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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Vivam os croquetes, vivam!

Pus-me a fazer croquetes de legumes e de queijo - copiei de um programa de TV: Os Segredos da Tia Cátia, 24 Kitchen – e dei-me bem com eles..................... E não, não tenho fotos dos mesmos.......................
De legumes usei couve-flor, cenoura e queijo ricota. É boa ideia fazê-los todos porque se suja louça de uma só vez, atinge-se o caos doméstico uma só vez e com comida diversa e que, ainda, caramba como é bom poder congelar-se os prováveis excedentes a uma refeição para três ou quatro pessoas, já que dentre essa diversidade se vai ter a um número pelas trinta unidades.
Começo então, já com a pré ressalva de que é tudo para pôr no processador, oh céus, bendita invenção, e que, sendo croquetes, estou a falar de fazer bolinhas, ou charutinhos. Falo de panar com ovo (pode usar-se claras, é aliás uma ótima ideia, assim sempre se vão usando e descartando, tenho sempre tantas, credo), farinha (é opcional, mas fica melhor) e pão ralado, por esta ordem: ovo, farinha, ovo, pão ralado. Falo de fritá-los, muito embora considere que levá-los ao forno não lhes ficará mal, contudo menos bem do que à fritura, mas como ainda não experimentei, a bem dizer não tenho opinião categórica. Ah, já quase esquecia, depois de os ingredientes processados e dispostos na tigela, acrescenta-se-lhes imediatamente pão ralado, a fim de secar a mistura e até se conseguir uma textura moldável nas tais bolinhas e/ou nos tais charutinhos. Saem agora os ingredientes:


croquetes de couve-flor (pode fazer-se também com bróculos)
400 gramas de couve-flor cozida (pesei crua)
3 colheres de sopa de queijo ralado
1 colher de sopa de atum (a receita pedia alcaparras)
1 clara
1 pitada de noz-moscada, de sal e de pimenta
qb de pão ralado


croquetes de queijo ricota (a receita pedia requeijão)
250 gramas de queijo ricota
1 gema (tome-se, por exemplo, a que sobrou dos croquetes de couve-flor)
2 colheres de sopa de queijo ralado
1 colher de sopa de colorau (usei um preparado húmido, de pimento vermelho e sal, que o rico filho me ofereceu no Natal)
2 colheres de sopa de salsa (a receita pedia cebolinho)
1 pitada de sal e outra de pimenta
qb de pão ralado


croquetes de cenoura (estes croquetes constam no blogue porque acho jeito nisso, contudo não lhes achei grande pilhéria e descreio na repetição)

3 cenouras (a receita pedia cruas, mas não sei se não será melhor cozê-las...)
1 ovo
1 colher de sopa de queijo ralado
2 colheres de sopa de coentros
1 colher de sopa de amido de milho
1 pitada de sal e outra de pimenta
qb de pão ralado

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Post bem-dispostinho

A pessoa terminou-se-lhe o creme de dia para o rosto. Mas a pessoa tem (mais) um boião de onde ainda só retirou creme duas vezes, numa de experimentá-lo, que é creme, sim senhoras pessoas, mas para esfregar... ai perdão, aplicar na tromba... ai perdão no rosto à noite. Note bem: à noite. E a pessoa é muito preguiçosa para pôr... ai perdão, espalhar cremezinhos na fuça... ai perdão, face à noitinha, mesmo antes de dormir. Mas eis que o cremezinho foi oferecido à pessoa aquando do Natal, e mais: a pessoa percebeu que é bom que se farta e que a pessoa que o ofereceu se esmerou no sentido de oferecer um cremezinho bom. E é.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Despedida

Sou um bocado depressiva, de maneiras que tenho vindo a despedir-me das luzinhas de Natal que enfeitam, hoje ainda, a Lisboa por onde é meu costume passar.
Na Baixa já me despedi das máscaras da Rua Augusta
Na avenida Almirante Reis já me despedi daquilo que me parece serem labaredas. Olhem, se não são, paciência.
Na avenida Guerra Junqueiro já me despedi das grandes bolas vermelhas que estão por entre grandes estrelas, mas maiores, e prateadas.
Na avenida de Roma já me despedi dos laços prateados, encimados por bolas.
Na avenida João XXI já me despedi dos triângulos a fazerem de Árvores de Natal, em cuja copa se encontram estrelas.

Planos comelanovos

Não fiz o post anunciando os planos comelanovos, mas lá está a porra:
… é preciso datas específicas para escrever?
Não.
… é preciso registar as coisinhazinhas atempadamente ou dentro de um qualquer parâmetro?
Não.
… afinal de contas não passo o tempo a escrevinhar o passado?
Sim.
Durante a semana passada, e à semelhança do que havia feito na semana anterior a essa, aquela em que descobri os comelícios, o que tem que ver com 'comer' e natalício', pois que andei que tempos à procura de uma designação que relacionasse 'comer' e 'ano novo', e consegui 'comelanovos', ó pá tóin xi-i-i-i-ruuu!
Agora outra coisa de que também não preciso: fotos das minhas comidinhas. Este relato vai conter zero imagens, e isso acontece porque me deu preguiça de fotografar.

Pães Doces
Outra vez, ah pois, mas desta vez fiz diferente, ou acrescentei algo, vá, que foi frutas cristalizadas e frutos secos. Das frutas, ao visitar a feira que houve ao pé do estaminé, decidi-me a comprar algumas: alcachofra, laranja, coco, quivi, e na hora juntei ainda outras que tinha em casa: alperces e tâmaras.
Devo dizer que esta foi a primeira vez que fiz os pães doces acrescentando algo ao açúcar&canela, já que a massa destes pães é propícia a ser recheada com todo um rol de sabores, desde chocolate a compotas. Muito boa, esta versão, as frutas cristalizadas conferiram uma certa humidade à massa, resultado que não esperava.
Bolo de Framboesas e Chocolate Branco
O último dia do ano foi dia para experimentar então uma receita, a qual retirei da revista Continente Magazine do passado mês de novembro. Já imaginava, ou supunha, que este ia ser um bolo espectacular, e é. A receita original é para fazer queques mas eu fiz um bolo, que cozi numa forma redonda sem buraco.
Trufas de Chocolate Branco
Ora bem, então é assim, devido à feitura do bolo anterior, fiquei com metade de uma barra de chocolate branco para culinária. Resolvi-me a fazer, finalmente, trufas de chocolate branco. Não me limitei a derreter chocolate e metade do seu peso em natas, fui bem mais longe por conta de, neste caso, usar apenas 50 mililitros de natas, isso implicava encetar um pacote de natas por poucochinho e então alvitrei: olha, posso pôr mas é iogurte grego, que tenho ali um balde mesmo a findar. E ficou bom à mesma. Portanto, em querendo, podem usar iogurte em vez de natas. Bem sei que o iogurte grego é gordo que se farta e que em termos calóricos esta substituição não é assim tão desejável, mas imaginem que se encontram em circunstâncias semelhantes... Pois.
Depois de o chocolate derretido e de misturado com o iogurte, temperei com raspas de laranja e de estrela de anis, e ficou bem. E esta é mais uma receita estupidamente versátil.

Nota:
Hoje não disponho de tempo no sentido de apresentar as receitas de que falo neste post, mas cá chegarão.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Planos comelícios, o efetivamente

Olá, cá estou eu!
Bem vindos a mais um post!
E a mais um blogue!
Nos planos comelícios estava a verdade, lá isso é verdade, verdade essa que vou verdadeiramente efetivar com palavras e imagens para tornar verdadeira.

Houve Pães Doces
Calhou-me tão bem. A última vez que fiz, creio até que registei no blogue, calhou-me tão mal, que não tinha papel vegetal e este é um pão-bolo que não dispensa o papel vegetal forrando a forma porque o açúcar que o recheia carameliza com o calor. Mas estava mesmo bom, tirando esta vez, só se a primeira em que o fiz estivesse melhor. Acontece-me frequentemente a vez primeira calhar mesmo bem, o que me leva a colocar a receita no meu dossiê especial, e portanto querer repeti-la, e em vezes seguintes já não ser tão bom, talvez porque elevei as expetativas ao mais alto grau. Mas fica assim: estes pães-doces estavam mesmomesmomesmo bons.






Houve Queijos de Figo
Não é queijo, mas é figo, não sei porque se chama queijos, devia mas era ser Bolas de Figo, mas adiante. Começa-se com uma calda, é necessário uma picadora por modo a picar os figos e as amêndoas, é ligar tudo com a calda e moldar as bolas com as mãos molhadas. Um dia ponho aqui a receita, creio que não demorará muito, é que vale a pena aumentar o número de receitas no meu dossiê especial. Olhem: pensando bem, ponho mas é já hoje. Está logo a seguir à foto, mas antes digo já que a copiei do programa televisivo 'Prato do Dia', que passa no canal 24 Kitchen e é apresentado pela Filipa Gomes.




Ingredientes para a calda:
2 colheres de sopa de chocolate em pó
1 colher de sopa de erva-doce em pó
1 colher de sobremesa de canela em pó
2/3 cup de açúcar
1 cálice de aguardente
Ingredientes:
250+50 gramas de amêndoas ao natural
500 gramas de figos secos
Confeção:
Prepara-se a calda levando todos os ingredientes ao lume. Deixar ferver durante uns dez minutos, ou até se notar reduzida e consistente.
Pica-se as amêndoas e os figos separadamente. Aquando de picar as amêndoas reserva-se 50 gramas.
Quando a calda arrefecer um pouco deita-se por cima das amêndoas e dos figos, mistura-se tudo e, com as mãos molhadas, moldam-se bolinhas, que se envolvem na amêndoa que se reservou.






Houve Pudim de Marmelo
Tinha no congelador uma compota de marmelo. Sim, compota, não marmelada, é que quando a fiz, fi-la com pouco açúcar, portanto a dita não atingiu a solidez duma marmelada. Achei boa ideia colocar na mesa um pudim semelhante ao de ovos, mas com a compota, uma espécie da minha receita de Pudim de Outono, vá, mas ao invés de ser com peras, pois que era com marmelos. Digo espécie porque coloquei muito menos ovos do que a receita original. Contudo não saiu bem, contudo partiu-se ao desenformar, contudo não me preocupei com isso, contudo quero lá eu saber, contudo ninguém me ralha, contudo ninguém deixa de comer um pudim rachado, contudo fotografei somente a parte bonita. Pois.






Houve Broas de Batata-Doce
Hum, nhé, não curti a cena. Retirei a receita dum prospeto da Sidu que recolhi no corredor do supermercado que mantém tudo quanto é gorduroso – manteigas, margarinas, natas, iogurtes, sobremesas mascaradas de iogurtes. Esta receita não me agradou. Em casa houve pessoas que curtiram a cena, mas eu não, achei que lhe faltava tempero, algo como canela, erva-doce, coco, raspas dum qualquer citrino, não sei bem, mas falta coisas àquela receita. Não repetirei, muito menos acrescentarei folha alguma ao meu dossiê especial à conta da dita. Mas há foto.






Houve Arroz-Doce
Então, ora essa, o rico filho adora, ademais o arroz-doce é do Natal. Fi-lo como faço sempre.





Houve Cheesecake
Então, ora essa, a rica filha adora, ainda que o cheesecake não seja do Natal. A foto contém apenas a compota que fiz, usando as tais framboesas que tenho no congelador, e também uns quantos morangos congelados e também açúcar e também canela e também casca de limão. É meu costume apresentar na mesa a compota e o cake separadamente, isto ocorre por conta de os ricos filhos não serem apreciadores de compotas, então deixo ao critério dos comensais, quem quer põe por cima da sua fatia, quem não quer obviamente não põe. Devido a esta questão, nas últimas vezes que tenho feito cheesecake, adiciono à parte alva da iguaria um pouco de canela em pó e de raspas de limão. Fica tão melhor.





Não houve bombons ou trufas
Na azáfama das compras de Natal, fiz mal as contas e acabei por comprar bombons a mais, os quais coloquei então na mesa e de certo modo me fez dispensar de preparar os meus. Isto assim soa a desculpa.
«Eh pá, ó Gina, ora essa, não querias era fazê-los.»
Bom, os bombons, na verdade, eu não queria fazê-los porque conclui recentemente que dificilmente os conseguirei fazer, mas ia fazer trufas, tão mais fáceis de se lhe chegar à consistência desejada. Mas não, e pronto.






Depois houve coisas como Bacalhau com Batata-Doce e Feijoada à Luís, das quais não tenho foto porque era noite e não iam ficar bem o suficiente. Mas estava tudo muito bom, e isto disse quem comeu. Eu.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

(?)

O Natal foi (muito) bom?
Muito.

A almeida

Aquando da permanência duma Árvore de Natal à porta do estaminé, uma almeida apontou-lhe o dedo e comentou que depois do Dia de Reis hão de ver-se muitas Árvores daquelas, jogadas ao lixo ou abandonadas pelas ruas. Portanto esta ideia traz outro material às Árvores mandadas para as lixeiras, o plástico, é que até aqui eram só os pinheirinhos de Natal que se arrancavam impiedosamente das matas.

sábado, 24 de dezembro de 2016

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Fiquemos assim

Presumo que encontre tempo




para vir pôr umas patacoadas no lbogue... ai perdão, blogue durante o dia de amanhã.




Mas, não encontrando, deixo já um




Feliz Natal aos leitores deste blogue




Que obviamente estendo a algum poiso de circunstância.

Pronto, eu tinha

Pronto, eu tinha pedido que o Ano Novo me trouxesse uma caneta verde e outra vermelha, mas o Natal adiantou-se, trazendo duas azuis, por dentro, e uma preta e outra vermelha, por fora. Há que ficar agradecida por conta daquilo da boa-vontade e isso.


Retribuições

Estou a dar conta de retribuir todos os votos de Boas Festas que recebo por imeile. Suponho que, sendo muitos, jamais conseguiria dar conta deste recado, au eva, isto revela não só boa educação, como quão introvertida é a pessoa que escreve neste blogue.

Depois

Uma cliente desejou-me uma Páscoa feliz
e depois pôs a mão na cabeça
e depois riu-se de si
e depois pediu desculpa
e depois eu disse 'ora essa, minha senhora, então'
e depois foi a vez do feliz Natal da gente as duas,
eu depois dela.

Próxima tentativa

Querem ver que o espírito natalício amaldiçoou as máquinas que se encontram do lado de lá a tratar do meu têpêá? É que o lado de cá cuspiu mais um papelinho, diz que picou o ponto esta madrugada, às 02:01:09, e que a próxima tentativa será à 01:52:00, em 2016/12/05. Grandes mistérios encerram a vida de todos nós.

Planos natalícios
ou então
Planos comelícios

(é melhor tratar já do post comelício, ainda que com as indecisões escarrapachadas)

Em salgados, a fazer, é:
Bacalhau com Batata-Doce
Leva também camarão e há de ser regado com molho branco e receber queijo da ilha como toque final
Em salgados, a (não sei se vou) fazer, é:
Feijoada à Luís
Acompanhada de penas de porco grelhadas, ou então pernas de frango assadas, e um simples arroz basmati. Cozido, rá-á.
Em doces, a fazer, é:
Arroz-Doce
Que o rico filho adora, de maneiras que, sendo convidado...
Cheesecake
Que a rica filha adora, de maneiras que, pronto...
Pudim de Fruta
E no caso a fruta é marmelo porque tenho no congelador uma tigela de marmelada armada em compota pouco doce.
Pães Doces
Este bolo armado em flor, rá-á, substituirá o bolo-rei
Queijos de Figo
Vai o figo seco e vai a amêndoa e vai a aguardente e vai o cacau e a canela e mais que vai já não malembra
Broas de Batata-Doce
Vi no prospeto da Sidul que retirei dum corredor do supermercado onde habitualmente me reabasteço. Parecem fáceis de fazer, nem tem aquela forma de canoa nem nada, é um monte de massa atirada para o tabuleiro e acabou a conversa. Não acabou nada, pronto, sempre posso fazê-las bonitinhas e bicudinhas.
Em doces, a (não sei se vou) fazer, é:
Bombons
Porque os bombons, a ser bem-feitos, quer isto dizer: crocantes, há que temperar o chocolate, o que consiste em estendê-lo na bancada com uma espátula até ter a temperatura certa, e este 'certa' é do caraças. Vai daí, faço mas é...
Trufas
… Por ser muitíssimo mais fácil alcançar a precisão, por não ser lá muito precisa. As trufas tampouco precisam, rá-á, de primor na forma que se lhes dá, existem com esse nome por lembrarem as trufas que nascem desordenadamente no solo dalguns lugares especiais deste planeta

Post mais ou menos natalício

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Limões

O rico filho mora numa casa que tem um quintal que tem um limoeiro e uma outra árvore que tem laranjas e que portanto se deve chamar laranjeira. Está previsto deixar-me um saco cheio de limões lá em casa, mais logo, ao sair do seu trabalho. Sei até, não pela sua boca, que andou cheio duma boa-vontade que lhe assiste todo o ano, empoleirado no limoeiro, colhendo limões para a minha fruteira.