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terça-feira, 13 de março de 2018

AS SOCIEDADES MUDAM

As sociedades mudam
(Publicado no semanário O DIABO em 13-03-2018)

Tudo na Natureza sofre ou beneficia de alterações, como o dia e a noite, as quatro estações, as marés, o clima, etc. Também as sociedades têm tido mudanças, embora lentas devido à resistência gerada por hábitos e tradições.

Na Arábia Saudita, o rei de 82 anos e o filho, Mohammed bin Salman, de 32, estão a fomentar grandes mudanças na sociedade, acabando com tradições muito arreigadas e que destoam no mundo actual. As mulheres passaram a poder mostrar a cara descoberta em público e a obter carta de condução de automóveis e estão em curso novas ideias mais ao tom de costumes ocidentais.

Também a África, para se defender das confusões das lutas político-partidárias, está a pôr fim à limitação de mandatos de presidentes da república, inspirados na solução histórica do Império do Meio em que a China, com tal sistema, teve grande poder internacional e um desenvolvimento da economia e da ciência da sua época, sendo uma referência histórica muito citada.

Em África, doze países, por circunstâncias diferentes, estão com condições propícias para os seus presidentes se perpetuarem no poder ao exemplo da China: Argélia, Camarões, Guiné Equatorial, Ruanda, Uganda, Burundi, Gabão, Congo, Togo, Zâmbia, Quénia e RDCongo. Estão inspirados no regime chinês e, porque não dizer, nas monarquias europeias.

A continuidade dos detentores do poder pode ser propícia a projectos e planos sustentáveis durante vários anos, com mais facilidade quando o poder não saltita, como uma caranguejola, segundo interesses oportunistas e variáveis por mero capricho. O mosteiro da Batalha que demorou 176 (1387 a 1563) anos a construir seria impossível no actual regime português. O mesmo quanto aos Jerónimos, cuja construção foi iniciada em 1501 e terminou em 1601.

Mas a continuidade, embora tenha vantagens para o desenvolvimento de estratégias sustentáveis, pode ter o inconveniente de o poder ser desempenhado por pessoa incapaz, fechada nas suas próprias ideias obsoletas, como aconteceu no Zimbabwé. Daí merecer divulgação o exemplo dado pela Arábia Saudita em que o regime do Rei Salman de 82 anos é mais aberto do que se pensa e, com o seu filho de 32, estão a mudar o país a velocidade surpreendente desenvolvendo projectos de modernização que superarão o fim da era do petróleo, que tem sido a principal riqueza nacional mas que está a perder valor. Este caso faz lembrar o nosso rei D. João I que, com o seu filho o infante D. Henrique, deram origem à época de maior esplendor de Portugal. Houve ideias estudos, planos, projectos e realizações consequentes e devidamente coordenadas que foram exemplares.

A democracia, contra toda a espectativa, em vez de ser o poder do povo, é na realidade o poder do chefe de partido que escolhe os candidatos a deputados de entre familiares, amigos, cúmplices e coniventes, os envolvem numa lista em que o povo, às cegas, coloca a cruz do seu próprio calvário, convencido de que é ele que elege os deputados, por pressão de promessas intencionalmente falaciosas que, só por mero acaso, algumas terão realização. E os que forem para o Parlamento, perdem a quase totalidade do tempo em jogos florais de mera propaganda, indiferentes aos interesses dos eleitores para o crescimento da economia e melhoria da qualidade de vida dos mais desfavorecidos.

Os pecados da democracia, tal como existe em muitos estados estão a levar ao regresso de regimes anteriores que se mostraram mais desejados. O Império Chinês está a ser inspirador de muitos países e, em Portugal, o Estado Novo está a ser recordado, com saudade, por muitas pessoas. Por exemplo, quando se fala da educação, muitos cidadãos recordam-se de que cada aldeia tinha uma escola primária com professor que dialogava com os pais dos alunos e, assim, fazia com que a proximidade contribuísse para um resultado benéfico para alunos e para as famílias.

António João Soares
6 de Março de 2018

quinta-feira, 28 de abril de 2016

O PR, A SUA ACTIVIDADE E O POVO



O Senhor Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, está a desenvolver a actividade que prometeu de proximidade e afecto em relação a todos os portugueses, tendo passado pelo Alentejo com o tempo todo dedicado ao convívio com cidadãos de todas as condições. Foram bem esclarecedoras as imagens que chegaram através das televisões acerca da reacção de agrado das pessoas.

Deu ânimo aos portugueses, despertando a esperança para um futuro melhor e apontando exemplos muito positivos de empreendedorismo, como foi o da produção de morangos por via hidropónica.
Mas o seu esforço precisa de ser aproveitado por autarquias, governantes e técnicos dos diversos sectores para que dele resulte aquilo que ele e os portugueses desejam. O PR não possui «poder executivo» e as suas palavras terão o efeito correspondente ao interesse de quem pode, no terreno, tirar delas o desejado resultado, com a colaboração entusiasmada das pessoas.

Desta forma, o PR está a tornar-se o homem mais dependente do chefe do Executivo, o PM António Costa. O PR cria esperanças mas nada pode decidir para as concretizar, porque esse poder pertence ao PM. E se o PM não puder ou não quiser resolver os problemas detectados pelo PR, ao sabor da vontade do povo, este que não compreende o sistema de competências, pode, quando houver novas visitas do PR, recebê-lo de forma menos amistosa.

Porém, se o PM, através do Governo e do estímulo às autarquias e outros serviços públicos, concretizar as ideias que o PR levanta durante as visitas, então as populações que receberem apoio para melhorar a sua qualidade de vida verão nele o salvador e PORTUGAL crescerá em vários aspectos da vida social e da economia. Oxalá tudo venha ao encontro dos melhores resultados.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

PR foi pouco didáctico


Segundo notícia do Jornal de Notícias de ontem «Há um ano Cavaco Silva temia futuro do país» e disse:



(…)"Deixámos o império, abraçamos a democracia, escolhemos a Europa, alcançámos a moeda única, o Euro. Mas duvidamos de nós próprios. Os portugueses perguntam-se todos os dias: para onde é que estão a conduzir o país? Em nome de quê se fazem todos estes sacrifícios?", questionou, apontando o número de jovens que parte para o estrangeiro como a prova de que se "acumulam dúvidas quanto ao futuro do país".

Por outro lado, o chefe de Estado deixou também uma chamada de atenção para a persistência de desigualdades sociais e, sobretudo, de "situações de pobreza de exclusão que são indignas da memória dos que fizeram a revolução de Abril".

"A sensação de injustiça é tanto maior quanto, ao lado de situações de privação e de grandes dificuldades, deparamos quase todos os dias com casos de riqueza imerecida que nos chocam", disse, lembrando os rendimentos dos altos dirigentes de empresas.(…)


O diagnóstico ficou feito e, um ano depois, verifica-se que estava correcto, mas que, infelizmente, a terapia não foi levada a cabo e o doente está às portas da morte. É pena que o Professor Cavaco, não tivesse utilizado todas as qualidades didácticas perante o seu «aluno» PM e o tivesse orientado para fazer o trabalho de casa e tomar as medidas mais adequadas. O resultado está à vista.

Não bastam palavras, é preciso dedicação a Portugal aos portugueses, é preciso que todos os portugueses, incluindo o PR, façam tudo o que puderem para melhorar o seu Pais, a vida dos seus concidadãos. Nada abona que um português, diga frases bonitas que denunciam uma situação de crise e depois nada faça de eficiente para evitar o acidente. O estudo estratégico é indispensável mas de nada vale se não for seguido de decisões gerais e parcelares que ponham em marcha o plano para atingir o objectivo, para evitar o descalabro.

Quando os eleitores votam têm a esperança de que os eleitos sejam capazes de desenvolver Portugal para bem dos portugueses.

Imagem do Google

quarta-feira, 23 de março de 2011

PR sem margem de manobra !!!


Transcrição de notícia seguida de NOTA:


TSF, 22-03-2011. às 19:56


O Presidente da República afirmou, esta terça-feira, no Porto, que a rapidez com que a crise política evoluiu «reduziu substancialmente» a sua margem de manobra para actuar preventivamente na questão do novo PEC.

«Esta questão passou muito rapidamente para o plano dos partidos e da Assembleia da República. Pela forma como o programa foi apresentado, pela falta de informação, pelas declarações que foram feitas quase nas primeiras horas ou até nos primeiros dias, tudo isso reduziu substancialmente a margem de manobra para um Presidente da República actuar preventivamente», frisou.

Cavaco Silva recusou-se a «antecipar cenários» e a fazer «especulações em público» antes do «debate importante que vai ter lugar na Assembleia da República».

NOTA: Camões disse «Não louvarei capitão que diga não cuidei». Onde tem andado o PR durante estes anos? Porque não ordenou aos ses colaboradores o estudo permanente dos vários sintomas que têm surgido, por forma a prever a evolução da situação e preparar antecipadamente as suas atitudes perante o aparecimento dos factos? Porque não luta contra a sua crónica hesitação, o excesso de ponderação paralisante, a sua tendência para os tabus, para o sistema de esperar para ver? Na sua função, qualquer actuação ou ausência dela pode influenciar seriamente os interesses nacionais, para bem ou para mal. O nosso povo diz sabiamente que «vale mais prevenir do que remediar».

Imagem do Google