Metereologia 24 h

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sábado, 29 de junho de 2019

Achei um tostão...

... Perdi um milhão.

Por coincidência euzinha, que nunca acho dinheiro caído por aí, encontrei um penny no chão. No dia seguinte, dei conta que as 5 libras que tinha enfiadas entre os cartões de multibanco e o passe, desapareceram. "Devem ter caído" - pensei.

Nisto percebi que não foi a primeira vez.

A verdade é que ando a perder notas e a achar pennys. Isso não é justo!



domingo, 10 de julho de 2016

Quebrou-se o jejum


Bom, e a minha intuição não falhou. Para o finalzinho, quando despertei da soneca e soube do acontecido aos 25 minutos do jogo, ela começou a inclinar para a possibilidade da taça vir para este lado. 

Afinal toda aquela menção a frança, os constantes hinos a aparecer do nada, era sinal de que desta é que era... Kkkkk.

O meu receio é que nos comportemos, como povo, que nem parvinhos, bêbados e doidinhos por causa disto. Mas ao ver ali mesmo no campo, as bancadas repletas de adeptos em vermelho e verde parados que nem cordeirinhos, após vitória declarada e taça gigante já a entrar em campo, percebi que os receios provavelmente são infundados.


Até achei que aquelas pessoas eram francesas disfarçadas de portuguesas Ahahaha.

Bom, agora é aturar as buzinadelas lá fora. 
Esperar que todos se divirtam sem acidentes nem incidentes.


Agora é arranjar algo que fazer, talvez ver um filme, porque voltar a dormir é que não dá :)

Bon déjeuner. 





SOMMES CHAMPIONS

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Celebrar o quê?

Estava a trabalhar ininterruptamente há quase oito horas em gestos que se exigem rápidos, repetitivos, profissionais, sem ter como fazer pausas, mexendo-me a correr, sentindo sede, cansaço, sendo impossível parar, nem para ir ao WC, quando subitamente oiço um coletivo grito de contentamento.

Não entendi a razão. Quando percebi que era por causa do resultado de um jogo de futebol achei despropositado e sem sentido. Fiquei irritada. Aquela euforia por causa de uma coisa que não influencia a vida de nenhuma daquelas pessoas. Que não faz diferença alguma, ninguém ganha mais ou vai viver melhor. Teriam feito melhor se gritassem pelo trabalho que estava a fazer ou se reagissem assim todos os dias ao fim de completarem bem as suas funções.

Cada qual no seu lugar, deve fazer o melhor que conseguir. Eu me esforço para isso todos os dias, tanto quanto cada jogador naquele campo. Porque é que as pessoas não aprendem que precisam de valorizar o que lhes é importante?

A minha «equipa» é aquelas pessoas com quem trabalho. E o trabalho bem feito é a excelência do resultado que procuro alcançar. Todos os dias. Tão simples. Não merece isso uma celebração? Acho que sim. E uma não, muitas. Já fiz "Hoo-hoo" quando terminei em cima do relógio uma tarefa dantesca. Decerto bati um record. Mais ninguém sentiu vontade e fiz questão de reforçar que sentia que merecia e me apetecia então lancei outro "Hoo-Hoo", levantando os braços ao céu. 

Foi um golada, terminar aquele trabalho. Um excelente resultado e uma excelente performance. As pessoas deviam centrar-se nas suas metas e não depositar nos outros os sonhos que não sabem ter ou perseguir para si. Percebi tanta coisa naquele instante de euforia que nem sei como especificar. Ali estava eu a trabalhar bem, a ganhar mal e talvez bem menos do que inicialmente pareceu ser o caso, rodeada de pessoas que na sua maioria maldizem o que fazem e criticam muito a vida e o desempenho dos outros mas desatam aos pulos e aos gritos de satisfação por causa de uma bola que entrou numa baliza num local que fica do outro lado do oceano. 

Não vejo realmente razão para as pessoas celebrarem a performance alheia como se fosse sua, não procurando para si o mesmo resultado através do esforço e empenho. Não entendo como podem não celebrar a própria performance quando merecido nem celebrarem a das pessoas mais próximas que geram bons resultados e esses sim, influenciam o todo das suas vidas.