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domingo, 19 de fevereiro de 2017

Pastéis de Feijão


    “Catar feijão se limita com escrever:
      Jogam-se os grãos na água do alguidar
      E as palavras na da folha de papel;
      e depois, joga-se fora o que boiar.
      Certo, toda palavra boiará no papel,
      água congelada, por chumbo seu verbo;
      pois catar esse feijão, soprar nele,
      e jogar fora o leve e oco, palha e eco.”
                                               João Cabral de Melo Neto




O que leva:

Massa folhada ( duas embalagens - 30 pastéis)

Recheio:
500 g de açúcar; 

100 g de feijão branco cozido
25 g de amêndoas
6 ovos
6 gemas
farinha
açúcar em pó






Como se faz:

O recheio faz-se pelando-se as amêndoas que a seguir se ralam. Passa-se o feijão pelo passador. Juntam-se as amêndoas ao puré de feijão e adicionam-se os ovos inteiros e as gemas passados por um passador de rede.
Leva-se o açúcar ao lume com um pouco de água e deixa-se ferver até atingir ponto assoprado (39º Baumé ou 115º C). Adiciona-se o xarope ao preparado de feijão, amêndoas e ovos. Mistura-se muito bem.
Enquanto o recheio arrefece, forram-se forminhas de queques com a massa folhada. Enchem-se com o recheio, polvilham-se com um pouco de farinha e depois com açúcar em pó.
Levam-se a cozer em forno quente (225º C) durante cerca de 25 minutos.







sexta-feira, 22 de junho de 2012

Arepas com recheio de Carne (cozinha Venezuelana)

Tudo começou com: “ Hoje vais comer algo diferente!”.

E é bem verdade que gosto de ser surpreendida com este tipo de mistérios gastronómicos…Não fiquei desiludida com o repasto que me foi apresentado. Uma iguaria venezuelana de nome “Arepas”.

A palavra arepa deriva de erepa, palavra que os índios Cumanagotos, antigos habitantes  da região hoje conhecida por Venezuela, usavam para se referir ao milho. Segundo outra perspectiva a palavra derivaria de aripo, uma placa de barro onde os índios coziam o milho.

A Arepa é um alimento elaborado a partir da farinha de milho típico da gastronomia  Venezuelana. Cada arepa apresenta uma forma circular achatada com cerca de dez a vinte centímetros de diâmetro. Pode servir de acompanhamento a outros alimentos ou então ser o prato principal de uma refeição recheadas com diversos recheios. Podem sem fritas ou grelhadas numa chapa bem quente.

Por isso nada como surpreender… aventure-se por outros sabores e desça à América do sul, saboreando umas fantásticas arepas!!!!

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Ingredientes:

Massa:

  • 250 g de farinha de milho refinada pré-cozida ( na imagem abaixo e pode encontrar nas prateleiras  das grandes superfícies relativas aos produtos internacionais).

  • Água morna (suficiente para hidratar a farinha)

  • Sal q.b.

  • óleo para fritar

Recheio:

  • 500 g de carne picada (porco ou vaca)

  • Pimenta branca

  • Sal

  • Azeite

  • 1 pimentão cortado em tirinhas

  • 1 cebola grande bem picada

  • Uma lata de cogumelos laminados

  • 3 dentes de alho

  • piripiri q.b.

  • 2 pacotinhos de 200 ml de calda de tomate

  • oregãos a gosto

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Preparação:

Massa:

Numa tigela colocar a água morna, 1 pitada de sal,  e a farinha de milho. Misturar muito bem até se obter uma massa consistente. Deixar descansar.

Recheio:

Refogar a cebola e o alho com o azeite . Acrescentar os cogumelos, deixar refogar mais um pouco. Depois adicionar o pimento, a carne, a pimenta e o tomate. Deixar refogar a carne até esta estar saborosa e bem cozinhada. Por fim adicionar os orégãos.

Arepas:
Aquecer bem o óleo numa frigideira . Fazer bolinhos do tamanho da mão e espalmar até que fique com o formato da foto.
Fritar dos dois lados, virando com cuidado.
Cortar a arepa ainda quente, colocar o recheio e depois saborear calmamente  esta fabulosa iguaria!!!!

domingo, 13 de junho de 2010

Quindinhos

Esta receita de quindinhos é uma das minhas receitas de sempre. Herdei-a da minha tia avó Emília que os fazia com esmero e que me maravilhava quando me convidava para lanchar no seu enorme andar de um prédio burguês da Avenida Duque D’Ávila em Lisboa. Servia o lanche na  bela sala de jantar com tectos floreados e a cheirar a cera. Na mesa punha  uma toalha e guardanapos de linho antigo que ainda guardo e guardarei com grande estima. O serviço de chá, os talheres de prata, os móveis enormes repletos de objectos intrigantes que lhe tinham deixado as patroas, duas senhoras solteiras da alta sociedade Lisboeta  nascidas  ainda em tempos da monarquia, conduziam-me a um tempo impregnado de História.
Além dos quindinhos, sobre a mesa não faltavam as deliciosas arrufadinhas da padaria da Praça do Saldanha, um pão-de-ló, um bule com chá preto e mais umas quantas iguarias que para mim, muito jovem à época,  perfaziam  um autêntico banquete.
Tenho saudades da minha tia e desses momentos repletos de cheiros e sabores agradáveis. Em sua memória, os meus quindinhos.
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Ingredientes:
350 gr de açúcar
1.5 dl de água
200 gr de coco ralado
1 pitada de baunilha em pó
6 gemas e 6 ovos
manteiga para untar
açúcar para polvilhar
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Preparação:
Coloque um tacho ao lume com o açúcar e a água e deixe ferver por dois minutos.Retire do lume e reserve. À parte, misture o coco ralado com a baunilha. Verta a calda anterior por cima desta mistura e mexa bem. Junte depois a gemas e os ovos e volte a mexer. Unte com manteiga e polvilhe com açúcar cerca de 12 formas pequenas, de preferência  de chaminé( mas podem ser  forminhas normais de queques) e verta dentro o preparado. Coloque-as num tabuleiro em banho-maria. Leve a cozer a 200º cerca de 30 minutos. Retire do forno e deixe arrefecer bem. Pode  deixá-los arrefecer no frigorifico.
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P.S. Quem  costuma seguir  este  blog já deve ter reparado que me tenho ausentado. Tudo se deve a uma fase de trabalho infernal que não me tem deixado qualquer disponibilidade para manter a regularidade que tanto prezo. Contudo as férias aproximam-se e com elas a  certeza de que  voltarei a ter tempo livre para poder  comunicar com aqueles que me visitam e para partilhar novas e interessantes receitas.

domingo, 31 de maio de 2009

Pastéis de Nata


Já há algum tempo que andava com uma vontade enorme de fazer pasteis de nata porque são sem dúvida um dos meus doces favoritos. No entanto nunca tinha ganho coragem para tal porque o forno não era potente o suficiente ou porque não tinha massa folhada de qualidade, enfim um sem número de razões que me fizeram adiar a tão ansiada receita. Mas hoje lá me decidi e para dizer a verdade até fiquei surpreendida com o resultado pois não ficaram nada mal.
Ingredientes:
2 embalagens de massa folhada fresca
7,5 dl de natas
14 gemas
14 colheres de sopa de açúcar
raspa de limão (facultativo)

Preparação:

Cortam-se circulos de massa folhada e forram-se formas lisas médias.
Em seguida prepara-se o recheio: leva-se ao lume em banho-maria as gemas batidas com o açúcar e as natas até o preparado engrossar. Deixa-se arrefecer e distribui-se pelas formas não enchendo muito para depois não sair por fora enquanto cozem.
Levar ao forno o mais quente possivel, o meu é 220ºC, e deixar cozer cerca de 15 minutos, até estarem cozidos e tostados como na foto. Se o calor for menor terão que cozer mais tempo.