Metereologia 24 h

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sexta-feira, 24 de abril de 2020

A natureza que me prende ao chão


Uma das coisas para as quais gosto de olhar, é a natureza. Anteontem passei uns minutos sentada na relva do jardim. Só escutava o som dos pássaros. Com o calor do sol a tocar-me nas costas, a aragem a sobrar gentilmente, os cantos e o som do vento a passar pelas agulhas do alto pinheiro. Tudo culminou num tão simples mas maravilhoso momento. 


Estar em contacto com a natureza sempre foi um bálsamo para mim. Pensamentos negativos distanciam-se, começa-se a ver o copo meio cheio. Quando digo natureza, não me refiro apenas ao campo visual. É um todo. São os cheiros, é a luz, é o ar e o vento. E, claro, tem também as flores.

Os amores-perfeitos que plantei o ano passado no jardim
(em forma de coração) Longe de imaginar aquilo pelo que o meu ia passar 


A caminho do emprego ontem, tive de parar uns instantes para tirar fotografias às cores e beleza que encontrei. O contraste entre beleza e o momento que vivemos não impede a natureza de continuar a florescer. Digam-me lá se não sabe bem deparar com estas maravilhas.


Camélias?

Este rosa é tão vibrante que chamou por mim à distância


Onde o rosa choca com o vermelho

Que bonita mescla de Cores




Mais destas maravilhas rosas no jardim de uma casa.
Parecem querer transbordar para o exterior

Num canteiro, perto do emprego




sábado, 24 de setembro de 2016

E Lisboa já está com corredor verde


Tirado do site da Câmara de LX:



Meh. Esperava mais. Mas creio que ao vivo é melhor. Estas imagens não transmitem grandeza e a área é grande. Há umas semanas ainda não estava assim: Claro que gosto. Verde é verde, não tem preço. Uma cidade com verde é outra coisa!

Mas ao ver estas imagens fiquei simultaneamente triste. Porquê? Porque lembrei-me das obras que Lisboa sofreu no passado. Todas no sentido oposto a este. E fico a perguntar-me «para quê»? Para quê tirar os separadores verdes, abater árvores, se agora vão ter de plantar de novo?


Quando Lisboa se preparava para a Expo98 foram tantas as árvores abatidas. Em algumas avenidas os separadores como este desapareceram. Para dar lugar a uma fileira de blocos de cimento. Diziam, numa certa artéria, que o movimento seria tanto, que o alargamento da via para 3 faixas de rodagem de cada lado era indispensável. Então destruíram o separador ao meio, igual a este da imagem. Não satisfeitos porque isso só lhes dava uma via e precisavam de outra, foram abatero passeio para os lados. Centenas (que eu as contei) de árvores foram junto. O trânsito ficou mais próximo das habitações, certos hábitos de convívio que as pessoas adoptavam na beira da estrada desapareceram por o terreno verde ter ficado bem mais diminuto, e para quê? O traço NUNCA precisou das vias extras e agora só serve para caça à multa. Muita avenida, muito espaço... poucos carros. Alguns radares. 

Agora vão ter de plantar tudo de novo...  Embora não vá ficar assim. Devia ser bonito circular na Avenida da Liberdade quando estava com este design!



E é a vida...
São as cidades a evoluir, a mudar de necessidades, a acompanhar as novas gerações...