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domingo, 23 de março de 2008

“E viu e acreditou”

“Então, entrou o outro discípulo que chegou primeiro ao sepulcro: e viu e acreditou. Pois ainda não tinham compreendido que, conforme a Escritura, Ele devia ressuscitar dos mortos”.

E viu que tudo aquilo que Jesus falara era verdade e que a verdade os libertava, como o vento dissipa as nuvens carregadas e limpa o pó que se acumula nos caminhos.

E viu que tudo aquilo que viveram com Jesus iluminava-lhes toda a vida, como o sol potente do meio-dia, como a lua cheia nas noites densas.
E viu que o Deus que Jesus revelara era realmente Pai, porque só um pai pode amar com um amor tão intenso como a pulsão da vida.

E viu que o que acontecera na praia, no dia da pesca milagrosa, tinha sido muito mais do que um convite a uma nova vida, mas a uma intimidade total com o Senhor, assim com o sal se confunde com a areia que costeia o mar.

E viu que aquilo que Jesus dissera sobre quem seriam os bem-aventurados da terra era uma nova lei, uma lei de amor que se anunciava tão forte e naturalmente como o tempo dá ao mundo seu ritmo, fazendo-o evoluir e ser, caminhar e crescer.

E viu que o pão multiplicado a partir do quase nada e distribuído ao povo que a Jesus seguia não era apenas comida, mas o anúncio do único e verdadeiro alimento, que fazia a comunhão de amor e presença entre os homens e seu Salvador, como se tivessem um só coração.

E viu que aquele nazareno que vivera com eles durante três anos, como andarilho e pobre, era plenamente homem, era plenamente Deus, e lhes revelara quem era e quem eram eles, assim como se revela um segredo e se entrega um tesouro, na gratuidade de uma paixão que não se explica.

E viu que a loucura da cruz não encerrava a utopia de um rei coroado de espinhos, com ceptro de vara, flagelado, injustiçado, traído, como as trevas escondem as lágrimas e a vergonha, como o silêncio abafa os soluços e os gemidos.

E viu que o túmulo aberto, os panos deixados, o sudário abandonado não eram obra humana, nem fruto maldoso do poder e da mentira, mas era o que ninguém havia bem entendido e, agora, nas primeiras horas daquele dia que seria para sempre o primeiro, se tornava claro e enorme, como um imenso céu aberto, sem fim, sem mácula.

Ele viu como nunca havia visto, porque seus olhos estavam completamente abertos pela verdade do Ressuscitado. Era como se fosse o primeiro dia da criação, porque a vida era nova, porque Deus misericordioso voltava a conversar com os homens no jardim do Éden, porque a morte perdera seu posto maldito e iluminava-se de eternidade.


E viu e acreditou.



Jesus Ressuscitado, Senhor da vida, tira a trave de nossos olhos incrédulos e faz com que vejamos o túmulo vazio e que, crendo completamente confiantes em Ti, corramos para anunciar aos irmãos que estás vivo no meio de nós.

sábado, 22 de março de 2008

O coelhinho da Páscoa

Tradução: “Pai, preciso da tua ajuda para encontrar onde fala sobre o coelhinho da Páscoa na Bíblia”

Qual é o seu primeiro pensamento quando te falam que a Páscoa está a chegar, sinceramente?
Pergunte isso pra qualquer criança, a resposta será essa: “Folar, doces, etc!”

Para a maioria das pessoas, a Páscoa é apenas mais um feriado ou apenas mais um dia pra comer chocolates… não há sentido!
Mas… e para nós, o que a Páscoa representa?
Para nós, crentes em Cristo, a Páscoa representa a grande vitória do Senhor Jesus sobre a morte, a redenção do pecador arrependido, a demonstração mais clara do amor de Deus pela sua criação. Essa é a Páscoa verdadeira…

Nessa data em que o povo de Israel lembrava a expiação dos primogénitos através do sangue de um cordeiro puro, Deus marcou e mudou para sempre a história da humanidade… o sacrifício perfeito e definitivo do cordeiro santo de Deus: Jesus Cristo, dá ao homem a segunda oportunidade… a oportunidade de ser chamado filho do Altíssimo!

Cristo, o Rei dos Reis, triunfou majestosamente sobre a morte… ressussitou e levou o Seu sangue para diante de Deus. Através desse sangue, hoje podemos declarar: Somos livres por causa da paixão de Cristo, já não há mais condenação!!!
Glórias a Jesus, o autor da Páscoa.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Tríduo Pascal

Quinta-feira

Dia em que celebramos a Última Ceia de Jesus com os seus amigos.

Durante ela Jesus instituiu a Eucaristia, que nos mandou repetir para O tornar presente no meio de nós. Encomendou esta tarefa aos Apóstolos, constituindo-os, assim, sacerdotes. Por isso, é também o dia do Sacerdócio.

Sexta-feira

Jesus leva a Sua Missão até ao fim: dá a Sua Vida, como testemunho supremo do Amor de Deus por nós.

A Sua Cruz ganha um valor único para a humanidade: é o Instrumento da nossa Redenção. Todo o nosso olhar estará centrado na Cruz de Jesus.

Sábado Santo – Solene Vigília Pascal

Nesta noite revivemos o que dá sentido ao nosso ser cristãos: Jesus venceu a morte. Ele é a nossa Luz que ilumina os nossos caminhos… Jesus é a nossa Vida! Damos largas à nossa Alegria. Entoamos Aleluias de Festa. Esta é a grande noite baptismal. Dela vive a nossa Fé.

domingo, 16 de março de 2008

Domingo de Ramos

A Semana maior do ano inicia-se com o Domingo de Ramos onde a Paixão do Senhor ganha protagonismo. Acompanhamos os passos de Jesus, na versão de Mateus, para o lugar da sua morte, entre sofrimentos, desilusões, e uma morte apenas compreensível pelo seu fim redentor. Morrer para dar a vida. Morrer para acabar com o homem velho e dar sentido à Nova Aliança. Para todos nós trata-se de um convite à contemplação, na semana em que fazemos memória do mistério pascal de Jesus. É, ao mesmo tempo, tempo de luz e tempo de trevas. A trama da Paixão, segundo Mateus está marcada pelo Sal 22 (o martírio do Justo) e o oráculo de Is 53 (a condenação do servo de Javé) de que Jesus procura demonstrar o cumprimento em Cristo. Uma vez chegado a Jerusalém, Jesus começa a oferta de toda a sua existência. Depois da chegada jubilosa, eis que começa o processo de condenação. Para que se faça "a tua vontade", numa sequência que conduz até à morte e morte de cruz, a mais deplorável das condenações. Mas a tragédia do Gólgota fecha-se em Mateus, com uma mensagem de esperança. Na voz dos que se fazem presentes, surge um reconhecimento: na verdade, este homem era "Filho de Deus"…
Edições Salesianas