À semelhança das reflexões de há dias sobre o imperativo de mudanças, hoje, ao aproximar-me do restaurante «Retiro do Paraíso», por sentido diferente do habitual, deparei com o facto de o «Teatro Maria Helena Torrado», na Rua Freitas Reis 25, em CASCAIS, estar encerrado e o espaço estar para venda ou arrendamento. Sinais dos tempos. Hoje, a TV e, principalmente, a Internet, com os diversos modelos de portáteis, iludem a necessidades do jovens e até adultos, em questões de informação e cultura, estando a função desta brutalmente transfigurada. Desemprego de actores? Mais do que isso, embrutecimento da população, de forma generalizada. PARA ONDE ESTAMOS A CAMINHAR?
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
DESPREZO PELA CULTURA ARRISCA O NOSSO FUTURO
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A. João Soares
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
ARTE E CULTURA SÃO MOTIVO DE ORGULHO OU DE VERGONHA'
Perante a notícia do Expresso «Roma tapou estátuas de nus em sinal de respeito pelo presidente do Irão» surgem dúvidas e interrogações do género das seguintes:
COMO PODE A EUROPA ORGULHAR-SE DOS SEUS VALORES? Para que levaram o Presidente do Irão ao museu? Afinal para que têm no museu peças de arte que não podem ser vistas? É com cedências ridículas e atentatórias da arte, dos valores europeus, que os políticos europeus esperam vencer a invasão do EI? Temos que concordar que algo tem que mudar estruturalmente nos critérios usados para escolher governantes.Perante outros Estados, devemos ter orgulho nas nossas tradições, arte, cultura, etc. ou devemos ter vergonha e cobrir com burka o conteúdo dos nossos museus? Afinal para que temos museus? DEUS SALVE A ITÁLIA! E também a Europa.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Cultura e arte servem uma boa causa
Quando menos se esperava, 4 cantores líricos juntaram-se na Gare do Oriente e alto e bom som deram voz à DPOC. Uma acção que surpreendeu e marcou o dia mundial da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica), a 16 de Novembro. O momento, que durou alguns minutos, foi da responsabilidade da Sociedade Portuguesa de Pneumologia e da Fundação Portuguesa do Pulmão.
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A. João Soares
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Etiquetas: arte, cultura, serviço social
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Educar para produzir ou para o ócio?
Depois de ver as imagens do «Encerramento da Expo de Shanghai», em que fica bem patente a perfeição do espectáculo, fruto de preparação meticulosa, surge o texto que transcrevo que, embora polémico, por contrariar o «dolce far niente» de que nós ocidentais gostamos, leva a compreender o que está na base do desenvolvimento da China com um crescimento económico de cerca de 10 por cento ao ano, e do desenvolvimento na ciência, nas artes, na indústria e nas novas tecnologias, muito notável em todos os aspectos. Enquanto nós estamos a estender a mão à caridade e a pagar juros altíssimos pelos empréstimos, eles, depois de recuperarem do domínio mongol, da guerra do ópio, da invasão nipónica, da aventura de Mao e de evitarem o contágio da implosão soviética, estão à beira de serem a principal potência mundial e emprestam a nós e à Grécia aquilo que está fora das possibilidades da Europa.
A mentalidade de trabalho e de produção começa desde criança. Há dias ouvi num programa de José Hermano Saraiva que o valor de um País depende daquilo que produz e não daquilo que consome.
As mães chinesas educam melhor?
ISABEL STILWELL | EDITORIAL@DESTAK.PT 13- 01-2011
O livro de Amy Chua, sobre como é que as mães chinesas conseguem fazer dos seus filhos prodígios em tudo, da música à matemática, saiu há dias, mas já criou uma polémica acesa entre os pais norte-americanos.
Battle Hymm of the Tiger Mother (Hino de Batalha da Mãe Tigre) diz coisas que chocam os ouvidos ocidentais, e a autora, professora de Direito na Universidade de Yale e casada com um americano, tem absoluta consciência de que ia deixar claras as diferenças entre duas formas distintas de exercer a função parental.
Escreve Amy Chua que os pais chineses não aceitam que os filhos tenham menos do que a nota máxima, e a tudo, que escolham as actividades extracurriculares, vejam televisão, tenham um namorado na escola, ou que não sejam os melhores em tudo.
«Se uma criança chegar a casa com um 4, coisa que não acontece!, os pais não se vão queixar à professora. Gritam-lhe e dizem-lhe: «Isto começa por ti, esforça-te mais.» E isto porque acreditam que os filhos são capazes do melhor, e acham que, como pais, têm todo o direito de exigir excelência aos filhos, que lhes devem tudo.
Não é uma questão de mais ou de menos amor, insiste. Para ela «a grande diferença é que os ocidentais estão mais preocupados com a psique e a auto-estima dos seus filhos, enquanto os chineses colocam o enfoque na força, em lugar de nas fragilidades».
Aos pais chineses, afirma, pouco importa que um filho diga que os odeia, porque sabem que quando triunfar lhes vai agradecer a forma como se empenharam na sua educação, a que dedicam dez vezes mais tempo do que os ocidentais.
E os pais vão orgulhar-se, e dar-lhes nota do seu orgulho, em vez de fazerem como os ocidentais que se autoconvencem de que não estão desiludidos pelos seus filhos não serem os melhores, desistindo deles com o argumento de que são diferentes ou especiais. Não há como a polémica para nos fazer pensar...
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sábado, 7 de agosto de 2010
Tempos difíceis 2
Cultura ou identidade corporativa
(…) A existência de uma cultura ou identidade corporativa é válida. Normalmente assenta em valores positivos de lealdade, solidariedade e coleguismo ou camaradagem.
Gerir contra a cultura instalada, independentemente dos seus aspectos positivos ou negativos para o cumprimento da missão do sistema, é considerado ofensivo da legitimidade da qual o corpo social se arroga. Esta ofensa coloca o corpo social contra as políticas e as decisões da Administração. Quando esta situação acontece, ou seja, sempre que há um conflito de legitimidade, a discussão desloca-se para o campo da ética. E perde a luta quem não apresentar argumentos com maior peso moral, invocando considerações respeitantes a valores de dignidade, respeito, justiça e outros do género.
Em sistemas com corpos sociais grandes e de identidade vincada, o clima de conflitualidade pode inibir totalmente a capacidade ou a liberdade de acção governativa. Se, a título de exemplo, olharmos para o conflito à volta do processo de avaliação dos professores, verificamos que os professores «nunca lutaram contra a avaliação». Opunham-se e põem-se à maneira como é feita. (…)
(pág. 16-17)
NOTA: Este trecho do livro faz recordar as esperanças baldadas de reformas profundas em vários ministérios no início do Governo anterior. As esperanças criadas faziam prever ser o melhor Governo desde 1974, por ir aperfeiçoar aquilo de que todos se lamentavam em voz alta. Porém, não houve o saber, a sensatez e a sensibilidade para ter em atenção «a cultura instalada».
Este pormenor é um pequeno exemplo do valor didáctico deste livro, de grande utilidade para governantes, que o devem eleger «livro de cabeceira».
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quinta-feira, 13 de maio de 2010
Sua Eminência?
Como eu sei que a assessoria de José Sócrates não passa um dia sem ler o Devaneios, deixo aqui um pequeno segredo para contarem ao Primeiro-Ministro:
Eminência, do latim eminentĭa, designa pessoa de alta posição social ou reputação; no domínio da anatomia, significa elevação ou saliência, especialmente em osso; é também a forma de tratamento que se usa ao dirigir-se a cardeais.
Já Sua Santidade, é o pronome de tratamento próprio para líderes religiosos notáveis, especialmente o Papa.
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Elites são indispensáveis
Onde estão as elites?
De: José António Saraiva
No tempo de Salazar não havia universidades privadas. Ou melhor: havia a Católica, fundada em 1968, mas essa tinha um estatuto especial. Depois do 25 de Abril, uma das reivindicações dos liberais foi, naturalmente, a criação de universidades fora da tutela do Estado.
E a explosão da população universitária (provocada, também, pelo fim dos cursos profissionalizantes, uma das decisões mais erradas tomadas em Portugal) fez o resto. As universidades privadas multiplicaram-se como coelhos: Lusíada, Independente, Lusófona, Internacional, Atlântica, Moderna... Uns anos depois os escândalos também se multiplicariam em cadeia: a Moderna foi o que se sabe e fechou, a Independente foi o que também se sabe e fechou igualmente, a Internacional idem.
Mas o problema principal não foi o encerramento das universidades, que mais tarde ou mais cedo teria de ocorrer face à queda do número de alunos. O problema principal foi o facto de ter ficado claríssimo que muitas universidades tinham como único objectivo o negócio – e, ainda por cima, o negócio fraudulento. O país constatou que em algumas universidades funcionavam verdadeiros gangues, gente sem escrúpulos organizada em termos de associação criminosa. Foi isto o que se passou na área do ensino superior privado.
Na banca a história foi mais ou menos semelhante. É certo que antes do 25 de Abril não havia restrições tão estreitas como nas universidades. No tempo do anterior regime podiam fundar-se bancos privados – embora sob a vigilância próxima do Estado (e o olhar atento de Salazar). Mesmo assim houve ‘casos’ nesta área, como o da herança Sommer e os conflitos com Cupertino de Miranda. Mas, passado o período revolucionário, a banca portuguesa adquiriu um novo fôlego, traduzido nas reprivatizações dos bancos que tinham sido nacionalizados (como o BPA, o Totta ou o Espírito Santo) e na fundação de bancos novos (como o BCP e o BPI, a que se seguiram muitos outros), não esquecendo as aquisições e fusões em série.
Tudo parecia correr bem nesta área quando, de repente, estalou o escândalo do BCP. Um escândalo de contornos mal definidos, que essencialmente resultou de uma zanga entre grandes accionistas, destapando situações que noutras circunstâncias não teriam provavelmente consequências.
Só que ao escândalo do BCP seguiu-se o do BPN e a este o do BPP. E, aqui, toda a área ficou sob suspeita. Tal como sucedeu nas universidades – em que, depois de conhecidas as fraudes, só as públicas e a Católica não passaram a ser olhadas com desconfiança –, na banca portuguesa só a Caixa Geral de Depósitos não foi afectada pela hecatombe.
Olhemos agora para o futebol. O futebol sempre foi uma área difusa, dominada por interesses privados, mas que o anterior regime acompanhava de perto. O Benfica tinha o claro apoio do Estado (Salazar não deixou Eusébio emigrar), o Sporting integrava figuras gradas do regime, até o Belenenses beneficiava de ter Américo Thomaz como adepto e presidente honorário. Mas o 25 de Abril também provocou aqui uma pequena revolução, ‘completada’ mais tarde por Pinto da Costa – que transferiu o centro de gravidade clubístico de Lisboa para o Porto. Ora, tal como sucedeu nas duas áreas anteriores, depois de o futebol ter sido entregue a si próprio não tardou muito a que começasse a falar-se de escândalos. O mais célebre foi o Apito Dourado, mas muitos outros ocorreram envolvendo árbitros, dirigentes e presidentes de Câmara: José Guímaro, Pimenta Machado, Valentim Loureiro, Fátima Felgueiras, José Eduardo Simões, etc., etc.
Em três sectores que fugiram ao controlo ou à tutela do Estado, e onde a sociedade civil passou a operar livremente, o resultado está a vista: deu-se o descalabro. Houve de tudo: corrupção, fraudes financeiras, gestão ruinosa, associações criminosas, fugas ao fisco, eu sei lá!
Ora isto diz muito sobre as nossas elites. Em duas áreas de referência da sociedade – a universidade e a banca – e naquela que provoca mais paixões e arrasta multidões – o futebol –, os dirigentes falharam rotundamente. E é este o aspecto mais preocupante da sociedade portuguesa.
Todos os países podem ter melhores ou piores Governos. Mas os países só podem verdadeiramente andar para a frente se tiverem boas elites. Se, nos sectores vitais da sociedade, houver gente capaz, séria, competente e empreendedora.
Ora. em várias áreas-chave temos tido demasiada gente que não presta. Gente que não hesita em recorrer à fraude, à corrupção, à usura para alcançar os objectivos.
Se os portugueses funcionam bem quando estão lá fora, por que não renderão o mesmo aqui? Exactamente porque não existem elites capazes de estimular e enquadrar os cidadãos, aproveitando ao máximo as potencialidades do país.
José António Saraiva
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sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Cidade do conhecimento
É agradável enfatizar aquilo que de bom surge no País, para contrariar a posição generalizada de só olhar para o que é negativo e que leva muita gente a emigrar à procura de condições de trabalho e de vida que bem podiam existir cá, se houvesse ideias e iniciativas sensatas e construtivas. Por vezes aparecem jovens com competência acima da média que mereciam ser devidamente apoiados para a sua realização pessoal e para benefício do País. Também a nível de autarquias e de poder central muito pode ser feito com cabeça e pernas para andar. E quanto a seguir exemplos estrangeiros é pena que nem sempre sejam aproveitados os casos mais positivos e inovadores com segurança e garantia de efeitos dinamizadores de emprego, cultura e riqueza.
O projecto referido na notícia que a seguir se transcreve merece ser bem ponderado, porque se apresenta com perspectivas muito valorizadoras dos portugueses de amanhã. Com iniciativas deste género Portugal pode ombrear com os melhores sem ser pela comparação ridícula da altura ta árvore de Natal ou pelo cumprimento da mesa em que é servida a feijoada. Esses factos que nos têm levado ao Guinness Book, não se traduzem em emprego, saber, cultura, desenvolvimento. Mas a cidade do conhecimento poderá captar estudantes e cientistas estrangeiros, bem como empresários e turistas, com as inerentes consequências para a economia nacional.
Cidade do Conhecimento começa a nascer em 2012
JN. 090807. TELMA ROQUE
A "Cidade do Conhecimento", cujo orçamento estimado ascenderá a várias centenas de milhões de euros, ficará localizada junto ao nó de acesso da Auto-estrada do Norte (A1) e à zona industrial do Falcão, num terreno de 190 hectares, cuja compra está a ser negociada pela autarquia.
"Esperamos que possa estar a funcionar dentro de três a cinco anos e será uma cidade que apostará em áreas como a educação, a saúde, as tecnologias de informação e energias. Apostará ainda no lazer, dos parques imobiliários, resorts", explicou ao JN Paulo Caldas, presidente da Câmara do Cartaxo, após a assinatura do memorando, onde esteve também presente Jorge Lacão, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.
Segundo o autarca, a "Cidade do Conhecimento", concebida pelo grupo indiano Pitroda, será auto-sustentável, fonte geradora de negócio, capaz de atrair investimento, diferenciando-se dos tradicionais parques tecnológicos ou pólos empresariais pela dimensão e capacidade de criar sinergias.
"É um local onde pessoas e empresas vivem, trabalham, colaboram e inovam em conjunto" sintetizou, por sua vez, Sam Pitroda, presidente do grupo investidor e mentor do projecto, em declarações à agência Lusa.
Paulo Caldas sublinhou que o Cartaxo será "um pólo de uma rede mundial de outras Cidades do Conhecimento que já existem no México e na Índia, e de outras que vão existir, por exemplo, no Brasil, Angola e Macau.
Concelhos como Oeiras e Aveiro também concorreram ao projecto, mas o autarca acredita que o Cartaxo "venceu" a concorrência pela centralidade geográfica que oferece e a proximidade a Lisboa, cuja distância é de cerca de 30 minutos pela A1.
O presidente espera, já no próximo mês, ser dono do terreno de 190 hectares e assinar o protocolo de parceria com o Banco Efisa e o grupo Pitroda, para dar corpo a um projecto que poderá criar "dezenas de milhares de postos de trabalho".
Os actuais parceiros da Cidade do Conhecimento pretendem "angariar" nesta fase de projecto outros investidores públicos e privados, universidades, centros de investigação e formular candidaturas a fundos europeus.
O projecto fará do concelho "um centro de excelência de conhecimento, tecnologia e inovação na região, no país, na Europa e no mundo", frisou Paulo Caldas.
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A. João Soares
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domingo, 13 de janeiro de 2008
Portugal País de turismo?
As palavras são empregues muitas vezes sem ser tomado em devida conta o seu significado. Dizer que Portugal, pelo simples facto de ter sol e praias, é um País de turismo, não parece uma afirmação correcta. Que espécies de turismo: científico, religioso, desportivo, cultural? Que pólos de atracção existem por todo o rectângulo para cativar quantidades de visitantes com poder de compra?
No Público de hoje, vem o artigo de Maria Antónia Zacarias, com o título «Património rural e arquitectónico do Alentejo está esquecido». Mas, infelizmente, pelo interior do Portugal Profundo, encontramos muito outro património arqueológico, arquitectónico, cultural, em que é de salientar a quantidade de antigas fortificações ao longo da fronteira das Beiras, Trás-os- Montes e Minho, bem como de património arquitectónico propriamente rural de que fazem parte pontes, fornos, adegas, chaminés, estábulos, moinhos, fontes e celeiros, entre outros tipos de construções rurais, como as pequenas oficinas de alfaias agrícolas.
Como a autora do artigo diz, «há imensos recursos que podem ser aproveitados para desenvolver as condições sócio-económicas das populações transfronteiriças». Mas as ruínas são a imagem mais visível, evidenciando um desprezo que nada nos valoriza aos olhos de qualquer turista com apreço pelos aspectos culturais.
É urgente elaborar um guia que seja ser um verdadeiro e rigoroso inventário do património,de todos os recursos arqueológicos, arquitectónicos e rurais e com identificação precisa dos que necessitam de intervenções urgentes e, depois, proceder a contactos com as agências turísticas para a sua integração em rotas que os valorizem aos olhos dos interessados.
Há actividades regionais, artesanais, culturais que seriam valorizadas e contribuiriam para o desenvolvimento sócio-económico-cultural das populações locais. O investimento que se faça neste sentido, valorizando, recuperando e conservando tal património, pode não ter efeitos imediatamente visíveis, mas, a médio e longo prazo, traz dividendos ao conjunto do País. E, então, poderá dizer-se que somos um País de Turismo.
Mas é preciso que as autoridades locais e centrais se consciencializem de que se deve começar por chamar a atenção para o mau estado de conservação em que se encontra grande parte do património.
É de esperar que se inicie uma linha de investigação e valorização do património arquitectónico regional, como contributo para o desenvolvimento social, económico e turístico das zonas rurais e para reforçar os elementos de identidade da população. Não posso deixar de referir uma campanha de divulgação das antas, dólmans ou orcas da Beira Alta, levada a cabo pelo blogue AquidAlgodres a que outros da região se associaram. Iniciativas deste género são um contributo interessante para dar a conhecer as riquezas de uma região e atrair turistas culturais.
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A. João Soares
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Etiquetas: cultura, património, turismo