NATAL
- Renascer do nada
Elen de Moraes Kochman
Deixo
fluir o espírito do Natal,
que
bate forte no fundo do meu peito...
Permito
esvair-se de mim todo o mal,
toda mágoa e o sofrimento não refeito,
pela
ventura que possuí um dia,
mas que me deixou... quando os entes partiram...
Pra
exorcizar a grande melancolia
por tantas perdas que outrora me feriram,
concedo
doer, sangrar toda essa dor
que sem piedade, desluz minha alegria...
No
entanto, talvez, quando possível for,
quero
mergulhar minh’alma, hoje vazia,
na
profusão de luzes incandescentes
que
enfeitam, dão vida às noites natalinas...
e avigorar as cores evanescentes
da
minha vida... torná-las cristalinas!
Só
assim encontrarei algum lenitivo
para
aceitar minha crua realidade,
para
secar este meu pranto aflitivo
destravado
na solidão da saudade...
Para
afastar a tristeza abominável
que
me rasga a alma com seu cruel punhal,
permito-me mergulhar no imponderável,
pra
renascer, do nada, neste Natal!
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"Somethings in the rain" - playlist da série
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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019
NATAL - RENASCER DO NADA - Elen de Moraes Kochman
segunda-feira, 11 de novembro de 2019
sexta-feira, 13 de outubro de 2017
sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
FELIZ NATAL - Renascer do nada - Elen de Moraes Kochman
NATAL
- Renascer do nada
Elen de Moraes Kochman
Deixo
fluir o espírito do Natal
que
bate forte no fundo do meu peito...
Permito
esvair-se de mim todo o mal,
toda mágoa e o sofrimento não refeito
pela
ventura que possuí um dia,
mas que se foi... com os entes que partiram!
Pra
exorcizar a grande melancolia
por tantas perdas que outrora me feriram,
concedo
doer, sangrar toda essa dor
que sem piedade, desluz minha alegria...
No
entanto, talvez, quando possível for,
quero
mergulhar minh’alma, hoje vazia,
na
profusão de luzes incandescentes
que
enfeitam, dão vida às noites natalinas...
e avigorar as cores evanescentes
da
minha vida... torná-las cristalinas!
Só
assim encontrarei algum lenitivo
para
aceitar minha crua realidade,
para
secar este meu pranto aflitivo
destravado
na solidão da saudade...
Para
afastar a tristeza abominável
que
me rasga a alma com seu punhal,
permito-me
afundar no imponderável,
pra
renascer, do nada, neste Natal!
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