Metereologia 24 h

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domingo, 9 de julho de 2023

Orange is the new Death black - envenenamento involuntário toffeeCrisp

 Olhei para o interior das minhas mãos e observei-lhes um tom alaranjado na dobra do mindinho, outra na dobra do polegar e outra na dobra da palma da mão. Procedi a lavar. 

Não saiu. 
Não recordo de ter usado qualquer produto ou tocado em algo que me tivesse tingido a pele. Porém, estava claramente alaranjada. Tinha que lavar e esfregar melhor, era isso. 

Esfreguei, esfreguei, esfreguei. Passei a unha para ter certeza que esfregava a coloração para fora. Quando vou a passar água, noto que o tom alaranjado sequer diminuiu. Continua lá. 

Foi então que percebi: vinha de dentro. 

Sabem quando escutam dizer que alguém ficou com a cor da pela alaranjada por consumir um determinado refrigerante ou, lembro de um caso na américa, de existirem crianças com pele rosada para lilás, por consumirem cereais dessa cor?

Pois foi algo semelhante que aconteceu comigo! 
Soube de imediato quem era o CULPADO. 

Uns chocolates que estava a consumir como se fossem refeições diárias. Na realidade, comprava um pack de quatro e os comia todos seguidos. Fiquei tão viciada neles que não me duravam nada. Sabiam bem - os danados. Além disso, contribuiam para o bom funcionamento do intestino. Ia ao WC mais vezes e sem dificuldade.


Encontravam-se à venda em apenas uma loja. Como edição limitada - depois percebi que já já tinham esgotado nas outras. Mas naquela, é como se nem fossem especiais. A quantidade era enorme. O preço havia sido reduzido para uma promoção 25 centimos mais baixo. Ou seja, o preço normal que ainda devia ser cobrado, antes de tudo ter inflacionado sem explicação válida. 

Por estar em promoção - e nada mais que isso, decidi verificar o prazo de validade. Como se sabe, quando os comerciantes "promovem" um artigo, na realidade estão a querer escoar estoque que vai expirar. Para minha supresa, devido à quantidade enorme existente, o prazo até já tinha expirado! No mês de Junho, mas expirado. 

Mencionei isso na caixa e a empregada fez um desconto de metade, com permissão da supervisora. Embora outra tivesse dito que podem vender produtos até um mês depois de expirados. 

Não me incomoda nem um pouco consumir produtos expirados por dias ou até um mês. É o que tenho feito com regularidade desde que cheguei ao UK. Agora já não tanto, porque até isso as grandes superfícies deixaram de facultar. Não há mais produtos alimentares a preços reduzidos. Não desde que este BOOST de subida de preços de todo o tipo de produto surgiu, logo após o "fim" do Covid. 

Ao ver o alaranjado a tomar conta das minhas mãos, percebi o veneno que consumimos sem nos darmos conta. O chocolate era saboroso. Idêntico a um outro com pequenos pedaços de cereais e uma camada de caramelo, mas de laranja. No paladar, essa camada era semi-dura, mastigava-se como se pastilha. Difícil de desfazer com saliva. Mas saborosa - provavelmente devido ao produto artificial aplicado para lhe conferir o gosto a laranja. 

Esse produto, que consumi acima da média, estava a manifestar-se na minha pele, por dentro!
O que poderá ter feito aos órgãos, esses que não dão sinais externos visuais?




Não sabemos o que comemos. 
Mas hoje em dia, todo o cuidado é pouco. 
Inclusive com os chamados produtos orgânicos. 

Acho até - e já o disse muitas vezes, que já não mais existe alimentos de verdade. Originais. Genuínos. O que temos são substitutos. Que dizem chamar-se "leite", "farinha", "pão", "manteiga" mas na realidade, logo na base, deixaram de o ser faz muito. 

O produto que consumi é da marca Nestlé - uma marca que domina o mercado mas que, pessoalmente, até considero rasca como tudo. E o nome do chocolate é o conhecido TOFFEECRISP.  





sábado, 24 de outubro de 2020

Expectativas e o marketing

 Quando apareceu no mercado ate apreciei o gelato Vianetta. Claro, a parte favorita é o "estaladiço chocolate" como dizia o anuncio televisivo. Aquele "crack" que se ouvia quando a faca atravessa o centro de camadas de chocolate intercaladas pelo gelado de baunilha já dava vontade de o trincar.



Porem, se tal gelado ainda existe, faz muitos anos que a semelhancas ficam-se so no nome.

Vejam o que promete a caixa e  a realidade.

Deviam actualizar a fotografia da embalagem exterior para o que realmente se encontra la dentro. Vergonhoso esta sovinice enganadora. 





domingo, 8 de março de 2020

O coelhinho vai pagá-las!




Começo a detestar os fins-de-semana, porque em todos sinto-me bué deprimida. Hoje não foi diferente. Decidi por isso sair, ir para perto da natureza, entrar no shopping, ver gente. Quem sabe, até esbarrar em alguém conhecido. Aproveitei e dei um pulo à Primark. 

Ia a entrar para os provedores de roupa quando noto um homem no interior, à entrada, a falar alto ao telemóvel. Acho que o conheço mas não sei bem de onde. Depressa percebo que é o rapaz que a mais-velha traz cá a casa sempre que pode. Chamam-lhe "rapaz da mais-velha". Como se ele lhe pertencesse

Se me reconheceu - e acredito que sim porque sempre foi rápido nisso, nada disse. O tempo que me levou a experimentar sete peças de roupa e sair, não foi suficiente para ele sair daquele lugar. Ainda ali estava, continuava a falar ao telemóvel, em italiano, claro. Como era dentro do roupeiro, mesmo ao lado dos cabides de roupa, cheguei a pensar - juro - que era agora funcionário da Primark. 


Na saída tive de entregar os meus itens, devolver a placa de plástico e perguntar onde estava o cesto com o resto das compras. Apontaram-me para o cabide e o saco estava mesmo ao lado dele. (desapareceu do interior um batom em promoção que queria mesmo experimentar. Terá sido ele a tirá-lo?)

Nada dissemos - não pareceu haver nada a dizer. Mas havia sim: podia ter sido ali que ia perguntar-lhe porquê apagou um desenho amoroso de um passarinho e uma mensagem de Natal feita por mim no quadro da minha cozinha, para deixar uma pila no lugar. E se costuma deixar o símbolo internacional de "Fuck You" assim, na casa dos outros. 


Imaginem se tivesse feito isso. Claro que um homem não se encontra no interior da Primark, ainda por cima quase meia-hora no interior dos roupeiros, se não estiver à espera de uma mulher. Ter-lhe falado e usado a ocasião para o confrontar com o seu gesto mal-educado, teria enfurecido quem quer que fosse que ele esperava nos provedores. Nenhuma mulher gosta de sair às compras e ver o seu "homem" a falar com outra, ainda mais descobrir que existiu qualquer espécie de contacto envolvendo pilas. Perde-se a confiança e fica-se a desconfiar. 

Mas eu sou tão boazinha, que apenas fiz a minha vidinha, sem me importar com a presença dele. Pouco depois de sair, ouvi a voz dele atrás de mim e virei-me a tempo para ver a tipa. "Boa demais para ele" - pensei. Não por o achar má pessoa - não o conheço de todo. Mas numa ocasião em que lhe falei, simpatizei com ele. Todas as outras que vieram a seguir não existiu conversa, só breves contactos em que a mais-velha estava sempre ali, de cara fechada e de veneno em riste. Sei lá eu o que ele entretanto foi "ensinado" a pensar de mim. Disse que a achei boa demais para ele, porque ela era normal, nem gorda nem magra, nem velha. E ele é assim, assim, careca e fala alto que se farta. A namorada dá de 1000 a zero na mais-velha. Se esta tinha pretensões ali, deve estar de rastos, ahah. Esta é mais nova, para começar, bem feita, cabelo esticadinho. Daquelas que dá gosto um homem mostrar-se ao lado. Virou-se para ele e deu-lhe um selinho nos lábios. A coisa não ficou por aí.

Novo amor! Coisa recente. Que faz os homens acompanharem as namoradas à chatice das compras de roupa e ficar à espera eternidades para que saiam dos closets. 

Ao ver o selinho, lembrei que era o selinho que eu queria estar a dar.
Não importa como um homem é fisicamente. Há sempre uma mulher pronta para o acolher, para o amar. Nós, mulheres, é que não temos essa mesma sorte. 


Esse pensamento, essa certeza, entristeceu-me. Também ele está a dar selinhos e outras coisas mais a outra gaja, toda boa, mais nova, cheia de amor para dar. Eles encontram sempre alguém que os ame. Porque essa é a natureza feminina: dar, amar, sem olhar para a «embalagem». Não há homem que chegue para tanta mulher - para começar pela dura realidade. Mas o pior é saber que não há homem que não procure uma mulher mais jovem e bonita antes mesmo de sequer imaginar-se a olhar para uma da mesma idade ou mais velha. 

As mulheres ficam sós. Os homens, nunca. 
Antes dele, eu estava confortavelmente no clube das "mulheres sós". Não estava resignada, sonhando com uma mudança, não! Estava totalmente de bem e satisfeita com a minha situação. Era  confortável e não me envergonhava mais. Apareceu ele e agora dou por mim a desejar coisas que nem estavam adormecidas: estavam mortas! Mortas.

É de um sadismo sem tamanho. 
Descobrir que ainda vivo, ainda palpito, e saber que só um homem pode saciar esta vontade de O amar.

Porque as mulheres são assim... quase todas, e a julgar por mim, todas mesmo. Quando se apaixonam, não há outro. Não há ninguém. Ninguém serve. És tu. Só tu.


Decidi ir ao supermercado comprar algo doce para comer. Se bem que o que me apeteceu mesmo foi embebedar-me e beber até ficar tonta e adormecer. Mas amanhã é dia de trabalho e para quem nunca ficou realmente bêbada, preferi adiar a experiência para uma ocasião em que possa ir para o hospital caso seja necessário, ahah. (sad face).

 Isto está a fazer-me mal. Seis meses, porra! Um gajo careca e pouco atraente consegue viver um romance daqueles novinhos e eu a chupar no dedo. Porquê? Porque eu não sei aproveitar as oportunidades. Os sinais estavam todos lá mas eu não os vi porque estava confortavelmente acomodada na minha «morte». Estava fora de coagitação, vir a viver o que agora estou a desejar. Nem fazia mais sentido. Por isso não vi mais cedo os sinais. Não andava à procura deles, não os desejava, pelo contrário. 

Mas estas coisas não se escolhem e aconteceu. E agora tenho este veneno dentro de mim. 

Decidi vingar-me no coelhinho de chocolate. Tal e qual como no anúncio de Natal, comecei pelas orelhas. É doce, mas não substituí. Acho que o que me passou pela cabeça há uns tempos sobre um male prostitute é capaz de ser a solução.



VINGANÇA!!!

(vou pagá-la caro)


sábado, 7 de março de 2020

É de ir à lua e voltar


Comprei uma embalagem de gelado só porque tinha o nome dele. É como se, ao degustá-lo, pudesse de alguma forma senti-lo perto de mim. Não resultou. Também não queria que resultasse. È daquelas coisas que ainda se fazem, sem contar a ninguém.


Mas aqui estou eu a revelar esta idiotice (são só as mulheres que agem assim??) porque aos poucos, parecem existir sinais por toda a parte indicando que ele não era para existir. Muita coisa mudou, logo depois de o conhecer. Coisas que não esperava, não contava que viessem a mudar. 

No mês seguinte, já não usava o telemóvel com que ele me viu tantas vezes. O quarto foi ampliado. A parte que dediquei a ele nesse espaço - a minha lembrança secreta à frente de todos - foi sendo removida por pura casualidade. O senhorio precisou substituir o móvel onde coloquei essa lembrança. Mudei-a de sítio para um lugar daqueles que ninguém substitui e, subitamente, também foi preciso trocar esse elemento por outro. É como se tudo relacionado com ele estivesse intencionalmente a ser removido da minha vida. 

E o que é pior, o que me levou de volta às lágrimas: constatei que desapareceram todas as imagens daquele tempo. Não só as dele, mas todas, do lugar, dos colegas... Podia jurar que as tinha guardado no disco rígido externo onde coloco tudo. Sabia-as ali, para aceder.  Apeteceu-me olhar para o seu rosto, para descobrir se não mexia com nenhuma emoção cá dentro. A perda dessas imagens devastou-me!! Não entendo... eu nunca apago nada, tiro fotografias a tudo. Até tinha-as em duplicado.

É como disse: Há uma força invisível de afastamento e começou a actuar naquele dia.

Eu até já tinha começado a julgar que o melhor era convencer-me que imaginei tudo. E que nada aconteceu. Ele não existiu, nunca esteve aqui, nunca nada nunca. Pronto. Parece que é o que estas forças querem. Eu não nasci mesmo para ter uma hipótese de felicidade ao lado de alguém.

E onde entra o gelado nisto? Dentro do congelador, a embalagem parece ser o que mais atrapalha. Volta e meia, preciso do espaço que ocupa. Mas não a tirei. Até hoje. 


É que fui ao céu e vim, quando coloquei na boca este gelado da Magnum. As pupilas degustativas deliciaram-se com o recheio de chocolate...

Deitei fora o outro, o da embalagem com o nome dele. Magnums de chocolate no seu lugar! (Sorte ele não se chamar Magnum, ou nunca mais ia poder olhar ou provar um)

Até o invólucro envolvendo o gelado é bonito!

É como se tudo o que fiz para me lembrar dele estivesse a ser empurrado para fora da minha vida por uma força cósmica. Só eu, só a minha mente, emoções e o que me resta de desejo, ainda luta contra.  

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Como somos enganados pelo comércio


Apeteceu-me comprar algo com chocolate. Não chocolate em si, porque quando vou ao supermercado não encontro variedade nem em qualidade nem em marcas e já enjoei de todos. 

Encontrei uma embalagem com cinco bolos com cobertura de morango e decidi experimentar. Cadbury pode ter fama mas está longe de ser uma marca favorita. Lembro-me de ficar sempre decepcionada com cada nova degustação. Mas achei que podia ter garantia de alguma superior qualidade e segurança. 

Primeira decepção:


A primeira percepção que temos de um produto surge com os olhos. Vi a embalagem, li que tinha cinco unidades e julguei o conteúdo pelo volume.



Podiam fazer as barras mais grossas para preencher realmente a embalagem e não enganar o consumidor, não?

Isto levou-me a querer perceber a quantidade em gramas por embalagem.



Nem por fora, nem nas embalagens individuais está a informação da quantidade. 


Eles colocam a informação sobre as calorias - porque a isso são obrigados por lei, mas sem estar impresso a quantidade de gramas em cada barra ou na embalagem de cinco unidades, querem que o consumidor vá pesar cada qual na balança e faça contas aritméticas. 



O prazo de validade é outra piada. No exterior da embalagem não está NADA. Diz para ver nas embalagens individuais. Vou espreitar e nada encontro. Há uns números mal impressos na dobra, mas são cinzentos sobre branco e não têm leitura. 

E é assim que somos enganados!!
Há muita falta de transparência. A lei "aperta" para que esta seja facultada, mas só nos serviu - nós consumidores, para levarmos com uma catrafada de termos técnicos sobre ingredientes, e ficamos na mesma, pois sem conhecimentos químicos a maioria desconhece o que está a comer. 

Ora dizem que faz bem à saúde e vão todos comprar, para bem a seguir dizerem que esse mesmo ingrediente afinal faz mal à saúde e deve ser evitado. Deve-se antes consumir outro. O pessoal corre a consumir esse outro e a história repete-se.

Para terminar: e o sabor? Perguntam vocês e bem!

Uma... m..d@.
O "bolo" de chocolate sem sabor de todo. O gosto estava todo na cobertura, mas nem sei ao quê esta sabia. Só que era vermelha. No total, comem-se todos seguidos em busca da promessa de prazer gustativo. E em vão. Sempre em vão...

sexta-feira, 14 de junho de 2019

O meu fetiche por sardinhas


De uma infindável variedade de doces conventuais dos quais, se não provei ainda, tenho ideia que existem, este que se segue nunca tinha ouvido falar. Em formato de sardinha (mas sem levar o peixe!) chamou-me a atenção de imediato. 


Não estivéssemos nós na quadra dos santos populares e não fosse o ícone da sardinha algo que apela ao meu sentido artístico. Todos os anos chegando a esta época tenho de me conter (por causa do bolso não ser fundo) para não gastar dinheiro em sardinhas, sejam elas em iman, louça, lata, tecido e até chocolate. Devido a uma noção de não dever adquirir bens não essenciais que se acumulam sem terem espaço para onde ir e são de serventia praticamente nula - excepto deixarem-me feliz. (A felicidade como algo nulo? Que conceito extraordinário)

O nome deste doce conventual é SARDINHAS DOCES DE TRANCOSO.


Sigam o link e têm uma receita passo-a-passo. Trata-se de um doce de massa fina, em formato de sardinha (que original!) recheada com ovo, amêndoas, açúcar e canela, com cobertura de chocolate! Já imaginaram? Devia ser introduzida nesta quadra festiva por esses arraiais. Afinal, durante os santos populares, a sardinha é rainha!

E nós temos um doce conventual em formato de sardinha e não o divulgamos?
Parece-me mal :D 

Tenham uma bela quadra! Não se esqueçam de comprar um belo de um manjerico. 

sábado, 20 de abril de 2019

Páscoa racista à venda no supermercado


Só neste país "mais desenvolvido" é que uma coisa destas toma uma proporção e obtem um resultado destes. Uma cliente deparou-se no supermercado com este produto para a época da páscoa:


São três patinhos em chocolate. Como muito se vê por aí, nas três variedades: de leite, branco e negro. Os patinhos têm um nome debaixo de cada um: Crunchy, flufly e ugly (estaladiço, fofo e feio). 


A cliente achou que isto era RACISMO.
Porque o nome "feio" foi atribuído ao chocolate escuro.
(Se fosse ao branco suscitaria a mesma reacção?) 

O supermercado concordou que se trata de algo reprovável, retirou o produto de toda a cadeia, e voltou a colocá-lo à venda, SEM nomes. 

Nem tanto ao mar nem tanto à terra, Jesus...



domingo, 11 de novembro de 2018

Socorro! Estou a sofrer de «bulimia» chocolatra


Nas últimas três semanas e meia ingeri:


18

1




1



1



1
 



1


1


É preciso ver as quantidades dentro destas embalagens de chocolates KitKat. Cada uma com duas barrinhas divididas em 9 saquetas. Cada saqueta tem 109 calorias. 

Hoje abri esta e já vou a meio, buáááááaaaa´´a!!!
Sem dar conta, quatro saquetas.


Estou a padecer de um mal sério.

Acho que me tornei viciada e estou a consumir em excesso, como todo o drogado. Responsabilizo em parte as empresas de chocolate. Porque este já não sabe tão bem quanto, então tiro mais. E quando é delicioso, como no caso do segundo chocolate da lista (à venda no Lidl), também como mais. 

Vejam se concordam comigo: quando dispõem de uma variedade de sabores disposta desta forma, numa escala de 1 a 10, o quão difícil é de provar um de cada?



Por enquanto sofro apenas da parte do «ingerir quantidades em excesso». A outra parte que define a "bulimia" -- provocar o vómito, não padeço. Daí a palavra, no título, estar entre aspas angulares duplas. 

E que tudo isto tenha acontecido em Três Semanas e Meia... 

Faz lembrar um filme. Mas aqui a relação é entre um indivíduo e chocolate... :D 
Bem «Tempos Modernos»... filme de Chaplin (1936)- se ele reencarnasse para fazer cinema com analogias cuja validade se sustenta por anos e anos.

Não quero chegar  às «Nove Semanas e Meia». Chegam-me três. Mas tendo já aberto um pacote e deixá-lo a meio em segundos, faz-me temer o quanto esta relação vai durar... 

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Tramados pelo chocolate Cadbury


Gostam desta marca de chocolate Inglês?

Eu por acaso não o tenho na minha lista de favoritos. Contudo hoje descobri uma coisa e decidi vir aqui partilhar. E proponho um boicote póstumo, eheh.

Então não é que um senhor de nome William Cadbury, chocolateiro de profissão, foi até a ilha de S. Tomé e Principe, na altura colónia portuguesa, e saiu de lá com um polémico relatório onde falava mal da situação dos trabalhadores que colhiam o café e o cacau? Tudo porque era muito forte a concorrência do cacau deste país à Inglaterra das Índias. E vai que lhes era extremamente conveniente causar uma polémica que visou inclusive, um boicote a todo o tipo de produto originário de S. Tomé.

É que a escravatura já estava abolida... e o tipo foi para as esferas políticas acusar os portugueses de perpetuarem o trabalho de escravo, já abolido... o que foi um exagero. Difamações movidas pela ganância, o oportunismo... a sede de riqueza.

Ora, eu li isto algures na internet, onde fazem menção ao episódio surgir relatado no livro "Equador" - que nunca li. Pelo que não sei se faz ou não nem fui fundamentar a pesquisa noutras fontes. Só posso dizer que surgiu uma vontade com um atraso secular de boicotar os produtos Cadbury.


Passado mais de um século,
gostava de saber como são hoje as condições dos que colhem o café e o cacau...
Porque numa reportagem no programa 60m que vi há uns anos, escravatura é pouco para o definir...