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domingo, 25 de junho de 2023

Partida de Carnaval

Hoje colei o dispensor de sabonete líquido ao lavatório. 

Passadas duas horas, oiço a M. a fazer um grande estardalhaço com a embalagem. E rio-me. Lá foi ela tirar novamente o dispensor dali. Por pura maldade. Não esperava era encontrá-lo fixado! Puxou, puxou, desprendeu, mas desistiu. AhahahRi e achei divertido. Com essa ela não esperava!


apenas duas horas depois...


Fui de imediato confirmar as minhas suspeitas. Encontrei o dispensor descolado quase na totalidade mas ainda no lugar onde é suposto estar e, de forma muito desajeitada, forçada, a M. impôs o dispensor dela entre a torneira e a minha embalagem. 

Como se o lavatório não tivesse DOIS LADOS, podendo o dispensor de uma ficar de um e o da outra no outro. Para quê "disputar" uma parvoíce destas? 


Se não fosse isto seria outra coisa porque não se trata do que é. Trata-se de quem é. A quem pertence. Ou quem decidiu. 

Tenho que partilhar aqui que isto de "dois dispensores" também é coisa NOVA. Criada pela "M". Até aqui só tem existido UM DISPENSOR. Que ela escolhe, compra e decide onde deve ficar. E SÓ PODE FICAR onde ela decide. Se alguém muda de lugar, ela enfurece-se. Aliás, qualquer coisa de outra pessoa naquele espaço a faz "passar-se" dos carretos. Como Narcisista que é, a única coisa que "está bem" são as coisas dela, como ela decide as ter. E se o armário do WC está CHEIO de embalagens vazias (contei oito), está tudo bem. Porque são todas DELA. 

Ela usa sabonete líquido tão depressa que em menos de uma semana acabam. Depois não os deita fora. Não. É mais uma embalagem vazia - ou quase vazia, a juntar-se a outras. 

O último dispensor que comprou, usou quase até ao fim. Não o deitou fora. Colocou-o no parapeito da janela meio aberto e aguado, deixou-o cair, o líquido vazou para o parapeito, deixou tudo vermelho com consistência de gosma mas limpar é que não.  

Deixei que passasse tempo. Geralmente ela é que DECIDE que sabonete líquido vai colocar. Passou mais de uma semana, depois duas. Então percebi que desta vez, ela não quis colocar nenhum. Talvez para "castigo". Já que diz "não usar" esta WC - o que é mentira, porque ainda há dias encontrei a sanita com vestígios de cocó e o fundo com sangue. Para quem "não usa" acordou-me três vezes a noite passada, entre a 1 da manhã e as 2 horas. A bater portas e a ir sucessivamente ao WC.  Sempre que lá vai, de alguma forma estraga alguma coisa: ou não limpa a merda que deixa na sanita, ou deixa cair sangue menstrual, ou deita o papel higiénico usado no chão. 

Coisas que a minha ingénua pessoa, de início, pensava serem casuais, fruto de uma mente descuidada, que não recebeu uma educação apropriada. Mas hoje, já sem qualquer névoa de bondade a filtar meus olhos, sei que é consciente e intencional. 

Assim que viu que eu havia colocado um dispensor de sabonete no WC, fez-lhe espécie. Tirou-o do lavatório umas tantas vezes, para o deixar em cima do parapeito. Só passado uns dias é que "lembrou-se" daquele que negligênciou e estava ainda detarrachado e tombado quase a cair pela janela. 


Foi buscá-lo, fechou-o e desde então, quer substituir aquele que lá coloquei pelo seu. Que não está a usar. Pois continua com a mesma quantidade minúscula de líquido. Remove o que lá pus, deixando-o no cimo da janela e o dela aparece no lavatório onde antes estava o meu. 

Há uns tempos, fingindo desconhecimento de causa, ela encorralou-me no corredor depois de eu sair do WC para me dizer: "Não sei se és tu ou é ele, não quero que tirem o meu sabonete do lugar, é para ficar ali.". Ao que lhe respondi: "Estou mais preocupada com a merda deixada dentro na sanita". 
- "Merda?" - diz ela, fingindo inocência. 

-"Sim. Merda. Dentro da sanita e também no assento. Salpicos de merda"

Sabia muito bem que tinha sido ela, logo pela manhã, porque é bastante sonora. E o rapaz - o único que também poderia ter usado a sanita, tinha-se ausentado por uns dias. Ela percebeu que o dedo só podia apontar numa direcção. Abordou-me para apontar-me o dedo, mas virou-se o feitiço contra o feitiçeiro. 

Coloquei o dispensor ali para todos usarem-no. Ela inclusive. Não me incomoda. Para quê um conjunto de sabonetes líquidos num WC minúsculo? Já havia vivido com uma pessoa com um comportamento semelhante na casa anterior: embalagens vazias por todo o lado, não tocava nas coisas que eu comprava para a casa, como esponjas da louça, detergente da louça, e ia comprar ao seu gosto, impondo o uso simultaneo e instruindo os "amigos" para não usarem os que comprei. Por essa experiência percebi que é melhor deixar a pessoa tomar as decisões. Porque contraliá-la vai deixá-la enfurecida e vai retaliar. 


Aposto que o sabonete líquido não vai sobreviver muito mais tempo lá. Vai "saltar" para o parapeito da janela ainda esta noite. Tal como a jarra saltitante....


A ideia de fazer isto surgiu do nada mas acho que, inconscientemente, tirei inspiração de uma memória humorística de uma partida de carnaval de meu pai. Ele colou numa tampa de esgoto algumas moedas de escudo e depois ficámos à janela a observar o comportamento das pessoas. Algumas tentavam muito puxar a moeda, sem conseguir. Outras tentavam com uma chave. Aos poucos alguém foi conseguindo e as moedas desapareceram. Algo nessa memória me faz sentir um tanto feliz. Uma brincadeira inocente tanto como eu. 


PS: Fui ao WC e percebi que um fio de cola ia do lavatório até o parapeito da janela. Isso só seria possível se a dispensor, depois de colado, tivesse sido colocado ali. Ficou claro para mim que foi isso mesmo que aconteceu. Depois de o fazer, a M. deve ter percebido que o seu gesto ia ficar comprometido e não quis ser identificada ao acto. Voltou a colocar o dispensador e enfiou o dela entre os dois. Resta saber o que vai inventar de seguida. Seja o que for, será dentro das linhas da inversão de papéis. 

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Conheçam esta sanita

 Apresento-vos a sanita cá de casa.



Como podem perceber, é de louça branca, fica num espaço apertadinho e esta acompanhada de um balde pela esquerda e por um piaçá à direita.

Deixem-me perguntar-vos já: COMO é que voces se sentam numa sanita?


Esta pode parecer uma pergunta estranha, não é? Confesso que jamais pensei que ia questionar-me sobre formas de nos sentarmos numa sanita. Parece-me evidente que so há uma: sentamos-nos pelo lado mais estreito, com as costas viradas para o autoclismo.

Foi assim que nos ensinaram e é assim que transmitimos às crianças, quando atingem tamanho suficiente e conseguem usar os braços para se equilibrar no tampo. Existem inúmeras imagens elucidativas, imagens de stock, ilustrações de pessoas a usar esse utensílio e não encontro uma que mostre diferente. 

Pois descobri que nem todos fazem assim. De inicio nem entendi porquê a M. teimava em empurrar o piaçá para detrás da sanita, inclinado, quase debaixo da tubagem. É que não é nada fácil chegar a ele. Aquilo irritava-me. Até latas vazias de ambientador ela colocava em frente do piaçá, como se este utensílio fosse de utilizado com pouca frequência. O braço mal tem espaço para se enfiar na abertura e tem de se esticar todo, roçando na tabua e sanita, o que não é muito higiénico. 

A minha vontade era remover o BALDE. Esse sim, acho que está mal posicionado e não é de uso frequente. Eu nem o uso. É todo dela. Onde está situado, estou sempre a dar-lhe pontapés. Quando uma pessoa se posiciona para se aliviar, o pé encontra ali um desagradável obstáculo. E ela sempre a empurrar este mais para a frente. 

Um dia ela me pergunta se sou eu (claro que sabe que sou eu) que reposiciona o piaçá e eu respondo-lhe que sim. Ela recrimina-me e diz:
-"Quando eu me sento aquilo está ali, não deixa espaço para colocar o pé. Não o quero ali, não é para estar ali".

O meu cérebro leva tempo a processar a sua justificação. O piaçá? Mas nem se toca nele! O balde sim, é um incómodo, um distúrbio. Nisto percebo que ela disse que se senta e bate com o perna nele. Para isso acontecer só pode ser porque se senta de lado!!

Fiquei um pouco surpresa. Nunca na vida conheci alguém que usa uma sanita de lado. Mas logo explicou muita coisa: os salpicos de defecação sempre posicionados na lateral esquerda, por vezes até alcançando a parede. A mentruação dela, sempre a pingar de um lado da tábua. Passei a entender melhor o estado lamentável de certas coisas pela esta sua inadvertência. Me espanta que ela julgasse que eu soubesse que era assim que se sentava na sanita. Como se fosse natural. 

Pensei: deve ser por o espaço ser pequeno. Mas não. É mais porque ela é espaçosa. Precisa de ter muito espaço para si e acha que usar a sanita de forma apropriada não lhe confere isso. Até hoje tenho de "lutar" com aquele balde e puxar o piaçá do fundo da parede, cada vez que preciso de o usar. O que pode ser mais que uma vez por dia. 

Já tinha ouvido falar das sanitas para agachar - até me parece uma coisa positiva que gostaria de usar. Os orientais têm buracos no chão a fazer de sanita. Parece que a posição de agachar vai mais de acordo com o que a natureza do nosso corpo. A invenção da sanita veio contrariar essa natureza, proporcionando mais conforto e também mais higiene. Contudo, desde que foi inventada - lá pelo século XXVI, pelos vistos - a malandra tem sempre sido usada da MESMA MANEIRA. Senta-se sempre com as costas viradas para a descarga. Não há outra forma. 

Só mesmo a M. para ser inconveniente até nisso.  


domingo, 4 de outubro de 2020

Wc as 7 am?- UPDATE

 Sao 7 da manha e a M. Vai ao WC. 

Os ruidos vindos dali intrigam-me. Suspeito que algo possa estar a acontecer. 

Ela puxa o autoclismo três vezes. Não é habitual. Sai, desce à cozinha, sobe. Volta a entrar no WC. 

Temo que danifique algo e depois esconda isso. Ela é muito inclinada para danificar. No wc ja partiu o suporte de rolo de papel higienico, avariou o autoclismo e fingiu não perceber e não ter sido ela, partiu uma peca da torneira do duche que faz falta para a poder girar e quando me mudei paraa casa já encontrei o cabo do piaçá partido. Cada vez que a oiço lá dentro, é certo que vou também escutar um estrondo de algo a cair ao chão. Não teria mal algum, não fosse isso acontecer 90% das vezes. Estando a minha cabeça encostada na parede ao lado, é impossível não estremecer com o estrondo.

Já aqui contei nos posts anteriores o estado em que ela deixou o WC esta semana. Pois ontem, quando chegou, foi direta à casa de banho. Não pensei nada sobre isso. Estava ocupada e não liguei. Só de madrugada lá entrei e notei algo castanho avermelhado, já seco, em volta do tampo da sanita. Apressei-me a limpar. E deixei os tampos erguidos, porque gosto que se veja que tudo está limpo. 

Agora voltei a lá entrar, já depois dela ter saído. Quando vi um monte de papel higienico dentro da sanita, disse: "Ai, ai, ai!".

Três descargas e o papel ainda está no fundo da sanita? Temi que ela a tivesse entupido. E virado as costas, como quem não sabe de nada. 

Percebo que já estou a viver com este tipo de receios: o receio de quem não sabe o que vai encontrar quando quiser usar o WC. E não gosto. Vou ter de falar com ela. Porque assim não dá. Não é justo comigo.

Claro, dei a descarga para me certificar que tudo estava bem. O papel higiénico desceu. Só para deixar à vista que ela deixou merda por limpar. 

Foi ainda pior.

Não gostei. Parece que está a fazer de propósito. Todo o santo dia arranja forma de piorar o aspeto da casa de banho. São agora 8.30h e ela já voltou a deambular pela casa. Desce e sobe. Abre e fecha portas. Escutei alguém ir ao WC só para se assoar. E fiquei a pensar: querem ver que trouxe companhia?

Se trouxe, espero que o tenha encaminhado para o WC do andar de baixo. Porque o de cima, como ela o deixou, deve ter vergonha de mostrar a um gajo.

Não consigo dormir agora, com este tipo de coisa no pensamento. 

Na cozinha, quando desceu, deixou a sua tigela branca - que faz questão de usar para não usar as da casa devido ao Covid - dentro do lavatório cheia de um doce de chocolate. Fiquei zangada. Caga o WC e depois vai comer chocolate. E deixa ali a tigela para lavar quando bem lhe apetecer. ELA, que tanta vez criticou os outros na casa por muito menos. Ela, que assim que a nova rapariga virou as costas deixado uma tigela na bancada, logo me chamou a atenção. Não demostra qualquer hesitação em apontar dedos a terceiros. Caramba! Não lhe sobra uns tantos para os apontar a ela mesma?


JÁ AGORA um aparte curioso:
Se forem a entrar nos quartos de cada um de nós, provavelmente o mais arrumado é o dela. Os dos outros três é meio-meio. Mas digo-vos: Dividir a casa com os outros dois, é na boa. Têm-se mostrado bem mais respeitadores dos espaços comuns do que ela. Lavam a loiça logo a seguir a usarem - ou quase, e ela, por vezes, deixa panelas de um dia para o outro. Não ocupam mais espaço do que precisam e costumam limpar a bancada. Já ela deixa migalhas por todo o lado. Principalmente no chão. 

É só para reflectirem: quando se julga um livro pela capa. Se calhar, entrando nos quartos de cada pessoa, acha-se que a mais limpinha é aquela que tem o quarto mais limpinho e arrumado. Mas não é. É até o oposto! A Gordzilla também tinha uma vaidade tão grande que o seu covil tinha de estar imaculado quando alguém ia lá espreitar. Ficou mais de meia-hora a esfregar as paredes - numa ocasião. 

Mas é exatamente só aparência. O que valorizam é o que os outros vão pensar ao entrar e ver o quarto. Querem passar uma imagem perfeita - que não corresponde à realidade. Só nas suas cabeças. Já pessoas mais genuínas, não são obcecadas com isso. É também uma questão de egoísmo. A M. pensa só nela - como pude verificar por ocasião do termómetro (a forma como falou não cheguei a mencionar aqui, foi mais ou menos: "Se eu quero 27 graus, fica 27 graus, não vou tirar por vocês".

Eu não sou grande coisa nas limpezas mas tenho uma característica fantástica: limpo atrás de mim. Limpo enquanto cozinho. Lavo os tachos antes de começar a comer. E lavo o prato de seguida. Não deixo migalhas ou sujidade na bancada. Cuido para não fazer sujidade, que assim fica mais fácil para limpar. A nova rapariga faz basicamente o mesmo. O rapaz, também. 

Quando me mudei a M. só falava que queria o JA daqui para fora. Estava longe de imaginar que ia nutrir um desejo idêntico por ela. Gosto dela para conversar, quando não lhe dá para ser repetitiva. Para partilhar casa? Não estou a gostar. 


ACTUALIZAÇÃO:

Para encerrar este assunto, falei com a M. e perguntei-lhe o que aconteceu na casa de banho para estarem marcas tipo estrias na pele pelo vidro do duche e pelo suporte das toalhas. 

Ela não sabia o que eu queria dizer. Se sabia, soube enganar-me bem. Fiquei com a impressão de que ela é totalmente CEGA para a confusão que deixa atrás de si. 

Acham isto imperceptível?

Como ela se mostrou tão minuciosa quando foi para encontrar sujidade feita por outros, naturalmente jamais me ocorreu que fosse incapaz de ver qualquer sujidade onde fosse, por menor que fosse. 

Disse-me que ia limpar. Mas limpou muito mal. O vidro continua manchado e nota-se que ela nem passou o pano até baixo. Parou a meio. Seja como for, porque lhe falei do assunto, na boa, ao inves de o deixar a remoer dentro de mim, o incomodo que sentia desapareceu.

Sei que nunca vou ter o wc limpo como deve de ser. Não é esse o tipo de pessoa que a M. é. Quando ela usa o banheiro, é como se uma bomba tivesse explodido: fica creme por todo o lado! 




quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Nao sou uma pessoa matinal

 

São 6.15 da madrugada. O dia ainda está meio escuro. Entro em casa vinda do trabalho e subo para cumprir o há horas desejado: ir ao WC. 

Este está ocupado. Caramba! Chego sempre a horas tão matinais e há sempre alguém que me aparece à frente. É a rapariga que está dentro a tomar um duche. Nunca tenho hipótese. 

Sei que ela vai trabalhar, mas também sei que faz rituais onde inclui "poções" que tem de fazer na cozinha e sei que tem por hábito ali ficar uma hora pela manhã. Nao quero ver gente. Só me apetece um momento de sossego.

Lamento não ter guardado um print que vi na internet recentemente. Dizia mais ou menos assim: "Adoro o cheiro de café pela manhã. nada melhor do que acordar, beber café e relaxar ao som de ninguém a falar comigo".

Ontem, entrei em casa mais tarde: 6.45, vinda de um turno de 12 horas. Cheeeeia de dores nos pés. E assim que chego à porta do quarto para me descalçar e colocar os chinelos, ela aparece-me à frente. Tem este hábito, de aparecer quando a pessoa está com a porta em vias de abrir ou fechar. Pensei que ia trabalhar, mas era o seu dia de folga. Então para quê ficar de pé tão cedo? Que ficasse pela cama a curtir, caramba. E me deixasse ficar sozinha durante os 15 minutos que demorei pela casa a fazer o essencialmente necessário. Ia para relaxar um pouco na cozinha e preparar algo rápido para comer já que no turno de 12h não tive oportunidade. Mas como a vi de pé e sei que ela gosta de cozinhar, fazer fritos e assim, durante cerca de uma hora, desisti da ideia, porque pensei que ia atrapalhar a sua preparação para ir trabalhar. Afinal ficou por casa. Levantou-se e apareceu-me à frente só porque é assim. Acabei por adormecer lá pelas 8h só para acordar pelas 11h com a voz dela e o barulho que faz a subir e a descer as escadas vezes consecutivas, como quem sempre esquece algo e tem de abrir e fechar a porta do quarto novamente. 

Fico um pouco irritada. Não fico de mau humor. Cumprimento a pessoa e sou simpática. Mas preferia chegar a casa aquela hora e nao ver ou ouvir alguem.

E é por isso que reconheço: não sou uma pessoa matinal. O melhor a fazer comigo é deixarem-me estar.

Se ontem irritou-me porque era o final de um turno de 12 horas infernal para os meus pés e queria aquela paz de não haver ninguém acordado, hoje a irritabilidade teve mais factores. Dois muito importantes. O primeiro é hormonal. Já cheguei àquela idade em que, depois da menstruação desaparecer, convem andar precavida com um absorvente, porque a malandra gosta de dar um ar da sua graça dias depois. Pois foi isso que fiz na quinta, sexta, sábado, Domingo, ontem, segunda... Por mais confortável que aquilo seja, um absorvente sai do sítio com facilidade e aquece a zona. Bom mesmo é andar sem. Convencida que já tinha passado tempo seguro, lá fui eu trabalhar, de roupa nova e fresca. Resultado? O malandro deu um ar da sua graça. Mas não teve graça nenhuma! 

Ando sempre com um na mala, mas não hoje. Parece de propósito. Vocês, leitores mulheres, devem entender-me bem. Se vestirem uma peça de roupa nova, ou clara, é quando o "coiso" aparece. É sádico, o gajo. Não só nos deixa assim para o mal, como também prega partidas. 

Fiquei um pouco irritada mas lá me remediei com camadas e camadas de papel higiénico. Assim que chegasse a casa sabia o que ia fazer: tomar um duche, vestir roupa nova e colocar um absorvente. 


E tenho o WC ocupado. (inserir emoji de ira).

Para piorar a situação, sofri um acidente. Caí da scooter, numa ladeira asfaltada mas cheia de cravilha de mato: pedaços de madeira por todo o lado, folhas, terra, etc. O tipo de coisa que a roda motorizada de 8 inches não foi feita para caminhar sobre, menos ainda em descidas. O erro tambem foi meu. Passei ali dezenas de vezes, mas de noite, a descer, foi a primeira. Estava escuro, o caminho nao estava limpo dos detritos da mata e distrai-me com uma bicicleta que vinha a minha frente. Travei e diminuí a velocidade antes de curvar para proceder à descida, mas não alterei a mudança, como sempre faço. A roda dianteira da scooter nao tem aderência entre tanta cravilha e no movimento de curva, a scooter deslizou, tombou para a direita e eu fui junto. Como ia a descer e com a velocidade, a scooter ficou atrás de mim e eu mais à frente. 

O pavimento da ciclovia tambem e cheio de altos e baixos, rachas e buracos. Aqui é um horror! Uma vergonha. Não imaginam. Andar na scooter é passar todo o tempo a manter o domínio da mesma enquanto ela passa por cima destes obstáculos, porque a direcção muda com cada solavanco e é preciso manter o controle. É sensato andar sem tirar os olhos do piso para assim procurar sempre a melhor passagem. Ao mesmo tempo, todos os sentidos têm de perceber a presença e distância dos outros automobilistas e peões à volta. A audição é uma grande aliada mas não é infalível. Costumo mimicar o som de uma buzina para avisar a minha proximidade cada vez que tenho a visão obstruida e alguém pode estar a caminhar no sentido contra mim. Fazer o som de uma buzina "Beep-beep" com a boca resulta. É impressionantemente eficaz. Dispensa o patético som incorporado na scooter que ninguém presta atenção. Além desta atenção, tenho outro cuidado para avisar os outros que estou por perto: uso uma espécie de guizo. Na realidade, é uma chapa de metal solta no tubo, que faz muito barulho com a trepidação quando a scooter está em movimento. Assim aviso que estou a aproximar-me e reduzo a eventualidade de alguém mais distraido ou desatento mudar de direcção no momento em que me aproximo, causando uma colisão. Detestaria magoar alguém, ia ficar a sentir-me péssima. 

Caí bem, meti as mãos à frente mas não saí totalmente ilesa. É impressionante como o nosso cérebro reage numa fracção de milésimo de segundo. Porque não deu tempo de perceber o que ia acontecer: aconteceu. (uma vénia para o resultado de milhares de anos de evolução desde homosapiens até agora, porque algo nos proporcionou esta capacidade fantástica de nos protegermos de danos potencialmente fatais, tendo estes rápidos reflexos por instinto, tal como um gato em queda de uma grande altura).

O meu rosto tocou no chão. Tenho uma marca acima do lábio superior e no queixo. A sorte de não ter sido pior é de louvar. Estava a usar máscara - e não daquelas de papel às quais me rendi faz tempo. Coloquei, para ir trabalhar, uma daquelas com o exterior em plástico. Tivesse sido apenas de fino papel e tinha-se esfolado junto com o resto da minha cara. Olhem o estado sujo em que ficou:

Deve ter protegido o nariz.


Fiquei também com as palmas das mãos esfoladas, mas coisa pouca.Porém, é onde dói mais. O anteabraço direito é que está uma lástima. Foi o primeiro a estabelecer apoio com a superfície. Não o consigo elevar. Custa-me movimentá-lo. Só consigo manter o braço dobrado ao peito ou estendido. Não consigo, sequer, estendê-lo em frente. Não dá. Para despir a roupa foi um martírio. Espero que seja  normal, diante das circunstâncias.  Isso é o que mais quero, mas temo sequelas a longo termo. Os braços são o meu ganha-pão. Toda a actividade laboral que arranjo no Reino Unido depende da minha velocidade e capacidade de mexer os braços. Quero que nao seja nada preocupante. É dar tempo para tirar a prova dos nove. Espero que um dia de repouso me devolva quase todo o movimento natural.

Assim que me ergui da queda, o que queria eu fazer? Ir ao WC, limpar-me e avaliar o meu estado. A vontade era de desinfectar o quanto antes, com betadine, as zonas que tiveram contacto com o asfalto. Feridas abertas em tempo de covid? É mau, não é? Mas teria de chegar a casa, enfiar-me no WC, espreitar no espelho, para realmente saber. E este está ocupado!!



Percebi que só esfolei a pele. Tenho a antebraço, perto do cotovelo, em carne viva, mas só isso.


Faço este relato (e muito mais ficou por relatar) porque ajuda a revelar um pouco o meu quotidiano e porque acho que revela mesmo que, entre ser uma pessoa matinal e não o ser, se dúvidas existiam, acabaram de se dissipar: Sou uma pessoa não-matinal. 


E vocês? A vossa manhã ideal é... ??

sábado, 11 de julho de 2020

No wc do emprego...

Encontrei esta mensagem:


"Por favor evite lavar os pés no lava-mãos nesta altura por motivos de higiene"

Mas quem é que lava os pes no lavatorio, seja em que altura for?! - disse, incredula, a duas colegas Indianas que tambem estavam no wc.

"Lavam, lavam, portuguesinha! Uma amiga minha viu uma pessoa a lavar os pes aqui. São essas mulçumanas, com os lenços na cabeça. Nao é higienico. Nao cumprem a distancia social e levam os pés aqui"

Bom, com isto fiquei a saber quem é que faz queixinhas por ali. E tambem percebi que existe rivalidade e antipatia entre as suas etnias mais proliferantes ali dentro.

Parece que o "racismo" existe em toda a parte. Ainda bem que sou branca e estou em minoria. Ninguem fala de mal de mim (que eu saiba) e todos querem conhecer melhor a "portuguesinha". Será por ser branca Occidental nao inglesa???

Bom, nao importa. 

Agora já consigo entender melhor um outro aviso intrigante que vi la ha dois anos, e ainda ali permanece. Este:





sábado, 13 de junho de 2020

O susto que apanhei

Assim que terminei de usar a sanita, o que é que eu vejo? Um telemovel, deixado mesmo em baixo.

Pela posicao estratégica temi que tivesse sido deixado a filmar. E peguei nele.

Estupido ou nao, foi o que me ocorreu.

O monitor estava todo negro. Com apenas as horas em pequeno e a indicacao da bateria, de lado.

Instintivamente, carreguei num botao. Surge um menu de bloqueio. A imagem é a de um passaro tapado ao centro pelo aviso de mensagem. A ultima dizia "ola fulano" e foi assim, sem qualquer esforço, que deduzi que o proprietario é o rapaz que toca guitarra.

Mas aquilo intrigou-me. Fiquei a mexer no monitor, a tentar perceber se estaria a fazer um video.

Sera que algum modelo de telemovel continua a filmar mesmo quando em menu  de standby?

O que fazer?
Deixar o telemovel ali? Podiam andar à procura dele sem terem ideia onde o deixaram. Achei por bem tentar. Bati suavemente duas vezes com apenas dois nos de dedos na porta do rapaz que toca guitarra.

Como nao escutei qualquer som de retorno, fui embora.

Tentei.

Voltei a entrar no banheiro e coloquei o telemovel em cima do parapeito da janela.

Fui para o meu quarto. Ja nao seria capaz de dormir. O "achado" despertou-me. Preocupada que andassem à procura dele, decidi deixar uma mensagem no chat da casa, dizendo que  estava um tm no wc.

Enquanto faco isto, escuto alguem entrar em casa. Parece-me ser o rapaz do andar de baixo. (Cuja namorada "eclipsou-se" depois do meu ultimo desabafo. Ate comecei a achar que ja descobriram aqui este cantinho).

Mas oico mais ruidos. Talvez alguem a subir ao piso de cima. Sei que uma pessoa entra no wc, liga uma maquina de barbear e depois toma um duche.

É o rapaz que toca guitarra.


E pronto. Foi assim que fiquei desperta as 11.30m.

Nesta casa nao posso relaxar. Tenho de ser um pouco desconfiada, porque tenho inumeros motivos para isso.

Ja assisti a muitas tecnicas de manipulacao e temo, com legitimidade, que armam esquemas para me incutirem um comportamento altamente repreensivo que seja grave ao ponto de ser ligitimo exigirem a minha expulsao.

Assedio é o que me ocorre. Roubo tambem. Nada que ja nao tivesse visto acontecer noutra casas. Aquela de onde sai, por exemplo. O rapaz italiano foi removido de la com uma falsa acusacao de assedio à jovem e atraente rapariga que o outro andava a cobiçar. Os dois combinaram agir assim.

Mete-me nojo que haja quem seja tao leviano e despreocupado em destruir a vida de outra pessoa. Porque a vidinha deles continuou em frente, sem pesos na consciencia e com sorrisos. O desgracado do italiano ficou emocionalmente destruido.

Mudei de casa e passei eu a ser a italiana da outra! Vitimizada às maos de pessoas da mesma nacionalidade daquele a quem estendi uma mao amiga quando ninguem mais mostrou vontade de o fazer e estava sozinho, em minoria, destrocado.

A paga que recebo por ser como sou é estupidamente absurda.

Nao pensem que é descabido achar que me estao a preparar uma armadilha e que possam ja estar a faze-lo em grupo.

Em relacao ao rapaz da guitarra, este teve dois comportamentos que me deixaram alerta. O primeiro foi muito inocente. Mas como aqui pouca coisa é e o rapaz da guitarra foi aquele a quem notei desconforto à minha presenca antes mesmo de se mudar para ca, tenho de considerar a eventualidade dele ja entrar na casa 'alertado' contra mim e isso, como e obvio, condiciona.

Numa ocasiao sai do quarto, tranquei a porta e percebi que alguem estava a tomar um duche mas a porta do wc estava destrancada.

De imediato temi que alegassem que me pus atras da porta. Ouvi a Gordzilla dizer isso com todas as letras e muita insinuacao venenosa ao senhorio. Mais uma vez, indo buscar alguem do passado, alegando sem eu poder contractor caso o desejasse, que essa pessoa tera dito que eu me Punha atras da porta do quarto dele e que me "apanhou" duas vezes a fazer isso.

MENTIRAS!!!
Que eu nem na direcao das portas olho, quanto mais demorar-me atras de uma.

Mas que o meu caracter foi estraçalhado e atirado para a lama ja nao é novidade alguma para quem me le aqui.

A outra atitude do rapaz que toca guitarra que me deixou apreensiva foi quando eu ia a sair do wc. Abro a porta e volto atras para puxar mais uma vez o autoclismo. Demoro dois segundos nisto e quando saio fora, ele aparece-me embrulhado numa toalha.

O que nao quero é que se ponham a dizer que sou eu que me ponho a jeito quando um rapaz vai tomar um duche... porque nesta casa as difamacoes sao cancerigenas. Mudam a realidade e esta passa a ser outra.

Infelizmente isto acontece. Tudo isto ja aconteceu antes. Nao é mais recambulesco, fruto da imaginacao, paranoia...

Foi feito. Foi dito.
Tudo saiu da boca dela...

Uma pessoa extremamente manipuladora, obececada por mim. Sem proposito imediato sem trabalho com que se ocupar. Tem todo o tempo do MUNDO para arquitetar planos e ir "grooming" OS outros.

É uma questao de tempo. E todos vao fazer o que ela quer.

Faltou-me dizer que o telemovel estava con 98% de bateria (portanto tinha sido ali deixado à pouco tempo) e enquanto mexi nele em busca de uma indicacao de video a gravar, a  bateria caiu outros 2%. Entretanto o rapaz da guitarra foi o que se enfiou no WC a tomar um duche, e na saida o TM ja nao estava la.

Espero que nao tenha feito um video de alguem a ir a sanita! Porque se o fez, ve-se tudo e nao é nada lisonjeito.... nao so pelo obvio, mas tambem por ter acabado de despertar e estar com uma cara com a qual nem mais me reconheco.



Abraco e bom fim de semana!
😉



sábado, 27 de julho de 2019

Ida ao WC e baterem à porta


Tinha acabado de entrar há menos de 20 segundos, quando oiço o trinco da porta a mexer. Penso cá comigo: percebem que está ocupada, vão-se embora.

Nisto, estou eu a limpar o cuzinho, uma voz do outro lado chama o meu nome.
-"Vais ficar aí muito tempo"? - pergunta a mais-nova que sai HOJE.
-"Claro que não. Nunca fico"- respondi calmamente.


Menos de trinta segundos depois, estava fora do WC. Deixando a sanita limpa, espalhando air-freshener no ar, certificando-me que a janela fica aberta, tal como ordena a "inspectora". 

Quando entrei senti de imediato o cheiro forte e estranho a urina. "Urina de gajo" - pensei. Foi a primeira coisa que detectei. Ela meteu cá a dormir um rapaz faz duas noites. Das vezes que andei pela casa, não esbarrei com ninguém estranho. Mas sei que alguém estava cá.  Se detecto um carro estacionado à entrada da casa há duas noites, sei que algo se passa. É o secretismo que me incomoda, não a presença de estranhos. Parece que esperam que eu esteja a dormir para se porem a conviver na sala, todos juntos. E isso é feio. Tão feio como sempre foi fazerem festas sem o mencionarem à minha frente e depois mas imporem sem sequer estenderem um convite. 


Tanta urgência para entrar no WC quando fui c*G*r e meia-hora passou e ainda não lá foi. É que não lhe bastou perceber que o espaço estava ocupado, teve de bater e perguntar se vou demorar. Só a ironia de ser ela a pronunciar tais palavras devia ter-lhe bastado para que se calasse. Porque tem o hábito de se enfiar no banheiro pelo início da noite e ali ficar por duas horas consecutivas, a ver séries de televisão. Nem devia abrir a boca, ou ainda lhe cai algum castigo divino em cima.


Tive o cuidado de não ir ao WC de imediato, quando senti vontade. Esperei não escutar barulho de pessoas no andar de cima. Só então socorri o desejo. Mas não foi o suficiente para me proporcionar uma ida curta e rápida ao "trono de porcelana" sem que me viessem bater à porta.

Nunca ouviram falar no gesto de cortesia de aguardar um pouco??

Tanta urgência e até agora não lá entrou. 
É preciso ter uma grande lata. E ela tem-na toda.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Ambientadores públicos. Alguém se lembra?


Existiu uma altura em que se usavam nos cubículos dos WC públicos ambientadores automáticos. Cada vez que uma pessoa entrava no espaço, uma ou duas borrifadelas de cheiro perfumado camuflavam qualquer outro odor que o "visitante" pudesse deixar.

Havia quem não gostasse disso. 

Eu cá não me importaria nem um pouco que esta moda retornasse. Mas sei que a razão pela qual desapareceu é muito forte: contenção de despesas.

Hoje o raciocínio não se prende na limpeza, conforto ou higiene. Mas no que fica mais barato. 


Ir à casa de banho no emprego não é uma tarefa que me agrade. Além de bastante barulhentas, estão quase sempre todas cheias de urina. Embora não toque em nada, não é uma experiência que queire que dure. Aliás, entro, faço e desapareço! Sempre com tempo para lavar as mãos.

Por vezes penso nos ambientadores. Como seria bom ter um naquele instante. Os wcs no emprego são os mesmos que os dos clientes. São usados por todos e a limpeza é uma coisa aldrabada. Passam o mesmo pano no assento de todas e puxam o autoclismo. No chão passam primeiro um esfregao para empurrar lixo e depois a mesma esfregona humida faz o resto. É isso que chamam limpeza.

Mas o que menos gosto nestes WCs é o que inventaram para "secar" as mãos: as máquinas de ar quente. Tudo para poupar dinheiro em toalhas ou papel, pois claro. São tão barulhentas! Uma máquina daquelas precisa de um motor potente para atirar ar quente com força. Então quando umas cinco pessoas estão a usar cada uma a sua, o barulho é infernal.


As que menos gosto são estas aqui na imagem acima. De início pensei que seriam para outro propósito pois parecem-me desadequadas. Tenho cá para mim que outros devem ter pensado que se tratava de um urinol, pois o cheio daquele "ar quente" vinha com indícios a urina. É suposto colocar-se ambas as mãos pela abertura. A primeira vez que o fiz, quando a mão tocou ao de leve naquilo, senti que já as tinha contaminado novamente. Mal dá para o fazer sem encostar as mãos e acho isso um despropósito. 

Outra coisa perigosa nos WCs públicos é o SABÃO.
Pois, não sabiam, pois não? Na realidade, não existe sabão. Seja qual for o produto que usamos a pensar que se está a limpar as mãos, é um produto que, no meu caso e no caso de outras pessoas que conheço, é muito agressivo para a pele. Acabando por desenvolver secura e alergia. 

Ambientador de WC público
Se formos a pensar bem é um químico. Um saco com um líquido dentro mas que quando se vai a tirar um pouco sai na forma de espuma, como espuma de barbear. Isto faz com que cada saco dure bastante tempo e economiza muito dinheiro aos proprietários. Mas a sua composição será segura? Estamos longe do tempo em que se usava um simples (mas seguro) e eficaz sabonete. 

É bem capaz de ser melhor ficar só pela água - que também nunca se sabe se é reciclada ou potável. 

E pronto.
Hoje decidi fazer um post sobre um assunto e aliviar um pouco os temas domésticos :)

Aos que estão de férias, gozem ao máximo aos que regressaram, que venham cheios de energia e boa disposição :) Saúde para todos.

Portuguesinha


quarta-feira, 19 de julho de 2017

Coisas que me causam impressão - 01


Cada vez que estou a lavar as mãos num WC público e vejo pelo espelho pessoas a entrarem umas atrás das outras diretas para os cubículos, por vezes murmuro: «porcas».

O que é que me causa impressão? - Não lavarem as mãos ANTES de tocarem e usufruirem das instalações sanitárias!!


Isto irrita-me.
As pessoas julgam-se limpas mas são porcas.
Trabalho num local movimentado e nunca que vi alguém entrar no WC e lavar as mãos antes de usar a sanita.

De que adianta lavar as mãos à saída?
Por acaso sujaram-nas com mijo?
Usaram-nas para se limparem atrás??


Entram com as mãos sujas, tocam numa porta e numa maçaneta de WC com essas mãos, puxam o rolo de papel higiénico com essas mãos já cheias de micróbios e depois, com esse papel contaminado, limpam-se nas partes íntimas.

A seguir, lavam as mãos...

Para quê??
Já espalharam os micróbios onde não deviam!




PS: Isto ainda vai ser um blogue à parte. Aguardem. Ass. Groselha

sábado, 11 de março de 2017

Uma peculiaridade cá minha


Tenho uma preferência pessoal: tento tomar banho quando sei estar sozinha em casa.
Sou assim desde criança.


Quando me pegava a procurar a origem dessa peculiaridade encontrei como motivos o facto de poder estar em sossego, em paz, sabendo que mais ninguém vai querer utilizar a divisão ao mesmo tempo, para fazer coisa menos agradáveis (e menos perfumadas).

Mas só há uns dias, quando estava no duche é que se «fez luz». Tudo voltou à memória quando a água passou de morna a gelada. Foi então que me lembrei da principal razão que deu origem a esta preferência desde tenra idade. 

Não posso contar nem pelas mãos de uma pequena aldeia com poucas dúzias de habitantes a quantidade de banhos que tomei que subitamente se transformaram em duches de água fria. Foram muitos, por muitos anos. Rotineiros choques térmicos... que me levaram a desenvolver esta preferência. 



terça-feira, 2 de agosto de 2016

Papel higiénico? Respondam, sff

O grande dilema...

Adivinhem lá qual pratico? E vocês? 




Qual acham correcto e porquê?



Pessoalmente implico com uma... Não suporto os preguiçosos que a escolhem... depois não ajeitam o resultado...



E então?

Caso esta seja uma questão sobre a qual já se debateu por dias e dias sem encontrar uma solução, aqui ficam umas sugestões decorativas.

Para os que só querem mudar o rolo uma vez ao mês

Para os prevenidos

Para os que adoram «sentar» e ler
Para os germofóbicos