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29 de junho de 2012

Veneza, a cidade mais romântica do mundo





Veneza é frequentemente considerada como um dos destinos mais encantadores e românticos do mundo. A cena de duas pessoas de mãos dadas passeando por um dos inúmeros canais da cidade em uma gôndola se tornou clichê no cinema e é copiada todos os dias por casais apaixonados. Também pudera: o cenário cheio de palacetes e restaurantes que oferecem jantares à luz de vela parece feito sob medida para ser desvendado a dois.

Em três dias é possível conhecer toda a cidade, classificada como patrimônio da humanidade pela Unesco. Construída no século V sobre uma lagoa, Veneza é um arquipélago formado por 118 ilhas interligadas por 177 canais e 400 pontes. Não há carros nem ônibus circulando por lá. O transporte público é feito por barcos (os vaporetti) e anda-se muito a pé.

Pode-se chegar a Veneza de avião, aterrissando no Aeroporto Marco Polo, na cidade vizinha de Mestre, ou de trem, pela estação Santa Lucia. Dentro da estação, há um centro de informações turísticas, que funciona em horário comercial. Lá, o visitante pode pegar um mapa com os principais pontos turísticos, um livro com endereços de hoteis e um guia cultural. Também pode comprar cartões que dão acesso ao transporte e museus da cidade por um, três ou sete dias.

No primeiro dia, aproveite para se perder pelas ruelas de Veneza. Você vai encontrar casas de pedra, monumentos, museus e igrejas por todos os lados. Tente chegar à Ponte Rialto, uma das três que cruzam Grande Canale , a principal via de Veneza. Vendedores ambulantes oferecem máscaras, brincos e pulseiras. Siga para a Mercerie, a rua mais chique de lá. O dia pode terminar com um jantar romântico em um dos restaurantes da Piazza San Marco.

Guarde a localização para visitar a praça no segundo dia de viagem bem cedo, quando acontece a cerimônia de hasteamento da bandeira. Ali do lado fica a imponente Basílica de San Marco, igreja que guarda os restos mortais do padroeiro da cidade. Vale a pena pegar a fila para visitar a catedral, revestida internamente com 4,2 mil m² de mosaicos. Você pode subir a torre do sino do Campanile, o campanário, de onde terá uma vista completa da cidade.

Em frente à praça fica o Palácio dos Doges, antiga sede do governo, de frente para o mar, ótimo para ver a tarde cair. De lá, atravesse a Ponte dos Suspiros e visite a antiga prisão. 

Guarde o último dia para conhecer as outras ilhas da cidade. Pegue um vaporetto e vá até Murano, onde artesãos produzem peças de vidro e cristais manualmente. De volta à Veneza, termine seu dia com um passeio de gôndola para apreciar o pôr-do-sol. É bom combinar o preço do pacote antes para que a conta não estrague o clima.


www.terra.com.br

10 de janeiro de 2011

Arrumando a mala


Durante quase três anos, trabalhei em um programa de televisão que me obrigava a viajar semanalmente. Isso me deu uma prática incrível em algo que muitas pessoas odeiam: arrumar as malas. Como nesse mês, muitos estão de férias, resolvi dar algumas dicas de como se organizar.

O primeiro passo é saber o destino e o tempo que irá ficar. Depois conferir pela internet a previsão do tempo do lugar ou lugares durante dez dias. Antes de começar, anote os itens indispensáveis pra levar (óculos escuros, livro, kit de costura, uma lanterninha, remédios e carterinha do plano de saúde). Os documentos, endereço do hotel, passagens, celulares e câmera fotográfica deverão estar na mala de mão.

Na hora de escolher as roupas, prefira as que não amassem. O melhor é levar só roupas de cores neutras e variar o acessórios. Você irá fazer uma mala de acordo com seus dias. Exemplo: na segunda e na terça irá usar a mesma calça de cor neutra que combine com duas blusas estampadas. Faça as combinações contando uma por dia. As calças, saias e bermudas podem ser usadas mais de uma vez. E biquínis podem ser três que combinem com a mesma canga. Leve acessórios leves, combináveis com suas roupas. Separe uma roupa para uma ocasião especial. Leve no máximo três sapatos confortáveis. Uma sandália é sempre bem vinda. E tanto para os homens como para mulheres, é fundamental sapato esportivo ou bom para caminhadas.

Cremes, xampus, óleos, devem estar fechados e embalados em sacos plásticos. Prefira os de embalagem pequena. Roupas íntimas e meias devem ser colocadas em plásticos ou saquinhos de pano. Se for usar meia fina, leve duas, porque uma pode desfiar na hora que mais precisar. A maquiagem vai na mala de mão. Prefira um perfume que possa ser usado de dia e á noite e de frasco pequeno. Separe uma pequena bolsa para à noite (preta que vai com tudo) e, se for o caso, uma para a praia. Boné é sempre bem-vindo. Protetor solar é obrigatório. E nada de levar ferro de passar roupa e secador: todo hotel já tem.

Uma vez separadas as roupas, faça rolinhos com elas- de tecidos que não amassam- com as devidas combinações: calça azul, enrolada ao lado da blusa azul escura. Roupas bordadas, blazers e paletós devem ser dobrados do lado do avesso apenas uma vez para não amarrotarem. E as camisas são abotoadas antes de serem dobradas.

Quando tudo estiver em cima da cama, é hora de começar a organização. Sapatos nos saquinhos e bolsas vão no fundo da mala. Depois seguem as calças, saias e vestidos que podem ser enrolados com as devidas combinações. Fica mais fácil tirar um rolinho por vez a cada dia. Por último, as roupas que amassam (não podem ser enroladas), como camisas abotoadas com golas voltadas para cima e vestidos. O terno- não precisa levar mais que um- e os blazers são os últimos e levam apenas uma dobrada. Nos espaços livres entre as roupas, coloque os acessórios, as meias e as roupas íntimas nos saquinhos. Alguns homens gostam de colocar as meias dentro dos sapatos para ocupar menos espaço. E lembre-se, se for deitar logo que chegar no destino, a roupa de dormir deve estar fácil de ser alcançada para não bagunçar a mala inteira.

Não se esqueça de separar uma roupa para a mala de mão, caso sua mala seja extraviada. Se estiver embarcando para um lugar frio, o casaco (apenas um) a ser levado na mão, não pode ser pesado. Música e leitura auxiliam a passar o tempo. Pode ser o guia de viagem, mas levinho. Eu costumo ler sobre um destino desconhecido de viagem antes de embarcar, já com dicas assinaladas.

É importante que você identifique tanto a mala de mão quanto a que vai no bagageiro do avião. Se você tem aquelas pretas que todo mundo usa, uma fitinha colorida ajuda vê-la na esteira de desembarque. Na hora de entregá-la à companhia, confira você mesmo o ticket do destino. Está pronta para viajar? Então, bon voyage !!!


Kátia Mello

6 de janeiro de 2011

Sucumbindo ao " city tour"



Eu nunca tinha cogitado a ideia de conhecer algum lugar a bordo destes ônibus que ficam carregando turistas pra lá e pra cá (mais: confesso, sempre tive um certo preconceito, inclusive). Quase nunca faço visitas guiadas em grupo. E, para não dizer que nunca fiz uma excursão na vida depois dos tempos de colégio, eu fiz uma só. E a trabalho, para testar uma viagem de uma agência de turismo, na qual trabalhei, para Las Vegas e Califórnia.

Mas preciso dizer: depois de chegar exausta a Washington D.C. e com o cronômetro já em contagem regressiva (nós íamos embora três dias depois), nós sucumbimos aos ônibus de sightseeing. E quer saber? Eu adorei.

Não foi barato: o tour durou uma hora e meia e custou o equivalente a  30 dólares. Posso listar uma série de desvantagens (apenas uma parada estava prevista com tempo suficiente para poucos cliques e pronto, o português  brasileiro parco que se misturava ao sotaque português) mas prefiro ficar com as vantagens.

Para quem tem pouco tempo, é uma excelente maneira de ter uma geral da cidade que é super espalhada e nem um maratonista conseguiria conhecê-la a pé. Para quem tem muito tempo, é o ideal para radiografar a cidade e depois percorrê-la com calma, já com uma bela noção do conjunto. Dura o tempo certo: nem muito para te deixar com a sensação de que está perdendo alguma coisa, nem pouco para achar que foi muita grana por nada.

Embarquei no final da manhã e antes do almoço eu já estava de volta, sabendo do que se tratava D.C. Claro que isso não bastava. Mas quer saber? Foi um ótimo começo. E minhas andanças no final da tarde, quando o sol até deu o ar da graça e nos esquentou um pouquinho, teve um gostinho familiar de "hum, já estive por aqui". Washington não era mais uma estranha.

Rachel Verano
Texto editado por Lena Simões

3 de janeiro de 2011

Promessas de viajante



Agora em 2011 eu quero...

… fazer malas cada vez mais leves e básicas
… reservar os voos cada vez mais cedo para garantir as melhores tarifas
… nunca esquecer de fazer o seguro de viagem
… planejar menos – e improvisar muito mais
… descobrir novos destinos (e redescobrir muitos outros)
… voltar e voltar e voltar aos lugares que mais amei
… espalhar ainda mais amigos por todos os cantos do mundo
… estar perto de todo mundo, mesmo com oceanos de distância, e
...viajar muito!


Raquel Verano

28 de dezembro de 2010

Destino: Cidade do Cabo, África do Sul


A Cidade do Cabo encanta a todos aqueles que amam as coisas boas da vida. A primeira impressão que se tem ao ouvir falar de uma cidade africana é de um destino cheio de exotismo, vida selvagem e natureza, certo? Pois isso é só o começo do que você poderá desfrutar ao visitar a Cidade do Cabo, segunda maior cidade da África do Sul, um dos dez mais procurados destinos turísticos do mundo. 

Descoberta em 1488 pelo português Bartolomeu Dias, que explorava os mares em direção às Índias, a região logo foi tomada pelos holandeses e ingleses, presentes na região até hoje. 

A surpresa começa pela disposição geográfica única, a cidade rodeia o pé de uma montanha, a Montanha da Mesa (Table Mountain), que leva este nome por apresentar justamente o formato de uma mesa, seguida de uma formação rochosa com 12 picos, que foi denominada pelos locais como "os 12 apóstolos". 

Não espere encontrar uma cidade grande. A região metropolitana da Cidade do Cabo, mesmo sendo considerada a segunda maior população da África do Sul, limita-se pelo contorno da Montanha da Mesa com o oceano Índico de um lado e o oceano Atlântico do outro, fazendo que seu crescimento seja controlado. Nos arredores, há o Cabo da Boa Esperança, o ponto mais distante do continente africano em direção à Antártida. O estilo da cidade é colonial e traz charme para seus edifícios e prédios públicos, bem como museus de diversas comunidades, como os judeus e os muçulmanos. 

O passado contrasta com a modernidade e as grandes highways da cidade, bem como o complexo beira-mar de shoppings, hotéis, restaurantes e outros passeios, chamado de V&A Water Front, logo trarão a imagem de uma cidade contemporânea e cosmopolita. 

Ainda no ritmo de modernidade, a cidade oferece empreendimentos como o Canal Walk, espécie de shopping center gigantesco em meio a canais fluviais que são interligados a condomínios residenciais, comerciais, áreas de lazer e shopping centers com praças de alimentação e opções de entretenimento. 

A Cidade do Cabo também é conhecida pela liberdade de expressão proveniente de um país em constante transformação. Reduto de artistas de todo o continente africano, a sociedade local abre espaço para o público GLS: o casamento entre pessoas do mesmo sexo é permitido na África do Sul. 

Você poderá surpreender-se com a infra-estrutura e a organização logo ao chegar à África do Sul. Terá a impressão de estar visitando a Europa ou a América do Norte. Porém, lembre-se que você está em um país em desenvolvimento, que possui favelas e áreas com risco de crime, todas elas localizadas em regiões marginais à cidade, bem longe do convívio urbano. 

O clima da Cidade do Cabo, no entanto, não é exatamente o que brasileiros estão acostumados para uma cidade praiana. Sua localização geográfica está exatamente no meio da corrente de ar que vem da Antártida, ou seja, mesmo com dias ensolarados e bonitos, os ventos (muito comuns na primavera) e as brisas fazem a temperatura girar entre 4 e 12 graus no inverno e 15 e 29 graus no verão. Note que esta mesma corrente traz uma área de instabilidade que cobre geralmente o topo da Montanha da Mesa, principalmente no outono e no inverno. Muita gente visita a cidade e vai embora sem ver a montanha, o principal cartão-postal da cidade. É bom checar o clima antes de viajar, para evitar frustrações. 

Não deixe também de conhecer a Robben Island, onde Nelson Mandela e seus companheiros estiveram encarcerados durante mais de duas décadas. Localizada a 11 km da Cidade do Cabo, esta ilha retrata uma parte da história da África do Sul, principalmente no que refere à luta contra o apartheid. 

Stellenbosch é considerada um dos principais destinos turísticos nas redondezas da Cidade do Cabo por concentrar o maior número de vinícolas do país. Conhecida como a "rota do vinho", a região oferece cinco sub-rotas com mais de 200 produtores de vinho. 

Algumas dicas: alugue um carro, dá liberdade e é barato. Coma frutos do mar, pois são baratos e estão entre os melhores do mundo. Almoce em Camps Bay e peça vinho branco sul-africano. Conheça Groot Constancia, a mais antiga vinícola da África do Sul. Para os amantes de boa música, vá jantar no Green Dolphin Restaurant, em V&A Waterfront, para fazer uma imersão no jazz sul-africano. 

Helder Teixeira

Texto resumido por Lena Simões

10 de dezembro de 2010

Porque visitar Las Vegas




Localizada e isolada no meio do deserto de Nevada, quase à beira do Grand Canyon, Las Vegas começa pelo absurdo de sua localização, fruto da loucura do empresário Bugsy Siegel, que, em 1946, construiu o maior e mais caro hotel da época, o Flamingo.

Las Vegas gosta de tomar para si o título de "Capital Mundial do Entretenimento". Pretensões à parte, o rótulo não é à toa: diversão é o que não falta para quem passa por lá. Famosa por seus luxuosos cassinos e hotéis, a cidade possui várias opções de entretenimento a preços acessíveis para seus visitantes - tudo isso sem contar a possibilidade de se tirar a sorte grande e voltar para casa com dinheiro extra.

Las Vegas também recebeu o apropriado apelido de "Cidade do Pecado" por causa de suas infinitas tentações. Por toda a Las Vegas Boulevard - a principal avenida da cidade, mais conhecida como "The Strip" -, e em plena luz do dia, homens distribuem folhetos com fotos de garotas em poses provocantes. E é justamente na Strip em que se concentra toda a diversão: é lá que estão instalados todos os grandes hotéis e cassinos.

No começo da avenida estão o Luxor, Excalibur, Tropicana, New York New York e o MGM Grand. Depois, seguem o Monte Carlo, Paris, Bally's, Bellagio, Caesars Palace, Flamingo, Mirage e Wynn. Depois de todos estes está o Stratosphere, que marca o fim dos grandes hotéis e cassinos da Las Vegas Boulevard.

Cada um desses estabelecimentos oferece diferentes pacotes para seus hóspedes, que podem conseguir excelentes preços caso fiquem na cidade de segunda-feira a quinta-feira, período em que as diárias dos hotéis dificilmente passam de US$ 100. Os serviços disponíveis variam desde spa até ingressos para os melhores espetáculos em cartaz na cidade - alguns deles com temporadas fixas em teatros dentro dos próprios hotéis. Dessa maneira, é possível assistir a um show do Cirque du Soleil sem ter de deixar o local onde você está hospedado. Aliás, é esse mesmo o objetivo dos hotéis: manter seus hóspedes e visitantes dentro de suas instalações o maior tempo possível.

É importante escolher um bom hotel para relaxar, pois andar por Las Vegas não é tarefa fácil. O forte calor e ar seco dificultam a locomoção a pé dos turistas. No verão é comum ver os termômetros ultrapassarem os 40º C. Assim, os hotéis apostam no luxo para manter seus clientes ainda mais perto, satisfeitos e gastando mais. Tudo sem colocar o pé na rua.

Prepare a mala com roupas leves e um porta-moedas: ele será fundamental na hora de chegar ao cassino. Afinal, quem sabe? Basta um pouco de sorte para que você se torne um milionário. Seja nas máquinas de caça-níquel, numa mesa de Black Jack ou arriscando tudo em uma mão de pôquer. Dados e roletas também podem ajudar qualquer um a sair de Las Vegas muito mais rico do que quando chegou.

Uma terra improdutiva e árida de nascença, mas que movimenta pelo menos 32 bilhões de dólares por ano, atrai mais de 35 milhões de turistas e deixa qualquer um se perguntando como raios alguém teve a ideia de abrir um cassino naquela lonjura, debaixo de um calor de 46 graus no verão. Mas não importa: o negócio deu certo.

Só tome cuidado para não exagerar na comemoração e acordar com ressaca e casado, um dos clichês pelos quais Las Vegas é conhecida. Ao longo da Strip, e em muitos hotéis, o que não faltam são capelas que oferecem cerimônias-relâmpago para os mais apressados. A mais famosa delas, a Little White Wedding Chapel, é o destino de muitos casais, alguns sóbrios, outros não, que acabam casando sem saber ao certo como tudo ocorreu. 
Loucuras como essa são responsáveis pelo código de conduta mais repetido em todos os cantos da cidade: "O que acontece em Vegas, fica em Vegas".

Helder Teixeira

5 de dezembro de 2010

Washington DC, o essencial na cidade



Chegamos a Washington para passar quatro dias. Quando se chega a DC – como costumam falar - é quase impossível não se impressionar com a grandiosidade de seus edifícios públicos. Também é difícil não sentir familiaridade ao ver de perto a Casa Branca, o Capitólio ou Lincoln Memorial. Não há como negar, a cidade faz parte do inconsciente coletivo da humanidade.

Mas não é só de política que vive a capital americana. À beira do rio Potomac, é dona do maior complexo de museus do mundo, o Smithsonian Institute. Com mais de 142 milhões de artefatos, o instituto serve como centro de pesquisa e tem nove (são 19 no total) de seus museus e galerias localizados no parque mais famoso da cidade, o National Mall. Todos os museus são de graça (aqueles que começarem com “national” e fazem parte do complexo do Smithsonian). Além disso, teatros, clubes de jazz, restaurantes, cafés e bistrôs charmosos tornam DC um lugar super interessante.

A cidade tem cerca de 600 mil habitantes, mas durante o dia, o número deve atingir um milhão de pessoas. Isso acontece devido ao movimento de trabalhadores de cidades vizinhas, que vão para a cidade de manhã e voltam para a casa à noite. A maior parte da população é afro-americana.

Ao final da Pennsylvania Avenue, no ponto mais alto, o Capitólio domina a vista; lá o Senado e a Câmara dos Representantes estão presentes. O interior do prédio é belíssimo, com algumas salas privadas, a Corte Suprema, e o Senado. O Capitólio tem 135 anos e caracteriza-se principalmente pela arquitetura clássica de seu interior e as centenas de obras de arte.

Próxima ao Capitólio está a espetacular Lybrary of Congress, que eu como bibliotecária convicta, não poderia deixar de conhecer. Gratíssima surpresa, pois a biblioteca é deslumbrante.

O Washington Monument (o “obelisco”) permite sua subida para se ter uma vista da cidade. É um dos cartões-postais da cidade e descortina uma vista de 360 graus a partir do seu topo, permitindo que se veja o Capitólio, os museus Smithsonian, a Casa Branca e o Rio Potomac.

O Lincoln Memorial, um templo grego com a estátua do primeiro presidente que foi assassinado, exibe 36 colunas que representam os estados na época do governo do então presidente. No subsolo há ainda um museu contando a história de Abraham Lincoln e o seu período no poder. De sua escadaria vêem-se o National Mall, o Monumento a Washington e o Capitólio ao fundo.

A Casa Branca, além de ser a residência oficial do presidente americano, é um grande chamariz de turistas. Mas necessita agendamento prévio para visitação, razão pela qual só a conhecemos por fora.

Já o Smithsonian (Museu Americano de Arte) e a Galeria de Retratos são pontos turísticos que esbanjam cultura e conhecimento para os seus visitantes. Eles exibem cerca de duas mil obras juntos e têm símbolos significativos, como as faces dos fundadores dos EUA e objetos que retratam o modo de vida norte-americano.

A Galeria Nacional de Arte, fora do Smithsonian, mantém uma das mais importantes coleções de arte ocidental do mundo. São cerca de 110 mil obras em exibição, entre pinturas, esculturas e arte gráfica da Idade Média ao século 21. Um passeio pelo jardim das esculturas também vale a pena.

A agitada vida noturna de DC reserva lugares para todos os gostos e bolsos. As opções vão de pubs a teatros, passando por boates e casas de show que tocam diversos estilos de música, mas algumas são excelentes quando o assunto é o jazz.

A região mais badalada é a que compreende os bairros Adam’s Morgan e Georgetown. Os barzinhos e clubes desses lugares sempre revelam bandas novas e boas, que tocam o melhor do jazz, do reggae e do blues. Local da Universidade Georgetown, esta rica comunidade vem dos tempos coloniais, quando ainda era um próspero porto de tabaco. E as regiões onde se come melhor na capital americana são Dupont Circle, Adam's Morgan e Downtown.

Também há muito o que visitar fora dos limites da cidade. Em Arlington, Virgínia, visitamos o Cemitério Nacional Arlington. Dá um nó na garganta passear pelo seus campos verdes, cheios de lápides brancas de mármore de heróis famosos. O túmulo dos Kennedy, com sua chama eterna, me deixou muito emocionada.
Ao lado de DC, está a Old Town Alexandria. Originalmente, um importante porto na América colonial, hoje esta área é animada por restaurantes, lojas e artesãos. Um dia em Alexandria é se sentir em uma típica cidade americana.

À noroeste de DC está Bethesda, Maryland, onde ficam os ilustres Institutos Nacionais de Saúde. Também em Maryland, você encontra a marinha americana, em Annapolis.


Helder Teixeira

Edição: Lena Simões


3 de dezembro de 2010

Os melhores destinos do mundo



Está planejando uma viagem incrível, mas não sabe para onde? O site TripAdvisor, a maior comunidade de viagens do mundo, fez um ranking dos melhores destinos conforme a sugestão de seus internautas. Entre os selecionados, destinos conhecidos e outros pouco procurados pelos brasileiros. Confira a lista!

Melhor do mundo: Monte Carlo, Mônaco
Reduto de milionários e celebridades, Monte Carlo, no principado de Mônaco, foi escolhido como o melhor destino do mundo. Além da localização privilegiada, entre o Mar Mediterrâneo e as montanhas, o local possui o Cassino de Monte Carlo em um palácio repleto de afrescos, esculturas e um átrio em ouro e mármore. A cidade sedia uma das etapas do Grande Prêmio de Fórmula 1, campeonato de tênis, entre outros torneios esportivos. Com bons restaurantes e hotéis, é o lugar certo para quem quer uma viagem com estilo.

Melhor da África: Cidade do Cabo, África do Sul
Espremida entre o mar e a montanha, a Cidade do Cabo está situada no extremo sul do país. Rica em belezas naturais, a "Mama Africa" fica próxima ao Cabo da Boa Esperança. De todos os cantos da cidade, pode-se ver a Table Mountain, seu cartão-postal. Para subir ao topo, há um passeio de bondinho. Outras atrações são o Greenmarket, o Two Oceans Aquarium e as vinícolas. Para conhecer um pouco mais sobre a história do apartheid, catamarãs levam os turistas até a Robben Island, onde Nelson Mandela ficou preso por 27 anos.

Melhor dos Estados Unidos: São Francisco, Califórnia
Com uma vida cultural agitada, sobram peças, exposições e shows para diversão. De dia, é possível explorar o Fisherman's Wharf, de onde saem os passeios para a Golden Gate, o cartão-postal da cidade. Quando a fome bater, procure um dos restaurantes estrelados do  Michelin ou um local mais baratinho, mas delicioso, da Chinatown. À tarde, a sugestão é passear de bondinho, visitar a prisão de Alcatraz ou um dos vários museus da cidade.

Melhor da Ásia: Tóquio, Japão

A frenética capital do Japão, com uma população de 12,5 milhões de pessoas, pode assustar os turistas que visitam o país pela primeira vez. Mas passado o choque inicial da dificuldade de se comunicar e se locomover, é hora de aproveitar o que a metrópole tem para oferecer. Tóquio possui alguns dos melhores restaurantes do mundo, milhares de lojas de roupa e acessórios (destaque para o bairro de Harajuku), além de jardins magníficos e museus. É o paraíso para quem gosta de tecnologia, possui uma cultura rica e intrigante e tem tudo o que se espera de uma cidade cosmopolita. 
Melhor do Pacífico do Sul: Sydney, Austrália
Sidney atende tanto aqueles que buscam a vida cultural agitada quanto os que preferem a beleza natural e a tranquilidade das cidades litorâneas. A Harbour Bridge e a Opera House enfeitam a baía da capital. As famosas praias de Bondi e Manly são os locais mais procurados para mergulho. Quem quiser ver os animais que só existem na terra dos cangurus pode ir ao Aquário ou no Tarong Park Zoo. Não faltam opções de bares e boates, destacando o bairro de construções antigas The Rocks.

Melhor do Caribe e México: Chichen Itzá, México
A antiga cidade maia de Chichen Itzá é um dos destinos turísticos mais visitados do México. Declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, o lugar permite aos turistas uma viagem ao período pré-hispânico. Entre seus importantes templos e ruínas, destaca-se a pirâmide de Kukulcan, eleita uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo. O Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas e o Campo de Jogos dos Prisioneiros também valem uma visita.

Melhor da América Central e do Sul: Machu Picchu, Peru
Machu Picchu recebe turistas de todas as partes do mundo e de todos os estilos. Datada de meados do século XV, as ruínas incas ficam em uma montanha, a 2.560m acima do nível do mar. Sua porta de entrada é a cidade de Águas Calientes, ponto final da linha do trem turístico. De lá, é preciso pegar um ônibus que faz o percurso de ida e volta ao parque ecológico. Outra forma de chegar é percorrer a pé a trilha inca, com cerca de 50 quilômetros de extensão. Haja fôlego! 
Melhor do Canadá: Victoria, Colúmbia Britânica
Logo ao sul da ilha de Vancouver, na Colúmbia Britânica, está sua capital, Victoria. É a cidade mais inglesa do Canadá. O clima ameno e o agitado estilo de vida ao ar livre fazem de lá um lugar mais que agradável para visitar. Com belos jardins, como o Butchart Gardens e o Butterfly Gardens, possui o maior número de ciclovias do país. Movida pela geração mais nova, Victoria viu surgir nos últimos anos lojas descoladas, cafés autênticos e ótimos restaurantes de deixar qualquer cidade orgulhosa.

Melhor da Índia: Munnar, Índia
Localizado 1.500m de altitude, Munnar é vilarejo do estado de Kerala. Seu cenário é idílico, com plantações de chá intermináveis que cobrem as montanhas de Munnar. Além de apreciar a plantação é possível conhecer um pouco mais em uma visita à fábrica e ao Museu do Chá. Para quem gosta de atividades ao ar livre, é permitido explorar as trilhas para Anaimudi (o pico mais alto ao sul da Índia) e os caminhos originados na confluência dos córregos das três montanhas.

Camila Sayuri

26 de novembro de 2010

The Library of Congress



Num edifício de estilo renascentista e cúpula envidraçada, as margens do Rio Potomac, em Washington D.C., encontra-se a Library of Congress, a maior biblioteca do mundo, inaugurada em 1802, inicialmente para servir ao legislativo dos Estados Unidos. Depois, por lei, ficou a serviço de todos. Estátuas, mosaicos, murais, pinturas, vitrais e colunas de mármore emolduram o imponente salão de entrada, com um pé direito de 50 metros. De alto a baixo, as paredes da sala de leitura do edifício Thomas Jefferson estão forradas com 45.000 livros, uma ninharia perto dos milhões de documentos que formam o acervo da instituição, onde trabalham 5. 200 pessoas.

A Library of Congress está distribuída em três edifícios (edifícios Thomas Jefferson, John Adams, e James Madison) e conta com mais de 140 milhões de documentos. Sua coleção inclui mais de 30 milhões de livros em 470 idiomas, mais de 61 milhões de manuscritos e a maior coleção de livros raros e valiosos, incluindo uma das únicas quatro cópias em perfeito estado da Bíblia de Gutenberg e o rascunho da Declaração de Independência.

Guarda mais de um milhão de publicações do governo americano, um milhão de periódicos de diferentes partes do mundo, dos últimos três séculos, 500.000 rolos de microfilme, a maior coleção de documentos legais, filmes, cerca de cinco milhões de mapas, 2.700.000 gravações sonoras e mais de 13.700.000 de cópias fotográficas. Também alberga obras de arte, desenhos arquitetônicos e valiosos instrumentos como o Stradivarius Betts e o Stradivarius Cassavetti.

Foi inaugurada pelo presidente John Adams em 1800 e a princípio foi instalada no Capitólio ficando assim até 1814, sendo destruída em incêndio na invasão ao prédio por tropas britânicas. O então presidente Thomas Jefferson oferece sua biblioteca particular para a reposição do acervo perdido. Assim, em 1815 o Congresso fez a aquisição dos livros do presidente. Porém outra fatalidade veio desfalcar o acervo reposto, quando um novo incêndio, em 1851, destruiu livros, pinturas e esculturas como as que retratavam Cristóvão Colombo e os presidentes do país.

A biblioteca está aberta ao público, turistas e pesquisadores em geral. Para ter acesso a biblioteca o usuário deve ser portador do "Cartão de Identificação do Leitor" que são oferecidos a quem possui identificação comprovada e aprovada, (geralmente avalisado por um pesquisador), que permite a entrada nas salas de leitura e acesso à coleção. Mesmo estes não podem ter acesso completo ao acervo distribuído nos seus três edifícios.

Visitei a Library of Congress esse mês, nas minhas férias, e senti uma grande emoção. O antigo e o moderno, a grandiosidade e a simplicidade, coexistem em perfeita harmonia. Realmente foi uma das mais belas coisas que eu já pude ver em minha vida. O interior da biblioteca é de tirar o fôlego. O impacto visual de seu interior é mais do que surpreendente. Eu recomendo a visita! 

Edição: Lena 

The Library of Congress
First Street SE between Independence Ave. and E. Capitol Street
Washington DC, DC 20540
Tel: 202 707 8000

6 de novembro de 2010

Veneza, a cidade mais romântica do mundo



 

Veneza é frequentemente considerada como um dos destinos mais encantadores e românticos do mundo. A cena de duas pessoas de mãos dadas passeando por um dos inúmeros canais da cidade em uma gôndola se tornou clichê no cinema e é copiada todos os dias por casais apaixonados. Também pudera: o cenário cheio de palacetes e restaurantes que oferecem jantares à luz de vela parece feito sob medida para ser desvendado a dois.

Em três dias é possível conhecer toda a cidade, classificada como patrimônio da humanidade pela Unesco. Construída no século V sobre uma lagoa, Veneza é um arquipélago formado por 118 ilhas interligadas por 177 canais e 400 pontes. Não há carros nem ônibus circulando por lá. O transporte público é feito por barcos (os vaporetti) e anda-se muito a pé.

Pode-se chegar a Veneza de avião, aterrissando no Aeroporto Marco Polo, na cidade vizinha de Mestre, ou de trem, pela estação Santa Lucia. Dentro da estação, há um centro de informações turísticas, que funciona em horário comercial. Lá, o visitante pode pegar um mapa com os principais pontos turísticos, um livro com endereços de hoteis e um guia cultural. Também pode comprar cartões que dão acesso ao transporte e museus da cidade por um, três ou sete dias.

No primeiro dia, aproveite para se perder pelas ruelas de Veneza. Você vai encontrar casas de pedra, monumentos, museus e igrejas por todos os lados. Tente chegar à Ponte Rialto, uma das três que cruzam Grande Canale, a principal via de Veneza. Vendedores ambulantes oferecem máscaras, brincos e pulseiras. Siga para a Mercerie, a rua mais chique de lá. O dia pode terminar com um jantar romântico em um dos restaurantes da Piazza San Marco.

Guarde a localização para visitar a praça no segundo dia de viagem bem cedo, quando acontece a cerimônia de hasteamento da bandeira. Ali do lado fica a imponente Basílica de San Marco, igreja que guarda os restos mortais do padroeiro da cidade. Vale a pena pegar a fila para visitar a catedral, revestida internamente com 4,2 mil m² de mosaicos. Você pode subir a torre do sino do Campanile, o campanário, de onde terá uma vista completa da cidade.

Em frente à praça fica o Palácio dos Doges, antiga sede do governo, de frente para o mar, ótimo para ver a tarde cair. De lá, atravesse a Ponte dos Suspiros e visite a antiga prisão. Guarde o último dia para conhecer as outras ilhas da cidade. Pegue um vaporetto e vá até Murano, onde artesãos produzem peças de vidro e cristais manualmente.

De volta à Veneza, termine seu dia com um passeio de gôndola para apreciar o pôr-do-sol. É bom combinar o preço do pacote antes para que a conta não estrague o clima.



Terra.com.br

27 de outubro de 2010

De jipe, por aí, para pensar

Faltava pouco para meio-dia quando um jipe branco, com um casal de gringos a bordo e placa da Suíça, parou num posto da Polícia Militar à beira de uma rodovia na região pantaneira do Mato Grosso. Placa da Suíça? Sim, eu não errei.

Brancos que só, com as bochechas vermelhas sob o sol tropical, o casal vestia roupas simples e mostrava os passaportes vermelhos. Falavam em inglês.

A rodovia brasileira era o caminho para a fronteira boliviana, de onde pretendiam continuar até o deserto de sal, um dos espetáculos mais curiosos que a natureza aprontou aqui na América do Sul.

O casal já tinha conhecido boa parte do território central do Brasil, com suas cavernas, cachoeiras e paisagens inigualáveis. Passou pela Chapada da Diamantina, na Bahia, onde tomou banho nos rios cor de coca-cola, na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, e pela Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso.
 
O jipe branco embarcara da Europa rumo à aventura na América do Sul. O plano de viagem a partir da Bolívia incluía toda a rota terrestre até o Alasca, de onde embarcariam novamente para chegar à Rússia e voltar à Suíça dirigindo o 4×4.

Sei, por experiência própria, que viagens proporcionam momentos de intimidade e conhecimento do outro que convivência nenhuma dá. Revelam-se fraquezas, desejos e traços da personalidade que muitos tentam esconder. Tudo se potencializa. É hora de ser solidário, corajoso, amigo e paciente como nunca. É hora de abrir mão e saber pedir.

Para um casal é, sem dúvida, uma prova para o futuro da relação. Sei de casais que se separaram no fim de aventuras parecidas. Sei de casais que se surpreenderam com o grau de identificação. Conheço casais que brigam diariamente quando viajam sós. Sei de amigos que brigaram e se perdoaram (tempos) depois. Casais que se declararam, ao fim de tudo, prontos para ter filhos.

Para pensar: seu relacionamento sobreviveria, se fortaleceria ou acabaria com uma aventura dessas?

Isabel Clemente

Aos meus amigos 
Júlio Lopes Lima Filho e Carmen Rizza Madeira Ghetti,
e aos meus sobrinhos 
Marcelo e Francis Giovanini,
jipeiros de corpo e alma, em maior ou menor intensidade.

O Porto, o berço de Portugal


Segunda maior cidade de Portugal e a mais imponente do norte do país, o Porto deu o seu nome ao famoso vinho. Sua rica história e conjunto arquitetônico lhe garantiram o título de Patrimônio Mundial da Humanidade cedido pela Unesco. Separado pelo rio Douro das grandes caves do vinho afamado ao qual deu o seu nome, existe um certo sentimento de rivalidade em relação a Lisboa. 

Nas margens do rio Douro estão atracados ainda alguns barcos rabelos, antigas e estreitas embarcações usadas para transportar o vinho do Porto das vinícolas (as chamadas "quintas") até os armazéns.  
 
Entre as principais atrações da cidade do Porto estão o Palácio da Bolsa, a Sé (originalmente uma igreja-fortaleza em estilo romano-gótico), a Torre dos Clérigos com seus 75 mde altura, a Praça dos Aliados e as igrejas de São Francisco (de origem romântica, com seu interior coberto de detalhes dourados) e a do Carmo (em estilo barroco, recoberta de azulejos). Outro imponente cartão-postal da cidade é a Ponte de Dom Luís I, toda em ferro, projetada pelos assistentes do francês Gustave Eiffel (1886). Igualmente animado e colorido é o mercado do Bolhão, onde se pode comprar quase tudo, mas bem perto ficam as joalharias e lojas de artigos de pele mais elegantes da Baixa.

E, se você não chegou de trem à cidade vá conferir os 20 mil azulejos espalhados nas paredes da Estação de Comboios de São Bento.

A peculiaridade dos seus bairros, com destaque para a zona da Ribeira às margens do rio Douro, com ruas estreitas e sinuosas, casas típicas com fachadas coloridas e a confusão comercial da Baixa valem um passeio a pé. O fôlego é imprescindível nesta hora, já que a cidade é repleta de morros íngremes, num sobe e desce quase infinito e bastante cansativo para quem não está acostumado. À noite, a Ribeira adquire movimento e animação, sendo um dos locais de eleição, devido à proliferação de aprazíveis restaurantes e clubes noturnos. Casas especializadas na venda do vinho do Porto, vinho verde e do famoso Dão também não faltam, assim como confeitarias que oferecem os deliciosos pastéis de Belém nas vitrines.


 Do outro lado do rio, a Vila Nova de Gaia é o centro da produção do vinho do Porto. Uma boa sugestão é a visita a estas caves, com direito a degustação. Nesta região estão os armazéns de mais de 50 empresas, a maioria controlada por ingleses, que ocupam as ruelas estreitas e tortuosas para se consagrar à vinificação e maturação da célebre bebida e é exportado internacionalmente. 


Foram os ingleses que, no século XVII, “descobriram” o licoroso vinho ao adicionarem aguardente para conservar a bebida que, por causa das longas viagens nos navios até a Inglaterra, chegava ao destino já estragada. Algumas oferecem visitas guiadas para que se possa ver como é feito o vinho e provar as diferentes variedades. A bebida é produzida na região vitivinícola do Alto Douro (a mais antiga região demarcada do mundo). 

Com uma gastronomia bem conhecida e população hospitaleira, também constitui o ponto de partida para a experiência inesquecível de subir o rio Douro. Vários pratos da culinária portuguesa tiveram origem no Porto. O prato típico por excelência da cidade são as tripas à moda do Porto, prato histórico que pode ser encontrado em muitos dos restaurantes da cidade. O Bacalhau à Gomes de Sá é outro prato típico nascido no Porto e popular em Portugal. A francesinha é o prato mais famoso; é um sanduíche recheado com várias carnes (de vaca, linguiça, salsicha fresca e fiambre) e coberta com queijo e um molho especial. O célebre caldo verde é também um prato portuense.
 
A cidade do Porto recebe um milhão de turistas por ano ou quase três mil ao dia. Sua rede hoteleira e de restaurantes é notável. Um ótimo programa é o passeio pelas águas do Rio Douro, no encontro com o oceano atlântico. A hospitalidade dos seus habitantes chama atenção dos turistas, especialmente dos brasileiros, por quem o povo português tem especial carinho.




Fonte:UOL 

Dedico este post aos meus amigos Angelina, Marquinhos
Carmen, Júlio, Marcão, a saudosa Mirela 
e ao meu marido Enzio
pela nossa inesquecível viagem de férias em 2008.