Ontem dia 30 de Novembro, por ocasião do 3º desfile de bandas achei oportuno tecer umas linhas da minha crónica quinzenal Brados de Província no jornal alentejano Tribuna do Alentejo, sobre a temática do feriado que foi retirado pelo actual Governo no seguimento de imposições da Troika para que o mesmo encetasse reformas administrativas e a aumentar os níveis de produtividade do país. De forma cobarde e sem qualquer discussão pública, o executivo de Passos Coelho apenas e só aboliu como feriado nacional o dia mais representativo da nossa independência e história enquanto nação. Daí surgiu um movimento denominado como Movimento Iº de Dezembro criado essencialmente para recuperar a dignidade deste dia. Quanto ao resto caro leitor, bastará perder uns minutinhos e lerá tudo sobre o dia hoje ainda celebrado em muitos recantos da nossa portugalidade que deixei como reconhecimento do meu humilde contributo para imortalizar essa evocação. Aqui fica a ligação para o texto na íntegra.
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segunda-feira, dezembro 01, 2014
domingo, dezembro 02, 2012
Iº de Dezembro de 2012 - o dia da Refundação de Portugal
O Iº Ministro de Portugal, dr. Pedro Passos Coelho pediu recentemente uma refundação para Portugal. Admitindo que não é todos os dias que se celebra tão efusivamente e pomposamente um feriado e, mais ainda se estuda e clama pela sua reposição, poderemos pois estar perante a satisfação do "capricho" do nosso Iº Ministro. Mas estaríamos sobretudo perante a necessidade histórica do país romper com as suas mentalidades anquilosadas e encetar um novo empenho e patriotismo assentes numa cidadania activa, responsável e escrutinadora de quem nos governa. Parece adquirido que é necessário, urgente até que os portugueses deixem para trás o alheamento, a inércia, a desresponsabilização dos actos de quem nos governa e queiram assumir as suas responsabilidades nos actos eleitorais, no escrutínio dos seus governos, na reposição de determinadas injustiças. A questão da extinção do feriado do Iº de Dezembro parece, inevitavelmente uma dessas injustiças decorrentes dum processo sem diálogo, sem sensibilidade e sem argumentação válida para o efeito, mas mais grave ainda, evidenciando acentuada impreparação do elenco governamental para o lugar que ocupa.
A demonstração de vitalidade e de insurgência do povo
português perante decisões feitas à sua revelia, sem sensibilidade nem
fundamentos, é um cabal aviso aos governantes de quem têm de governar para os
portugueses, cumprindo as suas promessas, satisfazendo as sua necessidades mas
também respeitando a sua memória histórica. O erro será inevitavelmente
corrigido em governos futuros que saberão repor a dignidade que o dia nos
merece. Aos participantes no evento em Lisboa, sobra-lhes a resiliência e a
demonstração de força e vontade quem têm em se assumirem como portugueses,
livres e independentes, assim como o desejaram os nossos antepassados há 372
anos atrás.
O dia foi efectivamente marcante e histórico. Se vai obedecer ao processo de refundação do país tão profusamente ambicionado pelo executivo governamental? Suponho que sabe-lo-emos no próximo dia 1 de Dezembro de 2013!!
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