Metereologia 24 h

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domingo, 1 de setembro de 2024

Mais um Domingo, mais 10h de trabalho

 

"Luvas de Serial Killer" - grita o homem alto, de calça branca e t-shirt azul, que parecia tão certinho. Tão subitamente agarrou na minha mão enluvada que nem ouvi o que disse. Tive de pedir para repetir. 

Estava sentada a aguardar o meu pedido de take-away de frango com batatas fritas... e ele estava em pé, tinha acabado de fazer o pedido dele. 

"Luvas de Serial Killer" - diz. 

Percebo então que decidiu fazer uma graçola a respeito do fato de me ver com luvas de borracha. Mas... o Covid foi assim há tanto tempo que as pessoas ainda se surpreendem por ver mãos enluvadas com luvas de borracha azuis? 

Se tivesse colocado uma máscara no nariz teria me acusado de ser uma assaltante de bancos, ao invés de uma assassina em série. 

-"Não." - respondo-lhe. "Luvas de 10 horas de trabalho". 


O telemóvel dele tocou nesse instante e o seu interesse eclipsou-se tão rápido como se manifestou. Curioso a ASSOCIAÇÃO mental do homem. 

Há bem pouco tempo pensei em mim nesses termos. Estava a refletir na vida, nas injustiças a mim cometidas e a forma como reajo ou reagi a tanta maledicência, malícia, inveja, maldade. E concluí que, numa próxima encarnação, para equilibrar a balança só poderei vir a ser alguém com reduzidos escrúpulos, capaz de matar pessoas por nenhum motivo especial e sem remorso. Quando um tanto em monotonia, procurar excitação no ato de criar confusão e ceifar vidas.  Isto porque, nesta reflexão sobre o equilíbrio das coisas, devido ao que vivi e vivo nesta vida, na próxima só podia encarnar o meu oposto. Porque seria o equilibrar de um desequilíbrio.

Suspeito que o objectivo das vidas que por cá passam está traçado assim.  Não para viver sempre o seu oposto mas... para a aprendizagem. O que não se aprendeu à primeira é exasperado à segunda.

Já em casa refleti na expressão popular que diz: "é preciso um para reconhecer o outro....". 

Será que o homem era do lado do mal? Ou será um apreciados do Dexter? (série de TV que NUNCA vi, by the way... ) 

domingo, 21 de junho de 2020

Nao lembrar a idade


Sabem uma coisa?
Esqueci a minha idade.

De verdade.
Nao consigo lembrar com exactidao. Sei que tenho esta ou esta, mas ja nao sei precisar.

Falho por um ano a mais ou a menos.

Nao é a primeira vez que percebo isto.
Andei uns meses inteiros a achar que ja tinha chegado a um certo dígito e só depois da minha data de aniversário é que percebi que ia fazer o numero que já pensava ter.

Andei o tempo todo a achar-me velha e ainda não estava com a idade em que me já julgava como tal.

Tudo isto relativiza a importância que se dá a isso. é exagerada, no meu entender. No fundo, nunca dei muita importância há idade. Sempre a vi a ser usada como um peso, uma frustração, uma forma de medir o insucesso pela passagem do tempo.

Desde criança que tenho essa percepção.

A idade so comecou a ser importante para os documentos. Para o institucional , para aa matriculas na escola.

Começa cedo, usar-se a idade para status. Em criança era a "mais velha" da classe primaria, por ser das primeiras a fazer aniversário.

Era frequente escutar que era como se tivesse PERDIDO um ano.

Já a incutirem a percepção de PERDA pela idade "avançada" ahaha.

Ma é verdade. E dai adiante a idade foi sempre mencionada como um factor de derrota, de peso e angústia. "Nova demais" para coisas adultas, "velha demais" aos 10 anos de idade para andar na minha bicicleta dos 9...

Coisas parvas, mas reais, das quais me lembrei agora espontaneamente.

Essa classificação "demasiado velha/jovem" que a idade transporta, transforma todos os aniversários num martírio.

É  como ser lembrado todo o ano do fracasso.

Bom, mas juro que nao era nesta direccao que pretendia levar este post. Nao pretendia sequer que tivesse mais que umas linhas. Senti-me inspirada.

Toda a vida adicionei um ano a mais na minha idade, só como forma de "rebelia" por esta estupidez de lhe incutir um juizo de valor.  Adicionei mas nao aparentava.

Sinceramente, estou a chegar ao fim deste post e ainda não consigo lembrar a idade exacta que tenho.

E para que preciso de lembrar?

Bom domingo!




segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Dó mingo


Passei o Domingo em choro e a recordar o percurso de vida. Deve ser catártico, volta e meia, entro nesta. Depois... passa. Até a próxima «crise». Não quero mais tristezas na minha vida. Mas creio que para se irem embora de vez, é preciso relembrá-las assim, em certos momentos.


domingo, 17 de novembro de 2019

Piadas para alegrar o Domingo



Sabia que todos os bebés nascem com pénis?
Quando o médico bate-lhes no rabinho, o pénis cai aos mais inteligentes.





segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Programação de Domingo



Tive um Domingo pastelão e que se arrastou pareceram três dias. Não vi televisão, não fiz nada de especial. A adaptação ao novo horário foi desastrosa. O meu organismo estranhou bastante. Escuro a partir das 16.30 - olhei para o relógio por volta dessa hora, achando que ia apontar para 18.30. Mais tarde, esperava serem 20h, estava longe disso. E toda a tarde e noite foi assim. 

Até que chegou a meia-noite. Por acaso, sintonizei a RTP1 e vi um programa de humor que achei bem construído. Divertiu-me. Quando terminou - sem intervalo, começou de imediato a dar um filme que logo prendeu. Fiquei a ver até o fim. Calhei espreitar o que outros canais estavam a exibir e reparei que a SIC exibia uma programação dentro da mesma linha: programa de humor, seguido de filme com uma temática semelhante. As estações a copiarem-se umas às outras. Normal. O filme na RTP foi sobre a explosão da plataforma petrolífera Deepwater Horizon em 2010 (nenhum responsável foi apurado) e o da sic sobre os 33 mineiros que ficaram soterrados numa mina por mais de dois meses também em 2010. 

Recordo vagamente de ambos os incidentes e fico espantada que já se tenha passado nove anos! 


Gostei mais das selecções da RTP, incluindo o programa de humor nacional. Outra coisa que me surpreendeu no canal foi o dinamismo, a frescura que identifiquei nos separadores de programação, no grafismo do canal e na promoção ao programa Prós e Contras. Não tem nada a ver com a RTP de sempre. Fiquei agradavelmente surpresa. Há quanto tempo estará assim? Suponho que tudo muda sempre em Setembro. 

A adaptação ao novo horário de inverno terá de ser gradual. Custa-me lembrar que costumava escurecer por volta das 21.30 quando hoje eram 16.30. São cinco horas extra de escuridão e muitas menos de claridade. É a única coisa com a qual não me adapto muito bem. Acho até que ia preferir um trabalho nocturno, já que me é tão difícil adormecer de noite e tão fácil fazê-lo de dia. Só que aqui não pagam bem quem trabalha de noite. Oferecem praticamente o mesmo. E se não existe essa recompensa, o esforço não é devidamente compensado.


domingo, 21 de fevereiro de 2016

Portuguesinha, o que fazes neste Domingo?


Verifico o registo de facturas online.
É como reviver o ano inteiro: voltou a doer quando vi a factura do eletricista que veio mudar uma simples tomada. Voltei a achar que fui descaradamente roubada. A sensação é parecida a uma agressão. O mesmo sentimento se fez sentir ao ver o valor que o Banco retirou da conta no último dia do ano. Feliz 2016...! Vamos já aos seus bolsos já que está tão distraído. Isso chateou-me. Tinha providenciado para que não fossem mais removidas quantias de nenhuma espécie da conta, no pretexto de serem "despesas de manutenção". Mas um Banco não resiste em inventar razões para tirar dinheiro. Não lhes basta usarem-no para transacções? Chulos, pá!
Outra coisa que reparei é que as facturas começam a engrossar em Outubro e ficam realmente mais grossas em Dezembro. "Não pode ser por causa do Natal a razão para o mês de Outubro ser mais gordo que os anteriores"- pensei eu. Pego numa factura ao calhas desse mês e leio a descrição do produto comprado: "Presépio de Natal".

Danou-se!

Percebi que o Natal é mesmo uma «febre» consumista e que os retalhistas e comerciantes devem esfregar as mãos de contentamento assim que o verão termina. Não só as pessoas consomem mais como dirigem-se em massa para as lojas, onde quase NUNCA pedem factura. 

Conseguem imaginar a invasão fiscal??


Registei algumas facturas simplificadas de gastos irrisórios, só para não contribuir para essa «desertificação» dos comerciantes. 

Mas o dia ficou nublado. Aguento todas as despesas que escolhi fazer mas agora aquelas que não são escolha minha (do banco) não descem fácil pela garganta. Talvez siga o conselho que um funcionário do próprio banco deixou escapar sem ter noção do que acabara de dizer: "pode fechar a conta, o banco tem uma nova política em que o que pretende é que o cliente tenha cá todo o seu dinheiro e não tenha contas noutros bancos". LOL. Então é isso? F#d#-se o sentimentalismo. Se é isso que querem «ou eu, ou os outros», que seja. Mas isto voltou a ser uma ditadura??

Bestas.