que e'le'vará.
do Eu ao Tu,
do Nós ao Todo.
O mistério do Amor nasce
no manjedouro do coração;
flui através dos sentidos rumo ao infinito
em um ritmo harmônico e bonito.
Tal qual teu Ser.
Silêncio!
Ouça seu nascimento, sinta a fonte brotar em seu Ser Eu Sou, és Tu, és Ele, és Nós sem nós, um Todo sem fim em mim.
Nas margens do Eu-Tu que conduzem o Nós ao Todo,
sexta-feira, 16 de julho de 2010
3 Amores no topo
consumindo liberdade
em igual fraternidade.
Ousando levantar o olhar, que achado!
Seu frescor de juventude
exalava forte
contrastava com a terrena atitude
que lembra em vida a morte.
Já não ousamos subir mais.
Jah! Nos contentamos com o reflexo da Luz.
Jaz o impulso da ascese no corpo e outros bens materiais.
Já não sabemos o que nos conduz.
A chama me chama
o fogo arde
o mistério conclama
pra subir nunca é tarde.
A intuição procede prudente
o sentimento lateja
a sensação deseja
e a razão caminha contente.
Era sabido o destino
deste alado menino.
Perdido se encontrou, nas palavras um meio;
sua escada conjugou, subiu sem receio.
As três meninas, já sabemos quem são:
Eros, Ágape, Philia; libertação.
Do mundo das idéias, tentação da elevação,
mas, ao menos por hora, não era amor fati ter com elas não.
Na inspiração que subiu ao telhado e nas asas das palavras alçou vôo para conquistar vales e picos e nas planícies eternas do Ser planar,
quinta-feira, 12 de março de 2009
A flor do Amor
Raiz na lama, no caos, no drama.
Caule com espinho forte, flexível, fiel ao caminho de nossa própria sorte.
Botão frágil, suscetível à fala.
Desabrochar que cala, emudece, preenche, transborda, esquece - renasce e vive a eternidade da beleza de sermos um só: a beleza da flor e do contemplar; o lábio de um, da boca o par.
Semear e (es)colher, regar e podar; plantar da semente à semente, cuidar é amar o ciclo da vida sem sofrer - entender e contemplar para o melhor desfrutar.
No Amor,
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Amor - o maior conquistador
No Amor,
terça-feira, 24 de junho de 2008
Amor para Rumi
A meta do amor é voar até o firmamento, a do intelecto, desvendar as leis e o mundo. Para além das causas estão os mistérios, as maravilhas.
[...]
Ó alma, não cunhes moedas com o ouro das palavras: o buscador é aquele que vai à própria mina de ouro.
[...]
Rumi - Mawlānā Jalāl-ad-Dīn Muhammad Rūmī