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Marcantonio Costa

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904)

Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


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  Bruno Kambel

Ticiano, Salomé

 

Franz Xavier Winterhalter, retrato de Roza Potocka

 

 

 

 

 

Tintoretto, Criação dos animais

 

 

 

 

 

Marcantonio Costa


 

Pequena biografia


Marco Antônio Soares da Costa (Marcantonio) nasceu em 1964, no estado do Rio de Janeiro. Dedica-se às artes plásticas desde o final da década de 70. Autodidata, sempre procurou aliar uma intuição natural à busca de informações e aprimoramento técnico e teórico, através do estudo da filosofia, estética e história da arte. Participou, ao longo da década de 90 de 20 exposições coletivas e realizou três individuais. Trabalha com pintura, desenho e monotipia. Exerce o ensino particular. Desde 2005, desenvolveu o tema de sua mais recente exposição individual, que têm como ponto de partida a gravura “Melancolia I” de Dürer, fruto de novas pesquisas e reflexões.

(Texto redigido em 19.09.2023)

Tintoretto, Criação dos animais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Thomas Colle,  The Return, 1837

 

Marcantonio Costa



Caro Soares Feitosa, só agora li o arquivo da entrevista. O mínimo a dizer: ótima!
Confesso que fiquei surpreso de flagrar um conceito que pode realmente balizar uma original poética, aquele que desvia nossas atividades artístico-poético-literárias para o chamado lado noite da vida. Não me recordo de ter ouvido algo assim formulado.
Subverte a própria visão ancestral da noite, tão própria para terrorificos sabás e valpurgis. A sua noite é própria para criar, gozar da arte e de desafiadoras visões sobre a palavra.
Serve também para inserir e contextualizar, as condições sociais da nossa contemporaneidade (ô palavrinha...): de dia, espaço para Adam Smith e Marx; de noite, a ambiência lúdico-espiritual para Goethe, Castro Alves, e Watteau e viagens a Citèra.
E não é negação, mas o reconhecimento de duas dimensões que têm de conviver.
Juntando-se tudo o que há de simbólico nesse espaço virtuoso da noite, há no conceito muito pano para manga. Todo um tecido favorável a uma poética.


Thomas Colle,  The Return, 1837

 

 

 

 

 

 

 

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Maura Barros de Carvalho, Tentativa de retrato da alma do poeta

 

 

19.09.2023