Metereologia 24 h

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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Dois anos

 

Ultimamente novas colegas de trabalho falam-me dos filhos e quando lhes pergunto que idade têm, respondem todas:

- "Dois anos".

Mal sabem elas que é a idade mais incomodativa para eu ouvir. 

Se fosse três, quatro, um... mas é DOIS. 

Podia ter acontecido comigo. Exatamente à dois anos. A acontecer teria sido então - a última oportunidade. Não que o quisesse na altura, mas certamente teria acontecido se a coisa seguisse o rumo que estava a tomar. 

Como sempre, algo abrupto interrompe algo que ainda está a brotar. E aquilo que percebi poder vir a caminho, parece que EXPLODE na estratosfera antes de me alcançar, dividindo-se em milhares de pedacinhos, e vai cair em pessoas alheias que mais tarde aproximam-se de mim. 

Tem sido assim. Destino interrompido. Na altura reflecti sobre essa possibilidade. Nenhum de nós queria filhos (ele perguntou-me várias vezes, porque será?). Percebi que, ao contrário do que acreditava e na altura queria, teria ficado inundada em felicidade. Porque gerar um filho fruto de um amor ia ser demais. Descobri que é assim que se descobre que se ama alguém. 

Nessa altura, inesperadamente, a filha de uma amiga que supostamente não devia ter filhos, ficou - sem o desejar, grávida. São os tais pedacinhos da explosão a atingir outros... 

Não queria, não contava, não esperava, temia - foi um choque. A mãe ficou furiosa. Eu achei que ia ser a melhor coisa que estava para acontecer na vida daquela família. Dois anos volvidos, ao que saiba,  está tudo bem e todos adoram a criança, que é linda e saudável.  

A rapariga que cá apareceu em casa com um filho... adivinhem lá a idade que a criança tem. 

Venham até mim, então, as crias alheias com dois anos, ahah.

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

É por aqui que vieste ao MUNDO

 


A DOR DO PARTO 

"O corpo Humano só pode suportar 45 unidades de dor. Durante o parto, uma mulher suporta até 57, o que equivale a 20 OSSOS quebrados todos de uma só VEZ.

Respeite o género feminino. Tome consciência do que nos diferencia e ame o amor capaz de suportar tamanha dor".


Encontrei esta informação na internet. 

O que acham?

terça-feira, 30 de maio de 2017

EU avisei que não me cansava


Isto está muito bom. É para ver.


Menos engraçado mas... igualmente interessante


Sátira interessante.


Humor com tudo em cima:



LUíSA SOBRAL

Muito interessante... um video-poema musical



Muito interessante... a conversa em 7 minutos de entrevista.


BASTIDORES:
Muito esclarecedor e tira-teimas:


sábado, 6 de agosto de 2016

Psiu! Eu sou muito lamechas!!

Hoje num programa no youtube ouvi uma das frases mais ternurentas que se podem escutar na vida. Um pai de uma jovem contando o seguinte:

-"Quando ela era criança eu dizia à mãe para lhe fazer tranças, porque ela gostava e ficavam-lhe tão bem. E a mãe respondeu-me: "Então porque não aprendes tu como as fazer?" E eu aprendi. Aprendi a trançar-lhe o cabelo".

É ou não é uma coisa.... que revela ternura??


quarta-feira, 6 de julho de 2016

Mãe aos 72 anos


VERDADE OU MENTIRA?


Deus e um grande contributo da ciência.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Sacrifício maternal - conceito e exemplo


«TRABALHAR».
Até há poucos anos, era raro uma mulher trabalhar fora de casa. Geralmente ficavam a tomar conta dos filhos e isso era o seu "emprego". Não remunerado, algo solitário e de horizontes meio limitados.


Hoje quase todas as mulheres têm de trabalhar. Até porque os homens assumiram mais descontraidamente o seu lado de madriões e a alguns não lhes custa nada ficar encostados o dia todo no sofá de casa anos a fio, a comer e a beber, enquanto a mulher se encarrega de ganhar o sustento e levar os filhos à creche. 


Mas o que não concordo é que a sociedade eleve o estatuto destas mulheres ao de "sacrificadas-heróicas". Sacrificadas porque têm de trabalhar e ao mesmo tempo são mães? Heróicas porque conciliam as duas coisas? 

Está certo que uma mulher é multitasking e a maioria continua a ter um papel muito ativo nos dois patamares. Mas não é verdade que seja uma «sacrificada», por ter de ir trabalhar ao invés de ficar em casa a cuidar dos filhos. SACRIFICADAS foram todas aquelas que, sentindo apetência para outros vôos, viveram numa época em que à mulher as asas para esses vôos lhes eram cortadas. SACRIFICADAS foram as que ficaram em casa a cuidar dos filhos.

Sejamos sinceras: cuidar de crianças custa. Muito! É gritos o dia inteiro. É um frenezim de energia e uma imensidão de trabalhos para fazer. Mal acaba um, começa outro. É dar banho, é dar de comer, é vestir, é acatar os brinquedos, é educar, é cuidar, é tudo! E dura 24 horas, sem intervalo.

Naturalmente, uma mulher que tem um emprego no qual se refugiar, vê nisso uma BENÇÃO. Ah, uma folga de 8h dos filhos, que delícia! O contacto com outras pessoas, com outros assuntos e actividades de pessoas crescidas. Um autêntico bálsamo! 


Depois estas mulheres, que trabalham e cujos filhos ficam aos encargos dos avós para economizar as finanças ou parcialmente no infantário, para poupar mais uns tostões, dizem que é "duro". Pois claro que é. Sem dúvida. Mas imaginem lá o tão duro que seria se fossem mães a tempo inteiro?


Não é por isso de admirar que ainda a baixa de parto não terminou e muitas já estejam ansiosas para regressar ao trabalho FORA de casa. Custa deixar um bebezinho? Custa. Mas custa mais estar 24h a cuidar dele.

Quem se «sacrifiou»?


Dêm é valor à família ou infraestruturas que têm ao vosso dispor. Porque de parabéns estão os avós que ficam o dia todo com esse frenezim de energia, que acompanham e que cuidam para que, uns anos mais tarde, os «louros» sejam todos para os pais. E os avós acabem numa casa de repouso, com poucas visitas da família. Se não fossem esses avôs, já cansados mas que vão buscar paciência sabe-se lá de onde (às tantas não têm tanta quanto deviam) e os infantários e creches, as mães teriam de estar sempre, 24h sobre 24h, com os filhos. E digam lá: é ou não é bom chegar a casa (principalmente após um dia mau) e receber aquele sorrisinho e aquele abraço e amor incondicional? Uma horinha com o rebento até ele ir para a caminha e no dia seguinte, no final do dia, ficar com a parte melhor e não ter de lidar com a outra? Claro que é. Bem sei que uma mulher, a menos que tenha babá e empregados domésticos diversos, acaba sempre por ter de viver «as outras situações» também. Mas é menos, numa escala muito menor. E não fica privada do contacto com outros adultos e das conversas sobre outros assuntos que não bebés, fraldas e chupetas.

Sacrificadas? NOT!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Sossego, tranquilidade e filhos


Não tenho filhos.
Não por não os ter desejado mas por não ter tido oportunidade. Não por ter ficado eternamente à espera de um "príncipe encantado", porque não fiquei. Esperei, somente, uma coisa que é essencial a todos nós e até hoje não a tenho.

Hoje acordo todos os dias muito cedo porque os putos já estão de pé a fazer barulho. Não durmo durante a noite porque um acorda com pesadelos e chora ou chama pela mãe. Quando penso que vou ter sossego, isto já quase às 23h da noite, os putos começam a gritar e a correr pela casa inteira, deixando cair coisas ao chão e fazendo a festa. E quando estão no banho? Que algazarra!

Então, esperem aí... Como pode ser isto possível? Sem filhos e com todas estas coisas a acontecerem? "São os filhos do companheiro" - pensam vocês.

Não. Não são.
São os filhos da vizinhança.

Leram bem. Da vizinhança. Tenho olheiras, ando cansada, acordo cedo demais, quando não queria acordar, não descanso quando queria descansar. É terrível. Preferia ter tido filhos. Sempre os desejei, apenas não os tive. Preferia e teria sido mais justo. Porque além de ter ficado para "tia" - o que, na prática significa ter de cuidar dos filhos dos outros muitas e muitas vezes, também sou privada do descanso por causa dos filhos dos vizinhos!

Pelas minhas mãos já «passaram» três crianças, de quem cuidei ou tomei conta. Agora "sofro" as privações do sono com origem nos comportamentos e hábitos de outras cinco. Se tivesse tido um filho tudo isto teria sido diferente. Teria sido menos laboroso e cansativo também! Em princípio, só teria cuidado de UM e passado por isto porque assim o desejei, não porque não tive escolha!!!

Acreditem, não vão querer conhecer o meu rosto com estas olheiras que tenho...


sábado, 22 de fevereiro de 2014

Admirável jovem mãe

Quando era mais nova, no início dos vinte, discordava quando ouvia algumas pessoas dizerem:
"Oh, coitada desta rapariga. Tão nova e já com um filho para cuidar".
-"Admiro esta rapariga porque já é mãe".

"Oh, coitada desta rapariga. Tão nova e já com um filho para cuidar".
Eu era tão ou mais nova do que as visadas e me sentia preparada para ser mãe. Mais do que isso: era o relógio biológico a falar. Podia não estar muito bem preparada para outras coisas na vida, é bem verdade, mas para a maternidade estava. E o que era mais importante, aquilo que ninguém dizia mas eu sentia, é que com um filho como responsabilidade eu sabia que ia ganhar força. Que ter uma criança pela qual sou responsável me traria garra, despertaria em mim um móbil para jamais esmorecer na vida. Porque o melhor para mim seria no fundo para ela. Por ela. E sem ela essa força e dedicação eu não ia ter. 

-"Admiro esta rapariga porque já é mãe".
Ouvia mais isto quando faziam referência a jovens que não foram mães por planeamento, mas por acharem que com elas nada disso podia acontecer. Ouvia isto dirigido a jovens que tiveram apoio de algumas pessoas para se erguerem. Sim, eram mães. Mas eram mães apoiadas em alguém, não foram rejeitadas e descartadas por todos os parentes, pelo menos que o soubesse. Tinham um bom emprego porque alguém fez rapidamente por o arranjar. Porque a sociedade se compadece da sua situação. E se calhar tratam de ajudar com mais facilidade do que ajudariam uma jovem da mesma idade que não se visse grávida mas que também não tivesse nada seu. Casa própria arranjava-se em pouco tempo, ajudas de custo também. Tudo isto porque as pessoas sentem pena e tendem a ajudar na medida do possível para apressar a independência da jovem futura mãe e salvaguardar a vida do bebé.

Depois existe uma avó ou tia para ficar com a criança o resto do dia e eventualmente a criança começa a frequentar a creche. É uma vida igual a quem é mãe menos jovem, apenas se apressam as coisas e a pessoa ao invés de as ter de conquistar primeiro de uma forma, a meu ver, tão ou mais árdua, e ter filhos depois, inverte a situação e conquista as coisas um pouco sozinha é verdade, mas também um pouco com ajuda. Ajuda preciosa, de quem a quer dar que é o que importa. E este tipo de ajuda nem sempre cruza o caminho de toda a gente.

Mas não achava nada de admirável nisto de ser mãe por ter tido relações sexuais sem recorrer a meios contraceptivos como se com com esta jovem em particular não pudesse acontecer uma gravidez, como se tal possibilidade da natureza fosse inferior à sua inteligência e tivesse de se subjugar ao seu desejo. Nessa altivez ou inconsequência não encontrava nada de admirável. Também não admirava a escolha de prosseguir com a gravidez quando podia escolher abortar ou simplesmente já não foi a tempo de o fazer. Nisto não encontro admiração.








quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Ser mãe ou não ser mãe, eis a questão...

Porquê só chamam mães àquelas que tiveram um parto?

Há muitas mais mães que essas, felizmente. Há até crianças de 14 aninhos que já são mães, faltando-lhes apenas experiência de vida. E também existem pais que só foram biologicamente pais. Há mães de parto que dão cabo dos filhos e lançam para a sociedade indivíduos com as "articulações" aleijadas. E existem outras sem qualquer parentesco ou parto que são "mães" que criam seres sadios. O bom é quando uma mãe de parto é também uma mãe sã que cria um filho são. Mas também existem muitos exemplos em que não é isso que acontece. Deve a sociedade julgar a mulher sem filhos que é mais mãe que as mães que parem mas não sabem bem criar?



segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Mulheres que não deviam ser MÃES

Há mulheres que não deviam ser mães. Algumas mulheres dizem que não querem ser mães. E tomam essa decisão. Para algumas pessoas isso causa estranheza. Eu aceito a decisão de cada um, o direito de escolha. Cada um sabe do interior de si.

Só tive uma amiga que sempre disse que não queria ser mãe, que gostava das crianças dos outros e elas gostavam dela mas que não sentia, não se imaginava e não queria mesmo ser mãe. Respeitei mas sempre lhe disse que um dia isso ia mudar. Ela garantiu-me que não. Passados 15 anos e um aborto espontâneo, está quase a dar à luz - algo que nos últimos anos tem desejado desesperadamente.
Mas respeito quem não o quer. Os motivos lá o sabem - não os questiono. E por vezes penso mesmo: algumas não deviam ser mesmo. Porque o que existe é apenas a possibilidade biológica de o virem a ser. Efectivamente todos os outros requisitos estão em falta. Pensem bem nos motivos que podem levar algumas mulheres a querer ser mães.

1) Sentem o instinto da maternidade?
2) Querem transmitir ensinamentos para os filhos?

1) Querem prender o parceiro e levá-lo ao casamento.
2) Querem porque querem, porque já está na altura e se as outras têm elas também têm de ter porque não são menos que ninguém.
3) Querem porque é o que todos fazem
4) Querem para na velhice terem de quem exigir ou cobrar cuidados e a própria vida

Conheci uma pessoa numa relação que um dia pretendia ser mãe. Mas por enquanto tinha um gato. E maltratava o gato. Por qualquer coisa o animal estava a ser castigado. Ela fechava-o a maior parte da vezes. Batia-lhe com o chinelo. Não lhe dava comida e tentava assim obrigar o animal a se comportar como ela queria e mais nada. Não tinha paciência nem sensibilidade. A melhor amiga costumava dizer que se ela já era assim sem filhos, imaginá-la com uns era saber que não os podia ter. Era uma pessoa amarga, que cobrava demasiado dos outros, que achava que todos lhe deviam e ninguém lhe pagava. Que contava dramas familiares como se mais ninguém os tivesse e mendigava por afecto que não gostava de partilhar. O fio do fusível era-lhe muito curto. Falava num tom de voz doce mas que depressa ascendia ao grito e sempre era agressiva.

Para este género de pessoas, chantagistas emocionais, cobradoras, devia existir algo que lhe negasse essa possibilidade - para assim não poderem dar cabo de uma inocente vida.