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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

ARTE E CULTURA SÃO MOTIVO DE ORGULHO OU DE VERGONHA


Perante a notícia do Expresso «Roma tapou estátuas de nus em sinal de respeito pelo presidente do Irão» surgem dúvidas e interrogações do género das seguintes:

COMO PODE A EUROPA ORGULHAR-SE DOS SEUS VALORES? Para que levaram o Presidente do Irão ao museu? Afinal para que têm no museu peças de arte que não podem ser vistas? É com cedências ridículas e atentatórias da arte, dos valores europeus, que os políticos europeus esperam vencer a invasão do EI? Temos que concordar que algo tem que mudar estruturalmente nos critérios usados para escolher governantes.Perante outros Estados, devemos ter orgulho nas nossas tradições, arte, cultura, etc. ou devemos ter vergonha e cobrir com burka o conteúdo dos nossos museus? Afinal para que temos museus? DEUS SALVE A ITÁLIA! E também a Europa.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

DINHEIRO É DROGA DIABÓLOICA




O dinheiro é o pior demónio da humanidade actual.

Infelizmente, A SUBSERVIÊNCIA AO DINHEIRO está demasiado fanatizada por todo o mundo que se deixou submeter ao vil metal, o qual faz desprezar a cultura da história, das tradições e da ética que muito bem foi definida por Cristo. Os valores que conseguiriam unir as pessoas, em cooperação, em harmonia social, para um desenvolvimento sustentável, equitativo, em paz, pelo diálogo e pelas conversações, dependem muito de um entendimento à margem dos interesses materiais.

Não rejeito a hipótese de uma amizade com o Irão, agora que o seu Presidente visita a Europa, recusando o consumo de álcool e outros pormenores, possa contribuir para que a Humanidade inicie um processo de reabilitação. Já está provado que esta não pode surgir por movimento surgindo de dentro, dadas as fraquezas dos dirigentes políticos mais afeitos aos vícios fiduciários com corrupção, lavagem de dinheiro, negociatas sonhadas mas nunca concretizadas que arrasam os ingénuos que nelas acreditaram, e todas as habilidades para aumentar a posse de dinheiro mesmo que já estejam num nível em que este não lhes falta para qualquer loucura ostensiva de financeirismo.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Resolver a crise, pensando nas pessoas

No início de novo ano, é bom reiterar que neste espaço se continuará a defender a isenção e o apartidarismo, apreciando as ideias positivas, independentemente de quem as cite, como tem sido visto em posts que referem Paulo PortasAntónio José Seguro, Francisco Louçã ou Jerónimo de Sousa, além de governantes actuais e anteriores.

Neste momento, é oportuno realçar frases do Papa e do Bispo do Porto:

Do Papa:

Os jovens desejam receber «formação que os prepare de uma forma mais profunda para enfrentarem a realidade».
Os mais altos responsáveis políticos devem criarem condições no sentido que os jovens, os principais atingidos pela actual crise mundial por não terem perspectivas de um futuro melhor, não percam a esperança.
Há «necessidade e urgência de oferecer às novas gerações adequada formação educativa, formação integral da pessoa, incluindo a dimensão moral e espiritual», «em particular a importância de educar para os valores da Justiça e da Paz».
Os jovens enfrentam sérios problemas como a «dificuldade de formar família e de encontrar um trabalho estável e a efectiva capacidade de contribuir no mundo da política, da cultura e da economia pela construção de uma sociedade de rosto mais humano e solidário».

Do Bispo do Porto:

Voltar atrás nos progressos na dignificação da mulher, pais, filhos e idosos seria dramático.
A crise não pode pôr em causa a instituição família sob pena de tal significar uma tremenda tragédia para os valores alcançados nos últimos séculos.
É preciso que a sociedade e o trabalho se organizem em função das famílias e da unidade, não pensando apenas no individual.
A crise só pode ser ultrapassada se houver um empenho ao máximo na educação e na transmissão de valores.

Imagem do Google

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tenho Vergonha de Mim



O texto refere o Brasil, mas merece a atenção dos Portugueses e de outros povos. É preciso vencer as dificuldades, corrigir o que está mal, procurar novas soluções, desmontar do cavalo morto, saltar para fora do pântano, afastar as causas do mal...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Economia, moral e política


Transcreve-se o artigo referente à entrevista do economista e conselheiro de Estado Vítor Bento, que contém um conjunto de ideias, sem palavras supérfluas, que merecem ser bem compreendidas. Depois da leitura, há que procurar o livro recentemente publicado.



 Público. 04.04.2011 - 08:20 Por Lusa

A actual situação resultou de uma crise de valores morais.

Os políticos são os principais culpados da actual crise económica internacional, porque criaram as condições para ela se instalar, disse o economista e conselheiro de Estado, Vítor Bento, em entrevista à agência Lusa.

Vítor Bento, que apresentou recentemente o livro “Economia, Moral e Política”, publicado pela Fundação Francisco Soares dos Santos, considerou que a actual situação resultou de uma crise de valores morais, mas que os políticos falharam nas escolhas que fizeram. “No livro olhei para a crise internacional não apenas do ponto de vista estritamente económico, mas enquanto erupção de uma crise de valores da própria sociedade. Há muitos factores que contribuíram, mas uma delas é o facto de hoje vivermos numa sociedade onde os valores materiais são a referência comum, que quase toda a gente subscreve”, afirmou. 

O economista considerou que, no caminho para a crise, uns têm mais culpa do que outros, destacando neste grupo de maiores culpados, “políticos, banqueiros, gestores em geral”, que tinham a obrigação de saber que as escolhas que faziam “conduziriam a caminhos errados”, além da obrigação de limitar a possibilidade dos indivíduos fazerem escolhas erradas. 

“Em última instância, os políticos têm sempre mais culpas, porque têm a obrigação de gerir a casa comum, de ver melhor e mais longe. Enquanto os outros elementos privilegiam muito o seu interesse particular, os políticos têm a obrigação de colocar o interesse comum acima de tudo, de estar no cimo da torre com uma visão mais ampla e, portanto, limitar os estragos que os interesses particulares possam fazer”, afirmou. 

“Os políticos que aparentemente surgem agora como quem tem que limpar a sujidade feita pela crise, foram grandes responsáveis na criação das condições que levaram à crise”, acrescentou. 

Garantindo que não quer assumir o papel de juiz, “e muito menos de juiz da moralidade”, Vítor Bento disse que o livro que agora lançou é uma forma de arrumar as ideias, de “estruturar o conhecimento” num processo próprio de aprendizagem e reflexão sobre a relação entre a economia, a moral e a política. 

“A forma de regulação económica, em si, é amoral, mas o comportamento das pessoas não é. Essa é que é grande questão. Não é a economia que se deteriora, é o quadro de moralidade de uma sociedade que aceita comportamentos que, de outra forma, não teria aceitado”, defendeu. 

“Quando a economia leva por maus caminhos, é porque o quadro de moralidade permite esses caminhos”, disse ainda o professor de economia.

Imagem do PÚBLICO

domingo, 19 de dezembro de 2010

Valores para uma boa Liderança

Segundo o artigo abaixo transcrito, uma escala de valores do género das virtudes militares é imprescindível para o êxito de uma boa liderança, em qualquer organização de qualquer dimensão. Recordo que os conceitos aqui expressos no post «pensar antes de decidir» foram retirados de literatura militar relativa ao «estudo da situação» que mais não é do que a preparação da decisão que deve ser tomada a cada momento sobre cada problema. Quando diz que «em situações de grande crise um líder deve ser "militar"», não quer dizer que seja um general, mas um gestor com mão firme chefiando a equipa segundo as exigências que refere e explica no texto. Compare-se o texto com as realidades nacionais, de leis mal feitas que logo são criticadas, alteradas, adicionadas de excepções e/ou anuladas e substituídas por outras também carentes da devida preparação. Veja-se o funcionamento da equipa em repetidas contradições entre o chefe e os membros da equipa e entre estes.

Eis o artigo:


Em situações de grande crise um líder deve ser "militar"
Económico. 05/12/10. Por;Maria Teixeira Alves

António Horta Osório partilhou com uma plateia de gestores os factores críticos de sucesso de uma boa liderança.

"O mundo é global e está em constante e acelerada mudança. É fundamental prever a direcção dessa mudança: onde estamos e para onde o mercado vai, para onde se dirigem as grandes tendências macro antes do mercado lá chegar. As empresas que lá chegam primeiro conseguem vencer as batalhas". É desta forma que António Horta Osório começou a sua intervenção no debate subordinado ao tema 'Os novos desafios da liderança e gestão de talento', na terceira edição da conferência CEO Experience, organizada pelo Diário Económico e pela Accenture.

O indigitado presidente executivo do britânico Lloyds Banking Group, partilhou com uma plateia de gestores a sua visão de uma boa liderança, que requer "uma equipa em que o todo é maior que a soma das partes", uma inspiração da psicologia da Gestalt. Como é que isso se faz? Através de cinco tipos de valores: o exemplo dos gestores; a capacidade, ou seja não ter receio de atrair os melhores (em detrimento da escolha de ‘yes men'), frisa. "Compete ao líder ter um foco constante no desenvolvimento das pessoas. Apostar na cultura da exigência, e do mérito e na excelência. Potenciar ao máximo as potencialidades de cada um e reconhecer os êxitos das pessoas. Numa equipa bem gerida é fácil fazer acreditar que o ‘impossible is nothing'", enumerou Horta Osório.

Defensor do trabalho em equipa, Horta Osório destaca a importância do carácter, dos valores e da comunicação para fomentar a competência da equipa."É fundamental escolher as melhores pessoas para os melhores lugares", disse o banqueiro, aproveitando para elogiar estratégia e a equipa do Santander Totta, de onde veio.

"Fomentar o debate e a qualidade da decisão para depois as implementar de forma irreversível e sem segundos pensamentos", é o que deve ser um líder, diz Horta Osório.

Em situações de grande crise um líder deve ser "militar", ou seja, ter mão firme nas exigências e pôr a equipa a participar na gestão da crise, aconselhou. Nessas alturas, "as equipas mais do que esperar o que a empresa pode fazer por elas, devem reunir-se em torno do líder".

Ao contrário, em momentos positivos "o líder deve apagar-se mais e ser a equipa a sugerir os projectos e a realizar projectos em que esta acredite", acrescentou.

António Horta Osório aconselhou ainda as empresas a definirem a direcção correcta para avançar e ter as pessoas conscientes de para onde a empresa vai. "Isto é crucial para que a empresa possa crescer mais depressa e sustentadamente na direcção certa em relação aos concorrentes". E conclui que um factor crítico de sucesso de um líder é ter uma boa capacidade de comunicação porque "não há uma segunda oportunidade de criar uma boa primeira impressão".

Imagem da Net

sábado, 18 de setembro de 2010

Valores éticos e personalidade

Transcrição seguida de NOTA:

Crescimento espiritual
Jornal de Notícias. 08-09-2010. Por Luís Portela

A experiência terrena de alguns milénios centrou a atenção dos seres humanos no exterior. Provavelmente pela necessidade de sobrevivência, a que se terá seguido a necessidade de segurança, de relacionamento harmonioso com os reinos mineral, vegetal e animal e, sobretudo, com os outros homens.

A humanidade, focada no exterior, conseguiu um domínio esmagador de tudo à sua volta, procurando condições de vida material cada vez mais favoráveis. Ressalta, porém, algumainsatisfação da generalidade dos seres humanos.

Insatisfação provavelmente proveniente do egoísmo humano, que foi desprezando os valores universais e ferindo, em seu proveito, os diferentes reinos da Natureza, de forma evidentemente desarmoniosa. Mas, insatisfação também resultante do exagero da atenção que os seres humanos têm dedicado ao exterior, esquecendo-se de focarem a atenção no seu interior.

Parece que só uma profunda análise interior, na busca de uma maior compreensão de quem somos e de quais os nossos reais objectivos na experiência terrena, nos permitirá sentir a dor e a alegria dos outros, compreender o nosso papel no Todo Universal, desenvolver a sensibilidade, a tolerância, a compaixão e a sabedoria que nos possibilite um superior grau de realização. Impõe-se, então, um maior trabalho interior de auto-análise, de abertura de consciência, de compreensão mais profunda de quem somos.

O facto de biliões de seres humanos continuarem a sofrer de pobreza, fome, opressão, humilhação e brutalidade parece tornar imperiosa a substituição do objectivo central da experiência humana da sobrevivência para o crescimento espiritual. E o crescimento espiritual consiste em criar uma compreensão mais profunda do nosso eu, percebendo como pelo nosso pensamento podemos introduzir melhorias em nós próprios e como essas melhorias podem ter impacto no mundo.

NOTA: O desprezo pelos valores éticos e pelo crescimento espiritual, tem levado a graves agressões ao ambiente, ao esgotamento dos recursos naturais à poluição, às catástrofes e à fome que aflige quase meio mundo naturais.

Este assunto tem sido aqui abordado por várias vezes. Os seguintes links apresentam temas convergentes com o deste artigo:


- Dinheiro não é o essencial
- O Steve Jobs da publicidade fartou-se do capitalismo?
- Dinheiro não dá felicidade
- Mark Boyle: Há um ano sem dinheiro
- Lição de vida dada por um Tuareg
- Dispensar excessos, consumismo e ostentação
- O Homem sensato e a Avestruz
- Simplicidade de vida e justiça social
- A Simplicidade é louvável
- Milionário desfaz-se da fortuna que o faz infeliz

Imagem da Net

quinta-feira, 25 de março de 2010

Valores éticos são pilares da sociedade

Começa a levantar-se um coro bem audível em defesa do ressurgimento do respeito pelos valores morais e éticos e, neste espaço foram publicados entre outros, recentemente o post Ressuscitar os valores éticos e, em relação á indisciplina e violência nas escolas, os Futuros cidadãos no Portugal de amanhã e Professores educadores.

Hoje, António Freitas Cruz publicou no Jornal de Notícias ao seguinte crónica que se transcreve na íntegra

Crise, sim: de valores

É porventura a palavra que mais anda na boca dos portugueses: crise disto e crise daquilo. Ora, crise há, sim, mas é de valores e de princípios - valores e princípios que, entre sorrisinhos, são associados ao conservadorismo de quem os invoca.
Mas princípios e valores que consubstanciam justamente o que nos falta hoje.
Por exemplo, a verdade.
Mente-se muito nos nossos dias. Sem pudor. Vergonhosamente. Descaradamente. Não se trata da pequena aldrabice de feira. Muito menos da mentira piedosa disfarçada de boa acção.
Não! Do que se trata é da mentira objectiva, destinada a obter um efeito desejado por meios desonestos. Meios ilícitos que se chamam fraude.
Dar exemplos é, infelizmente, a tarefa mais fácil deste tempo no espectáculo diário da mentira. Daí, de modo irresponsável e grotesco, a destruição da credibilidade das pessoas e das instituições, cuja principal obrigação é falar verdade - sejam quais forem as consequências.
Duas pequenas, mas expressivas, ilustrações.
Há menos de seis meses, tudo estava bem na economia, para Portugal eram boas as notícias: os portugueses foram a votos sem saberem que, pelo contrário, tudo estava mal e só havia más notícias.
Vem agora o Programa de (duvidosa) Estabilidade e (inexistente) Crescimento e todos os dias nos dizem que os impostos não aumentam. Mas vamos pagar mais.
É indispensável? No ponto a que nos conduziram, parece que sim. Então, porque mentem?

sábado, 15 de agosto de 2009

Islâmicos defendem os seus valores. 060206

(Publicada no Metro em 6 de Fevereiro de 2006)

A reacção dos islâmicos à profanação da imagem do Profeta suscita reflexões de grande amplitude. Em primeiro lugar, a profanação através da caricatura de uma divindade, sagrada para os seus crentes, constitui grave falta de respeito moralmente condenável. Ela deixa transparecer que o Ocidente, sob a capa da democracia de que se orgulha, alimenta a anarquia caótica, não respeitando nada nem ninguém quer no âmbito interno dos Estados quer no âmbito internacional. Isso tem sido bem visível no nosso País com o desrespeito havido em relação à Bandeira Nacional, a pretexto do Euro 2004, passando a ser vista a forrar assentos de motorizadas e automóveis ou a servir de pano de pó, e, mais recentemente, o Hino Nacional a servir de música de fundo num anúncio comercial de uma empresa de negócios, à busca de maior lucro. E, degradado pela ausência de valores, o Ocidente além de se desprezar a si próprio, a sua cultura, a sua história, os seus símbolos e os valores da sua civilização, nem repara que o seu desprezo por outras culturas e civilizações arrisca a ofendê-las gravemente, originando crises que podem assumir consequências imprevisíveis. Realmente, quem não sabe respeitar os seus valores ou os não tem, não pode respeitar os dos outros.

Em segundo lugar, a reacção islâmica, justa quanto às causas, foi exagerada no formato, por ser espontânea, emotiva, sentida por cada elemento da população, fazendo estalar toda a contenção armazenada contra o Ocidente que a despreza, a ignora e a reprime com bombardeamentos e ocupação. Quando se chega a este ponto, o diálogo e o relacionamento harmónico tornam-se difíceis e as ofensas mútuas como a queima de bandeiras nacionais e a destruição de edifícios consulares são quase inevitáveis.

Sem conhecimento dos outros, compreensão e aceitação das diferenças, não pode haver convivência internacional e diálogo. Mesmo os grandes areópagos internacionais, como a ONU, devido ao medo e à desconfiança dos seus participantes, não abrigam mais do que diálogos de surdos sempre inconclusos e ineficazes. E, além das autoridades dos países, a comunicação social prestará um bom serviço à Paz mundial se, em vez de acirrar os ânimos, procure acalmá-los e desenvolver a compreensão mútua. Melhor do que remediar incidentes, será evitá-los, através de comportamentos verdadeiramente democráticos e cívicos.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Haja valores éticos. 031230

Haja valores éticos
(Enviada aos jornais em 30 de Dezembro de 2003)

Como cidadão de um país democrático, sinto que tenho o direito e o dever de observar o que se passa e de reflectir naquilo que observo. Nestas condições, acho muito bem que o deputado Paulo Pedroso peça a suspensão do mandato. Mas acho muito mal que ele e a Comunicação Social apontem essa atitude como significando dignidade e seriedade.

Com efeito, os deputados, como membros do segundo Órgão de Soberania da nossa democracia, devem ser pessoas isentas de qualquer suspeita. Os cidadãos eleitores escolheram de entre os dez milhões de habitantes, aquele punhado de pessoas, na suposição de serem aquilo que há de melhor na nossa sociedade, com princípios éticos, sabedores e competentes para os representar em tão importante sede de Poder político.

Por isso, à mínima suspeita, um deputado deixa de corresponder à confiança que todos nós depositámos nele. Não lhes basta serem sérios, é também preciso parecerem. Assim não é de elogiar que Paulo Pedroso peça agora a sua suspensão; é, sim, de lamentar que, quando saiu do EPL tenha reassumido as funções. Com isso prejudicou a confiança e o respeito que todos nós deveríamos a todos e a cada um dos deputados e não dignificou a Assembleia da República que nos devia merecer a maior veneração. Haja respeito pelos valores éticos.