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quarta-feira, dezembro 17, 2014

Évora e a hotelaria [Eborim Hotel - Olivoturismo]

Após o anúncio de mais um hotel 4 estrelas a abrir em Évora em 2015, o Hotel  Vila Galé Évora, eis o anúncio de mais um hotel para Évora, igualmente de 4 estrelas. Desta forma foi anunciado muito recentemente a requalificação de um edifício emblemático da cidade de Évora há largos anos votado ao ostracismo. Falo do antigo centro comercial Eborim, local de culto para gerações, por ter sido ponto de encontro e sede dos cinemas em Évora, irá ser transformado em 2015 no Hotel Eborim - Olivoturismo, um  hotel com um novo conceito, muito apropriado para a região e actividade económica aqui desenvolvida. Folgo em saber que este edifício terá outra dignidade na medida da sua história e vivência. Desejo que seja mais uma caso de sucesso local e que permita a criação de mais emprego, mais qualidade hoteleira, mais diversão e mais momentos inesquecíveis para quem o visita. Certamente que todo este fulgor hoteleiro em Évora é sinal da cidade capital do Alentejo estar na berlinda e saber cada vez mais cativar turistas à descoberta de novos momentos e prazeres.
Termino com um pequeno portefólio fotográfico que retirei do jornal alentejano Tribuna do Alentejo.
 



« Autoria e coordenação: Inês Cabrita + Miguel Fevereiro

Equipa de Projecto: Inês Moura, Vera Higino, Ricardo Santos

Imagens 3d: João Duarte


Promotor: Luxmundi Empreendimentos Hoteleiros»
 
 

sexta-feira, maio 25, 2012

Património Arqueológico como âncora turística

É precisamente este pressuposto que verifico nalguns municípios nacionais e, curiosamente ou não, entre os quais alguns alentejanos. Socorri-me de mais uma visita à Sintra do Alentejo, conhecida entre nós por Castelo de Vide para atestar desta prioridade autárquica. Julgo que o futuro do nosso Alentejo passará inquestionavelmente pelo turismo e o turismo de cariz cultural tem ainda uma enorme margem de progressão na região alentejana como complementaridade ao turismo de natureza e ao turismo gastronómico. Apesar de  muitas vezes se exigir algum esforço financeiro e logístico às autarquias para que possam pôr de pé infra-estruturas básicas para a recepção de visitantes, estes custos são rapidamente amortizados pela riqueza que os mesmos acabam por trazer à região de forma indirecta, através de alojamento, refeições, deslocações e bilheteiras entre outros. Certamente que a aposta no Património Cultural de determinada região não é um investimento com retorno imediato, mas com a devida estruturação desses custos e com uma dose bem medida de divulgação, é um investimento garantido e sem risco algum, tanto para os dirigentes autárquicos, como para os seus munícipes/contribuintes. 
Deixo em baixo um pequeno registo fotográfico dos materiais arqueológicos expostos no Centro Interpretativo do Megalistismo do Nordeste Alentejano, no antigo paiol do castelo de Catelo de Vide.









terça-feira, fevereiro 15, 2011

Discutindo Alqueva em Reguengos de Monsaraz



À entrada para o evento, no Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz.

Alocução do presidente da EDIA, Dr. Henrique Troncho.

O anfitrião do evento e presidente do Fórum Alentejo 2015, Dr. Carlos Sezões, rodeado do Professor António Pinheiro da Universidade de Évora, do Dr. José Calixto, presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz e do Dr. Henrique Troncho, presidente da EDIA. 

Prelecção do Dr. Jorge Ponce de Leão, director-geral do Parque Alqueva/Roncão d´el Rei.


No passado dia 12, Reguengos de Monsaraz, por intermédio de um excelente elenco de conferencistas, teve oportunidade de discutir e aclarar as perspectivas de desenvolvimento local, impulsionado pelo grande projecto em torno de Alqueva, orçado em cerca de 2.4 mil milhões de euros, o maior investimento público do Alentejo.
As  "honras da casa" foram feitas pelo presidente do fórum organizador, a Associação Alentejo 2015, Dr. Carlos Sezões que abrindo o debate, fez também uma introdução e enquadramento ao tema intitulado «Alqueva: os próximos 10 anos». O mesmo contou com as respeitáveis e enriquecedoras presenças do presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, Dr. José Calixto, do professor da Universidade de Évora, Prof. Dr. António Cipriano Pinheiro, do presidente da EDIA, Dr. Henrique Troncho e do director-geral do Parque Alqueva/Roncão d´el Rei, dr. José Ponce de Leão. 
Em resumo, o presidente da CMRM fez uma excelente e oportuna resenha histórica do desenvolvimento local do concelho e das suas principais actividades económicas, bem como da sangria populacional provocada pelo exôdo rural a partirda 2ª metade do século XX, factor este que aguçou o engenho para modelos alternativos de desenvolvimento local sustentável, onde se enquadraria justamente o projecto Alqueva. De seguida a plateia ouviu a empolgante apresentação do Dr. José Ponde de Leão, dando a conhecer em pormenor e todo o seu esplendor o projecto do Roncão d´el Rei, enaltecendo inclusivamente o papel crucial de parceria que a autarquia local teve na viabilidade e celeridade do projecto.
Houve tempo ainda para se falar de agricultura, pela acutilante, objectiva e concisa intervenção do professor António Pinheiro que falou do panorama da agricultura nacional, das suas vicissitudes, das potencialidades que a mesma tem e que deveriam constar de um Plano Agrícola Nacional, ainda hoje inexistente, da vertente agrícola para Alqueva e das suas culturas economicamente mais rentáveis, com especial ênfase para as culturas energéticas. 
Para o final ficou a alocução do Dr. Henrique Troncho, presidente da EDIA, entidade responsável pela execução e materialização do projecto Alqueva, dando um pouco conta aos presentes do grau de evolução das obras e até mesmo de antecipação de alguns prazos, sintoma da dinâmica e coordenação presentes na equipa da EDIA e seus parceiros, na tentativa de optimizar os recursos disponíveis e antecipar os seus serviços quanto antes. Estimou a finalização deste grandioso projecto para 2013.
Em suma, julgo que quem teve oportunidade de assistir a esta iniciativa, ficou mais esclarecido sobre as potencialidades de Alqueva e das prioridades de quem o norteia. Afinal, se não soubermos para onde vamos, o vento joga sempre contra nós!!