Ajude o PAU a crescer. Divulgue no TT!
Mostrando postagens com marcador loucura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador loucura. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 26 de julho de 2011

Sou louca...



Já não é novidade, eu sei... Sou assim desde que nasci.

Sou louca porque não me conformo com o óbvio e vivo caçando nas estrelas o que não encontro na terra. 

#

Dou asas às nuvens, já que no plano da realidade pouco há de consistente a se aproveitar...

Tenho meus momentos lúcidos, também. São poucos, mas existem... 

#


A sanidade passa pela esquina da minha casa e vira à esquerda, antes que adentre o cérebro com mais força. 

Eu não seria feliz desse modo!

#


E confesso: não tenho a menor intenção de parecer certinha... 

Sei que demonstro ser muito melhor do que sou realmente, e isso me incomoda um tanto... 

#
 
Talvez, se eu me dispusesse com mais imperfeições para o mundo, exigiria muito menos de mim mesma...

Mas, enquanto isso, sigo simplesmente alimentando loucuras e visando um norte inadequado para os meus delírios... 

É somente lá que eles cabem e conseguem viver!

#

Sou louca por sobrevivência, intensa por natureza e equilibrista por excesso de opções.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Porque a loucura é o auge da sanidade...


Eu só confio nas pessoas loucas... Aquelas que são loucas pra viver, loucas para falar, loucas para serem salvas, desejosas de tudo ao mesmo tempo, que nunca bocejam ou dizem uma coisa corriqueira... Mas queimam, queimam, queimam, como fabulosas velas amarelas romanas explodindo como aranhas através das estrelas...

(Jack Kerouac)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Ousados delírios, perversas sensações...



Sabe como fizemos ontem?
Então... Hoje faremos ainda melhor!
Não quero você apenas ao meu lado... mas dentro de mim!

Deixe esse papo de alma, mente e coração de lado...
Te desejo dentro do meu corpo pra já!
Gemidos... sussurros... gritos... intermináveis arrepios!

Quero pra agora... Quero tudo em mim!
“Te amo” são apenas palavras... Procuro atitude!
Faça de mim mulher... Alcance o meu destemido prazer!

Se o seu gozo foi intenso e acabou... tô nem aí!
Não paro até chegar ao ápice da loucura...
E você terá que me acompanhar!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Mundo mudo em modo imundo...

 
Meu mundo é mudo e, por isso, mudo o modo...
Que também se faz imundo, modo para qualquer mundo!

Mas qual é o mundo que nunca se fez mudo?
Ou o modo que não se fez imundo?

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Absinto - Parte 2


Os males causados pelo absinto

Na Europa do início do século XX o absinto pode ser considerado uma droga de massas, levando a população ao alcoolismo e, segundo médicos da época, ocasionando outros problemas de saúde, inclusive mentais, tais como: epilepsia, impotência, tuberculose, sífilis, suicido e loucura.
O consumo de absinto na França era tão elevado que a hora do consumo foi apelidada de hora verde, entre 17h00 e 19h00 da noite. Em 1912, cerca de 220 milhões de litros de absinto eram produzidos na França.
Além dos males à saúde, o absinto foi responsável pelo aumento da criminalidade. Um exemplo disso ocorreu em 1873, om o poeta Paul Verlaine. Após beber absinto, atirou em Arthur Rimbaud, seu amante. Van Gogh, além de suas perturbações inatas, estava sob o efeito da bebida quando cortou a própria orelha e agrediu Gauguin. Em 1905, Jean Lanfray assassinou sua família com uma espingarda após grande consumo de outros tipos de álcool e de absinto.

Proibição

Em 1908, por plebiscito popular, foi proibido na Suíca, onde 63,5% dos eleitores apoiaram a proibição. Aplicada em 1910, a lei proibiu o absinto na Suíça. Outros países seguiram e em 1913 os EUA e quase toda Europa haviam adotado a proibição. Apenas na Espanha, Portugal, Dinamarca e Inglaterra ainda era permitido o consumo, desde que a bebida fosse produzida com quantidade limitada de tujona.
Em 1999 no Brasil, foi trazida pelo empresário Lalo Zanini e legalizada no mesmo ano, porém teve de adaptar-se à lei brasileira, com teor alcoólico máximo de 54ºGL.

quinta-feira, 11 de março de 2010

A Loucura na Idade Média





Procurando assuntos relacionados ao tema da semana para o Blog, encontrei este texto interessante, que trata da Loucura na Idade Média. Neste período tão conturbado, a vida dos doentes mentais não era nada fácil. Estes indivíduos eram submetidos aos mais variados castigos e humilhações por parte das pessoas consideradas sãs.
A Idade Média para alguns historiadores situam seu início entre o ataque dos bárbaros a Roma, após a morte de Teodósio (395 d.C.) e a tomada de Roma por Alarico (410 d.C.) e termina em torno de 1453, ano da tomada de Constantinopla pelos turcos.
Nesse período, sob a influência do cristianismo, acreditava-se que o mundo era um todo organizado de acordo com os desígnios de Deus. Por isso, tudo e todos obedeciam à ordem divina.
Os insanos, os retardados e os miseráveis, eram considerados parte da sociedade e o principal alvo da caridade dos mais abastados, que assim procuravam expiar seus pecados.
Os dentes mentais eram chamados de “lunáticos” (do latim luna = Lua, pois se acreditava que a mente das pessoas era influenciada pelas fases da lua) ou “pecadores” (do latim peccatu = pecado, indicando a transgressão de qualquer preceito religioso ou a existência de certos defeitos ou vícios nos indivíduos). A doença mental era decorrente de uma relação defeituosa entre o homem e a divindade, um castigo pro faltas morais e pecados cometidos, ou provocada pela penetração de um espírito maligno no organismo do indivíduo ou, ainda, pela evasão da alma do corpo da pessoa.
Ainda assim, os loucos desfrutavam de relativa liberdade de ir e vir: suas famílias confiavam na caridade alheia para garantir a sobrevivência de seus filhos e aceitavam seus impulsos e características peculiares como “a vontade de Deus”. Muitas vezes, esses “insanos, lunáticos ou pecadores” eram submetidos a rituais religiosos de exorcismo ou adorcismo (ação mágico-terapêutica que buscava restabelecer no indivíduo sua alma perdida). Os padres, beatos, “homens santos” e membros da nobreza que praticavam esses rituais não agiam com crueldade física.
Doentes com distúrbios mentais mais graves ou mais agressivos eram flagelados, acorrentados, escorraçados, submetidos a jejuns prolongados, sob a alegação de estarem “possuídos pelos demônios”. Podiam até ser queimados. No final da Idade Média, vários indivíduos de comportamento “desviante”, de loucos a contestadores, foram assim perseguidos, julgados e queimados vivos nas fogueiras da Santa Inquisição.