Mostrando postagens com marcador mineiradas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador mineiradas. Mostrar todas as postagens

22.6.09

Pirenópolis I






Hoje ouvi de um carioca debochado um cometário irônico, "vá passear em Pirenópolis para você se lembrar de Búzios". Quem tem um amigo como esse não precisa... enfim. Mas a pequena Pirenópolis é uma graça, embora não seja Búzios, que é mais linda ainda que a Côte D'Azur - e esse comentário não faz qualquer sentido, já que praia é praia e mato é mato. Pirenópolis é mato, cachoeira de água gelada e muita comida caipira. Alguém já disse, e eu arriscaria Darcy Ribeiro - mas se não for ele, eu não disse nada -, que o Brasil caipira é todo igual, já tem a mesma formação, e não importa se estamos no interior de São Paulo, Minas ou Goiás. Sendo assim, posso dizer que Pirenópolis é uma grande Ribeirão Preto, e seus cowboys não deixam nada a desejar aos do interior paulista, e não vamos esquecer da arquitetura colonial no melhor estilo Ouro Preto. A porção Goiás fica por conta dos goianos, que... bem, os goianos habitam a cidade.
Este restaurante aí de cima é um tal de Oxente Uai, cujo nome revela a especialidade, ou as especialidades, da casa - comidas nordestina e mineira. A galinha capiria com ora pro nobis, uma espécie de couve que os mineiros adoram, é um espetáculo. Aliás, uma salva de palmas para todas as galinhas caipiras do mundo. Salve as bichinhas! O restaurante é lotado de turistas, mas em Pirenópolis é difícil escapar deles - eu diria impossível, aliás. A música ao vivo é altíssima, dispensável. Mas nada que umas garrafas de cerveja e uma boa comida caseira não nos façam esquecer.

13.5.08

Frango caipira da Fabi (e não é Totoco)





Se vocês pudessem sentir o cheirinho deste frango caipira... hummm... Meu domingo foi mineiríssimo, gente. Graças a uma grande amiga e cozinheira de mão cheia (ela sabe mesmo fazer uma deliciosa comidinha caseira), a Fabiana, de quem já dei aqui receitas de pão de queijo e broa de milho. Fabi trouxe o frango caipira que você vê na foto direto de Itapagipe, a cidadezinha de Minas onde nasceu - o frango não só nasceu na mesma cidade que ela, como na mesma fazenda. Aliás, foi criado pela mesma mãe. "Mas não era totoco, não", veio me explicando a Fabi. "Totoco? Que é isso, tá maluca?", perguntei. "Totoco, minina, é franguim de istimação!" Ah, entendi. Se fosse uma vaca, o Totoco se chamaria Mimosa... Enfim, o nosso não-Totoco estava DIVINO, MARAVILHOSO! Acompanhamentos obrigatórios: quiabo e angu (a receita dos dois segue junto, claro). No dia seguinte, não resisti e simplesmente me ofereci, já que a moça é vizinha: "Não quer me convidar para almoçar o resto do frango de ontem?". Hehehe. Comi até (de novo), nossinhora! E a receita é super simples, não precisa temperar o frango com antecedência, por exemplo.
Mas tem que ser caipira, que é muuuuuito mais saboroso. E manda brasa que você não vai se arrepender.
Frango caipira da Fabi (para 6 pessoas)
Ingredientes
- 1 frango caipira em pedaços (dá para seis e ainda sobra, os caipiras são bem mais encorpadinhos, viu? E não precisa dispensar os pés, o pescoço...)
- 2 cebolas grandes em pedacinhos e 1 em rodelas
- 5 dentes de alho picadinhos
- pimenta do reino moída na hora
- sal
- 3 colheres de sopa de óleo

Modo de preparo
Em uma panela funda, esquente o óleo, frite bem a cebola e o alho. Jogue os pedaços de frango e refogue até que fique bem douradinho. Cubra com água e acerte o sal e a pimenta. Cozinhe por cerca de 30 minutos ou até que o frango fique macio. Importante é servir com bastante caldo, que vai ficar bem temperadinho no final e serve para o angu.

Quiabo

Corte 1 quilo de quiabo em pedacinhos pequenos e despeje com alho picadinho em uma panela onde 3 colheres de sopa de óleo já estarão quentes. Não mexa muito para que não crie a tal baba (para quem não gosta dela, porque eu não ligo mesmo). Tempere com sal e pimenta. (Não use água. Fica muito menos saudável, porém mais gostoso, é fato)

Angu

Ferva um litro de água e despeje 3/4 de um copo de fubá de milho previamente dissolvido em água (complete o copo com água fria e mexa antes de jogar o fubá na panela com água quente, sacou?). Mexa sem parar durante cerca de 10 minutos. Este angu não leva tempero algum e tem a consistência de um mingau, bem molinho.

O prato está feito. A mesa ainda pode oferecer feijão, uma saladinha da alface e tomate e, claro, um arrozinho branco, e este é indispensável. Lá na casa da Fabi tinha tudo isso e mais uma pimentinha para alegrar. E a chave de ouro: goiabada com queijo minas. Ufa! Tem uma rede por aí?

10.2.08

Pão de queijo e broa de milho, receitas

Aqui estão as receitas do delicioso pãozim de quêjo e da broa de mi que Fabiana fez para mim ôtro dia (as fotos estão no post abaixo, óia que lindo!). Foi só dizê que minêro é enrolado e a moça rapidim me mandou... num pódi falá mal dos minêro, não!

Broa de mi
1 copo de óleo
1 copo de leite
1 copo de água
3/4 copo de fubá
1/4 copo de polvilho
1 copo de farinha de trigo
1/2 copo de açúcar
6 ovos
canela em pó a gosto

Numa panela grande, junte o leite, o óleo e a água. Leve ao fogo médio. Misture os outros ingredientes (fubá, farinha, açúcar, polvilho) em outro recipiente e conserve. Quando a mistura da panela começar a ferver, adicione aos poucos o restante dos ingredientes, mexendo sempre para não empelotar. Deixe cozinhar por 7 minutos ou até que comece a desgrudar do fundo da panela. Por último, adicione a canela. Em seguida, retire do fogo, espere esfriar um pouco e acrescente os ovos, um a um. Verifique o ponto da massa a cada adição de ovo. Ela deve ficar brilhante, lisa e mole. Talvez seja necessário colocar ovos a mais ou a menos. Enrole as bolinhas e passe no fubá. Leve a assadeira com as broinhas ao forno pré-aquecido para assar por, aproximadamente, 30 minutos ou até que elas fiquem levemente douradas.

Pão quêjo
1 copo de óleo
1 copo de água
1 colher de sal
3 copos de polvilho
1 copo de queijo ralado
5 ovos

Coloque o polvilho e o sal num recipiente grande. Numa panela, junte a água e o óleo. Leve ao fogo médio. Quando ferver, desligue. Adicione a água e o óleo fervidos ao polvilho. Misture bem e deixe esfriar um pouquinho. Acrescente os ovos e misture com as mãos até a massa ficar completamente homogênea. Adicione o queijo ralado e misture mais um pouco. Faça bolinhas com a massa e disponha sobre a assadeira, deixando um espaço entre elas para não grudarem. Leve ao forno pré-aquecido por aproximadamente 35 minutos.

8.2.08

Pãozim de quêjo e broa di mi



Fabiana, a amiga mais mineira que eu tenho, dia desses me chamou prum café da manhã com pãozim de quêjo e brôa de mi que ela tinha preparado com a receita da mãe, minêra dimais tumém, igualzim qui nem ela. Fui correndo, né, sô? Tinha di butá as foto aqui rápido, mas ainda tô esperando as receitas. Us minêro cozinha bem, mas é inrolado dimais, sô!

20.4.07

Frango com Quiabo da Josie




Alguém me rogou uma praga, porque não é possível. Só elogio as mãos mágicas da mineirada na cozinha e tal, mas dei azar na Semana Santa, quando estive em Ouro Preto. Não comi nada muito bom. Enfim. Como não sou masoquista, estou tentando esquecer o que aconteceu. E para remediar minha frustração, convoquei uma das mineiras mais tímidas que eu conheço, minha amiga, repórter investigativa do primeiro time, intelectual, consultora para assuntos de comida caseira e conselheira sentimental nas horas vagas: Josie Jeronimo. Precisei entrevistar a Josie para saber como ela prepara o frango com quiabo, caso contrário ela ia enrolar para burro e não me entregaria nada. É que a timidez da Josie é tão grande que, às vezes, quando vejo um buraco na rua, penso que ela pode estar dentro. Aliás, a trilha sonora da moça é a seguinte, prestenção: "Por ser de lá / Do sertão, lá do serrado / Lá do interior do mato / Da catinga, do roçado / Eu quase não saio / Eu quase não tenho amigos / Eu quase que não consigo / Ficar na cidade sem vivier contrariado...", do Gil, saca? Como eu gostaria de apresentar esta moça para o mundo inteiro mas, infelizmente, não posso, desisti do formato receita, básico, e resolvi transcrever aqui nosso diálogo virtual todo, sem cortes (ok, só alguns poucos). Assim, mostro um pouco mais da jornalista furona e vocês aprendem na fonte como se faz o melhor frango com quiabo do mundo (deve ser, repara só). Se ela não me matar depois disso, daqui a pouco escrevo mais. (Ah, como a Josie nunca preparou este frango para mim, não temos fotos. Estas são de franguinhos "genéricos")

eu: como você faz o frango com quiabo?
josie: bem, primeira coisa, sabe escolher quiabo?
eu: sei, opa! quebrando o rabinho...
josie: ah, garota! o frango caipira é cortado nas juntas, tipo corte cirúrgico, saca? Mas escolher bem o quiabo é o mais importante. Quiabo velho é uma merda.
eu: hummm
josie: como você tempera o frango?
eu: eu é que pergunto! como eu tempero não interessa!
josie: bem, eu tempero assim (tô me sentindo)
eu: sinta-se!
josie: uma cabeça de alho, cinco pimentas malaguetas, duas colheres de sal e algumas folhinhas de sálvia, tudo bem amassado. Tô falando muita besteira?
eu: menos Josie, menos.
josie: claro, primeiro tem que jogar água fervendo no frango. Coloque os pedaços numa bacia, joga água e deixa uns 10 minutos. Depois, amassa os temperos e esfrega sensualmente no frango eu: opa! Por que água fervendo?
josie: depois joga a água fora, tira as peles do frango e passa o tempero. Porque frango é uma parada nojenta, a água tira a gosma (adoro essa palavra) e o cheiro ruim. Passa o tempero e deixa por uns 20 minutos. Coloque um pouco de óleo em uma panela grande e deixe esquentar. Joga o frango e tampa. Se tiver tempo, o melhor é fogo médio. Não é legal jogar água na panela. os mineiros dizem que o frango tem que “suar”
eu: hummm, sei.
josie: fica suando até cozinhar. Se grudar no fundo, pinga água. Essa é a parte mais demorada, porque o frango precisa cozinhar bem, ficar com um aspecto de quase desfiado, quase soltando do osso, saca?
eu: entendi
josie: quando estiver cozido, acrescente os ingredientes do molho, que eu faço com tomate sem pele, cebola e pimentão verde
eu: na mesma panela?
josie: joga a cebola picadinha, pequena, primeiro, depois o tomate e por ultimo o pimentão. Na mesma panela, porque ela fica com um pouco da gordura do frango. Mas se tiver muita gordura, jogue fora
eu: sem tirar o frango?
josie: deixa o frango lá. Quando o tomate estiver desmanchando, coloque água, uns 200 ou 300 ml. Quando o molho, com o frango boiando, estiver com uma certa consistência, coloca o quiabo. Mas, atenção: mineiro não pica quiabo em pedaço grande, não. No Rio, o pessoal tem mania de partir ao meio. Lá, o quiabo não tem mais que 2 cm, não. Jogue ele lá dentro. Para meio litro de molho, 400g de quiabo, mais ou menos. O tomate tem a função estratégica de fazer com que o quiabo não babe (eu não gosto de quiabo babando). Se babar mesmo assim, coloque massa de tomate ou algumas gotas de vinagre ou limão. Só que, se colocar vinagre, o quiabo não fica verdinho. Fica escuro.
eu: é mesmo? E a baba vai embora?
josie: mas com molho de tomate é difícil babar. Ah, esqueci de dizer como se lava o quiabo.
um por um e, antes de cortar, tem que enxugar em um pano de prato limpo, um por um também. Se cortar molhado, baba mais. E tira a cabeça e a bundinha do quiabo. (cara, que papo surreal). Voltando à panela
eu: Hahahahahahaha. Tá ótimo
josie: o quiabo ferve no molho por uns 10 minutos. Tem que ficar macio, mas sem desmanchar. Prove pra ver se está bom de sal. o tempero do frango, às vezes, é pouco. Por isso é importante fazer o tempero com mais alho e menos sal, pra não perder o ponto. Vai acrescentando sal aos poucos, durante o preparo do molho. E está pronto.
eu: deve ser sensacional. E o acompanhamento?
josie: o tradicional é com angu, arroz branco e feijão carioquinha (o marrom). E o angu é feito sem tempero, importante dizer.
eu: e pra beber? Cachaça?
josie: só, né? rsrsrs
eu: cachacinha, né?
josie: combina muito. Cara, viajei, né? Pô, eu gosto muito de frango com quiabo,
mas sou mineira, não conta.

17.4.07

Frango com quiabo



Cheguei em Ouro Preto doidinha para me atracar com uma comida mineira, óbvio. O primeiro, e último, frango com quiabo que comi na região estava de chorar. De ruim. Pelo amor de Deus. O nome do restaruante é O Profeta. Não coma lá, por favor, e descubra outro lugar que vale a pena, como o Calabouço, descendo a mesma ladeira (Conde de Boadela, no Centro), a poucos metros dali. Este frango da foto parece ajeitadinho, né? Pois saiba que estava duro e seco. O quiabo estava fresco, pelo menos isso, e o angu estava razoável. Mas e o frango? O bichinho não merecia um fim destes. Bom, uma vez com a comida no prato, nada a fazer resta. Portanto, um copinho de cachaça aplacou minha fúria. Foi com ele que eu me atraquei. Aliás, mentira, que eu não precisei de ajuda para comer o frango. Mandei ver este prato todo, porque não sou fresca, não. Botou comida na minha frente, não bobéia, malandro. Eu traço. Mesmo não prestando. Hehehe.

16.4.07

As vendinhas XII


Minha saga em busca das vendinhas, agora em versão nacional, continua... Esta é em Ouro Preto, Minas.

11.4.07

Queijo em Minas com Goiabada



Não tem receita para isso. É queijo com goiabada, traçados em Ouro Preto, Minas Gerais. Tá bão procêis?

10.4.07

A feijoada de Páscoa do Mineiro e da Marianã


Marianã Filgueiras é anã e mineirim. Passou a Páscoa em Santa Teresa, no Bar do Mineiro, só porque no reino dos barbudos tem cerveja de garrafa. Traçou uma feijuca e, certamente, pagou com moeda. Saiu sastifeita, arrastanu uma sandália de couro, calcanhar sujo, falando qualquer coisa como "cara, eu aaaaaaamo Truffaut", contando os segundos para a sesta. Levava uma foto no bolso, a da feijoada, para colaborar com este blog, com o talento que lhe é peculiar. Eis a feijuca de Páscoa do Mineiro, por Marianã:
"Que feijoada é sonífera eu já sabia. Mas a feijoada do Mineiro, em Santa Teresa, é alucinógena. talvez por castigo dos pagãos que, num domingo de Páscoa, prefiram pés-de-porco, cachaça, rabos, pimenta e orelhas a um peixinho multiplicado por Jesus. Depois de uma feijoada para dois a módicos 30 reales, o caminho de volta, arrastado, e a minha cama por caridade. Sonhei com elfos, dragões que comiam tijolos, borboletas que viravam purpurina no céu do Flamengo, chão de fogo e labirintos em caracol sobre túneis de areia movediça. Oh yeah."


Bar do Mineiro
Rua Paschoal Carlos Magno, 99, Santa Teresa, Rio
Telefone: (21) 2221-9227

29.3.07

A mineirim do bolo de milho


Ah, sim. Esta é Lívia. Não costumo postar fotos de amigos aqui, mas ela merece, porque fez o melhor bolo de milho que já comi na vida. Por que mineiro já nasce sabendo mexer nas panelas, alguém me explica?

Bolo de milho mineirim



Fiz uma nova amiga. Lívia, uma moça muito prendada, vocês precisam ver. Depois de trocarmos confidências e descobrirmos nossas afinidades gastronômicas, a mineirinha me convidou para um chá da tarde. Pode? Olha que coisa... meiga como ela só. Lá fomos, eu e Fabiana, a amiga em comum que nos apresentou. Não basta Lívia morar na Nascimento Silva, uma das ruas mais charmosas de Ipanema, num pedaço de Minas Gerais (um apartamento colorido, cheio de móveis rústicos e chita por toda parte), a jovem ainda nos recebeu com bolos e um pão caseiros maravilhosos. Coisim-di-deus-mês, para ficar no mineirês. Num isqueçu nunca mais, sô.

Na mesa: bolo de milho (a foto ddo bolo com furo no meio), o melhor que já comi na vida, sem brincadeira - e foi por isso que pedi exatamente esta receita para ela; bolo de fubá com queijo no fundo... aquele que solta um cheirinho inigualável; pão caseiro... nossinhora! com aquela manteiga Itambé, requeijão com geléia... Ah, e a cesta de pão de queijo, o suco de abacaxi com hortelã e o chá mate? Manjar dos deuses.

A receita do bolo de milho PRECISA SER COPIADA, por favor. Não deixem de experimentar, eu garanto. É sensacional. O resultado é quase uma mistura de pudim com pamonha. Outro resultado, o da comilaça, foi que saímos de lá, eu e Fabiana, quase sem poder andar de tanto que nos fartamos. E ela faz a seguinte observação, irônica, claro: "Olha a dificuldade da receita!". Não precisa mais nada, né? Além de tudo, ainda é modesta...

Bolo de milho mineirim

Ingredientes
grãos de 6 espigas de milho verde
2 xícaras de leite (chá)
2 colheres de manteiga (sopa)
2 xícaras de açúcar (chá)
4 ovos
1 xícara de farinha de trigo (chá)
1 colher de fermento em pó (sopa)
manteiga e farinha de trigo pra untar

Modo de preparo
Coloque todos os os ingredientes no liqüidificador, bata até ficar homogêneo e coloque em uma forma untada e enfarinhada de 25 cm de diâmetro com um furo no meio.
Leve ao forno médio, pré-aquecido, por 30 minutos ou até que, ao enfiar um palito, ele saia limpo. Retire do forno, espere esfriar, desenforme e sirva!

PS - Mil perdões pela péssima qualidade das fotos. Acho que fiquei emocionada...