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quinta-feira, outubro 20, 2022

Dar emprego aos amigos, que nunca são demais...


Não sei se são apenas 19 os antigos assessores de Medina que Carlos Moedas "despediu", ao derrotar o PS na Capital, que foram entrando, quase pela surra, na Câmara Municipal de Almada. A revista "Sábado" diz que sim, mas fontes da oposição dizem que são muito mais.

Não me interessa estar aqui a discutir números, mas não deixa de ser curioso, que se "inventem" funções e cargos, para muitos destes socialistas (boys & girls), que saltam da Margem Norte para a Margem Sul, quase todos com vencimentos acima dos três mil euros...

Sei que os maiores partidos sempre funcionaram como "agências de emprego" e que a ética já nem sequer faz parte dos discursos, muito menos na prática diária desta gente, que acha que o dinheiro que os almadenses pagam em impostos, "lhes pertence".

Mas não deixa de me espantar o silêncio ensurdecedor das oposições, especialmente da CDU e do BE, sempre tão atentos ao que se passa no Governo Central.

Talvez o País se resuma mesmo a Lisboa...

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


terça-feira, setembro 19, 2017

Inês Medeiros, uma Boa Surpresa

De uma forma completamente inesperada acabei por conhecer e conversar com Inês Medeiros, a candidata do PS à presidência do Município de Almada.

Embora continue a pensar que ela chegou tarde à "corrida" eleitoral (já escrevi aqui sobre a sua candidatura e não fui muito meigo...), fiquei  bastante agradado, não só por ela demonstrar conhecer muitos dos problemas de Almada, mas também por não se furtar a um diálogo aberto e abrangente. Defendeu os seus pontos de vista, mas também aceitou algumas críticas, com um "fair-play" pouco habitual nos políticos.

(Fotografia de autor desconhecido)

quinta-feira, julho 20, 2017

A "Habitual Táctica" Socialista (de Derrota)...

Desde que moro em Almada, tenho quase a certeza que só nas últimas eleições é que o PS apostou num candidato a presidente da Câmara, do Concelho, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Almada. Perdeu, como é hábito. Deve ter sido por isso voltou ao "antigamente", que também só lhe deu derrotas...

Desta vez a figura nacional escolhida tem um bom ar, mas isso é muito pouco para os almadenses. Como de costume, a actriz Inês Medeiros, pouco ou nada conhece do Concelho de Almada.

E o mais curioso, é que a poucos meses das eleições, ainda não encontrei qualquer rasto da Inês por Almada.

Só espero que ela não tenha a infelicidade de ofender a inteligência dos almadenses, como o fez outro candidato derrotado, Torres Couto, que disse que costumava ver Almada, quando regressava de avião de Bruxelas...

(Fotografia de Luís Eme)

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Há Orelhas a Arder no PS

De um momento para o outro, António Barreto é notícia em vários canais da "blogosfera". O principal motivo é a sua caminhada, quase solitária, contra o "socratismo".
Há mais algumas vozes, mas são pouco sonantes, como as de Medeiros Ferreira e Manuel Alegre, ainda muito dentro do partido. Mário Soares também diz umas graças, mas não quer deixar de ser imperador (de coisa nenhuma...), muito menos politicamente incorrecto.
De longe a longe aparece um estrangeirado, como aconteceu agora com Ferro Rodrigues (que fez um retrato realista do país, na entrevista que deu à "Visão", mesmo vivendo em Paris... o argumento usado para o "apanhador" de Canas do PS, para o distanciar do Portugal Socrático).
O que se percebe à légua, é que esta gente que governa não gosta mesmo nada de ser criticada. Aliás, Ele, não gosta de ser criticado (contrariando a tradição socialista...). O "Pá da Europa" só gosta de sorrir (em tons amarelados) ao humor dos Gato Fedorento, que para sua felicidade, foram de férias...
É no meio destes "embaraços" que vêm ao de cima as parecenças com Salazar e com o melhor Cavaco (ambos sócios do clube dos que nunca se enganam)...
Parecenças que aumentam com a sua notória capacidade em "manipular" a informação, com a televisão sempre à cabeça (se nos melhores tempos de Salazar existisse televisão ele tinha feito ainda mais "milagres"...).
Só com muita manipulação é que Sócrates consegue transmitir a imagem de alguém que está a fazer tudo para retirar Portugal da quase cauda da Europa, embora o país continue a perder pontos, com os seus "adversários" directos.
Não tenho dúvidas, que com todos estes sacrifícios exigidos aos portugueses, o nosso país devia oferecer-nos melhores perspectivas, em relação ao futuro.
É uma pena sentir que se está a perder mais uma oportunidade de ouro (talvez a última dos próximos anos), para nos aproximarmos dos países mais desenvolvidos.
É por isso que digo: abençoado Barreto, que não te falte o fôlego, para desmascarares esta farsa socrática, que não tem nada de socialista.

terça-feira, março 06, 2007

Certezas & Utopias


É notório que estes socialistas, que estão no poder, levam cada vez menos à letra, o significado do nome do partido, o simbolismo do punho fechado e até os estatutos do próprio partido.
Isto não me incomodava muito se eles hoje não se confundissem com o próprio Estado. Estado esse que prefere “navegar” em águas demasiado turvas, onde as mudanças e a confusão são uma constante, por razões que escapam, quase sempre, ao cidadão comum...
Não gosto de gente assim, sempre carregada de meias mentiras nos bolsos, e pior, com intenções pouco claras de reformas, na saúde, educação, justiça e segurança.
A próxima “batalha” de Sócrates, para nos roubar mais espaço, é fundir todas as polícias, deixando-as com um único chefe (desculpem lá mas isto é tão revoltante que me faz lembrar os tempos de Salazar, em que o major Silva Pais, director da PIDE, ia a despacho directamente com o presidente do conselho de ministros...).
A criação de um único cartão de identidade, já me tinha feito pensar numa ideia praticamente utópica, de podermos comprar a nossa liberdade, com o compromisso de não beneficiarmos, do que quer que seja do Estado, e se fosse preciso, até pagarmos uma quota para pudermos circular livremente no país...
Tenho a sensação de que estão a querer roubar-nos a Liberdade de Sermos Quem Quisermos.
Quase que me apetece emigrar, para qualquer país do terceiro mundo, mesmo onde existam ditaduras e ditadores, quase com a certeza, de conseguir olhar para tudo o que me rodeia, com muito mais claridade...
Este desenho de Rui, com Agostinho da Silva e um dos seus gatos, simboliza a liberdade individual de todos nós, através deste grande pensador que nunca teve cartão de contribuinte, apesar de ser obrigatório, num claro desafio ao Estado Português...