Mostrar mensagens com a etiqueta Lisboa 2022.... Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Lisboa 2022.... Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 9 de março de 2023

sábado, 31 de dezembro de 2022

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Lisboa, Lisboa

Não me lembro se já registei no blogue que também há anjos dourados no Marquês e no Saldanha, mas cá fica e, se é novidade ou repetição não me importa lá muito. Este está no Saldanha. Saldanha, diz olá às pessoas. Olá pessoas.

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Lisboa, Lisboa

À largada do carro estacionado e aquando de o afastamento ser já algum, é comum olhar para trás. Pode o gesto trazer a consciência de onde foi deixado, ou pode ser para certificado mental de que tudo está bem.

Lisboa, Lisboa

Vi dois homens coxeando, um ia entrar na pastelaria chique, o outro saía de lá. Iguais, portanto. Se vi os coxos, vi-os coxos e acabou a história.

Lisboa, Lisboa

Cruzei-me com uma mulher, eu peoa e ela condutora vagarosa por irmos em ruazita, e cruzámos também olhares. Ela sorriu ligeiramente e eu fiz o que pude para retribuir igualmente. Ruazitas abaixo voltámos a nos cruzar, ela já tão peoa quanto eu. Sorriu-me de novo, com um sorriso maior, eu idem. Pareceu-me um sorriso de figura pública. Não digo que seja fingido mas estes sorrisos parecem-me impelidos pelas circunstâncias de vida de pessoas mui publicadas.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

A chuva cansou-se e o sol notou-se

Está então, hoje, este lindo dia de sol. Os dois últimos dias foram estranhos, em um fiquei presa em casa, a chuva foi tanta que cortaram as estradas por conta das inundações várias, em outro fiquei porque o meu colega, fofo como só ele, me dispensou do serviço. E hoje está um dia lindo. Se calhar acho o dia lindo porque nos últimos houve abundância de chuva, e vento, e um só poucachinho de sol. O sol assim é mais notável.

sábado, 10 de dezembro de 2022

Lisboa, Lisboa

Há uma incrível quantidade de folhas de árvores pelos chãos de Lisboa. Um dias destes vi uma daquelas de três pontas, tipo as de videira, toda amarelinha e pontilhada levemente de vermelho e de verde. Lindíssima e, ainda por cima, original. Lamento não tê-la fotografado.

Meias lassas

O percurso levava quarenta minutos. Desses, passados dez minutos, a meia do pé direito foi toda para baixo. Parei a marcha, descalcei-me, puxei-a para cima, calcei-me e continuei. Passados mais cinco minutos noto a meia do pé esquerdo a querer fazer o mesmo caminho que a mana. Parei a marcha e puxei-a sem ser preciso descalçar-me, puxando-a para trás o mais que consegui, esperançada que estava que, pelo menos essa, não fosse para baixo outra vez. Passados mais uns quantos minutos comecei a sentir a meia do pé direito a ir para baixo pela segunda vez. Sentia-me deveras desconfortável mas pensei: oh, não posso passar a vida nisto do calça-descalça, senão nunca mais lá chego – e fui andando assim. Esqueci esta questão até ao ponto em que percebi que a meia do pé esquerdo, aquela que supostamente eu entalara bem, estava afinal a ir para baixo outra vez, e, foi com verdadeira surpresa que, a do pé direito, oh glória terrestre, havia subido. Sério. Desceu outra vez, pois desceu, mas subiu, e mediante o mesmíssimo movimento. Incrível! Por isso é que acabei por esquecer o desconforto... Qual desconforto, né? Poi zé. Tenho agora mais fotos do 'mais do mesmo' do outro dia.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Da novidade

Hoje apresento um 'mais do mesmo' criado com o novo editor de fotos (que por ora mantenho, acho que já só me dura hoje) e, já agora, ah ah, uma beca diferente dos demais. E este post podia muito bem chamar-se 'Lisboa, Lisboa', porém não.

Lisboa, Lisboa

Há anos que a avenida Gago Coutinho mantinha numa parede de prédio uma declaração singela: 'Amo-te Céline'. Sempre que lá passava me lembrava que teria um dia de arranjar meio de parar ali, ou ir ali parar, para fotografar. Entretanto desfez-se-me os intentos, que a declaração foi coberta com tinta, vejo agora um quadrado de tinta nova. É visível, Lisboa afora, coberturas do género, ainda há dias olhei um dos cimos de um prédio da rua Morais Soares e me lembrei que em tempos se via lá um desenho-cão. Ah, já agora fica também o seguinte: ao lado da declaração referida acima, noto também dois quadrados de tinta nova, porém mais pequenos, e, por cima, estão inscritos I e II, parecendo a mim que são amostras de tinta. Se é mesmo para isso é que não sei mas o certo é que não há meio de pintarem toda a parede.

{{soubesse eu escrever Lisboa...

De Arroios, pois, de Arroios mais precisamente, da lisboníssima freguesia de São Jorge, 4ª bairro fiscal, ou, mais precisamente ainda, duma janela de infância voltada para uma igreja que já não há e para um largo de bêbados dormentes, saltitados por pombinhas maneirinhas.
Sou daí, desse largo e dessa janela, ficas a saber. Um pouco atrás (num quarto da Travessa das Freiras, segundo as biografias oficiais) é que o romancista Camilo, muito dado a amores de perdição, praticou os seus erotismos nortenhos com a Dona Ana Plácido; mais abaixo, fim da Rua de Arroios, ficava o cortiço onde o primo Basílio do respeitado Eça de Queiroz abelhou entre lençóis a despassarada Luisinha que andava fugida aos beirais, e por aqui já se está a ver como Arroios, um século atrás, era um verdadeiro folhetim de alcovas tresmalhadas que a História passou a escrito. Espero bem que, lá no largo, os bêbados dos meus anos de menino não soubessem de tanta devassidão, ressonando em inocência à sombra das palmeiras e dos gatos de telhado. 
José Cardoso Pires, Lisboa - Livro de Bordo, página 12


... poi zé}}

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Lisboa, Lisboa, Lensa

Mascarei com lindos filtros a foto que há dias tirei na Lisboa de sempre, usando o editor que por ora tenho no telefone (Lensa). Au eva, abaixo de todas está a foto no seu original modo de ser. E parecer.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Lisboa, Lisboa

No post anterior publiquei várias fotos e repito-as agora porque lhes quero deixar coisinhazianhas agarradas. A primeira mostra folhas do mesmo tipo de umas de que falei num post publicado há dias onde, dentre outras coisas, contava das várias cores das folhas, ressalvando eu agora que é um post com dez anos. Preciso da ressalva porque acho deveras curioso que a vida me surja em modos diferentes todos os dias e depois, mas depois, vou a ver, e afinal, eis que é tudo igual todos os anos e em todas as estações. A segunda mostra parte das cadeiras que são novidade na avenida há meses mas que ainda não tinha retratado.