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sexta-feira, abril 28, 2017

Excelente Homenagem ao Zeca e a Abril


A Oficina de Cultura de Almada tem patente uma excelente exposição, de homenagem ao Zeca Afonso e aos 43 anos da Revolução de Abril, com trabalhos de alunos das escolas do Concelho de Almada.


Quando se entra e se começa a cirandar por este belo espaço cultural, a criatividade, a qualidade, a originalidade e o talento, saltam-nos logo à vista, nestas muitas "Vozes da Liberdade".


A exposição pode ser visitada até 7 de Maio.

(Fotografias de Luís Eme)

sábado, fevereiro 25, 2012

Para o Zeca Afonso


Hoje recebi um poema, escrito há dois dias, pela Clara Mestre, poetisa almadense. O seu título diz tudo:

"Para o Zeca Afonso
que nos deixou há 25 anos"

Cantou-nos o Natal dos Mendigos
o Menino D'oiro e sua Mãe
Fez as Cantigas de Maio
Trouxe um Amigo Também
Altos Castelos cantou
Andarilho das fronteiras
Vejam Bem onde ele andou
Com as suas sementeiras...
Alerta-nos com os Vampiros
Seguindo a Canção do Mar
Com a Balada do Sino
Junta a Canção de Embalar
Tantas mais ele cantou
Tanto aviso, tanto norte
para que o Canto Jovem 
Tivesse um pouco de sorte.

Temos saudades de ti
Cantamos tuas canções
estás sempre connosco aqui
junto dos nossos corações.

Obrigado Clara!

segunda-feira, janeiro 02, 2012

Andar pelo Ginjal


Uma das coisas que iremos encontrar, pela certa, em 2012, serão mais placas "assustadoras", aqui e ali.

Mas como vivemos pouco de placas (é facílimo virar-lhes as costas...), pior serão as vozes "assustadoras", que nos vão continuar a cercar.

Eles não se contentam com apenas meia-hora por dia. Não nos devemos esquecer que "eles" são os tipos de que fala o Zeca, quando nos diz que: «eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada.»

sábado, janeiro 05, 2008

As Minhas Janeiras


Plagiando ligeiramente o inesquecível Zeca Afonso, ofereço-vos as minhas Janeiras:

Vamos cantar as Janeiras,
Vamos cantar as Janeiras,
Pelo meio dos buracos de Almada,
preparados para todas as ratoeiras.

Vamos cantar as orvalhadas,
Vamos cantar as orvalhadas,
À porta dos Paços do Concelho,
Para a Maria Emília e camaradas.

Eles vão bater palmas e sorrir,
Eles vão bater palmas e sorrir,
Mesmo que não gostem das cantigas,
Porque querem tudo menos partir.

Vira o vento e muda a sorte,
Vira o vento e muda a sorte,
Diz o Zeca, mas por aqui ninguém o ouve,
Continua tudo refém do vento norte.

O frio ocupa-se dos nossos corações,
O frio ocupa-se dos nossos corações,
Cansados desta camarilha
que nos governa aos repelões.

O óleo a "Lota" é de Júlio Pomar