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segunda-feira, março 09, 2015

Consciência Ambiental [de Alvito para o Mundo]

Depois de ter lido este artigo na Green Savers sobre a crescente sensibilidade das empresas tecnológicas em diminuir a sua pegada ecológica no planeta, ocorreu-me de imediato uma visão diária que tenho de uma fábrica em Alvito, de onde das suas 3 chaminés emana uma poluição
algo desmesurada que irá afectar inquestionavelmente a qualidade do ar e provocar emissões de CO2 para a atmosfera. Nos tempos que correm não terei a insensibilidade, desfaçatez e até a hipocrisia de censurar um investimento que se foi localizar no interior, que exporta o grosso da sua produção, que dá inúmeros postos de trabalho ao concelho de Alvito e até a outros limítrofes, mas haverá certamente algum pequeno gesto que seja que poderá sinalizar o mea culpa pelo atentado ambiental que diariamente vai ocorrendo. E esse gesto poderia ser tão somente uma compromisso ambiental desse tipo de indústrias de, como contrapartida à poluição que praticam, terem políticas pedagógicas sobre a temática e plantar árvores como forma de combater o CO2 e amenizar a tal pegada ecológica. Teriam um pequeno gesto, quiçá até mais simbólico, mas importante para que as gerações futuras e novos investimentos entendam que no nosso amado planeta é importante ver as coisas pelo todo, pelo conjunto e que muito do que fazemos quotidianamente tem efeitos práticos na Natureza, perdendo todos com esses efeitos que potenciamos. Fica aqui uma deixa...
 

terça-feira, junho 25, 2013

Conhecer os museus e a Arqueologia


Mais uma excelente iniciativa da Câmara Municipal de Cascais, que tem sempre na sua secção cultural uma forte componente pedagógica de âmbito museológico e geralmente gratuito. Muitos parabéns e venham muitas mais!!

quarta-feira, outubro 17, 2012

Grandes Portugueses [Helena Cidade Moura]

Mais uma vez aqui venho evocar um Grande Português, desta feita e infelizmente não por mais um feito recente e relevante, mas porque partiu, deixando Portugal um pouco mais pobre. A triste notícia da morte de Helena Cidade Moura remonta já ao passado dia 20 de Julho, no entanto, não podia deixar de aqui evocar a sua pessoa e os seus grandiosos feitos em nome de Portugal e dos Portugueses.
Helena Cidade Moura, filha do escritor Hernâni Cidade prencheu na sua vasta e rica vida um manancial de actividades e ofícios. Foi educadora, pedagoga, investigadora, política, humanista, activista, cristã assumida e cidadã. Mas Helena Cidade Moura foi tudo isto de forma apaixonada, de pura convicção, de sonho vivido, sem percalços ou hesitações no que se propunha fazer. Helena Cidade Moura foi uma das mais inspiradas pela obra de Eça, daí retribuindo com todo o seu conhecimento e investigação, extraordinariamente valorosos instrumentos no aprofundar deste importante autor da História da Literatura Nacional. Foi uma contestatária ao regime do Estado Novo, activista pela Liberdade, no pós 25 de Abril foi ainda deputada à Assembleia da República pelo MDC/CDE nas I, II e III legislaturas. Foi também presidente do Centro Nacional de Cultura em 1961 e autora de uma série de obras de educação, com especial ênfase ao Manual da Alfabetização, em 1979. Mas onde a já saudosa Helena Cidade Moura teve uma marca mais indelével foi na sua acérrima defesa pela alfabetização do país, luta que levou por diante até quase ao final dos seus dias. Foi autora de mais de 400 cursos de alfabetização pelo país lançados logo após o 25 de Abril, e que via como umas das principais causas do nosso atraso. Sem dúvida que o seu amor pelos portugueses não poderia ter melhor álibi que todo este frémito de paixão e empenho pela sua educação, fazendo de nós todos melhores pessoas, profissionais e cidadãos. Apesar do que vivemos hoje e, do país ter chegado a um abismo fruto também de algum desconhecimento, de alguma apatia e alheamento do povo português perante os desígnios do governo do país, sem Helena Cidade Moura, certamente que não teríamos a mesma maturidade democrática e estaríamos menos preparados para enfrentar os enormes desafios do futuro. Gostaria que a sua memória tivesse tido outra dimensão no reconheicmento do país pelos seus feitos, no entanto reconheço que uma mulher que tanto dá a Portugal e aos portugueses não seja bem vista por quem nela e nos seus nobre feitos se veja atacado. Como dizia numa sua entrevista a Rogério Mendonça em 2010, também eu «gostava de ver os políticos mais empenhados na transformação do país, assumindo as suas próprias culpas».