"Somethings in the rain" - playlist da série

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terça-feira, 1 de novembro de 2016

Estação do tempo (Homenagem aos nossos entes queridos que atravessaram o portal da eternidade - Elen de Moraes Kochman




Estação do tempo

Elen de Moraes Kochman



Parada... Aqui na estação,
o tempo acena-te adeus,
sem ter nenhuma clemência
com as lágrimas de saudade
que caem dos olhos meus,
cansados da tua ausência.

Perplexa com a partida,
vejo-te - dias e noites -
nas tuas fotos, somente,
que esse ingrato tempo invade
e apaga, indiferente,
do teu riso, a nitidade.

Meu coração tão capaz
de vibrar, se estilhaçou...
e num silêncio profundo
quedou-se, porque tua voz,
para sempre se calou.
Emudeceu para o mundo.

Contrário à nossa vontade,
partiste da nossa vida
no vigor da tua força,
pela Divina querença,
porém a tua partida
não invalida nossa crença.

No céu há festa, no entanto,
por tua alma iluminada.
Não há mais dor, não há pranto,
só celeste melodia
de anjos, por tua chegada.
Tudo em perfeita harmonia.

Aqui, na terra, ficamos
vivendo... enquanto aguardamos
a nossa vez. Nosso dia.
 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Luiz Poeta e Elen de moraes Kochman - INCONTESTÁVEL - (Dueto)






Luiz Poeta
Luiz Gilberto de Barros

Este meu soneto foi escrito especialmente para
o soneto "Incontestável", de Luiz Gilberto de Barros - Luiz Poeta -

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

MELANCÓLICO TRINADO - Elen de Moraes





 Melancólico trinado


Elen de Moraes Kochman


Minha cidade amanheceu assim...
Tão fria e cinzenta... como a saudade
Que rasga meu peito... que não tem fim!
Magoada lembrança que hoje me invade!

Aquele adeus que outro dia deixaste
Atrás de ti, a ocupar teu lugar,
Tirou-me lágrimas quando o acenaste,
Dizendo nunca mais aqui voltar.

A névoa trouxe consigo um sanhaço
Que, encolhidinho, triste e solitário,
Pousou na amurada do meu terraço
E destravou seu canto solidário.

A minha dor certamente entendeu,
Porque - com seu merencório trinado -
O seu pranto veio juntar ao meu.
E o nosso amor já desesperançado,

Chorado em contas de um gasto rosário,
Acautelei, para não mais sofrer.
Lembranças tuas guardei num sacrário.
E só então pude voltar a viver.


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