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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Recuperar Portugal é tarefa urgente

Transcrevo o comentário que acabo de fazer, ao correr do teclado, num post do blog Pulseira Electrónica.

Este texto parece-me demasiado duro e derrotista. Em democracia temos que respeitar a decisão do povo, assumindo que cada um votou livremente e segundo a sua consciência. Se estavam mal informados, haverá que preparar um novo sistema de informação e de educação, para melhorar a qualidade das suas atitudes e comportamentos.

Não votei no eleito, mas acho que, por dedicação a Portugal, não podemos exigir dele a perfeição absoluta, nem diminuí-lo de forma a reduzir a sua eficiência na condução dos destinos do País. Ele será o PM, responsável por conduzir o barco, sendo desejável que o aporte a bom porto.

Penso que a melhor atitude de um «doutrinador» será a de analisar séria e patrioticamente, «Onde Estamos? e Para Onde Vamos?». Depois, perante as realidades de cada momento, deve criticar o que parecer menos correcto e apontar as melhores soluções aplicáveis a casa situação.

Portugal está em crise extremamente grave e todos seremos poucos para o colocarmos no rumo certo em direcção ao objectivo do desenvolvimento para benefício de todos os portugueses, com a melhor justiça social, isto é, com a melhor distribuição dos recursos, e das oportunidades de felicidade.

A oposição deve encarar a realidade com o máximo de patriotismo, fazendo uma crítica construtiva, para bem da generalidade dos portugueses. Não interessa o derrotismo sistemático e obsessivo.

Devemos fazer um esforço para colocar de lado as nossas camisolas clubísticas e não esquecer, um só momento, que Portugal precisa do melhor de cada um de nós. Não devemos recusar ao País a nossa colaboração consciente, edificante e pragmática, tendo em vista objectivos imediatos e a longo prazo. O futuro distante não pode ser construído sem se passar pelo presente e pelo dia de amanhã.

Imagem do Google

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Aceitar versus reclamar


Trago aqui o comentário que ontem coloquei no post muito interessante de Celle PROVOCAÇÃO: TU ACEITAS???, por julgar merecer maior visibilidade do que no espaço em que está.

Este post é de grande interesse e elevado nível e muito dignifica o blogue. Parabéns Amiga Celle.


O texto alia o plano teórico ao prático das relações entre pessoas e instituições, incluindo os aspectos familiares.


Nos casos concretos, aceitar ou reagir é um dilema que deve resolver-se de forma correcta, através do melhor entendimento. 


Nas relações entre as pessoas, deve seguir-se a norma: Respeitar os outros como queremos ser respeitados, não fazer aos outros o que não queremos que nos façam.

Aceitar, tolerar, ilimitadamente acaba por ser uma atitude patológica, de masoquismo com foros de martírio suportado voluntariamente. A fim de contribuirmos para um relacionamento social saudável devemos compreender os outros, as instituições, mas exigirmos respeito por nós próprios, pelos nossos direitos e não permitir que alguém abuse do seu poder em nosso prejuizo. Isto conduz-nos ao acto de reclamar.

Reclamar serenamente, mas com a intensidade e consistência adequadas de modo a impedir a continuação e a repetição dos actos lesivos dos nossos direitos. Reclamar ou criticar deve ter sempre como finalidade contribuir para que se dê o melhor rumo aos assuntos em questão. Toda a crítica deve conter, mesmo que apenas implicitamente, uma sugestão positiva, construtiva.

Por vezes, comete-se o erro de aceitar continuadamente até ficarmos com o saco cheio e depois, sob o efeito da ira, reclamar sem racionalidade, sem proporcionalidade com o motivo da ocasião e tal excesso acaba por fazer perder a razão ao reclamante. Há, por isso, que reclamar atempadamente com a serena força da razão e exigir que o respeito mútuo seja restabelecido ou nem sequer chegue a ser quebrado.

E se reclamar é considerado um direito, tem que passar também a ser tido como um dever, porque tal atitude contribui para o melhor relacionamento na sociedade e para a mais equitativa justiça social. Mão compete ao homem perdoar ou castigar mas apenas compreender e exigir que se cumpra a norma referida no início desta reflexão. Reclamar ou criticar não deve ser feito de forma foleiro, ressabiada, crispada, mal-educada, infantil e sem sentido de responsabilidade, no estilo evidenciado por José Lello.


Imagem do Google