Alegria Terminal

by Vaiapraia

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1.
Way Way 02:07
They’re speaking português On the bus atrás de mim It doesn’t change a thing but I I take note of it They’re speaking português On the bus atrás de mim It doesn’t change a thing but I I take note of it Sou impostor, ‘tou-me a impor ‘Tou a roubar English a cantar Sou impostor, ‘tou-me a impor ‘Tou a roubar English a cantar Sou impostor, ‘tou-me a impor ‘Tou a roubar English a cantar Sou impostor, ‘tou-me a impor… 1234, 1234 What do you, do you, do you, do you have? Não, não, nada teu eu levo What do you, do you, do you, do you have? Não, não, nada teu eu levo ‘Tou-me a esquecer porque é que comecei Foi pa ‘tar contigo ‘Tou-me a esquecer porque é que comecei Foi pa ‘tar contigo ‘Tou me a esquecer porque é que continuei I couldn’t find another way ‘Tou me a esquecer porque é que continuei I couldn’t find another way ‘Tou-me a esquecer (eh eh eh eh eh eh eh eh) ‘Tou-me a esquecer (eh eh eh eh eh eh eh eh) ‘Tou-me a esquecer (eh eh eh eh eh eh eh eh) ‘Tou-me a
2.
Juro 03:06
O estrondo, as descargas do supermercado Juro! Achei que era tempestade Lá ao fundo, o prédio-cobra Aos sustos, a minha mão de obra Juro! achei que era tempestade A sério, comigo tás à vontade Buckfast, Buckfast e tu falaste Bebedeira, ressaca, sem dormir, desanimaste A diáspora não é minha, é feita de contraste Juro! Achei que era tempestade No gelo, gelas a língua a lambê-la No calor, vais deixar derretê-la No escuro, qualquer luz é uma estrela A tua cabeça nunca vou entendê-la A tua cabeça nunca vou entendê-la Larguei o tele, a barra de rolagem Fui lá à festa nessa garagem Fiquei três horas a ver-te dançar A minha anca tentou só imitar Juro! Essa é vida que eu vou viver Juro! Essa é a corpa que eu vou aceitar Juro! Pela adrenalina da ansiedade Juro! Que a mentira flerta com a verdade A tua cabeça, a tua cabeça A tua cabeça, a tua cabeça A tua cabeça, a tua cabeça A tua cabeça, a tua cabeça Porque é que nunca mais disseste nada? Eu sou dramática Porque é que nunca mais disseste nada? Eu sou dramática Porque é que nunca mais disseste nada? Eu sou dramática Porque é que nunca mais disseste nada? Eu sou dramática Eu juro! Eu juro! Eu juro! Eu juro! Eu juro!
3.
Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Fumo cigarros de ano novo em Março O tempo não pára, eu disfarço Acordes fáceis, morangos na minha boca Acordes fáceis partem a coisa bacoca Esta canção não é justa nem pode salvar Esta canção não tira o sangue do mar A militância do veste-despe Só se importa com parecer certo Só quem não flutua é que não encalha Tás a vencer com cara de quem falha Só quem não flutua é que não encalha Vida de espanta maridos De andar torto com pulsos partidos Olha duas andorinhas que são um casal Sinal numinoso de alegria terminal Sinal numinoso de alegria terminal Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Alguém que apareça a cavalo Alguém, oh oh oh oh Alguém que apareça a cavalo Alguém, oh oh oh oh Alguém que apareça a cavalo Alguém, oh oh oh oh Alguém que apareça a cavalo Alguém, oh oh oh oh Alguém, alguém, alguém, alguém Alguém, alguém, alguém, alguém Alguém, alguém, alguém, alguém Alguém... 1, 2 ! Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou, eu quero, eu vou Eu quero, eu vou
4.
Ponte S 03:28
(Ela disse, ela disse, ela disse…) Passei uma ponte Nem vi que a tava a passar Passei uma ponte Ninguém do lado do lado de lá Passei uma ponte Ninguém do lado de lado de lá Passei uma ponte Nem vi que a tava a passar Não vi rio, nem barragem, nem lava Não vi erva, nem pedra, nem lama Nem sal, nem arroz, nem açúcar de cana Nem foz, nem caudal seco Não vi rio, nem barragem, nem lava Não vi erva, nem pedra, nem lama Nem sal, nem arroz, nem açúcar de cana Nem foz, nem caudal seco Só uma serpente e o seu SSSSS Só uma serpente e o seu SSSSS Só uma serpente e o seu SSSSS Só uma serpente e o seu “A serpente”, ela disse “A serpente”, ela disse “A serpente”, ela disse “A serpente”, ela disse “A serpente”, ela disse Ela disse, ela disse, ela disse ela disse ela disse ela ssise ela disse ela disse ela disse… (Ela disse, ela disse, ela disse…) Esse é o teu começo Esse é o teu começo Esse é o teu começo Esse é o teu começo Sem moral só tens o teu erro Sem moral só tens o teu erro Sem moral só tens o teu erro Sem moral só tens o teu erro É óbvio que Adão morreu É óbvio que Adão morreu É óbvio que Adão morreu É óbvio que Adão morreu A árvore caiu A maçã não nasceu Eva bazou Adão morreu Passei uma ponte Nem vi que a tava a passar Passei uma ponte Ela caiu pra tua margem E não dá pra voltar Ela caiu pra tua margem e não dá pra voltar Ela caiu pra tua margem e não dá pra voltar Ela caiu pra tua margem e não dá pra voltar
5.
Kolmi 02:58
Nunca ignores o corpo quando ele não Não tá preparado O intestino avisou Avisou e eu olhei pró lado Visão turva não segue, nunca segue A coisa certa Caio na poça, não encontro Eu nunca encontro a porta aberta E se isso sou eu, isto sou eu Isso sou eu, isto sou eu E se isso sou eu, isto sou eu Isso sou eu, isto sou eu E se isso sou eu, isto sou eu Isso sou eu, isto sou eu E se isso sou eu, isto sou eu Isso sou eu Kolmi, mando-te um kolmi Kolmi, mandas-me um kolmi Kolmi, mando-te um kolmi Kolmi, mandas-me um kolmi Vejo o teu medo a raiar tão, tão Tão ao descoberto Cortas o queijo de pétalas de amor, amor Amor incerto É que um ataque teu, tás parvo Não me deixa estatelado Uma lesma feia como eu Tem sempre o corpo regenerado Uma lesma feia como eu Tem sempre o corpo regenerado Uma lesma feia como eu Tem sempre o corpo regenerado Uma lesma feia como eu E se isso sou eu, isto sou eu Isso sou eu, isto sou eu E se isso sou eu, isto sou eu Isso sou eu, isto sou eu E se isso sou eu, isto sou eu Isso sou eu, isto sou eu E se isso sou eu, isto sou eu Isso sou eu Kolmi, mando-te um kolmi Kolmi, mandas-me um kolmi Kolmi, mando-te um kolmi Kolmi, mandas-me um kolmi Kolmi, oh, Kolmi, oh Kolmi, oh
6.
Ulucrudador 03:16
O tímpano em estilhaço O corpo sem espaço O espaço do tempo A cambalhota da palavra A fúria da greve Derrete essa paragem Resta a fome felina Feita à tua imagem O inflacionar da inflamação O lucro da dor em expansão O x-acto lamina, a tesoura recorta O tempo fulmina a memória torta Ecos a rugir, boom, chinfrim Eu não te consigo ouvir, nem tu a mim O teu maior sucesso Foi quem te foi algemar O teu crânio amassado Não te deixa imaginar Sei pra onde quero ir Sei lá pra onde é que vou Não me obrigues a dizer Quem é que eu sou Não me obrigues a dizer quem é que eu sou! Zeros à direita furam o asfalto É o dinheiro, é o dinheiro A falar mais alto É o dinheiro, é o dinheiro A falar mais alto Não te consigo ouvir (não me consegues ouvir) Não te consigo ouvir (não me consegues ouvir) Não te consigo ouvir (não me consegues ouvir) Quem é que eu sou (não me obrigues a dizer) Quem é que eu sou (não me obrigues a dizer) Quem é que eu sou (não me obrigues a dizer) Quem é que eu sou Quem é que eu… Quem é que eu… Quero ser um porquinho mealheiro Faz-me um furo nos cornos e põe lá o dinheiro Quero ser um porquinho mealheiro Faz-me um furo nos cornos e põe lá o dinheiro Quero ser um porquinho mealheiro Faz-me um furo nos cornos e põe lá o dinheiro Quero ser um porquinho mealheiro Faz-me um furo nos cornos e põe lá o dinheiro Quero ser, quero ser Quero ser, quero ser Quero ser, quero ser Quero ser, quero ser Quero ser um porquinho mealheiro Faz-me um furo nos cornos e põe lá o dinheiro Quero ser um porquinho mealheiro Faz-me um furo nos cornos e põe lá o dinheiro Quero ser um porquinho mealheiro Faz-me um furo nos cornos e põe lá o dinheiro Quero ser um porquinho mealheiro Furo nos cornos, lá o dinheiro
7.
Em dias com luz de dia de sobra Rastejo topless com as tetas à mostra É calor de verão, é plástico derretido É tupperware furado, é almoço perdido O eucalipto é o bully da floresta O cabelo cresce, tapa-me a testa As unhas crescem rápido, depressa A crise ambiental não te interessa Ontem dei uma volta, quarenta graus Ontem vi dois concertos, um deles não foi mau ‘Tá na hora de pôr os pontos nos is Vou mostrar-te o que eu faço e o que eu já fiz E dá tanto trabalho E dá tanto trabalho E dá tanto trabalho E dá tanto trabalho Tenho saudades tuas, acabei contigo E dá tanto trabalho ‘tar a sós comigo É calor de verão, é plástico derretido É tupperware furado, é almoço perdido Tenho saudades tuas, acabei contigo E dá tanto trabalho ‘tar a sós comigo É calor de verão, é plástico derretido É tupperware furado, é almoço perdido E dá tanto trabalho E dá tanto trabalho E dá tanto trabalho E dá tanto trabalho E dá tanto, e dá tanto E dá tanto, e dá tanto E dá tanto, e dá tanto E dá tanto, e dá tanto
8.
Ar Com Ar 02:59
Ar com Ar com Ar com Ar com Ar com ar Ar com ar Ar com ar Ar com ar (Vai!) O que é que a vida faz, fez de mim, Dull as dishwater, all I speak, enfim I wanna restart it all again You say the same and I know you can’t Got a vision, got no mission I don’t fucks with eurovision Heavy head, que é este caos Biscuit crumbs on the couch Conta poupança prá demência Conforto em vez de urgência Já não tenho nada pra dizer Já não tenho braços pra levantar As bandeiras que tão a murchar As bandeiras que me tão a passar Os nomes que me ‘tão a chamar Eu venci-me a rimar Ar com ar Ar com ar Ar com ar Ar com ar Ar com Ar com Ar com Ar com Ar com Easy peasy, die guy Love dove, rookie waiter Sheryl Crow, catch you later Easy peasy, die guy Love dove, rookie waiter Sheryl Crow catch you later Is that of relevance Is that of relevance Olha o teu desplante Olha o teu desplante Is that of relevance Is that of relevance Olha o teu desplante Olha o teu desplante Eu venci-me a rimar Ar com ar Ar com ar Ar com ar Ar com ar Ar com Ar com Ar com Ar com Ar com
9.
Carpideira 03:21
É madrugada de combate Pena de mim só mais tarde A vergonha que me atrasa Hoje ela fica em casa E a indulgência que não preciso Jaz na cama do meu aviso Só contigo é que organizo Só contigo é que me organizo Um mais um e coletivizo Eu tenho muito pa estudar Eu tenho ferro pa levantar Vou aprender a cortar cabelo Vou aprender a costurar Eu coso a boca a quem te calar Eu coso a boca a quem te calar Mas tu sabes o que é que é um luxo A tua anca quando a puxo Mais o golo que não marquei E o bar lésbico em vez de gay Vou voltar ao colo em que chorei Vou voltar ao colo em que chorei (chorei) Vou voltar ao colo em que chorei (chorei) Vou voltar ao colo em que chorei (chorei) Vou voltar ao colo em que chorei (chorei) Chorei (chorei), chorei (chorei) Chorei (chorei), chorei (chorei) Chorei (chorei), chorei (chorei) Chorei (chorei), chorei (chorei) Com chicote na algibeira Com vocação de carpideira Tou com vício de achar Tou com vício de achar Que é o que me magoa que vai salvar Que é o que me magoa que vai salvar Com chicote na algibeira Com vocação de carpideira Tou com vício de achar Tou com vício de achar Que é o que me magoa que vai salvar Que é o que me magoa que vai salvar É só sofrer que me faz valer É só sofrer que me faz valer É só sofrer que me faz valer É só sofrer que me faz valer Não pode ser, não pode ser, não pode ser
10.
Sing Along 02:33
Pele trepa tripa Tropa pela barriga Cabeça boca mão Entrelaça faz figas Pele trepa tripa Tropa pela barriga Cabeça boca mão Entrelaça faz figas Repete outra vez O que que é que isso significa Repete outra vez O que que é que isso significa O que é que vão achar O que é que vão achar O que é que vão achar O que é que vão achar Se eu subir ao palco Sem história pa contar Se eu cantar numa língua Que não sabem falar Se eu subir ao palco Sem história pa contar Se eu cantar numa língua Que não sabem falar Eu só quero sing along Sing along, sing along Cantar contigo Eu só quero sing along Sing along, sing along Canta lá comigo Eu só quero sing along Sing along, sing along Cantar contigo Eu só quero sing along Canta lá comigo O teu pensamento, o teu pensamento, o teu pensamento Não é o meu sustento O teu pensamento, o teu pensamento, o teu pensamento Não é o meu sustento O que é que vão achar, o que é que vão achar O que é que vão achar, o que é que vão achar Cantar cantar cantar contigo Cantar cantar cantar comigo Cantar cantar cantar Cantar cantar cantar Eu só quero sing along Sing along, sing along Cantar contigo Eu só quero sing along Sing along, sing along Canta lá comigo
11.
Corta-Unhas 04:35
Quatro paredes Que já não seguram um tecto O que eu vejo ao espelho ‘Tá com mau aspecto Tenho o teu corta-unhas Fui eu que o roubei E as chamadas perdidas Fui eu que te liguei Tou sem dormir há tantos, quantos dias Adormeci com olhos abertos de euforia Sonhei que o zimbório da Estrela caía em cima de ti Sonhei que me tinhas dito que era sim Rejeição a liberdade de alguém tomar uma decisão Rejeição, é só um não, é só um não Rejeição, a liberdade de alguém tomar uma decisão Rejeição, é só um não, é só um não Rejeição a liberdade de alguém tomar uma decisão Rejeição, é só um não, é só um não Rejeição, a liberdade de alguém tomar uma decisão Rejeição, é só um não, é só um não A rejeição, a liberdade de alguém tomar uma decisão (é só um não, é só um não) A rejeição, a liberdade de alguém tomar uma decisão (é só um não, é só um não) A rejeição,a rejeição (é só um não, é só um não) A rejeição,a rejeição (é só um não, é só um não) A rejeição,a rejeição (é só um não, é só um não) A rejeição,a rejeição (é só um não, é só um não) A rejeição,a rejeição (é só um não, é só um não) A rejeição,a rejeição (é só um não, é só um não) A rejeição,a rejeição (é só um não, é só um não) A rejeição,a rejeição (é só um não, é só um não) …

about

Music and words by Rodrigo Vaiapraia

Co-produced by R. Vaiapraia, Katie O’Neill, Ana Farinha, Beatriz Diniz, Francisca Ribeiro, Bernardo Ramos and Filipe Sambado.

Recorded by Bernardo Ramos at Chinfrim Estúdios in December 2024.

Mixed by Filipe Sambado at Maternidade, Interpress.

Mastered by Clara Araújo at Arda Recorders.

Artwork by ax.

Ana Farinha: drums, percussion, vox
Beatriz Diniz: bass, vox
Francisca Ribeiro: guitar, vox
Rodrigo Vaiapraia: vox, keyboard
Text in Corta-Unhas written and read by Déas McMorrow. 


Graphic design of the vinyl by Luís Lopes.

Lyric videos by Ari Sendim.


Special thanks:
Afonso Simões, Rodrigo Castaño, Luciana Roedel, Jame St Findlay, João Laia, João Branco Kyron, Pedro Massano Almeida, Inês & Vanda Lima

With the support of:
Filho Único, Fundação GDA, teatromosca, Ágora - Cultura e Desporto do Porto, E.M.

Maternidade/Tons To Tell 2025, TTT02

credits

released May 22, 2025

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all rights reserved

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Vaiapraia London, UK

Sharing my songs since 2013. Play live with a band and solo. From Setúbal. Living in London. Booking:
Afonso Simões (afonso@filhounico.com) ~ Photo above by Francisco Fidalgo.

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