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domingo, abril 19, 2015

D. Catarina de Bragança de saída de Lisboa [Dirk Stoop]

 
 
Esta gravura encontramo-la no Museu de Lamego.
 
Saída de Dona Catarina de Bragança, em 1662, no Terreiro do Paço a caminho de Inglaterra para contrair matrimónio com o rei britânico Carlos II.

terça-feira, setembro 09, 2014

Um artista eborense revigorado [Miguel Mira]

Gostaria aqui neste espaço de fazer publicidade ao novo espaço na rede do meu amigo e pintor Miguel Mira. Um pintor que adoptou temas que muito me tocam, repletos de cores e de efeitos que podem seduzir qualquer perfeccionista, tem agora um espaço virtual onde todos podem conhecer um pouco melhor da sua já vasta obra. Para os interessados, deixo aqui o seu novo endereço pessoal.

sábado, janeiro 04, 2014

Triste Josefa [d ´Óbidos]

Cortesia blogue Palmilheiro





Soubemos ontem que um valiosa obra [Sagrada Família] da autoria da autora seiscentista Josefa d´Óbidos, ficou irreparavelmente destruída  na passada noite de 24 de Dezembro em resultado de um incêndio. A Fundação Mata do Bussaco, entidade pública que gere o local onde se insere o convento de Santa Cruz do Buçaco lamenta o sucedido e compromete-se a recuperar o espaço e a respectiva memória. De qualquer forma a unicidade da tela perdida não se recupera mais e este incidente revela uma vez mais o quão frágil é o domínio do nosso Património Cultural, ainda mais aquele que está às mãos de quem mais por si deveria fazer, o Estado. Quando verificamos que o orçamento para a Cultura desce ano após ano, quando assistimos a uma despromoção desta área de ministério para secretaria de estado e notamos que faltam claramente estratégias e meios logísticos e humanos para encetar uma verdadeira política de salvaguarda e valorização cultural, ainda nos supreendemos como não são noticiados muitos mais casos como este. Seja como for esta é uma má notícia para a Pintura e Cultura Portuguesas nos alvores de 2014,

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Obituário Nacional em 2011

Apesar de já termos entrado em 2012, acho que ainda vou a tempo de relembrar algumas personalidades nacionais cujo percurso profissional e projecto de vida me tocaram particulamente.
São elas, Gérard Castello-Lopes (1926-2011), um inimitável fotógrafo, reconhecido internacionalmente, também muito ligado à crítica de cinema; Júlio Resende (1917-2011), pintor da transição entre o figurativo e o abstracto, tem o seu nome gravado em vários museus internacionais, tais como Brasil, Noruega, Finlândia, França, Bélgica,etc; Vitorino Magalhães Godinho (1918-2011), historiador, professor universitário, ensaísta, ministro da educação e outras tantas actividades resultado da sua intensa e rica vida demonstrada pelos diversos prémios ganhos; Artur Agostinho (1920-2011), radialista, actor, publicitário, apresentador de TV, escritor e jornalista, é sem dúvida alguma, aquele personagem que mais saudades me deixou, pela sua vivacidade, pela sua impetuosidade, não obstante já provecta idade, pelo seu humanismo e pelo seu labor em tudo o que fazia.
A todos estas figuras de excelência, perfeitamente elencáveis no magazine que periodicamente aqui faço de Grandes Portugueses, faço votos que os portugueses depositem um carinho especial e honrem a sua memória contribuindo para um Portugal melhor, mais solidário, mais correcto, mais profissional e com mais esperança no futuro.

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Toirada, por Alberto Souza(1880-1961)


Está patente no Castelo de Vila Viçosa, entre o passado mês de Dezembro e Abril próximo, uma exposição da autoria do aguarelista Alberto de Souza com uma conjunto designado por Toirada. Para qualquer informação mais detalhada ou complementar, aqui deixo a ligação à Fundação Casa de Bragança.

segunda-feira, julho 18, 2011

Os frescos Compadres do Fresco

Saúdo esta iniciativa encetada em conjunto pelas empresas Spira e Be Portuguese for One Day. E faço-o por variados motivos que julgo importante destacar. Em  primeiro lugar gostaria de salientar a qualidade e originalidade do conceito e do projecto. Sem qualidade não há sucesso!!
Depois, é uma iniciativa centrada geograficamente numa área economicamente deprimida. Falamos do Alentejo, região tradicionalmente votada ao abandono e com grandes dificuldades no recrutamento de tecido empresarial e de iniciativa privada. Acresce neste âmbito estarmos a falar de Alvito, concelho do distrito de Beja, com 2523 habitantes, populacionalmente o 2º mais pequeno de todo o Alentejo, apenas atrás de Barrancos, perdendo em 2011, comparativamente com o Censos de 1991, cerca de 6.13% da sua população. Por isto, já é um projecto vencedor, pejado de coragem e solidariedade territorial.
De seguida  evoco o conceito Compadres do Fresco pela área que abrange: Cultura. Este é um segmento pouco valorizado comercialmente em Portugal e ainda assim com muita margem de progressão, apenas ainda pouco conhecido. E como nós sabemos que os portugueses poucos riscos gostam de correr! A Spira e a Be Portuguese for One Day não enjeitaram a oportunidade e não recearam o risco. Parabéns! Acresce a essa condição, o acender do rastilho que esta parceria provocou com uma clara aposta na Cultura e no turismo daí decorrente. Esta é uma área que se complementa excepcionalmente com a actividade turística e hoteleira, logo é uma potencial âncora de desenvolvimento regional.
Saúdo ainda a recente iniciativa por dois outros motivos, distintos, mas muito relevantes para o que julgo importante alterar no paradigma cultural nacional: a humildade e simultaneamente a destreza de, aceitando as suas limitações no mercado, partir para a construção de parcerias no intuito de desenvolver o seu conceito, aprimorá-lo e fazê-lo chegar a mais destinos. Apenas juntos venceremos e, olhando meramente para o nosso umbigo e para um individualismo económico bacoco e inóquo, não teremos sucesso! Este gesto tem o ónus de servir de exemplo e de desbravar o inóspito caminho por que devem devem passar os agentes culturais do país. Por  último, esta iniciativa, tanto pelo que sei, é integralmente privada, pelo que lhe devo também por isso valorar qualidade. A área da Cultura é um segmento que tem vivido no nosso país sob o jugo e paternalismo estatal na pessoa do malogrado Ministério da Cultura. Assim, esta é uma viva e cabal demonstração que, trabalho, criatividade e cooperação na área da Cultura pode vingar sem necessitar impreterivelmente (como vemos ad eternum nalgumas instâncias) do caritativo selo estatal.  Faz-se e acontece Cultura desde que os seus agentes sejam criativos, empenhados, dinâmicos e cooperativos, na busca de sinergias e de nichos subvalorizados. Poderão viver da Cultura, assim desejem viver também para ela!!
Parabéns SPIRA e Be Portuguese for One Day pela ousadia, mas sobretudo pela coragem de seguir em frente quando o caminho não é absolutamente claro e recto aos nossos olhos. É preciso arriscar, predicado comum há 5 séculos atrás em Portugal, mas raro nos dias de hoje. Obrigado pelo idealismo e convicção que tanto falta fazem para superarmos a presente crise e que vocês se dispuseram a empregar. Enfim, frescos são, os Compadres do Fresco.




domingo, maio 15, 2011

Brígida Machado - Évora emana Cultura.

Depois de recentemente ter aqui apresentado um pintor eborense, de nome Miguel Mira, eis que sou confrontado com um novo talento nesta arte, de seu nome Brígida Machado. Esta artista eborense, formada em Artes Plásticas e Pintura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa,  expõe regularmente em Lisboa na Galeria Trema e segue um percurso artístico tão diferente, quanto interessante e rico como o de o pintor naturalista supracitado. Brígida Machado, fortemente inspirada por uma multiplicidade de pintores e de estilos, enraíza o seu talento em Goya, Francis Bacon, Paula Rêgo e José Pedro Croft. Pessoalmente, o que mais destaco da sua obra, pela atenção que me despertou é a pluralidade de estilos e riqueza das cores, bem como na temática, do emprestar  uma alma humana a outros seres animais, numa onda de tragicomédia, suscitando alguma perversidade, mas sobretudo apelando a uma mensagem irónica, subjectiva e enigmática de cada um.

Para conhecer melhor esta artista eborense da nova geração, deixo aos leitores o seu endereço na rede.

blogue[Brígida Machado]

página pessoal[Brígida Machado]


Termino com uma mensagem de regozijo e satisfação pessoal de verificar que Évora, ainda que arrecada institucionalmente dos centros de Arte e Cultura nacionais, tem um capital humano de enorme valia neste âmbito, com artistas, intelectuais, escritores e demais profissionais de Cultura capazes de por a cidade nessa vanguarda. É bom ver que a herança histórica da cidade, bem como o seu universo académico, trazem à liça uma poderosa elite, fundamental para promover o desenvolvimento económico-social, não apenas local, como nacional.

segunda-feira, janeiro 10, 2011

Revisitar Columbano


A não perder no Museu do Chiado, até ao  próximo dia 27 de Março. Mais informações e esclarecimentos, possíveis em MNAC.

sexta-feira, janeiro 07, 2011

Malangatana, reunião do Homem com a Obra.

Foto Carlos Lopes

Sendo este meu "cantinho" um espaço onde se fala em Cultura e também em Lusofonia, não podia deixar de prestar uma singela homenagem ao pintor e artista moçambicano Malangatana, falecido anteontem em Matosinhos. Este moçambicano, nascido em Matalana, foi até à sua morada final enquanto artista, pastor, aprendiz de curandeiro e ainda empregado doméstico. Após a descoberta da sua verdadeira vocação, Malangatana foi um artista de mão cheia, tendo sido também actor, poeta, dançarino, músico, filantropo, animador cultural, organizador de festivais e até deputado. O ministro da Cultura moçambicano, Armando Artur não se escusou a comentários: «Estamos profundamente consternados com o desaparecimento físico do mestre Malangatana, um dos precursores das artes e cultura em Moçambique». Cavaco Silva referiu que Malangatana foi um «artista de excepção e um dos mais expressivos símbolos da união entre a arte moçambicana e portuguesa.»
Entre os seus amigos, deixa saudades também o Homem, como bem descreve Mia Couto «No seu comportamento como artista e como pessoa, era um homem de afectos, de grande sensibilidade e, e, portanto, um homem de todas as linguagens.»
Finalizo dizendo que pode o céu ter ganho uma estrela cintilante mas a terra com Malangatana teve também sempre outro brilho, outra dimensão, outra percepção da própria dor humana, que esta, tal como ele dizia, não tinha fronteiras e, finalmente da elevação da arte popular africana a horizontes mais dignos, nunca desprezando as suas premissas originais, em tons garridos, quentes, selvagens... Até Sempre, Malangatana Valente!!

segunda-feira, novembro 08, 2010

Miguel Franco Mira, um pintor eborense












Faço aqui uma humilde mas justa referência a um pintor eborense em franca ascensão, de nome Miguel Mira e que teve no passado dia 6 de Novembro, no Évora Hotel mais uma inauguração de uma exposição de pintura. Este pintor de quem sou amigo pessoal, mas que não deve esta publicidade exclusivamente pela relação de amizade, mas sobretudo pela sua evolução artística, pela sua tenacidade e pelos temas que trata, que muito me aliciam, vê nesta exposição mais um palco para o seu reconhecimento profissional, que bem merece.
Os meus sinceros parabéns pela exposição que, apesar de previligiar as paisagens e naturezas mortas, é bastante eclética. As fotografias aqui colocadas das pinturas, são uma pequena amostra do manancial pictórico exposto pelo artista.
A última nota vai para a assinatura das fotografias, que apenas traduzem a autoria das ditas, pois todos os quadros têm o autor em Miguel Mira.
Ahh!! E ainda há alguns quadros à venda...