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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Amor, não-objeto

Meu desejo me faz ter ouvido de mercador, onde a alma sedenta oferece o corpo ao prazer e à dor.

Na ágora do agora, superação da oferta e demanda,

sábado, 24 de setembro de 2011

Aprendendo a viver nas asas do Amor

Ó sábio sabiá
me ensina a viver,
a cantar e voar,
a nunca ressentir, nem quando morrer.

Ó feliz andorinha
me ensina a viver,
a voar em bando
para garantir que o verão irá nascer.

Ó jovem rolinha
me ensina a viver,
a virar pomba,
gira o mundo e me faz crescer.

Ó forte águia
me ensina a viver,
a desgarrar do bando
para a mim mesmo vencer.

Ó amável agaporne
me ensina a viver,
a ter prazer nos encontros
e a não mais me esconder.

No coração, puleiro de experiências, ninho de aprendizados - "lá onde a coruja dorme",

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Amor por toda uma nova vida

Amor é conduzir o tempo para abrir espaço para o conhecimento de si e do outro.

Podemos potencializar nossa vivência tridimensional do tempo, espaço e conhecimento através da dimensão infinita do Amor eterno.

Na eterna sustentabilidade do auto-conhecimento que se doa com prazer ao infinito,

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Amor, impulso imperativo

O impulso é de conquista do que está por vir, de saudade do que já se foi, desejo de unidade, de tornar possível qualquer impossibilidade.

O impulso é ao sexo, ao companheirismo, à união; o impulso é para caminhar, curtir o caminho, realizar o processo, é fazer da vida uma confirmação, é dizer sim ao prazer, à alegria, à diversão.

O impulso é a obrigação, obrigatório o caminhar, é ter este caminho aqui e agora, abismo a frente e atrás, ilhas de momentos a se confirmar no oceano do sofrimento.

Impossível secar sozinho este mar. Foquemos então no possível, criar pontes, fazer as ilhas se relacionar e juntos prosperar.

No impulso imperativo que é Amor,

Eros, impulso do Amor para um novo mundo

Há momentos onde se está tão cheio de Amor para dar que se poderia fecundar um novo mundo: é a hora de se libertar o Eros que já não cabe em si.

Vai Amor, tão complexo e tão fácil, seguindo pela rede ao encontro da mulher secreta que tanto desejo desperta.

Ouço calado o pulsar do desejo e em meio aos gemidos de prazer, percebo sussurros de dor: é a Terra que sangra em meio aos orgasmos múltiplos dos que se contorcem entre extremos, dos que são reféns do prazer e da dor; do nascimento e da morte; da alegria e do horror.

Vai Amor, não mais ao encontro desta fêmea que me extasia, mas encontra a mulher que se esconde em cada um de nós, nossa parte que sabe cuidar, sustentar e da qual o planeta, sofrido e abandonado, tanto carece.



Chega de êxtase, o planeta quer é viver.

Enalteçamos e elevemos nosso Eros, não neguemos nossa essência, pois somos no devir e devemos confirmar nossa natureza desejante.

Não podemos mudar o que, mas o como; não mudamos os objetos, mas podemos mudar o sujeito e nossas relações.

No Eros, impulso que transforma todas as mulheres do mundo na mãe Terra, fecunda pelo Pai Cosmos, Eu Sou,

sábado, 6 de novembro de 2010

Amor não é fácil, muito menos difícil

O difícil não existe, é apenas a conjugação errônea do trabalhoso perante o tempo que, sob as lentes do medo, da preguiça e da insegurança de se deixar a zona de conforto, se traduz comumente como obstáculo e dificuldade - nada além de crenças limitadoras.

Tampouco as coisas são fáceis, são parte inerente a uma grande teia, o que as torna complexas - mas basta seguir o fio de ouro de seu coração que naturalmente se encontra seu lugar na rede da vida.

Crer e se identificar com o fluxo, desapegar-se de seu ponto de ego com vistas ao ser Ser superior: fazer o que precisa ser feito, transmutar-se da obrigAÇÃO ao PRAZER,que todo prazer de viver se realizará.

É a realização do SerVir, a iluminação e alcance de seu pleno potencial no deVIR do SER.

No mistério da alquimia do Amor,

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

domingo, 11 de julho de 2010

A (nova) ordem do Amor

Inverter-se a ordem dos fatores para alterar o produto: sexo não depois do casamento, mas philia depois da ágape: determinar o regime de valores da união para se entregar ao prazer e fazer da carne uma escada para o Ser; e da união de dois inteiros a celebração da plenitude individual e coletiva.

Na coragem de se assumir humano, no controle de Si,

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A grande generosidade do Amor

A generosidade óbvia é dar. Mas há outra generosidade importante que poucas pessoas sabem exercer que é retribuir: um sorriso, um gesto, um obrigado; a abertura de receber, que pressupõe também a abertura para dar.

Se, contudo, reconhecimento e retribuição são essenciais, questiono.

Essencial mesmo apenas o Amor.

Reconhecimento e retribuição são imagens de Amor, não o Amor em si e ficar na expectativa deles pode nos tirar do foco de nossa vivência, de nosso centro, do Amor; podemo-nos viciar em receber reconhecimento e retribuição, quando o verdadeiro Amor é e nada necessita em troca. E, por esta qualidade livre, é capaz de com tudo trocar.

Há quem aponte reconhecimento e retribuição entre os alimentos do Amor.

E o Amor de verdade, precisa de alimento? Não está acima disto?

Até o Sol consome algo para doar sua energia – mesmo que seja a si próprio.

Todavia, o Amor só precisa ser contemplado para crescer e frutificar.

E a contemplação é mais forte que a ação; pois o forte tem potência contemplativa para ver o Amor em tudo e com tudo é capaz de trocar, discernindo, nunca julgando; enquanto quem não vivencia a potência do Amor em si busca criar seus prazeres a seu modo e, como demiurgo, distorce a realidade à forma de sua obra interior inacabada.

Esculpe-te o que tu és, obra-prima divina, Amor em estado bruto; lapida-te com grandiosa generosidade.

No atelier de nossos corações,

sábado, 20 de fevereiro de 2010

No continuum do Amor

Nossa vida não é nada a não ser uma seqüência de momentos.

Amor é fazê-los serem sempre bons e proveitosos momentos - por prazer, aprendizado ou evolução.

No Amor, única coisa que levamos eternamente conosco,

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Amor é afirmação-em-si

Em meio à tristeza, decepção, mentiras e desilusão o Amor é quando se ressalta o estar junto, o riso, o prazer, o conjunto.

E é quando se sabe o momento preciso do se investir ou se retirar, sem nunca partir, sem nunca julgar. É apoiar dentro do limite da saúde e com foco no progresso.

Amor é afirmar-se-em-si, é afirmar o melhor lado de todos os envolvidos no processo e o processo-em-si.

No Amor que é e atua no interesse equânime entre as três esferas, amante, amado e ação amorosa,

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Amor, o superpadrão

O Amor gera valor e dá sentido ao vazio.

O Amor ordena padrões, supera espaço-tempo, resignifica, perdoa, harmoniza e conduz à individuação - do indivíduo e das partes: casal ou coletivo.

Une a virtude ao prazer na dança da evolução, sem distinção.

Na força despersonalizada do Amor que torna todo padrão totalitário-multifacetado parte de um único íntegro, que torna tudo especial e que personaliza a essência do viver,

sábado, 25 de julho de 2009

Dica para escapar das armadilhas dos ciclos e do devir no Amor

Antes de tudo é necessário reconhecer que as armadilhas são nossas, não do Amor. É como se responsabilizássemos a fonte que nos deu água de beber pelo nosso afogamento. Somos nós os únicos responsáveis por nos posicionarmos e lidarmos com as energias a nossa maneira.

Esta consciência é o princípio do Amor, o fim em si mesmo, a eternidade como caminho; o prazer supremo a ser vivido com regozijo.

Os ciclos a seguir são originados dos círculos de poder de cada vértice da pirâmide e que se deve vivenciar até se acumular suficientemente energia para poder se percorrer o caminho até o próximo vértice - o perigo reside em ficar preso no ciclo e não fazer dele uma mola e espiral evolutiva.

Os ciclos são as zonas de conforto que as práticas tântricas ajudam a amorosamente deixar para trás em busca do conhecimento.

Ciclo de Eros – Liberdade & Desapego

Aspecto - Corpo

Cor - Branco

Mantra - Om

Ação - Instintiva

Reconhecer a sua alma – sua psique – pode ser o caminho, pois na mitologia foi quando Eros conheceu a verdadeira Psique que ele se feriu com sua flecha e se apaixonou, ‘empoderando-a’ com seu Amor. E é desta união de Eros com Psique, do Amor com a Alma, que Psique, a alma, torna-se imortal tal qual o Amor (Eros).

"A propósito de cada desejo deve-se colocar a questão: 'Que vantagem resultará se eu não o satisfizer ?'" - Epicuro

"O prazer não é um mal em si; mas certos prazeres trazem mais dor do que felicidade
" - Epicuro

A Fala nos ajuda a ir do Corpo à Mente em um caminho avermelhado e som do mantra Ah.

Ciclo de Ágape – Tempo & Meditação

Aspecto - Mens (Alma, Mente)

Cor - Azul

Mantra - Hum

Ação - Canalização & Cultivo

Reconhecer-se como imagem e semelhança, mais do que isto, reconhecer sua natureza divina e que Deus habita em nossos corações, que carregamos a centelha divina e o poder criador e mantenedor pode ser vital para não ficarmos fixados ao êxtase e conseguirmos interiorizarmos esta experiência, podendo somente assim colocá-la em prática.

"É estupidez pedir aos deuses aquilo que se pode conseguir sozinho." - Epicuro

Mas é sábio pedir-lhes conselhos e auxílio - Luz e Amor - em nossas fraquezas tão humanas. Novamente aqui é necessário o desapego - do êxtase supremo - para tornarmo-nos adultos e independentes.

O silêncio e a vacuidade nos auxiliam a unir corpo, fala e mente, o Eu e o Outro, a chegar à colheita de nosso pleno potencial. O caminho ganha tons de Amarelo-ouro e o som do mantra Sva (So).

Ciclo da Philia – Espaço & Prazer

Aspecto - União

Cor - Verde

Mantra - Ha

Ação - Resultado & Colheita

Reconhecer, tal qual apregoava Epicuro, o prazer de (con)viver – neste caso em união – e como isto nos potencializa quando em harmonia com as leis naturais.


"Não temos tanta necessidade da ajuda dos amigos quanto da certeza da sua ajuda." - Epicuro

Om Ah Hum Sva Ha - purificando corpo (om), fala (ah) e mente (hum), assim seja (sva ha).

No supremo prazer do Amor, que é o conhecimento em si