Forjas
Dizem que a cobra coral
tem olho miúdo,
Dizem que os olhos da mulher
insustida lágrima
— quem lhe há-de fugir? —
Inesperado, um gesto: era-lhe a lágrima!
[Inútil, até que me esforcei para segurar]
o tempo todo dos fantasmas?] de falar dos seus, as "suas" — ela disse. Disse-lhe que era um ensaio
de placidez, uma ternura.
Impossível! Se as espadas são chispas de egos e eros em cada-qual-de-si, e lágrima e armadura e fechadura; punhais, umbrais?! E me arrebatou o crânio, e enfiou de espelho a dentro.
era uma voz de sinais, qu'eu podia ouvir à beira do lago, mãos de pluma porém me afogavam; um murmúrio de sílfide, bravia sílfide, megeramente indomada e as ardências. Este seu olhinho perverso,
lindíssima a meio-pranto, belo também é o pranto!] (ela disse) olho felino, porém, de gato-leão, de cobra-serpente, de mil demônios também. Emergi dos espelhos,
como são terríveis os seus olhos, terrivelmente doces, os seus, qu'eu nunca havia reparado: — os espelhos?!]
essa lágrima vã.
Ela então me arrebatou
também as mãos.
¡Bandido! ¡Bandida! E nos engalfinhamos
De quem? Quem o mandou? Vou rasgar..., antes que o mensageiro fale..., isto talvez fosse e é um projeto vândalo. Ah, poeta,
porque estas coisas todas:
serpentes,
espelhos, lagos irrefletidos,
os olhos
d'Ela,
os punhais, as sepulturas,
tudo isto,
mais as crinas de uma égua árdega
na tarde
cresta e os caminhos — perdidos! —
só
servem estes, os perdidos!,
(— vou chamá-la,
sim; Friar Lawrence,
por favor!)
pois os lenços,
as lágrimas, os reinos,
tudo, Juliet,
e esta carta:
Ricardo,
my
king, agora os cavalos —
— Onde a
planície?
Fortaleza, noite alta, 09.10.97
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