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terça-feira, 6 de junho de 2017

ECOLOGIA, AMBIENTE E RELIGIÃO


Ecologia, ambiente e religião
(Publicado em O DIABO em 6 de Junho de 2017)


De manhã fui num grupo à cidade próxima, onde uns aproveitaram para fazer compras e utilizei para tratar da actualização da morada no cartão de cidadão. Depois tirei algumas fotografias e visitei duas igrejas situadas nas proximidades do local de reencontro para o regresso.

De tarde, participei numa «excursão» para ver a procissão da quinta-feira da Ascensão, dia da espiga, que saiu e entrou na ermida da Nossa Senhora dos Milagres, situada num monte sobranceiro ao lugar de Milheiros da Freguesia de Dois-Portos. Vários aspectos me impressionaram e incitaram a meditar e a referir neste espaço.

A ermida, erigida no século XVI localiza-se no «vértice» de uma pirâmide ou cone, levando a nossa vista a muitos Km de distância independentemente do azimute para que estejamos virados. Só isto já merecia a viagem. Mas o interior da ermida possui revestimento de azulejos de reconhecido valor artístico e bem conservados, bem como as pinturas do tecto e a capela-mor, o que demonstra uma arreigada e continuada devoção da população local e da região.

O que mais me impressionou, foi a intenção da procissão, constituída principalmente por mulheres, a maior parte de idade madura, que percorreu por caminhos pedestres rurais os campos bem visíveis lá do alto em que durante uma paragem junto à fonte que, segundo a lenda, está ligada à decisão de construir ali a ermida, o pároco prestou a sua homenagem e aspergiu água benta em direcção não apenas à fonte e às pessoas que integravam a cerimónia, mas também aos campos em geral. Gesto ecológico, de amor à Natureza, que é mãe de todas as vidas animal e vegetal.

Fiquei sensibilizado por esta homenagem à Natureza e saltou-me à memória a interrogação do Papa Francisco, durante a homilia em Fátima, se as pessoas estavam ali reunidas para agradecer e pedir pequenos favores para lhes retirar sofrimentos pontuais ou se era para manifestar respeito e homenagem e agradecer os bons conselhos e sugestões para viverem com mais civismo, bom entendimento e amizade para com os seus semelhantes.

Nunca é demais desenvolver a ética, reforçando o respeito pelos outros, sejam humanos, animais, vegetais ou minerais, isto é a Natureza em que fomos gerados e de que vivemos. Nisso se devem basear as religiões, procurando aperfeiçoar os sentimentos, as emoções, as palavras e as acções de todos e de cada racional. Infelizmente tem havido excepções de movimentos ditos religiosos, que perderam o rumo avançam nas piores direções.

Espero que não deem por mal empregue o tempo gasto nesta leitura, mas não resisti ao apelo íntimo de partilhar esta meditação que desejo contribua para melhorar a postura perante o tema.

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

A NATUREZA É OBRA PERFEITA

A beleza que nos é oferecida pela Natureza merece a nossa admiração e o nosso profundo respeito. Ela é a casa de todos nós, o nosso ponto de partida e de chegada para qualquer viagem ou simples deslocamento. Fornece-nos o ar que respiramos e os alimentos que nos Servem de suporte de vida.

Por isso, não devemos estragar aquilo que nos é indispensável.

Mas a ganância dos «poderosos» tem poluído, corrompido, estragado, este tesouro, com as chaminés de fábricas, os escapes dos carros e muitos outros atropelos contra o AMBIENTE. Reduza-se ao indispensável o uso do petróleo, do carvão, do tabaco, etc, etc, para o bem dos nossos filhos e mais descendentes.

Deleita-te a ver calmamente as imagens e pensa naquilo que puderes fazer para bem da Natureza e de todos os seres vivos que precisam dela.


NOTA: Um pedido aos amigos que visitam este blog:
Era minha intenção publicar aqui imagens de dois álbuns Power Point que recebi por e-mail, mas não consigo extrair as imagens e colocá-as aqui a seguir ao texto. Agradeço uma ajuda para ultrapassar esta dificuldade.
Para não deixar este texto sem imagem, consegui encontrar estas em arquivo, que estão muito longe das atrás referidas.
Previamente agradecido envio um abraço.

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domingo, 20 de setembro de 2015

O ANIMAL MAIS PERIGOSO DO PLANETA




Um incentivo à reflexão dos defensores do ambiente, que devemos ser todos nós. Na nossa passagem pela vida devemos ter a preocupação de deixar a casa limpa e bem arrumada para os nossos descendentes poderem ter uma vida normal, cómoda e feliz.

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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

FUTURO COM PAZ E SAÚDE NUM AMBIENTE RESPEITADO


A História Universal evidencia que a vida das sociedades, da Humanidade, obedece à lei da física acerca do movimento sinusoidal, com descidas e subidas alternadas. Há sinais muito significativos de que nos encontramos no início de uma nova fase do ciclo.

Numa visão superficial, um tanto pessimista pode fazer recear que o futuro está muito comprometido, porque o mal está generalizado e a humanidade está em decadência. Já aparecem muitos vídeos a mostrar que os animais «ditos irracionais» agem.quer isoladamente quer em família ou em grupo, com mais racionalidade, solidariedade e humanidade do que os humanos que se arrogam o título de racionais.

A política que devia ser a função mais nobre e mais prestigiada, está considerada como a coisa mais vil e odiada que há na Terra. É um covil onde se encontram inaptos, e que, a cada mudança,, são substituídos por outros mais incapazes, estando em vias de ali irem parar os piores marginais, movidos não pelo amor ao seu País e suas pessoas, mas aos seus interesses pessoais de enriquecimento rápido sem olhar a meios.

Por este ponto de vista parece não haverá saída fácil e que teráde vir um dia em que tudo mudará, certamente com muito perda de sangue, para depois, das cinzas nascer a Fénix.

Porém, surgem sinais de optimismo de mudança inteligente e pacífica que coloca em acção as qualidades civilizadas de poderosos agentes da economia mundial. Quanto à objectividade de um novo ciclo, tenho grandes esperanças, porque, além de estar a ser absolutamente necessário, as pessoas, a Humanidade, precisam de voltar a ser mais respeitadas e ser o principal motivo das acções dos governantes dos países.

Eis alguns sinais positivos A propósito de uma proposta de um grande capitalista mexicano para a compra dos hospitais do GES, ouvi uma senhora economista com dotes de humanista dizer que se aproxima uma era em que o negócio ligado à SAÚDE vai substituir o que hoje se liga ao armamento. Os capitalistas que aumentam as suas fortunas com a morte das pessoas estão a orientar os seus negócios para a defesa da saúde delas. É o que se vê no grupo deste magnata, na reorientação dos seus diversificados negócios.

Outro sinal de reorientação de grandes homens de negócios mundiais é o interesse do grande capital, estar a dar sinais de se voltar do petróleo para o negócio da protecção do AMBIENTE. Este, curiosamente, tem pontos comuns com o caso anterior, pois também irá concorrer para a saúde e a qualidade de vida das pessoas e da Natureza em geral. Estes dois sinais do novo ciclo da Humanidade estando interligados, reforçam a convicção de que as preocupações com a saúde e o ambiente têm lógica, uma racionalidade consistente que poderá ser o estratégia de amanhã.

A elas, deverá juntar-se a PAZ. Para ela, a primeira medida seria acabar com a «não proliferação das armas nucleares» e pôr em prática a sua «eliminação total», o que deve começar pelo exemplo das potências que possuem grandes arsenais mortíferos e, depois, a ONU decretar sanções muito duras sobre o pais que teime em guardar uma, mesmo que muito pouco potente. Há muita coisa a fazer e é importante que a ONU e a NATO usem o seu PODER e obtenham AUTORIDADE, PRESTÍGIO E RESPEITO. E não tenham receio nem hesitação para manter a Humanidade numa nova era histórica de Paz, Saúde e uma Natureza respeitada e propícia à felicidade consciente e ética das pessoas.

A João Soares. 20-08-2014
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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

QUEM COM FERROS MATA COM FERROS MORRE


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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

INCÚRIA PODE DESTRUIR O PLANETA


Às primeiras horas do dia deparei com notícias no Euronews e no Ionline. que referem o perigo representado por um arranha-céus em construção em Londres que, por ter uma grande superfície espelhada, arrisca-se a ser conhecido como um verdadeiro forno solar, por os reflexos do sol produzirem temperaturas de 92º à sombra e incendiarem tapetes, derreterem montras e espelhos de carros estacionados na rua.

Isto demonstra falta de atenção do construtor e dos seus colaboradores, engenheiros e arquitectos e dos autarcas que concederam a licença de construção sem cuidarem de pensar nas consequências de resultante concentração de energia solar na área vizinha.

Com mais distracções deste género, a vida no Planeta fica em perigo.

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

FOGOS FLORESTAIS. LIMPEZA DA FLORESTA


Em plena época de fogos florestais, há inúmeras lamentações acerca da falta de limpeza das florestas, o que mostra a importância desta como factor preventivo da catástrofe que nos assola anualmente. Mas, infelizmente, não se vê uma medida eficaz para garantir uma limpeza adequada e evitar os dramáticos fogos.

Tal limpeza tem custos e muitos pequenos proprietários não possuem meios financeiros para a fazer e dar destino aos produtos retirados das matas. As autarquias também não olham para o problema com tanto sentido de responsabilidade como quando decidem fazer obras de ostentação como rotundas nem sempre vantajosas a não ser para construtores e corruptos.

Dizia há dias um amigo: «Ainda sou do tempo em que» as matas estavam sempre em estado de limpeza que se podia fazer nelas uma fogueira sem o risco de atear incêndio. E esses pequenos fogos eram realmente acesos sem perigo de alastramento quando o pessoal que nelas trabalhava aquecia o almoço que levava de casa em tachos ou marmitas.

Mas ninguém fazia algo com a finalidade de a s limpar, pois a limpeza resultava do aproveitamento de mato e caruma, feito periodicamente a fim de utilização em cama para o gado, amontoamento para decomposição (por vezes em ruas e caminhos) para futuro fertilizante das sementeiras. Por seu lado, os ramos inferiores dos pinheiros, mais propícios ao fogo eram cortados (esgalhados) a fim de obter lenha para a lareira e para o forno do pão e para empar videiras, feijão, ervilhas e tomates, etc.

Ao longo dos anos mais recentes, a modernidade dispensou a utilização de tal matéria-prima natural e recorre a outros meios do que resulta que a mata fica com tudo o que produz e torna-se vulnerável a qualquer descuido ou má intenção com meios igníferos. Perante isto, a limpeza das matas tem que ser feita determinadamente para esse fim e deve ser dado destino aos produtos dela resultantes, por exemplo, para produção de biomassa, com destino a fertilizantes, compactações em lâminas tipo tabopan, blocos para centrais de calor, energia, etc.

Para tais trabalhos de limpeza, as autarquias podem recorrer a desempregados, detidos de prisões com remuneração adequada. E, por outro lado, aos pirómanos, que entretanto continuem a agir, deve ser aplicada pena efectivamente dissuasora. As notícias de inúmeros fogos devastadores que têm afligido as pessoas, tornam urgente a determinação de medidas práticas eficazes, claras e motivadoras. O MAI tem que ir além das palavras simpáticas e das idas aos funerais de bombeiros vítimas do seu trabalho em favor da população e da paisagem nacional.

Segue-se uma lista de links de cartas publicadas em Jornais, desde 08-08-2002 e de posts em blogue.

- Fogos florestais. Helicópteros. Pilotos
- Fogos florestais, sem prevenção eficaz
- Mais vale prevenir do que remediar
- Fogo denuncia país dividido
- A época dos fogos florestais aproxima-se
- Definir a Protecção Civil
- Fogos florestais pertencem ao passado
- Prevenção de fogos florestais
- Fogos florestais e incapacidade dos políticos
- Fogos florestais. Prevenção e combate
- Fogos florestais. Problema a analisar com pormenor
- Fogos florestais. Problema a não esquecer
- Fogos Florestais - Enxurradas
- Mais vale prevenir do que remediar
- Prevenção de fogos florestais
- Prevenção nas florestas
- Vigilância das florestas pelo motoclube de Alcains
- Limpar Portugal em permanência
- Fogos Florestais 2010
- Fogos florestais. Mais vale prevenir!!!
- Os fogos acabam hoje ???
- Brincar aos planos de prevenção???
- Fogos testam capacidades de génios
- A floresta exige mais cuidados
- Políticos não são pessoas superiores
- Conhecer a floresta para a amar e preservar

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quarta-feira, 26 de junho de 2013

TRANSFORMAR PLÁSTICO EM PETRÓLEO




Pelo inusitado da notícia - que não foi divulgada por nenhum grande meio de comunicação, dada a importância da mesma no contexto atual, não posso deixar de publicar com o desejo de colaborar numa vasta divulgação.
Vejam o filme: vale a pena.
Sendo o plástico derivado de petróleo, agora podemos inverter!
Uma máquina processa o plástico, podendo ser separado em gasolina, óleo diesel ou petróleo.
Os sacos plásticos dos supermercados vão valer ouro... O plástico regressa ao petróleo de onde veio.
Engenho e perseverança japonesa.
Ainda bem que há sempre alguém que consegue inventar algo que ajuda a reparar o que estragamos...
O som é todo em japonês. Basta assistir lendo as legendas em inglês. Mesmo para quem não perceber japonês ou inglês, vale a pena observar as imagens até ao fim.
Grande descoberta! Muito amiga do ambiente e da vida.

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terça-feira, 3 de abril de 2012

O Amigo António contacta pessoas interessantes

Há muito tempo que não refiro aqui uma conversa com o amigo António, mas não posso deixar passar esta sobre as impressões que me relatou acerca do Sábado mais recente.

A mulher exaltou-se por coisa de menor importância, como vem sendo costume no seu crescente mau feitio, e disse-lhe para ir almoçar sozinho onde quisesse. Saiu um pouco hesitante quanto à tasca onde iria mitigar a sua parca necessidade de alimento. Acabou por passar à porta de uma tasca já sua conhecida para ver o cartaz dependurado ao lado da porta e, por coincidência, o tasqueiro estava à porta, cumprimentou-o muito afável, de mão estendida e o António ficou sem qualquer hipótese de continuar a sondagem para escolha do local de almoço. Entrou.

Loja vazia deu lugar a confidência e o Amigo António ficou a saber que o alentejano já não ia ao médico havia meia dúzia de anos mas foi há dias levado de urgência à clínica, teve de fazer diversas análises e foi-lhe recomendado comer 4 ou 5 vezes por dia, e pouco de cada vez. A mola que o fez alterar os hábitos resultou de nesse dia se ter esquecido de tomar o pequeno-almoço e nada ter comido até ao almoço, altura em que abusou da quantidade para satisfazer a fome que sentia. Acabou por desmaiar e, como não estava ninguém foi acordado pela mulher que ao chegar o encontrou no chão por detrás do balcão. Não sabe quanto tempo esteve assim, mas as dores posteriores disseram-lhe que bateu com a cabeça e com a anca. Há azares que servem de alerta e de lição e este tornou a vítima num homem cauteloso com a alimentação e com o controlo regular do estado de saúde.

Mas o António, além deste contacto, teve a seguir o dos vizinhos que vieram sentar-se na mesa mais próxima que também comeram bacalhau cozido com batata e grelos. Eram estrangeiros, com um idioma desconhecido do António Começou a haver um relacionamento amistoso, quando antes de bebericarem o seu vinho tinto, levantavam o copo um para o outro e faziam um gesto de «saúde» para o vizinho.

Eram russos, relativamente jovens e o mais novo sabia português, servia de intérprete ao outro que tratava com deferência. A dada altura conversavam sobre os grelos, o mais novo explicava qualquer coisa que fez o outro rir com gosto e, depois, disse ao António que esteve a explicar ao amigo que em Portugal grelo tem ainda outro significado.

O António puxou do seu saber e disse-lhe que grelo está relacionado com a procriação, a reprodução, como se pode ver no grelo da batata, no dos alhos, no das cebokas, etc. Do «etc» já eles tinham estado a falar e voltaram a rir.

Enfim, o sábado estava a decorrer bem quanto a contactos pessoais, e não ficou por aí.
Na volta que a seguir deu pela parte central da Vila, antes de regressar a casa, passou pelo largo (jardim) com a tradicional feira semanal de antiguidades, artesanato e outras coisas e parou junto de um vendedor de mel que perante um casal com duas meninas estava a explicar à mais crescida as virtualidades do mel e do pólen e os pormenores da apicultura, para o que utilizava uma pequena colmeia, com todos os seus componentes. O António grudou-se a aprender coisas novas e, depois de os clientes partirem, disse ao Sr Eurico que não estava ali para comprar, mas gostou de o ouvir, na sua explicação didáctica. O apicultor disse que para ele é um prazer transmitir o que sabe e difundir conhecimentos sobre os produtos naturais bons para a saúde. Quanto à notícia de que as abelhas estão a desparecer referiu a ignorância de grande parte dos agricultores e a consequente falta de cuidado no uso e abuso de pesticidas, insecticidas, fertilizantes, rações industriais, etc.

Segundo ele, a ganância e a pressa de colher o produto vendável, levam a exageros nocivos quer na produção de vegetais, quer na criação de porcos, aves e outros animais. Sublinhava que , noutros tempos, a agricultura era naturalmente biológica, mas hoje, por mais esforço que se faça para regressar a semelhante pureza ecológica, pouco se consegue, até porque se consome muito mais carne do que em tempos antigos em que nas aldeias mais afastadas dos grandes centros urbanos, só as famílias mais remediadas matavam um porco por ano, pelo Natal, cuja carne era consumida pelo ano adiante, sendo conservada na salgadeira.

Esta conversa condimentada com pormenores familiares do sr Eurico, sobre condições de trabalho na terra da sua naturalidade, Bendita, no Concelho de Caldas da Rainha e na actual residência numa quinta próxima da Serra de Sintra.

O António sentia grande prazer em descrever com pormenor estas enriquecedoras experiências de Sábado, foi com muito gosto que o estive a ouvir e a estimular a conversa com perguntas de curioso e, por isso, não quis perder esta oportunidade de aqui trazer estes factos como um oásis no deserto da vida moderna em que se vive distante dos casos reais que acabam por ser desconhecidos da maior parte dos nossos jovens. Certamente que o António vai ficar agradado por eu aqui colocar este referência à sua conversa, o que já não acontecia desde há mais de um ano.

Imagem do Google

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Garota alerta para a defesa do ambiente



Para ver e rever.

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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Ecologia. Ambiente

Floresta da Amazónia perdeu em Junho mais de 300 quilómetros quadrados
Público. 03.08.2011. Helena Geraldes

Em Junho, a desflorestação da Amazónia atingiu uma área de 312 quilómetros quadrados, representando um aumento de 17 por cento em relação ao mês anterior, revelaram hoje as autoridades brasileiras.

Em relação ao mês de Junho do ano passado, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) dá conta de um aumento de 28 por cento da área derrubada, foi revelado ontem. Nesse mês, a área desflorestada era de 243 quilómetros quadrados, noticia o jornal “O Globo”.

A desflorestação foi maior no estado do Pará, com 119 quilómetros quadrados, seguido do estado de Mato Grosso (81 quilómetros quadrados) e Rondónia (64).

Estes dados foram calculados pelo Sistema de Detecção da Desflorestação em Tempo Real (Deter) que monitoriza áreas com extensões superiores a 25 hectares.

O calendário oficial da desflorestação vai de Agosto de um ano a Julho do ano seguinte. Assim, a um mês do encerramento do calendário de 2011, os dados do Deter mostram que existe uma tendência de aumento da taxa anual de desflorestação da Amazónia. Entre Agosto de 2010 e Junho deste ano, já se perderam 2.429 quilómetros quadrados.

NOTA: A humanidade precisa de ambiente respirável e as florestas são indispensáveis. Como o planeta é único e o ar, a terra e o mar são interactivos, é preciso que as acções locais sejam devidamente apreciadas em termos globais, pensando em todo o planeta e na diversidade da vida animal e vegetal.

Foto: Alexander Lees/Reuters

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domingo, 13 de dezembro de 2009

Ambiente. Um recurso a preservar seriamente

Estando neste momento a funcionar a cimeira de Copenhaga sobre as alterações climáticas e a necessidade de preservar o ambiente, são oportunas todas as chamadas de atenção tendentes a consciencializar os cidadãos para este problema de enorme importância para a vida das gerações mais jovens e as vindouras. Por isso se transcreve o seguinte texto

Pela dor ou pelo amor

Não é pela força que uma pessoa se torna ambientalista. Trata-se de uma mudança de padrão de vida que vai gerar frutos a médio e longo prazo
Com tantas notícias graves envolvendo o meio-ambiente pelo mundo, pode-se dizer que toda ação ambiental, por menor que seja, é bem-vinda. Venha de onde vier, será sempre “lucro”.


Em qualquer oportunidade de contato com públicos diversos em que o tema seja abordado, creio que pelo menos uma pessoa sairá motivada ou inspirada para pesquisar mais sobre o as questões ambientais. Nem todos sairão plantando árvores ou substituindo todos os itens de sua casa por outros “verdes”, mas alguma transformação deve acontecer.

Um exemplo a ser citado são as empresas sustentáveis (ou consideradas assim) que procuram aplicar esse conceito em ações simples, como reduzir consumo de energia e água, praticar a coleta seletiva ou treinar e capacitar seus funcionários para um mundo mais verde. O setor de construção civil pode erguer ou reformar um imóvel com itens ecologicamente corretos, desde a compra de materiais, a contratação de mão-de-obra local e propor, ao término da obra, a continuidade dessa visão.

Isso não quer dizer, necessariamente, que todas pessoas sairão destas palestras ou treinamentos ambientalistas, no sentido mais amplo da palavra.

Muitos alegam que, devido à atualidade que o termo sustentabilidade representa, ela é tratada apenas como um negócio. Em alguns casos, pode ser. Mas o que importa é a ação, a postura, a prática, a vontade, mesmo que o objetivo seja comercial. O foco principal é que algo está sendo feito por um mundo melhor. No final, o resultado é louvável.

Uma empresa solicita a visita de uma consultoria ambiental no caso de sofrer uma pressão dos consumidores, quando é autuada por um órgão fiscalizador, quando a matriz exige mudanças nos padrões de fabricação e compra de matéria-prima, mas raramente por uma visão ecológica do negócio. Na maioria das vezes, a motivação financeira predomina, já que a associação de uma marca a práticas sustentáveis reforça o marketing ecológico. Ainda assim, as vantagens existem.

Claro que seria magnífico se as empresas se importassem de forma sincera com o meio ambiente e nenhuma se dispusesse a exibir uma certificação ambiental que na prática não saiu do papel. No entanto, a informação é um importante fomento das causas ambientais. O fato de a empresa implantar práticas mais verdes na sua rotina faz com que funcionários e consumidores tenham acesso a novidades.

Há várias formas de comunicar esse conceito: eventos, comunicados, reuniões ou palestras sobre meio ambiente para os funcionários, chamando a atenção para as necessidades e dilemas ambientais do presente e as possíveis mudanças no cotidiano. Por exemplo, trocar idéias sobre como ter práticas mais saudáveis e sustentáveis e incentivar a formação de comissões internas para decidir essas práticas. Outras, com pouco custo e muito efeito, como disponibilizar textos sobre meio ambiente no site da empresa; implantação de programa de coleta seletiva para funcionários, colaboradores e fornecedores; buscar tecnologias para aproveitar a luz natural e economizar água.

Cada situação citada pode levar as pessoas a pensar sobre as questões ambientais que preocupam e não poupam nenhum país deste mundo. Longe de ser os antigos “ecochatos” da década de 80 ou meros ativistas verdes, precisamos no momento de ação – e não de falsos pragmatismos.

O Governo tem criado as regras do jogo para as empresas e para a sociedade como um todo. São leis e decretos instituindo a coleta seletiva, proibindo o corte de árvores nativas e medidas para amenizar a poluição e a devastação em todas as suas formas. Sim, isto é muito bom. Pode parecer ingenuidade ou irresponsabilidade, mas várias sementes de consciência ambiental estão sendo plantadas. Não é pela força que uma pessoa se torna ambientalista, pois de certa forma implica em criar hábitos e pequenos sacrifícios diários. Trata-se de uma mudança de padrão de vida que vai gerar frutos a médio e longo prazo. Conheço pessoas que fumam, mas têm uma postura em relação às questões ambientais mais contundentes que muitos ecochatos. Existem por aí muitos lobos em pele de cordeiro e no ambientalismo não é diferente.

O meio ambiente carece de práticas, de ações sustentáveis. Cuidar do lugar em que vivemos é, sim, uma obrigação moral. Ou alguém aí pretende beber água contaminada, comer um alimento tóxico, ter problemas respiratórios pela poluição do ar, tampar o nariz ao ver um lago (quando poderia mergulhar nele) e andar várias quadras sem ver uma árvore adulta sequer? Quem quer ser adepto não é preciso nem sair de casa. Pode começar eliminando a prática de lavar a calçada com mangueira. Todos podemos ser ambientalistas por ações e não apenas por formação ou por ser membro de uma entidade de defesa dessa causa. Pequenas ações vão despertar o ambientalista que existe em você.

Jetro Menezes

Publicado por Leonardo no blogue Amigos de Freud

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Governo tem desprezado o ambiente

Passando pela construção do Freeport numa área sob protecção ambiental, pelo abate de sobreiros no Portucale e no Vale da Rosa e pela inacção e negligência demasiado notória na repetição frequente de poluições graves na Ribeira dos Milagres em Leiria, conclui-se que o combate à poluição, a defesa do ambiente e as medidas para evitar alterações climáticas não pagam dividendos aos governantes, isto é, não constam em «lugar ilegível» na sua lista de prioridades.

Segundo o Público de ontem « A Comissão de Ambiente e Defesa da Ribeira dos Milagres alertou hoje para a ocorrência de uma nova descarga poluente, durante a última madrugada, na Ribeira dos Milagres, no concelho de Leiria.» Nos últimos dias vinham já elementos daquela Comissão vinham alertando elementos da Associação de Suinicultores de Leiria para “alterações na água da Ribeira, que apontavam para a ocorrência de pequenas descargas”.

É difícil compreender este desinteresse dos governos por este problema. Com efeito, os contribuintes pagam impostos; o povo tem votado nas eleições das autarquias e dos deputados; os resultados destas têm originado governos; estes têm tido ministros do Ambiente, da Justiça e da Administração Interna, todos eles supostamente interessados em manter uma ordem e legalidade democráticas. E, perante estes factores, fica-se perplexo sem saber a razão da incapacidade de acabar com estas agressões ao ambiente que se vêem prolongando durante vários anos.

E o mais caricato é que isto se passa quando o mundo está preocupado com o ambiente e as alterações climáticas com ele relacionadas, e quando em Portugal está posto em marcha um movimento de cidadãos para «limpar Portugal», função que devia ser desempenhada pelas autoridades eleitas. Qual é, afinal, o papel que os governantes julgam ter em relação a este assunto?

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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Globalização e Ecologia

Quando se refere a globalização é usual situar a sua origem nos descobrimentos portugueses que estabeleceram contactos entre culturas, sociedades, economias diferentes, distantes, nas diversas partes do mundo. Essa globalização rapidamente alastrou os seus efeitos humanamente negativos, com o colonialismo, a exploração económica que definiu as áreas geradoras de riquezas materiais a ser exploradas pelas grandes empresas industriais multinacionais que, na sequência, desenvolveram o marketing criador do grande vício do consumismo e da ostentação.

E assim entrámos na era actual em que o ciclo de qualquer produto origina sucessivos desgastes na Natureza, que tornam a terra, o mar e o ar cada vez menos próprios à vida saudável dos seres que aí habitam.

O excesso de lixos provenientes da indústria, da embalagem da comercialização, dos desperdícios e dos «monos» finais, muitas vezes abandonados nas margens das estradas e de caminhos de floresta, estão agora a suscitar uma campanha de voluntários para «Limpar Portugal» procurando sensibilizar as pessoas e as autoridades que se mostram incompetentes e incapazes de evitar as vergonhosas lixeiras ilegais que impunemente infestam as paisagens.

Mas também no mar já existem grandes extensões de lixeiras flutuantes onde a vida marítima é impossível e os poucos peixes que restam nas imediações acabam por contribuir para produtos alimentares altamente tóxicos.

Por outro lado, o sismo de 7,6 graus na escala de Richter, com epicentro ao largo das ilhas Andaman, no oceano Índico ocorrido na madrugada de 10 de Agosto, mais ou menos à mesma hora, de um outro abalo, também de forte magnitude (6,6) no Japão, tendo ambos ocasionado a emissão de alertas de tsunami, faz recordar que a Terra é muito sensível aos erros humanos.

Se a Natureza tem tido capacidade para recuperar de pequenas agressões, há pouco tempo tem vindo a mostrar que as grandes agressões são irreparáveis. Grande agressão, para este efeito, são as pequenas agressões continuadas, desgastantes e cuja acumulação de consequências assume alta gravidade, e é irreparável

É que o Planeta não é inerte. É uma grande massa em fusão, densa, a altas temperaturas, sempre em ebulição revestida por uma ténue, pouco espessa (proporcionalmente) nata sólida, superficial, que pode movimentar-se e sofrer roturas. O excesso de pressão numa área por efeito de urbanização pesada ou grandes albufeiras artificiais vai afectar o equilíbrio de forças internas que poderão criar problemas quer na proximidade quer à distância. Daí a ocorrência de sismos, vulcões, movimento dos continentes, etc.

A actividade da zona sensível do «anel de fogo» em que se concentra a maior parte dos fenómenos tectónicos, sísmicos e vulcânicos, é muito influenciada pela variação das forças superficiais exercidas pela actividade humana. Este «anel de fogo» passa pelo Mediterrâneo (rotura tectónica entre a Europa e a África), Mar Vermelho, Ásia do Sul (vários sismos recentes de grande intensidade), Extremo Oriente, Pacífico, Califórnia, Golfo do México, Açores e Gibraltar.

Hoje está a desenhar-se uma nova ameaça à estabilidade do núcleo em fusão do Globo, por alteração do peso sobre a crusta terrestre devido ao degelo dois pólos e das neves perpétuas das altas montanhas por força do aquecimento global decorrente das alterações climáticas.

Do conjunto das alterações tectónicas e de pressões sobre a superfície do Planeta resulta forçosamente a alteração climática (embora estas tenham outras causa muito profundas). Estas também são globais e a acção local deve ser sempre considerada com toda a precaução, tendo em conta as interacções com o Planeta.

Globalização é, assim, um fenómeno muito complexo com que temos que aprender a conviver, da forma mais pacífica possível e sem demissões ou abdicações cívicas.

Mesmo quando se planeia a prevenção e o combate aos incêndios florestais é preciso contar com as piores circunstâncias potenciais, para depois, perante o número de hectares ardidos, não se argumentar infantilmente que a culpa foi do clima (verão mais quente e seco do que o esperado).

Planear é prever. Gerir ou governar é precaver-se contra as piores hipóteses.

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Vale do Douro desprezado

É difícil compreender as linhas orientadoras, se as há, da acção dos governos que temos suportado. Não foi por acaso ou para dar nas vistas que aqui sugeria elaboração de um «Código de bem governar», aceite por todos os partidos representados na AR, com vista a fazer convergir todos os esforços para o objectivo de desenvolver Portugal, para benefício da população em geral.

Ocasionalmente ouve-se políticos, como acordados de um sonho fortuito, a falar do ambiente, mas depressa esquecem esse entusiasmo fátuo. Um exemplo disso foi dado pelo actual PM, quando era ministro do ambiente, mas esgotou-se a defender a co-incineração e nem se apercebeu que, para ser favorecido o projecto do Freeport, foi autorizado um corte «ad hoc» na área protegida do vale do Tejo.

Agora, após mais de quatro anos de governação surge a notícia de que está o « Parque Natural do Douro sem vigilantes». Na argumentação balofa a que estamos habituados, poderão os governantes dizer que confiam no civismo da população e no seu sentido ecológico responsável (!!!) o que não passaria de mais uma falácia, pois não se pode esperar do povo exemplos generalizados que os próprios governantes não dão nem seguem.

E apetece perguntar qual tem sido o papel da Quercus e de outras organizações afins, acerca deste abandono de uma região que tem muito valor pela defesa da diversidade das espécies, pela beleza turística e pela sua economia em vinhos, olivais e amendoeiras.

Haja coerência na gestão dos verdadeiros valores nacionais que não se compadecem com desleixos e abusos de mãos gananciosas. Apoie-se a campanha «Limpar Portugal» e interprete-se essa limpeza no sentido mais lato que for julgado conveniente.

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Evite o aquecimento global

É imperioso colaborar no combate à poluição, limpar Portugal, não contribuir para o aquecimento global, para a destruição do ambiente e da diversidade das espécies nem para as alterações climáticas.

Veja o vídeo seguinte e, depois , ou antes, visite os seguintes sites Vamos limpar Portugal, Há horas felizes e Crimes ambientais. Limpar Portugal.


Passe aos seus amigos e conhecidos.
A preservação das condições de habitabilidade do Planeta é um dever de todos e de cada um de nós. Cumpra o seu dever, para benefício dos seus filhos e netos.

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terça-feira, 28 de julho de 2009

Crimes ambientais. Limpar Portugal

Segundo o relatório anual do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (SEPNA), a Guarda Nacional Republicana (GNR) registou 5877 denúncias de crimes ambientais em 2008, o que representa um crescimento de 23 por cento comparativamente a 2007, com 4513 ocorrências.

Isto revela "uma maior sensibilização do cidadão para as questões do ambiente", conforme refere o autor do relatório.

Estes, como muitos outros tipos de crime, exigem a denúncia de quem deles tenha conhecimento ou que deles tenha suspeitado por ter observado indícios. Cabe depois á autoridade a investigação e adopção de medidas adequadas previstas na lei.

Dentro do mesmo espírito, chama-se a atenção para o apoio a dar ao movimento Limpar Portugal que se propõe limpar a floresta portuguesa num só dia. A Natureza - o ambiente precisa de ser preservada e mantida no melhor estado de limpeza para, de forma sustentada, permitir a vida nas melhores condições.

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segunda-feira, 20 de julho de 2009

Candidato ecológico

Embora nem sempre tenha achado interessantes algumas das suas intervenções, considero que a recente promessa de Filipe Menezes não usar cartazes na sua campanha autárquica deve merecer o apreço dos eleitores do seu concelho.

Num momento em que está em marcha o movimento Limpar Portugal, a que todos os portugueses esclarecidos e com noções de civismo devem aderir a fim de remover o lixo actualmente existente pelo País e evitar a produção e dispersão de mais, não usar cartazes é uma forma de combate contra a poluição visual e a provocada pelos pedaços de papel que acabam por se desprender e cair pelo cão. Por outro lado, se tal medida, fosse seguida pelos outros candidatos, poupar-se-ia uma quantidade de árvores e de vegetação por o fabrico de papel ser feito com o sacrifício da floresta.

Na época da informática e da Internet será mais ecológico transmitir mensagens esclarecimentos e programas através de meios digitais que nada ferem a Natureza. E hoje só uma estreita franja da população não tem acesso à Internet, directamente ou por intermédio de familiares e amigos.

Por tudo isso, o candidato autarca está de parabéns e merece toda a consideração e ser apontado como exemplo a seguir na protecção do ambiente e da Natureza. (Ver o popst Há horas felizes).

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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Há horas felizes

Este título era o refrão usado por um vendedor de lotaria que aparecia entre nós, estudantes, na primeira metade da década de 50 e com o qual pretendia que nós comprássemos uma cautela para termos uma hora feliz.

Mas nem só a lotaria ou o moderno euromilhões nos fazem felizes, pois há outros factores incomensuravelmente importantes. Tive há pouco uma hora feliz de que certamente os colegas do Sempre Jovens se aperceberam, embora não tenham medido a extensão.

Mas eu passo a narrar o sucedido.

Há menos de duas semanas publiquei umas reflexões sob o título Que futuro teremos? que deram origem a uma muito interessante troca de comentários. Nesse texto defendia a esperança de que o mau estado em que o País e o mundo se encontra irá terminar por acções de moralização vindas das camadas mais jovens. Mas nem todas as pessoas partilham dessa esperança e fui discretamente apelidado de utópico patológico, porque a juventude está a crescer num ambiente doentio herdando os vícios e as manhas da sociedade actual.

É certo que isso não me destruiu a esperança por a ter criado com base em argumentos e sentimentos sólidos, mas teria sido mais agradável sentir uma coluna mais densa de seguidores.

Entretanto o amigo Luís, publicou no Sempre Jovens um o post Como limpar um país em horas.... que constava de um vídeo que mostrava como a Estónia se viu livre dos lixos espalhados pelos terrenos florestados, tornando estes mais em conformidade com a Natureza. E ao ver esta actividade tão positiva, talvez um pouco influenciado pelas críticas negativas à minha esperança «utópica» atrás referida, não esperei que surgisse uma iniciativa semelhante por cá, e logo lancei a ideia de fazer algo parecidoa mas em moldes mais rudimentares e simplistas, sem pretender resultados absolutos, no que tive um apoio muito interessante e que ficou definida no post da Fernanda Ferreira transcrito no post Vamos limpar Portugal e no poema de Maria Letra transcrito em Limpemos o caminho que pisamos.

Mas e é aqui que se baseia o título deste texto num dos muitos comentários apareceu o de Elvira Carvalho a informar que o mesmo objectivo está a ser demandado por um grupo de jovens familiarizados com a informática e a Internet e possuidores de saber sobre organização que está a agir para ter Portugal limpo em 31 de Outubro.

Não é um movimento concorrente e rival, mas sim convergente para a mesma finalidade ao qual presto sincera homenagem e agradeço na minha qualidade de português, e ofereço a minha colaboração naquilo que for possível e mais conveniente.

Neste momento tem 451 membros e qualquer pessoa pode inscrever-se, depois de consultar o site Limpar Portugal, e o e-mail é projectolimparportugal@gmail.com.

O grande desejo que nos move é que todos os portugueses adiram e forneçam todo o apoio que puderem. PORTUGAL FICA AGRADECIDO.

Está assim concretizada a força da mudança que previa no post Que futuro teremos?. Depois da poluição física, virá inevitavelmente a limpeza da poluição moral e social nas formas de corrupção, enriquecimento ilícito, peculato, etc de que hoje a imprensa fala em
Falhas de controlo das entidades públicas abrem porta à corrupção , Ana Gomes diz que "nunca existiu vontade política" no combate à corrupção , Inquérito confirma riscos de corrupção e em Sanções "agravadas" para gestores que não apliquem plano anti-corrupção.

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Limpemos o caminho que pisamos

Limpemos o País onde vivemos

Abram-se de par em par todas as portas
A quem quiser entrar, com o seu valor.
Os nossos corações, cheios de esperança,
Querem viver num País com mais Amor.
Juntemos todos num mesmo movimento,
Gritemos à união em alta-voz.
Ergamos no País, um monumento
Em homenagem à Paz e a todos nós.
Meus amigos, companheiros nesta luta,
Para erguê-lo precisamos duma mão,
Com a força poderosa dum elefante
E a persistência, arguta, dum leão.
Temos em nós tudo isso. Oh se temos!
Somos capazes de transportar montanhas.
A História bem conhece o nosso povo,
Por brilhantes descobertas e façanhas!
Comecemos por limpar todo o terreno,
Que pisamos com mágoas e incertezas.
Façamos deste gesto um'obra de arte,
Devolvamos ao País suas belezas.
Juntemos forças, façamos desta obra
Uma lição, um exemplo a não 'squecermos.
Limpemos o caminho que pisamos,
É um começo para melhor vivermos.
E depois de tudo limpo, meus amigos,
Mudemos as marés e as tempestades.
O futuro que queremos, para todos,
Depende de milhões de boas-vontades.
A minha eu darei de corpo e alma.
Espero bem, de ti, a mesma abnegação.
Temos de sobreviver à negligência
E ao desprezo d' alguns pela Nação.

Maria Letra

NOTA: Este texto de Maria Letra foi publicado no blogue Sempre Jovens e constitui uma bela modalidade de reforçar a campanha anunciada no post Vamos limpar Portugal, a qual atingirá o deu ponto máximo em 8 de Novembro mês em que serão tomadas universalmente posições bem visíveis em defesa do ambiente e da conservação do Planeta Terra.
É bom sublinhar que será necessário que todos e cada um colaborem na eliminação dos lixos espalhados por todos os recantos do País. Devemos legar aos nossos descendentes um território nas melhores condições de habitabilidade.
À amiga Maria Letra desejo que nunca reprima a sua vocação para a poesia e que a utilize na defesa de boas causas, como é esta.

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