Mostrando postagens com marcador nazismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador nazismo. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 13 de junho de 2018

A Chave de Sarah - Tatiana de Rosnay - Ed. Ponto de Leitura


A Chave de Sarah é um livro que virou filme (filme este que ainda não assisti) e que conta a história de uma jornalista incumbida de escrever sobre o sexagésimo aniversário da grande concentração no Vélodrome d’Hiver – um estádio no qual dezenas de milhares de judeus ficaram presos antes de serem enviados para Auschwitz em condições sub-humanas. Ela começa a pesquisar sobre o ocorrido e acha muito estranho as pouquíssimas informações que consegue reunir, tendo em vista que os alemães documentavam muito bem seus atos durante o nazismo.

A partir daí, começamos a entrar nesse mistério recheado de descobertas chocantes, inesperadas e muito, muito tristes.

Eu chorei loucamente lendo a história e tinha que ficar sempre com um lencinho do lado.

Um dos pontos mais especiais do livro é o mistérios envolvendo o passado de Sarah e também o presente, pois a história começa na época do nazismo mas vai seguindo até os dias atuais. 


Paralelamente, vamos nos envolvendo também com a história particular da jornalista, chamada Julia, que acaba se cruzando com a história de Sarah em um certo momento.

O livro entrou para a minha seleta lista de favoritos e recomendo muito que você leia assim que possível,. Tenho certeza que você não vai se arrepender.

Sobre a Autora

Tatiana de Rosnay nasceu em 28 de Setembro de 1961, nos subúrbios de Paris. Tem descendência inglesa, francesa e russa. Seu pai é o cientista Joël de Rosnay, e seu avô foi o pintor Gaëtan de Rosnay. Sua avó paterna foi a atriz russa Natalia Rachewskïa, diretora do Leningrad Pushkin Theatre de 1925 até 1949.

Fonte: Skoob

quinta-feira, 25 de abril de 2013

O menino do Pijama Listrado - John Boyne - Ed. Cia das Letras



O menino do pijama listrado é um daqueles livros que você lê em um dia e, quando termina, com o rosto encharcado de lágrimas, fica com um gosto amargo por fazer parte da humanidade. Sim, porque, às vezes, dá vergonha de ser humano, se formos pensar em quanta maldade existe por aí. Já tínha publicado uma resenha do leitor sobre ele, enviada pela Karin. Vale a pena ler também. :)

A história se passa entre os anos de 1942 e 1944, na época da “Segunda Guerra Mundial”. Bruno é um menino de 9 anos que é filho de um militar, mas nme imagina o que o pai faz durante suas horas de trabalho. Ele muda-se junto com a família para uma casa grande perto de um campo de concentração (que Bruno também não sabe o que é) e acaba fazendo amizade com um menino (que está sempre com um "pijama listrado") que mora do "outro lado da cerca". A história é super original e contada com a pureza e inocência do personagem principal. E, por isso mesmo, é linda, mas também muito triste e até revoltante.

A gente acaba se apaixonando por Bruno e por seu amigo, mas sabe que não há como, no mundo em que vivemos, a história ter um final feliz. O livro virou filme mas, como sempre, o livro é muito melhor.
Recomendadíssimo!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

As Memórias do Livro - Geraldine Brooks - Ediouro


Desta vez, vou começar pelo final: completamente útil e extremamente simpático e importante o prólogo do livro, onde Geraldine explica o que é verdade e o que é ficção no livro. Acho que esse tipo de informação aproxima o leitor ainda mais da obra e consegue admirar ainda mais o autor, ao saber de onde ele buscou e os motivos pelos quais algumas passagens aparecem ou não no livro.

Agora, vamos à história.

As Memórias do Livro traz um tema bem original: é um livro que conta a história de outro livro. Conta por onde ele passou, como foi feito e todas as histórias que os personagens, ao longos dos séculos, passaram enquanto estavam de posse da obra. Por ser um mistério que vai sendo solucionado aos poucos e por tratar de crenças relogiosas, o livro lembra muito o estilo do Código da Vinci. Digo estilo porque as histórias de nada se parecem, mas o tom misterioso, somado às idas e vindas do passado para o presente e como as informações vão sendo apresentadas, fora o cunho religioso da história me fizeram lembrar o tempo todo de O Código. E, inevitavelmente, levou a comparações.

Hanna, uma conservadora de livros, é uma australiana contratada pela ONU para trabalhar na preparação do famoso "Hagadá de Sarajevo" para ser apresentado ao público. No livro, hanna é a personagem principal, como Robert Langdon é em O Código. Porém, em As Memórias do Livro os problemas pessoais e as relações conturbadas da personagem central é muito mais explorada, o que torna o livro bem mais interessante, principalmente após o acidente de carro sofrido por sua mãe. Por este ponto de vista, As memórias do Livro me atrai mais que O Código da Vinci.

Porém, as histórias envolvendo o Hagadá, os mistérios e a volta do presente para o passado e do passado para o presente perdem muito para os mistérios de O Código da Vinci. A vontade de continuar lendo e descobrir o que o próximo capítulo desvendaria era muito maior em mim durante a leitura de O Código.

Os Pontos Fortes

Para mim, os pontos fortes do livro são, além da história bem construída e interessantíssima envolvendo Hanna:
  • As informações sobre conflitos religiosos, nazismo, Segunda Guerra e Inquisição.
  • Aprender mais sobre a profissão de conservação de livros.
Eu, que também tenho uma profissão diferente e pouco conhecida, achei demais aprender sobre uma outra ocupação que não está no topo da lista de "O que eu quero ser quando crescer...".

O livro não mudou a minha vida, mas trouxe informações valiosas e interessantes. É bem escrito e vale a pena ser lido.

Aqui, há um vídeo falando um pouco mais sobre a obra e divulgando seu formato em áudio, uma opção acessível para deficientes visuais e para quem não tem o hábito de ler, mas adora ouvir uma boa história:

Sobre a Autora

Geraldine Brooks, escritora australiana, ganhou o Pulitzer em 2006 por seu romance March. Como jornalista, cobriu conflitos e crises na África, nos Bálcãs e no Oriente Médio. De lá coletou dados para seus romances.

Para saber mais, confira o site oficial do livro.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

A Menina que Roubava Livros - Markus Zusak - Intrínseca

A Menina que Roubava Livros é uma daquelas leituras que merecem um "Poxa!!!" quando fechamos o livro, depois de terminada a última página. A menina que roubava livros roubou mesmo livros, mas também roubou sua vida da morte, narradora da história, por três vezes.

A originalidade da obra já começa por aí: uma história contada pela morte. Mas isso é só o começo.
O livro começa devagar, chega a ser cansativo e dá aquele medo de ser frustrante. Mas, ao chegar mais ou menos na metade comecei a me envolver, a querer saber o que acontecia depois, a sentir raiva, pena, amor e arrepios conforme as linhas iam passando.
E a narradora, que tememos mais do que tudo, é terna, sensível e chega a parecer um ser anjelical. No final, a sensação era completamente oposta àquela do começo da leitura. Não é à toa que está na lista dos mais vendidos.

Qual o assunto do livro?

O livro aborda a vida de Liesel, uma menininha pobre que serve como pano de fundo para um todo muito maior, uma das maiores vergonhas da humanidade: o nazismo. Conforme sua vida é contada, o tema também vai sendo abordado, com uma sutiliza que faz o leitor se surpreender e se envolver cada vez mais. Parece que as palavras foram pensadas mil vezes antes de serem escritas, para garantir as escolhas certas.


A morte impresisona-se com Liesel Meminger, que consegue tapeá-la três vezes, e decide, então, contar sua trajetória.

E mesmo com tudo o que já foi falado sobre a Segunda Guerra, seja em livros, filmes, documentários, músicas, poesias, A Menina que Roubava Livros chega com uma abordagem completamente diferente do resto.
São tantas as mensagens transmitidas no livro, que a leitura torna-se extremamente rica e incapaz de ser esquecida.

Um livro diferente. Um livro intenso. Um livro marcante. Assim é A Menina que Roubava Livros.


Para terminar, deixo uma frase da narradora e ceifadora de vidas:


“Os seres humanos me assombram”.


Agora, pense comigo, se até a Morte é assombrada pelos seres humanos....imaginem nós, pobres mortais. Vale repensar, vale refletir.

Coloquei essa frase aqui porque, quando a li, fique uns cinco minutos parada, apenas pensando nela. Reflexão: outro ponto importante que o livro desperta nos leitores.

Quando comecei o livro e soube quem narrava a história, logo fiquei curiosa para saber quando Liesel foi levada por ela. Morreu jovem? Morreu velhinha? Era imortal? Bom, para ter essa resposta, só lendo o livro... :)


Sobre o Autor


Markus Zusak tem apenas 32 anos e cresceu ouvindo histórias a respeito da Alemanha Nazista, sobre o bombardeio de Munique e sobre judeus marchando pela pequena c
idade alemã de sua mãe. Ele sempre soube que essa era uma história que ele queria contar.

"Nós temos essas imagens das marchas em fila de garotos e dos ‘Heil Hitlers‘ e essa idéia de que todos na Alemanha estavam nisso juntos. Mas ainda havia crianças rebeldes e pessoas que não seguiam as regras e pessoas que esconderam judeus e outras pessoas em suas casas. Então eis outro lado da Alemanha Nazista", disse Zusak numa entrevista com o The Sydney Morning Herald.

Aos 30 anos, Zusak já se firmou como um dos mais inovadores e poéticos romancistas dos dias de hoje. Com a publicação de A Menina que Roubava Livros, ele foi batizado como um ‘fenômeno literário‘ por críticos australianos e norte-americanos. Zusak é o autor vencedor do prêmio de quatro livros para jovens: The Underdog, Fighting Ruben Wolfe, Getting the Girl, Eu Sou o Mensageiro, receptor de um 2006 Printz Honor por excelência em literatura jovem. Markus Zusak vive em Sydney.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Resistência - Agnès Humbert

Ao ler o texto da fofíssima Elaine Gaspareto, fiquei ainda mais louca de vontade de ler Resistência, que está lá, na estante do escritório de casa, prontinho pra ser devorado. :)





Resenha enviada pela querida Elaine Gaspareto, do blog
Um pouco de mim...


Quando adquiri o livro eu esperava que ele falasse da 2ª Guerra sob o ponto de vista de uma sobrevivente. Acontece que a autora faz mais que isso: ela nos mergulha em um período da história que ainda hoje tem páginas pouco conhecidas. O relato de Agnès é fresco, vívido, cheio de detalhes como só poderia conter um livro escrito por alguém que viveu na pele(literalmente) os horrores do Nazismo. O livro começa quando da invasão da França pela Alemanha de Hitler.

A partir deste momento, muda completamente a vida da historiadora de arte Agnès Humbert. Juntamente com seus colegas do Museu do Homem em Paris, Agnès fundou um dos primeiros grupos de resistência francesa, que foi o jornal Résistance. Em 1941, Agnès e os membros de seu grupo são traídos por um espião e entregues à Gestapo. Sete homens foram presos e fuzilados e as mulheres foram deportadas para a Alemanha como trabalhadoras escravas.

Na obra a autora fala dos livros que são proibidos de ser lidos e que os mesmos serão destruídos. Na página 20, há uma bela narrativa das humilhações sofridas pelos franceses em sua própria "casa". Soldados franceses sendo humilhados, aprisionados e tratados como animais.

O livro apresenta uma seqüência de fotos interessantíssimas, inclusive, uma foto tirada no dia 24 de junho de 1940, com Adolf Hitler e seu grupo desfilando próximo a torre Eiffel até o Museu do Homem, além de fotos da própria autora.

Resistência é um testemunho vigoroso e contundente da oposição à ocupação nazista na França e dos desdobramentos trágicos que culminaram em prisão, deportação e mesmo execução daqueles que militaram contra o governo de Vichy. Escritas, em boa parte no calor dos acontecimentos, as anotações de Agnès Humbert nos possibilitam acompanhar cada passo dos primórdios do movimento intelectual criado por ela e batizado em uma de suas cartas como Resistência.

Em "Resistência", esses eventos são descritos com um imediatismo pulsante, que percorre cada página do diário secreto de Agnès, publicado inicialmente na França em 1946 e depois esquecido. Até a sua captura, nos primeiros meses de 1941, Agnès registrou os fatos dia após dia, e suas anotações nos permitem acompanhar cada passo dos primórdios da Resistência. Feita prisioneira, ela não tinha mais como escrever em seu diário. Contudo, ao ser libertada em 1945, dedicou-se a repassar os fatos em sua memória para registrálos ainda no calor dos acontecimentos.

A riqueza da narrativa

Com humor, inteligência e ironia, Agnès constrói uma narrativa única, um ponto de vista original sobre esse período obscuro e dramático do século XX. A delicadeza de suas observações cativa o leitor. Apesar de fisicamente debilitada e espiritualmente exausta, ela ainda é capaz de se preocupar com a saúde da mãe e a situação dos filhos. Quando seu filho Pierre a visita na prisão de Fresnes, Agnès se ressente da degradação daquele momento e lamenta consigo mesma por não poder evitar que ele tome parte naquele teatro do absurdo.

Recusando-se, inclusive nos dias mais duros, a ceder e a abandonar sua compaixão, Agnès revela aos poucos, com habilidade e um toque de sarcasmo, a profundidade de seu ultraje e de suas convicções. Escrito com o vigor dos eventos recém-vividos, Resistência é o testemunho do espírito indomável de uma mulher, e um tributo eloqüente ao sacrifício e à coragem dos seus camaradas que não sobreviveram.

Como diz Marina Colasanti no prefácio de Resistência:"As mulheres sempre perdem a guerra. Não a querem mas a perdem. O livro de Agnès(...) consegue não ser um livro de perdas."

terça-feira, 16 de junho de 2009

Longe Daqui - Amy Bloom - Nova Fronteira

Demorei um pouco mais de tempo para terminar esse livro do que normalmente. A leitura não é fácil, os diálogos ora recebem travessão, ora são separados apenas com vírgula do resto de um parágrafo. E, por falar em parágrafo, aquela regra que aprendi no Jornalismo de fazer parágrafos curtos, sempre que possível, para favorecer o visual da matéria e facilitar a leitura não se aplicam, definitivamente, à Longe Daqui.

Os parágrafos são longos, grandes, densos.
A linguagem é rebuscada, bem elaborada, mas, no meio de uma frase, quando menos se espera, um palavrão ou uma gíria pode aparecer como se fosse uma intrusa em uma família requintada que não lhe pertence.

Longe Daqui é assim, pesado, direto, um tapa na cara dos romances com final feliz e pequenas vitórias da heroína ao longo da obra. Aqui, a heroína tem, sim, vários fracassos, vários desafios, várias amostras de onde a dignidade pode se enconder, de onde a condição humana pode chegar e quanto o ser homano pode aguentar.

Como surgiu a idéia do livro?

A autora partiu de uma notícia que ouviu no rádio quando tinha 11 anos para elaborar a história. Ela lembra que a notícia contava a saga de uma mulher que percorreu o caminho de Nova Iorque ao Alasca a pé.

Nossa caminhante, Lilian Lyeb, vai mais longe na história, até a Sibéria, com o único objetivo que faria realmente uma mulher passar por tudo aquilo: o amor pela filha.

O livro já começa forte, tenso, cheio de emoções, com o massacre a sangue frio de todos os familiares de Lilian Lyeb, personagem principal do drama.

Depois, sangue, sexo, amor, luta, coragem e amizade são ingredientes que não faltam à Longe Daqui, envolvendo o leitor do começo ao fim da trama.

A pergunta


"Será que Sophie está mesmo viva ou é tudo mentira?" é a pergunta que não sai da cabeça até a última página. E a história é escrita de maneira a acharmos, em alguns momentos, que sua filha está mesmo viva e, em outros, de que tudo vai ser em vão e que a criança foi mais uma vítima da maldade humana.

Tem humor também

O mais engraçado de tudo é que, mesmo durante uma história tão triste, é fácil rir em alguns momentos. E chorar, sentir raiva, torcer e sentir pena em outros. Se você gosta de fortes emoções, leia Longe Daqui. mas, antes, saiba mais sobre o livro no site oficial (recomendo a leitura das matérias contidas na seção Virou Notícia).

Sobre a Autora

Amy Bloom é autora de dois romances e dois livros de contos. Foi indicada ao National Book Award e ao National Book Critic Award e teve contos foram publicados em diversas antologias. Colaborou com revistas como a New Yorker, a New York Times Magazine e a Atlantic Monthly, entre outras. Vive em Connecticut e leciona na Universidade de Yale.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O Diário de Anne Frank - Ed. Record

Li o livro rapidinho, porque qualquer mulher que lembre de sua fase adolescente se identifica logo nas primeiras páginas com Anne. A cada linha a aflição aumentava e, quando ela escrevia seus sonhos e objetivos para o futuro, o aperto no peito era maior ainda.

Saber que ela tinha tantos sonhos, tanta coisa para viver e descobrir, tanto talento para escrever e tanta alegria e coragem dá ainda mais revolta quando pensamos que ela não conseguiu sobreviver ao Holocausto, assim como outros seis moradores do "Anexo".

"Anexo" era como ela chamava o esconderijo, que ficava na parte de trás de uma empresa, onde ela e mais sete judeus viveram por dois anos e meio, até a Gestapo invadir o local e prender todos os ocupantes. No prólogo do livro, há um relato sobre o destino de cada um deles. Somente o pai de Anne sobreviveu. Talvez, sua missão tenha sido mostrar para o mundo o terror vivido pelos judeus durante o Holocausto, fazendo a obra de sua filha tornar-se a maior referência mundial da Segunda Guerra.

O diário traz cartas de Anne à amiga imaginária Kitty, para quem ela conta toda a sua rotina, os ataques, assaltos, medos, anseios e sentimentos vividos durante o perído de de 12 de Junho de 1942 a 1 de Agosto de 1944. Há momentos em que ri bastante, outros de pura apreensão e outros de torcida, como quando ela fala de Peter.

É incrível ver como uma menina tão nova consegue reter a atenção dos leitores do início ao fim. Ela escreve bem e, com certeza, daria uma ótima jornalista, profissão que ela já tinha escolhido e que não pôde exercer.

O Diário foi publicado com alguns cortes de partes íntimas da família. Mas, hoje, há a última versão, completa e com fotos, que foi a que eu li. mais que um livro, um depoimento real, O Diário de Anne Frank é um documento histórico e, por isso, deve ser lido por todo mundo que tem vergonha do período nazista da história.

Documentos Históricos

Abaixo, a única filmagem existente de Anne. Ela aparece na janela olhando um casal de noivos:



Aqui, uma coletânea de fotos:



Confira o site do Instituto Anne Frank, sediado no prédio/esconderijo.

Em 3 de maio de 1957 um grupo de pessoas, incluindo Otto Frank, estabeleceram o Instituto Anne Frank com o propósito de salvar o edifício da demolição, e torná-lo acessível ao público.

Otto Frank insistiu que o propósito do instituto seria fortalecer o contato e a comunicação entre jovens de diferentes culturas, religiões e raças, em oposição à intolerância e a discriminação racial. Depois do diário de Anne Frank ter sido traduzido em outras línguas e ela tornou-se internacionalmente conhecida seu antigo esconderijo começou a atrair muitos visitantes.

Adaptação para as telas

O filme foi lançado em 1959, dirigido por George Stevens (Assim Caminha a Humanidade) e com Shelley Winters no elenco. Levou 3 Oscars e tem 180 minutos de duração, mas há uma versão com 156 minutos.

A personagem Anne Frank foi oferecida a Audrey Hepburn, que a recusou devido a dois motivos: já havia aceitado a proposta para estrelar A Flor Que Não Morreu (1959) e, por ter morado na Holanda durante a 2ª Guerra Mundial, acreditava que realizar este filme traria más lembranças de perseguições a judeus que presenciou na época.

Estou louca para ver esse filme, será que encontro em algum lugar??

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O Menino do Pijama Listrado - John Boyne - Ed. Cia. das Letras



Essa resenha veio da Karin Althuon. Ela também é apaixonada por livros e foi ela que me emprestou a trilogia da Corinne Hoffmann. Leia sobre isso aqui, no meu primeiro post. Depois de saber que ela gostou, estou LOUCA para ler também!

Vale lembrar que o livro virou filme em 2008. Veja a análise do Omelete.


Sinopse

Bruno é um menino de nove anos que mora em Berlim com a família e sabe muito pouco da vida além do que acontece fora de sua casa e escola. O que ele descobre logo no ínicio do livro é que ele e a família terão que se mudar de Berlim, por conta do emprego do pai e ordens de seu chefe. Contextualizando, estamos na década de 40, em plena segunda guerra mundial o pai de Bruno é um militar alemão que responde diretamente a Hitler e a família muda para a casa vizinha ao campo de concentração de Auschwitz. Com o passar do tempo Bruno vai se adaptando a nova situação descobrindo mais sobre a família, sobre a Alemanha e sobre os vizinhos que moram do outro lado da cerca e só vestem a mesmo traje. E é por acaso que em uma exploração das redondezas, Bruno faz amizade com um menino do outro lado da cerca que sempre veste um curioso pijama listrado. E essa amizade mudará a vida de ambos.

Sobre o Autor

John Boyne (nascido em 30 de abril de 1971) é um romancista Alemão. Ensinou língua inglesa no Trinity College, e Literatura Criativa na Universidade de East Anglia, onde foi galhardoado com o prêmio Curtis Brown. Já escreveu cinco romances e está escrevendo (em 2007) o sexto, assim como uma quantidade de contos que foram publicados em várias antologias e transmitidos por rádio e televisão. Seus romances foram publicadas em 29 idiomas. The Boy in the Striped Pyjamas é um "mais vendido" em Nova York e uma adaptação para o cinema começou a ser filmada em abril de 2007. Boyne reside em Dublim.


O que Karin achou do livro

Após receber uma idicação comprei e terminei no domingo "O Menino do pijama listrado". Ao terminá-lo, fiquei com o livro na cabeça por algumas horas, pensando e discutindo com o meu namorado que já havia lido.

É um assunto delicado, que sempre me causa arrepios, mas fiquei impressionada com o jeito inocente em que o autor descreve os fatos visto que é uma criança o personagem principal. Achei bem interessante, e recomendo!

Depois, no msn, ela me falou o seguinte:
**Karin*va bene diz:
gostei bastante do livro, no inicio realmente vc pensa "será que vai acontecer alguma coisa ou ele vai ficar falando da casa o livro inteiro"