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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A Tristeza

“Porque a tristeza, segundo Deus, opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a tristeza do mundo gera a morte.”
— Paulo. (2ª EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS, capítulo 7, versículo 10.)


O homem chegou em casa, naquela noite, trazendo o mau humor que o caracterizava há alguns meses. Afinal, eram tantos os problemas e as dificuldades, que ele se transformara em um ser amargo, triste, mal humorado. Colocou a mão na maçaneta da porta e a abriu. A luz acesa na cozinha iluminava fracamente a sala que ele adentrou. Deteve o passo e pôde ouvir a voz do filho de seus quatro anos de idade:
- Mamãe, por que papai está sempre triste?
Não sei, amor, respondeu a mãe, com paciência. Ele deve estar preocupado com seus negócios.
O homem parou, sem coragem de entrar e continuou ouvindo:
- Que são negócios, mamãe?
- São as lutas da vida, filho.
Houve uma pequena pausa e depois, a voz infantil se fez ouvir outra vez:
- Papai fica alegre nos negócios?
- Fica, sim, respondeu a mãe
- Mas, então, por que fica triste em casa?
Sensibilizado, o pai de família pôde ouvir a esposa explicar ao pequenino:
- Nas lutas de cada dia, meu filho, seu pai deve sempre demonstrar contentamento. Deve ser alegre para agradar o chefe da repartição e os clientes. É importante para o trabalho dele. Mas, quando ele volta para casa, ele traz muitas preocupações. Se fora de casa, precisa cuidar para não ferir os outros, e mostrar alegria, gentileza, não acontece o mesmo em casa.
- Aqui é o lar, meu filho, onde ele está com o direito de não esconder o seu cansaço, as suas preocupações.
A criança pareceu escutar atenta e depois, suspirando, como se tivesse pensado por longo tempo, desabafou:
- Que pena, hein, mãe? Eu gostaria tanto de ter um pai feliz, ao menos de vez em quando. Gostaria que ele chegasse em casa e me pegasse no colo, brincasse comigo. Sorrisse para mim. Eu gostaria tanto...
Naquele momento, o homem pareceu sentir as pernas bambearem. Um líquido estranho lhe escorreu dos olhos e ele se descobriu chorando.
Meu Deus, pensou. Como estou maltratando minha família.
E, ainda emocionado, irrompeu pela cozinha, abriu os braços, correu para o menino, abraçou-o com força e lhe convidou:
- Filho, vamos brincar?
-.-.-.-
Há tempos a sombra da tristeza vem abatendo  muitos corações, trazendo pesar e angustias... familias que não dialogam, trabalhadores infelizes com suas ocupações, pessoas que vêem a vida em tons cinzas e pretos... apesar de todos os recursos e facilidades a disposição do ser humano, o encontramos muitas vezes melancólico e desesperançado quanto a vida e seu futuro.
É certo que todos somos humanos, temos nossos momentos de dificuldade e muito natural que tenhamos momentos de tristeza. Inclusive médicos, psicólogos e psicanalistas do mundo todo começam a levantar uma bandeira que pode parecer estranha: a de que a tristeza não deve ser evitada a qualquer custo, pois faz parte do nosso cotidiano e até nos ajuda a crescer. “Há um sentido existencial nesse sentimento, pois ele nos faz questionar a nossa vida e buscar caminhos alternativos”, defende o psicólogo Fabiano Murgia, de São Paulo, em entrevista a revista Saúde é Vital e também autor do livro Salve a Depressão (Editora Edicta). Ele acredita que os quadros depressivos geralmente são criados por emoções mal resolvidas. Essa tristeza podemos considerar ser a “tristeza segundo Deus”, nas palavras de Paulo de Tarso. É como um “cair” em si, nos fazendo despertar para nosso intimo, para nossos sentimentos e como estamos conduzindo nossa vida. Quando nos percebemos numa encruzilhada e decidimos que temos de mudar nossos hábitos e forma como enxergamos o mundo. Libertamos-nos do pesar e das culpas, do orgulho e da vaidade e decidirmos dar valor ao que realmente importa em nosso caminho. Em geral o homem de hoje, nas sábias palavras de Dalai Lama, perde a saúde para ganhar dinheiro e depois gasta todo dinheiro para recuperar a saúde, vive como se não fosse morrer e morre como se não tivesse vivido. Inevitavelmente acaba se angustiando por não encontrar a felicidade no materialismo da sociedade. A angustia deve ser encarada como o “termômetro” da alma... quando temos febre, não é ela em si o problema. Nosso organismo está indicando que há algo errado com ele. Quando estamos angustiados é um sinal da alma, nos avisando que algo em nosso mundo intimo necessita ser modificado.

Mas há também uma segunda tristeza, a “tristeza do mundo”, que vem atormentando a muitos de nós... quando saímos daqueles  momentos de tristeza para uma vida de tristeza, aflição, reclamações e queixas sem parar contra Deus e o mundo, revivendo com insistência quadros tristes vividos no passado, pessimismo e a tão famosa melancolia (falta de prazer nas atividades diárias, desânimo sem uma causa real, como a morte de um ente querido, por exemplo), que é considerada uma das características da depressão. Já no século V a.C., Hipócrates, considerado Pai da Medicina, classificou a melancolia como doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a doença atinge cerca de 121 milhões de pessoas no planeta. Desse total, apenas 25% recebem tratamento adequado. Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capitulo V, o espírito François de Genéve, nos questiona: Sabeis por que uma vaga tristeza se apodera por vezes de vossos corações, e vos faz sentir a vida tão amarga? E assevera: É o vosso Espírito que aspira à felicidade e à liberdade, mas, ligado ao corpo que lhe serve de prisão, se cansa em vãos esforços para escapar. E, vendo que esses esforços são inúteis, cai no desânimo, fazendo o corpo sofrer sua influência, com a languidez, o abatimento e uma espécie de apatia, que de vós se apoderam, tornando-vos infelizes.

É nosso descaso da nossa realidade de espíritos imortais, destinados a construir a própria felicidade através de seu trabalho não só material, mas também espiritual, que nos faz entrar em desespero, nos revoltar e nos entregarmos a desesperança diante dos problemas da vida. Se vivêssemos na plena certeza de que cada dificuldade é um degrau a mais, que serve para nos alavancar no progresso espiritual, não haveriam obstáculos que não superassemos. Essa tristeza segundo o mundo realmente nos conduz a morte... a morte da alegria, da paz, da felicidade, que em muitos casos levam pessoas a fuga da própria vida, através do suicidio! Por isso nos pede François : Acreditai no que vos digo e resisti com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade. Essas aspirações de uma vida melhor são inatas no Espírito de todos os homens, mas não a busqueis neste mundo(...)Pensai que tendes a cumprir, durante vossa prova na Terra, uma missão de que já não podeis duvidar, seja pelo devotamento à família, seja no cumprimento dos diversos deveres que Deus vos confiou. Por isso devemos estar atentos diante das lutas que surgem em nossa estrada, sejam no trabalho, sejam no ceio da família. É a missão que nos cabe realizar para nossa verdadeira felicidade. A lutas diarias se compõe de mil vicisitudes que acabam por nos ferir. Mas jamais nos entregarmos logo no primeiro “round” . Devemos persistir e crer que a vida deve e pode ser melhor, seguindo o conselho de Paulo em sua epistola aos Tessalonicenses 5:8, “tende por capacete a esperança na salvação”!!
Protejamos nossa mente do desânimo, com o constante otimismo, a perseverança de quem sabe possuir em si a força, a coragem, a luz que Jesus asseverou que devêssemos fazer brilhar e não colocá-la escondida sob o alqueire de nossos medos e inseguranças. Não tenhamos medo de encarar as sombras que muitas vezes acalentamos em nosso intimo, pelo contrario, façamos luz sobre elas a fim de que sejam dissipadas. Vamos assumir nossa grande missão de sermos felizes e fazermos felizes os que estejam a nossa volta. Sejamos alegres e façamos os outros alegres. Se surgir a tristeza natural, que faz parte da nossa jornada, mas não deixemos que ela governe nossa vida, que ela sirva de instrumento de renovação. Sejamos artistas que pintam o quadro da vida em tons multicolores. Trabalhemos pela nossa segurança intima. Como diz um velho provérbio hindu, “o coração que está em paz vê uma festa em todas as aldeias”. Grande abraço a todos!!

Diogo Caceres

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

A Lei de Amor

"Não existe maior incitamento ao amor do que adiantar-se a amar." (Santo Agostinho)

Dizem que o bom filho a casa torna, pois aqui estou de regresso, nesse recanto de reflexão, retomando as atividades da minha casa, do lar onde deposito e compartilho meus sentimentos e pensamentos, afinal lar é onde o coração está! Desde já peço que todos os amigos perdoem essa ausência.
Retorno com muito amor no coração, pois creio que o amor é a solução para as dificuldades de qualquer pessoa. Não falo aqui do amor no sentido vulgar do termo, pois inúmeras vezes o confundimos com as paixões do dia-a-dia, com desejo e até com sexo casual. Me refiro aquele Sol Interior que nos aquece a alma e ilumina a todos em nosso redor, trazendo coragem para as lutas e esperança de dias melhores. Falo daquela elevação de sentimento que nos permite doarmo-nos ao nosso semelhante, vencendo qualquer barreira entre nós, pois como disse o romancista Dostoievski, “amar alguém significa ver essa pessoa como Deus a concebeu”.
E falando de amor, não podemos ter referência melhor do que a do doce rabi da Galiléia. Homem tão extraordinário,  marcou inesquecívelmente a humanidade, que a própria historia é dividida em antes e após ele. Certa feita, novamente cercado pela multidão de sofredores de todos os tipos, em busca de consolo, de amparo, de esperança, numa região tão árida, de corações muitas vezes tão áridos quanto, é interrogado por um doutor da lei: “Qual o maior preceito da lei?”. E o Divino Amigo lhe responde, diante da multidão atenta: “O maior mandamento é este: amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” E continuou: “o segundo é semelhante a este: amarás o teu próximo como a ti mesmo” E concluiu: “Nestes dois mandamentos estão contidos toda a lei e os profetas” (Matheus 22,34-41). Onde antes havia a lei do mais forte, onde habitava a lei da revanche, da discórdia, do “olho por olho, dente por dente”, passava, com Jesus, a ser compreendida a realidade da Lei do Amor. Lei que iguala a todos os homens, sejam ricos ou pobres, brancos ou negros, homens ou mulheres, pois necessitamos uns dos outros e devemos concorrer para a felicidade de todos!!
Já se passaram mais de 2.000 anos, quando Jesus pronunciou a divina palavra amor, iluminando corações de tal forma, que inúmeros não se importaram de sacrificar a própria vida em nome de ideal tão elevado, mas observando a situação atual de nossa sociedade, com avanços fantásticos na medicina, na era dos jatos supersônicos, no dia-a-dia com os meios de comunicação, como a internet, que nos permite nos relacionarmos com pessoas de qualquer ponto do planeta, ecoa grande questão no ar: nós vivemos numa sociedade que vivencia plenamente o amar ao próximo como a si mesmo? Nós aprendemos a amar?
Observando o homem dos dias de hoje, aflito, angustiado, enfrentando a chamada doença do século, a depressão, chegamos a conclusão que não. Quantas pessoas encontramos em nosso dia-a-dia que se afirmam infelizes, ou se não dizem demonstram pelo desanimo, pela desesperança, pela amargura e revolta? Apesar do avanço dos meios de comunicação, que nos permite cada vez mais contato uns com os outros, ainda não aprendemos a lidar com nosso semelhante, a nos relacionar. Exacerba o egoísmo, o individualismo, a competição. Mesmo diante de tantas facilidades da atualidade, vemos que mais até do que pão, o homem tem necessidade de amor. E muitos já afirmam: sou carente de amor, não sou amado!!! Mas a grande realidade é que somos carentes de amar. Não ser amado é uma simples desventura, a verdadeira desgraça é não saber amar.
Há diversos exemplos de pessoas que desistiram de se relacionar com o próximo, por decepções e desilusões que sofreram, como certa senhora, cuja a casa parecia um canil, devido o grande número de animais que possuía. Até aí nada de extraordinário, mas o que chamava a atenção era o fato de um dos cães comer a mesa com ela e dormir na mesma cama. As pessoas achando estranho a situação, lhe perguntaram: - por que este cão come e dorme com você? Porque eu decidi que vou gostar só de bicho, o ser humano é muito complicado, respondeu ela.
- Mas por que você pensa assim? Respondendo: - Olha, eu me decepcionei tanto com as pessoas que agora só quero o amor dos cães. Eles não traem, não mentem e melhor de tudo, obedecem sem reclamar!!! Isso acabou se tornando uma fuga para ela por não aprender a lidar com seus sentimentos.

O amor é uma construção diária, mas para alcançá-lo precisamos aprender a gostar das pessoas, por mais complicadas que elas sejam... É necessário erguermos o edifício do amor, através do convívio. Em O Livro dos Espiritos, na questao nº 768, Allan Kardec pergunta aos Espíritos superiores: O homem, ao buscar a sociedade, obedece apenas a um sentimento pessoal ou há também nesse sentimento uma finalidade providencial, de ordem geral? E eles lhe respondem: — O homem deve progredir, mas sozinho não o pode fazer pois não possui todas as faculdades; precisa do contato dos outros homens. No isolamento ele se embrutece e se estiola.
Então conviver é uma lei natural... devemos buscar o próximo para nosso crescimento intelectual, mas também moral!!! E para isso temos que nos concentrar não nos seus defeitos, mas nas suas qualidades... por mais diferente que alguém nos pareça, sempre possui uma qualidade. Precisamos nos focar na dor que o nosso semelhante possui e como podemos minorá-la e meus amigos, se abrirmos nossos olhos, quantas dores maiores que as nossas vamos encontrar. Utilizarmos nossa vontade de nos aproximarmos do outro. E para isso, inevitável, precisamos trabalhar nossa sensibilidade para com o próximo. Conta o escritor Tom Anderson que certa vez ouviu alguém afirmar que o amor deve ser exercitado como um ato da vontade. Uma pessoa pode demonstrar amor através de gestos simples. Impressionou-se com o que ouviu. Reconheceu-se egoísta e que havia se tornado insensível ao amor familiar. Ficou imaginando que poderia melhorar o relacionamento afetivo se deixasse de criticar tanto a esposa e os filhos. Se não ligasse a televisão somente no canal de seu interesse. Se deixasse de se concentrar na leitura do jornal e desse um pouco de atenção aos familiares. Durante as férias de duas semanas, em que estavam juntos na praia, decidiu ser um marido e pai carinhoso.
No primeiro dia, beijou a esposa e falou como ela estava bem, vestindo aquele suéter amarelo. Você reparou! – falou admirada. Logo que chegaram à praia, Tom pensou em descansar. Mas a esposa o convidou para dar um passeio, junto ao mar. Ia recusar, mas lembrou da promessa que fizera a si mesmo, por isso foi com ela. No outro dia, a esposa o convidou para visitar um museu de conchas. Ele detestava museus, mas foi. Numa das noites, não reclamou quando a ela demorou demais para se arrumar e eles chegaram atrasados a um jantar. E assim se passaram doze dias. As férias estavam por terminar. Entretanto, Tom fizera a promessa de continuar com aquela disposição de expressar amor. Foi então que ele surpreendeu a esposa muito triste. Perguntou-lhe o motivo, ela lhe indagou: você sabe de alguma coisa que eu não sei?

Por que pergunta? Disse o marido. Bem, é que eu fiz aqueles exames rotineiros há algumas semanas. Segundo me disse o médico, estava tudo bem. Mas, por acaso ele disse alguma coisa diferente para você? Não, afirmou Tom. Claro que não. Por que deveria?
É que você está sendo tão bom para mim que imaginei estar com uma doença grave, que iria morrer. Não, querida, tornou a falar Tom, sorrindo, você não está morrendo. Eu é que estou começando a viver.

E da mesma forma, começamos nós também a viver, a partir que nos permitamos nos sensibilizar com o próximo, nos colocar em seu lugar, fazendo a ele tudo que gostaria que nos fizesse, não importando se retribui ou não esse amor. Jesus foi o Mestre da Sensibilidade! Vemos um episodio do evangelho, Jesus visitando certa aldeia, cercado mais uma vez de uma multidão.... lá um publicano de nome Zaqueu deseja ardentemente ver esse novo profeta que traz uma mensagem de Paz e de amor, dessedentando a tantos sequiosos da água divina de seu coração. Não podendo se aproximar, Zaqueu sobe em uma arvore para ver Jesus... Jesus o vendo, pede que desça pois ficará em sua casa... Zaqueu desce feliz da vida, emocionado pela consideração... estando já em casa diante de Jesus e dos discípulos, assevera que restituirá a quem prejudicou ao quádruplo e dará metade de sua fortuna aos pobres, tão tocado que foi por Jesus e seu exemplo renovador! Tudo isso porque Jesus teve a sensibilidade de ver através do "publicano"... assim como viu alem da mulher possuída por espíritos malignos em Maria de Magdala, que encerra sua caminhada terrena com o coração iluminado de amor socorrendo aos desamparados no Vale dos Leprosos. Assim como viu alem do que o doutor da lei fanático e perseguidor de cristãos em Saulo de Tarso, vindo a convidá-lo na estrada de Damasco, a espalhar sua boa nova, a Lei de Amor, como Paulo de Tarso a todos os povos. Ora, Paulo compreendeu de tal forma esse Amor que nos deixa enternecidos com sua I Epistola aos Corintios, capitulo 13: 1-13: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá”... e encerra, magistralmente afirmando: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor”.

Sem dúvida, é o amor que nos abre as portas do pensamento e do coração à vida. É ele que nos ilumina o caminho, afim de sabermos para onde seguir. É o amor, o legado que o Divino Mestre nos deixou para tornarmos nossa vida realmente grandiosa... se há alguma grande lição a aprendermos em nossa caminhada, com toda certeza é o Amor!!

Diogo Caceres

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Pequenos gestos... grandes Sentimentos!


E chegamos a mais um dia, mais uma nova semana... nossa como esses dias tem corrido. Corrido de tal maneira que não podemos perder mais um minuto com coisas que não nos acrescentam nada... tristeza, amargura, melindre... tô fora!!! Cada dia novo é um chamado para que revisemos nossa vida e descartemos os sentimentos e pensamentos que servem de pedra de tropeço. Vamos nos concetrar em coisas que deixam nosso dia mais rico... um bom dia convicente, não aquele "xoxo" que a pessoa nem olha nos olhos do outro. Mas um bom dia com sorriso no rosto, passando aquela vibração de animo lá em cima!! Nunca deixemos de lado um "por favor" em nosso convivio.. a humildade é sempre essencial na relação com as pessoas... precisamos demais uns dos outros e soberba não faz bem para a saúde de ninguém!! Ah.. não podemos esquecer tambem do obrigado... reconhecer os outros é ter respeito por como suas ações nos marcam no dia-a-dia, é dar gotas de luz pela contribuição feita em prol de nossa felicidade!! "Mas são coisas muito simples", alguém pode até dizer... mas são das pequenas coisas que se alcançam as grandes... são das pequenas atenções que damos as pessoas que estão a nossa volta, que vamos construindo uma relação de paz e harmonia... se não podemos realizar de maneira digna e boa as pequenas coisas da vida, como é que trataremos das grandes? Acredito que nenhuma atitude, por menor que seja, mas feita com amor é em vão!! A corda mais forte é composta de pequenos fios a se entrelaçarem... o mais brilhante colar de perolas é mantido unido pela humildade do fio que os prende. Ora, não menosprezemos as pequenas gentilezas em nosso caminho... são tesouros de amor que não nos custa nada distribuirmos. Acreditamos que se possuissimos grandes poderes ou grandes fortunas solucionariamos os problemas das pessoas, quando temos o melhor de todos os recursos em nossas mãos: o amor!! Simples, sereno, sincero... o maior tesouro que podemos conquistar em nossa vida!!! Não ignore os gestos de amor... não pense: ah mas fulana(o) sabe que eu gosto dela, que a amo... sabe como se não demonstramos?? São das nossas ações concretas que firmamos nosso amor, que edificamos a casa de nosso coração na rocha inabalavel que não há vento, tempestade, enxurrada que a derrube!!! Vamos seguir em frente, nessa segunda-feira que promete muita luta... mas que se não vacilarmos em nossas ações de amor, promete tambem muita felicidade!!!! Abraço a todos e muita paz!!!

Diogo Caceres

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O Sol da Vida



O sol a abrir lá fora traz a esperança de podermos começar tudo de novo nesse dia. Cada nova manhã é como se Deus chegasse a nós e disesse "Toma meu filho, pega esse dia e faz dele o melhor para você e para as pessoas em volta"!! A oportunidade bendita de seguirmos o conselho de Paulo de Tarso, deixando para trás o homem velho, cheio de amarguras e tristezas, raivas e decepções, para ir de encontro com o homem novo que está em nós, aguardando para mostrar sua alegria e paz, seu carinho e perdão para vida!!! Nada melhor que poder pegar esse sol da manhã, que quando seus raios nos tocam parecem limpar todas as impurezas tanto ao nosso redor como no nosso intimo... e, meu Deus, como é bom fazer essa limpeza, tirar os sentimentos de inferioridade ou tristeza, jogar fora as raivas, os ciúmes, deixando espaço para coisas que realmente tem valor, o "tesouro que o ladrão não rouba, a traça não roe e a ferrugem não corroe", como dizia Jesus. Incrivel que essas semanas atrás lia a revista Isto É, e me deparei com uma reportagem chamada Perdoar é Humano, onde exatamente relatava experiências de vida de pessoas que resolveram deixar o passado, as mágoas para trás e começar de novo... um dos relatos que me chamou a atenção foi de uma técnica em enfermagem, que havia anos guardava tremenda raiva de uma médica que dignosticou cancer em um de seus exames, mas havia sido tudo um engano. A moça de nome Regina "pegou um ódio", como diria certo personagem de tv, da médica e desde então sentia dores terriveis no baixo ventre, fora a angustia, a depressão que começou a enfrentar. Foi quando certo dia ela encontrou um grupo de pessoas que se encontravam para falar sobre o perdão... ela começou a frequentar as palestras, mas tambem a refletir sobre tudo o que havia ocorrido. Passado certo tempo acompanhando a irmã numa consulta médica ela acaba encontrando justamente a médica do falso diagnóstico. Muitos "armariam o barraco", mas refletindo sobre suas ultimas experiências ela decidiu fazer o que seria inesperado para muitos: dar seu perdão!! Conversando com a médica de maneira franca, expos tudo o que lhe aconteceu nos ultimos tempos e disse que lhe perdoava o ocorrido, ambas se abraçaram e choraram diante da emoção... Regina afirma na reportagem que após esse encontro nunca mais voltou a sentir as dores e a depressão saiu pela janela. Parece que Regina resolveu abrir as janelas, a tanto tempo trancadas, da casa do coração para o sol da vida entrar... onde antes havia só trevas, fez-se a luz.. tudo com um novo gesto, uma nova atitude diante da situação que se encontrava. Algo acessivel a todos nós, só precisamos parar um pouquinho e pensar se não está na hora de deixarmos o Sol verdadeiro da paz e do amor adentrar em nossa casa d' alma, nos purificando, retirando os pesos que carregamos a tanto tempo, que apenas atrasam nosso caminho em direção a felicidade. Que tal começar isso hoje, aproveite esssa nova manhã para ver a vida de uma nova maneira, deixe o sol iluminar seus pensamentos e coração... mas se estiver chovendo não se preocupe, o sol com certeza brilhará amanhã... paz e amor no coração de todos!!