Metereologia 24 h

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quinta-feira, 11 de junho de 2009

Magnetismo, que falta fazes!

A prova que o suporte digital é uma porcaria, em concreto os cds e dvds, é que, durante anos, guardei em disketes, uns trabalhos de imagem que fiz no antigo windows 3.0 - lembram-se deste «retrógado»?

Pois chegou os gravadores de cd, resisti, resisti, as drives de disquetes passaram à história, e então lá copiei para cd uma série de preciosidades.

Hoje não acedo a nada. Os discos onde a informação foi gravada, não funcionam.
Estão riscados? - Não.
Sofreram danos? - Não.
Estiveram expostos a temperaturas altas ou humidade? - Não.

E a informação guardada, onde pára?
Crente que estávamos que a estavamos a preservar, esta-se na realidade, a deitar para o lixo.
Nada supera a fita magnética. Desculpem a triste verdade é mesmo esta.

E se tiverem muita informação, coisas importantes, que não querem perder, guardadas em cd ou dvd, tratam de colocar, ao menos, num disco rígido. Ainda assim, de nada vos servirá. As coisas foram feitas de modo a ficarem perdidas. Os aparelhos electrónicos adquirem virus, as versões são actualizadas e coisas feitas em versões antigas começam a manifestar problemas, os ficheiros podem ficar currompidos, etc...

Nada supera a fita magnética! Nada....

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A praga tecnológica

Todos os dias, logo pela manhã, levo com duas ou três coisas que dispensava bem: o cheiro de tubo de escape do trânsito automóvel, pessoas a acender os cigarros bem na minha frente de modo a que o fumo siga a direcção dos meus pulmões e, o pior de todos, terrível para mim, a PRAGA DIGITAL.


Não consigo fugir dela. Mas qual praga? Falo da música portátil. Dos muitos e muitos ouvidos onde espetam os auscultadores e daí sai um ruído irritante, um zumbido pouco pacífico, que nos é impigido. Os infractores deste acto danoso, sentem-se imunes, escudados que estão pelo equipamento que os esconde. Apetece-me cortar-lhes os fios. Puf! Terminava o acto doloso.


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Hoje pela manhã, senti tranquilidade no autocarro. Não estava cheio, consegui um lugar para viajar sentada e tentei perceber porquê estava esta viagem a ser tranquila. Viajava na parte de tras de um autocarro de três portas. O que estava diferente? É que todas as pessoas ali não traziam consigo nada que produzisse ruído. Percebi que não estava a ser agredida com os habituais zombidos. Tão depressa respirei de satisfação, tão depressa apareceu uma miúda. Põe-se mesmo à minha frente. Surge de imediato aquele som ruídoso: Bzzzz rRsssss Tssss Rssss Tasssss. Irra! Estava a ser tranquilo e era bom demais para ser verdade... aquele minuto durou uma eternidade. Mais ainda quando o som tornou-se mais cristalino, com o fim do movimento do autocarro num semáforo. Lá se foi a viagem tranquila...

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E você? Como começa a sua manhã mal põe os pés na rua?

domingo, 30 de dezembro de 2007

O GRITO DIGITAL


Vou soltar um grito! Ai! Porcaria do Digital! Que inúteis são os Cds e os Dvd´s quando comparados à fita magnética! Porquê praticamente nos forçam a mudar?

Preservar imagens em fita tem-se provado ser mais eficaz há décadas. As bobines de cinema centenárias ainda cá andam. Mas não consigo fazer com que o Dvd que gravei a semana passada seja lido nos muitos leitores pela casa. O que acontece? Não caiu ao chão, não sofreu danos. Não tem riscos, não ficou exposto ao calor, ao pó nem há humidade. O que se passa então? Será que gravou mal de raiz? Então o que é que se passa com o gravador? Ou são todos os leitores, todos os três, que funcionam mal?

A minha saga com esta transferência da fita para o digital tem sido uma luta que estou a perder. Comecei há um ano e meio. Passados apenas quatro meses, já estava a tentar recuperar imagens digitais que subitamente ficaram inacessíveis à leitura. De lá para cá, não fiz outra coisa. Deixei de transferir as imagens das boas cassetes VHS para os dvds, porque recuperar as imagens já transferidas para os Dvds que não se deixam ler tornou-se mais frequente. E o tempo que consome!!

E tudo para quê? Que futuro tem este novo formato que nos impigem agora, ao serem lançados para o mercado tantos aparelhos que funcionam no modo digital? Já se aperceberam da variedade de estirpes digitais que andam por aí, cada uma a querer singrar no mercado mais que a outra? É um vírus! Bem plantado, pois como se perdem as informações armazenadas, há que comprar tudo novamente! De uma fita magnética entretanto mastigada, consigo facilmente recuperar os dados. Pode cair ao chão 30 vezes, estar armazenada por muito tempo, ficar entalada no vídeo ou partir-se, não tem problema: recupero as imagens fácil, fácil. Mas com o digital, o que se perde é para sempre.

E foi assim que já perdi importantes registos da minha vida. No Cd onde com cuidado e por prevenção guardei as fotografias de infância de criança, nos natais filmados que tratei logo de passar para Dvd que agora estão perdidos para sempre. Eis o que o digital me dá: tira-me tudo! Apaga as nossas lembranças mais rapidamente que a velocidade da luz.

Mas não é só o suporte que conspira. São também os aparelhos. O gravador começou a dar sinais de avaria logo após ter sido adquirido. E até conseguir chegar a ele, passei por muito. Passei por uns quatro! Todos me obrigaram a regressar à loja, para pedir a devolução e trazer outro. Penso que o primeiro motivo foi uma má informação do empregado. Procurava um produto com uma certa função. Como as etiquetas de preço não dizem tudo e não deixam uma pessoa passar os olhos pelo manual de instruções, levei o aparelho para casa com base na palavra do empregado da loja. Após montar tudo, estava preparada para começar a trabalhar e… nada. Tive de regressar à loja. O segundo e o terceiro aparelho foram tentativas demoradas, só para os trazer da prateleira para a caixa registadora. Ora os modelos estão esgotados, ora a caixa apresenta sinais evidentes de ter sido mexida. E eis que após muito escolher, é na caixa ao pagar que vejo o tampo do aparelho aberto, e a evidenciar riscos, um dos quais bem grande. Aquele aparelho já tinha sido usado e provavelmente reparado.

Mas não é só comigo que isto acontece. Vejo acontecer sempre com toda a gente. Também com televisores que amigos compraram, de ecrãn plano, para entrarem na modernidade, por exemplo. Um deles avariou após três semanas de uso. O outro, enorme, pesado, chegou a casa do dono e só depois de retirado da caixa é que se viu uma mossa, tão forte, que dobrava para dentro o plástico na largura do meu braço.

As lojas e os fabricantes sabem disto. E não querem saber. Os produtos são devolvidos e recolocados nas prateleiras, sem estarem a 100% em termos de qualidade e são vendidos iguais aos acabados de sair da fábrica. Teria quatro leitores de Dvd em casa, ou melhor, apenas dois, se o terceiro não tivesse avariado ainda dentro da garantia. Mas sem recibo, nada feito. E assim, dois meses de uso, foi o tempo de vida que um aparelho me facultou.

Estamos a ser roubados! Vou gritar! Ai! Porcaria do Digital!!