TAHRIR
a praça é o ponto
o centro
de tudo
a praça é o tempo
que corre
o alento
a praça é o eixo
incerto
do novo
a praça é o fluxo
que corre
à margem
a praça é o ventre
o abrigo
alimento
a praça é o vômito
do mundo
profundo
a praça é o sonho
a soma
que somos
a praça é o vértice
a ponta
da lança
a praça é o vórtice
a festa
a dança
a praça é o fogo
o furor
que consome
a praça é o todo
é toda
do povo
Mais do poeta Raul Motta em seu blog Há Palavra