AULA 2
FARMÁCIA CLÍNICA E ATENÇÃO
FARMACÊUTICA
Prof. Joy G. Longhi
CONVERSA INICIAL
Nesta aula, conheceremos um importante componente da atenção farmacêutica:
o acompanhamento farmacoterapêutico, que tem como objetivo detectar
problemas relacionados com medicamentos, para prevenir e resolver os
resultados negativos associados à medicação.
Abordaremos, também, o papel do farmacêutico na análise de prescrições
médicas, as normas para a realização da prescrição farmacêutica, a importância
e os problemas relacionados à automedicação.
(Vídeo 1 disponível no AVA)
CONTEXTUALIZANDO
Dona Mariza, 72 anos, foi à farmácia ao lado de sua casa, da qual é cliente há
tempos. O farmacêutico já a conhece e também conhece seus problemas de
saúde. Ele a aborda quando ela está escolhendo um medicamento para dor de
cabeça. Entre os medicamentos que a paciente avalia, estão: paracetamol 750mg,
dipirona 500mg, dipirona + cafeína, butilbrometoescopolamina e simeticona em
comprimido.
O farmacêutico explica a indicação de cada um, orientado D. Mariza que o
butilbrometoescopolamina e a simeticona não são analgésicos e que melhoram a
dor de barriga, devido a outras ações, quando apresenta algum problema
gastrointestinal, mas que esses produtos não terão efeito sobre a dor de cabeça.
Por fim, D. Mariza resolve levar apenas uma cartela de paracetamol 500mg.
Avaliando essa ação da cliente, estamos diante de qual prática?
(Vídeo 2 disponível no AVA)
TEMA 1: ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO
Define-se Acompanhamento Farmacoterapêutico (AFT) como:
o serviço profissional que tem como objetivo detectar problemas
relacionados com medicamentos (PRM), para prevenir e resolver os
resultados negativos associados à medicação (RNM). Este serviço
implica em compromisso e deve ser disponibilizado de um modo
contínuo, sistemático e documentado, em colaboração com o doente e
com os profissionais do sistema de saúde, com a finalidade de atingir
resultados concretos que melhorem a qualidade de vida do doente.
(HERNÁNDEZ et al., 2007).
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Esse conceito, obviamente, não exclui a responsabilidade dos demais
profissionais atuantes nas equipes multiprofissionais pela busca de resultados
clínicos positivos, cabendo a cada membro a corresponsabilidade pelos
resultados globais alcançados. O AFT consiste no acompanhamento do
tratamento farmacológico dos pacientes, com duas metas principais, segundo
Dáder e Martinez (1999):
garantir que o medicamento alcance o efeito esperado pelo paciente e pelo
médico que o prescreveu;
prevenir ou intervir, de forma precoce, quanto ao surgimento de efeitos não
desejados.
O acompanhamento ou o seguimento farmacoterapêutico é um instrumento usado
para a prática da atenção farmacêutica, no qual o farmacêutico se responsabiliza
pelas necessidades do paciente relacionadas ao uso de medicamentos mediante
a detecção, a prevenção e a resolução de Problemas Relacionados aos
Medicamentos (PRM), de forma continuada, sistematizada e documentada, em
colaboração com o próprio paciente e com a equipe multidisciplinar, para alcançar
resultados concretos que contribuam com a melhor qualidade de vida do paciente
(ANGONESI; SEVALHO, 2010).
O modelo de acompanhamento farmacoterapêutico mais utilizado por
pesquisadores e farmacêuticos no mundo é o espanhol, denominado Método de
Dáder. Ele propõe um procedimento concreto, no qual se elabora uma avaliação
da situação global do paciente. A partir dessa avaliação, derivam-se as
intervenções farmacêuticas correspondentes, nas quais cada profissional clínico
em conjunto com o paciente e seu médico decidem a conduta em função dos
conhecimentos e condições particulares que afetam cada caso.
Para a realização do cuidado farmacêutico, é necessária a realização do
acompanhamento farmacoterapêutico, em que são identificados os Problemas
Relacionados aos Medicamentos (PRM), que foram definidos como qualquer
evento indesejável experimentado pelo paciente que envolva ou se suspeite que
envolva a farmacoterapia e que interfira, real ou potencialmente, com um
resultado esperado no tratamento desse paciente. A interferência não se restringe
somente a enfermidades e a sintomas, podendo envolver qualquer problema
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relacionado com os aspectos psicológicos, fisiológicos, socioculturais ou
econômicos (DÁDER; MUÑOZ; MARTINEZ-MARTINEZ, 2008).
De um modo geral, o AFT baseia-se na obtenção da história farmacoterapêutica
do doente, isto é, nos problemas de saúde que este apresenta, nos medicamentos
que utiliza e na avaliação de seu estado de situação em determinada data, de
forma a identificar e resolver os possíveis resultados negativos associados à
medicação que o doente apresenta. Após essa identificação, realizam-se as
intervenções farmacêuticas necessárias para que, posteriormente, sejam
avaliados os resultados obtidos (MACHUCA; FERNÁNDEZ-LIMOZ; FAUS, 2005).
Para a realização da intervenção farmacêutica, o farmacêutico, em conjunto com
o paciente e seu médico, decide a ação a tomar em função de seus
conhecimentos e das condições particulares de cada caso (SANTOS et al, 2005).
Para a Metodologia Dáder (2004), atualmente a mais utilizada no Brasil, o AFT
possui as seguintes fases:
0. Fase prévia (oferta do serviço)
1. Primeira visita (histórico farmacoterapêutico)
2. Estado de situação
3. Fase de estudo
4. Fase de avaliação
5. Plano de atuação
6. Intervenção farmacêutica
7. Resultado da intervenção farmacêutica
8. Novo estado de situação
9. Entrevistas sucessivas
A fase de oferta, de modo geral, ocorre nas farmácias comerciais, uma vez que,
nos hospitais, os pacientes que devem ser acompanhados são definidos pela
equipe que o acompanha. A primeira visita tem como objetivo recolher as
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informações sobre todos os medicamentos que o paciente está tomando e
conhecer todos os problemas de saúde a que o paciente se refere.
O estado de situação dispõe resumidamente das informações mais relevantes na
primeira visita, de forma que, a partir desse impresso, seja mais fácil estudar os
medicamentos utilizados ou a serem utilizados, face o estado de saúde do
paciente.
Na fase de estudo, estudam-se todos e cada um dos medicamentos que o
paciente está utilizando, procurando a possível relação com seus problemas de
saúde. Também se estuda cada problema de saúde apresentado. Na fase de
avaliação, procura-se identificar as suspeitas dos resultados negativos
relacionados aos medicamentos e, no plano de atuação, registram-se as
suspeitas de RNM encontradas, priorizam-se e decidem-se as atuações para
resolvê-los. A intervenção farmacêutica representa a penúltima etapa do ciclo do
AFT, que termina na avaliação dos resultados clínicos alcançados pelo paciente.
Saiba mais sobre o passo a passo do acompanhamento farmacoterapêutico e a
adaptação da metodologia para as atividades hospitalares, assistindo ao próximo
vídeo da professora.
(Vídeo 3 disponível no AVA)
TEMA 2: PRESCRIÇÃO
Conforme a Política Nacional de Medicamentos (PNM), a prescrição de
medicamentos é o ato que define o medicamento a ser consumido pelo paciente,
com a respectiva dosagem e duração do tratamento. Em geral, esse ato é
expressado mediante a elaboração de uma receita médica, sendo, portanto, o
documento formal e escrito que estabelece o que deve ser dispensado ao paciente
e como este deve usá-lo (MARIN et al., 2003).
A prescrição medicamentosa é uma ordem escrita por profissionais habilitados
dirigida ao farmacêutico, definindo como o fármaco deve ser dispensado ao
paciente e a este, determinando as condições em que o medicamento deve ser
utilizado. No caso do paciente hospitalizado, o profissional de enfermagem será
responsável pela administração do medicamento. Caracteriza-se, portanto, por
um procedimento multiprofissional, estando todos sujeitos à legislação de controle
e à vigilância sanitária (LUIZA; GONÇALVES, 2004).
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A prescrição, assim como a dispensação, envolve questões de cunho legal,
técnico e clínico, resultando no documento legal pelo qual se responsabiliza tanto
quem prescreve quanto quem dispensa o medicamento, estando ambos sujeitos
à legislação de controle e às ações de vigilância sanitária; ela influencia de forma
importante a qualidade e a quantidade do consumo de medicamentos e sofre
inúmeras influências, que vão desde a oferta de produtos, das expectativas dos
pacientes até a propaganda das indústrias produtoras (MARIN et al., 2003).
É normatizada, no Brasil, por leis federais e por Resolução do Conselho Federal
de Farmácia. Há, também, aspectos éticos a serem seguidos descritos no Código
de Ética Médica e Código de Ética da Profissão Farmacêutica (AGUIAR; SILVA
JUNIOR; FERREIRA, 2006).
As prescrições hospitalares devem ser legíveis, não apresentar nenhum equívoco,
datadas e assinadas com clareza para a comunicação entre o prescritor, o
farmacêutico e o enfermeiro. Além disso, uma boa prescrição deve conter
informações suficientes para permitir que o farmacêutico ou o enfermeiro
detectem possíveis erros antes de o fármaco ser fornecido ou administrado ao
paciente (LUIZA; GONÇALVES, 2004).
Saiba mais sobre os profissionais aptos a prescrever e a prescrição farmacêutica,
assistindo ao próximo vídeo da professora.
(Vídeo 4 disponível no AVA)
ANÁLISE DA PRESCRIÇÃO MÉDICA
Esse é o momento de maior interferência e interação do farmacêutico com o
prescritor, principalmente, pela possibilidade de atuar em caráter preventivo e,
ainda, corretivo. Nessa interação, o objetivo do farmacêutico não é exercitar o
diagnóstico ou intervir na conduta terapêutica, mas garantir a segurança, a
provisão, o acesso e a qualidade dos medicamentos aos pacientes em tratamento
(ANDRADE, 2015).
Segundo Almeida (2005), uma das principais ferramentas de trabalho do
farmacêutico clínico reside no prontuário do paciente e na prescrição médica. A
partir de informações contidas nesses documentos, pode-se verificar a conduta
terapêutica medicamentosa que está adequada ao caso. A análise à prescrição
consiste em verificar:
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A dose do medicamento: a verificação não só da dose usual, mas os
ajustes necessários em relação ao paciente em questão;
Via de administração: a escolha da via de administração de medicamentos
deve levar em consideração fatores que modificam sua absorção e
biodisponibilidade, fatores anatômicos, fisiológicos e anatomopatológicos;
Frequência: deve-se avaliar se a frequência prescrita é a usual indicada
para o medicamento em questão;
Diluente, volume e tempo de infusão: na administração de medicamentos
injetáveis, é comum a não observação das incompatibilidades entre o
medicamento e o diluente, a estabilidade da preparação, o volume
necessário e o tempo adequado para sua infusão, tendo como resposta
eventos adversos e erros.
A estabilidade e a compatibilidade são elementos críticos na terapia com
medicamentos, pois podem afetar a adequação terapêutica do tratamento e da
segurança da terapia.
Interações medicamentosas: a prescrição médica geralmente envolve um
número alto de medicamentos, favorecendo o aparecimento de interações
como o efeito farmacológico, a eficácia e provocar reações adversas e
tóxicas ao paciente;
Da mesma forma que entre dois medicamentos, também pode ocorrer
interações entre medicamentos e alimentos, resultando em alterações na
farmacocinética do medicamento e até em sua ineficácia;
Interação medicamento x exames laboratoriais: interferência do
medicamento nos resultados dos exames clínicos laboratoriais, originando
conclusões falhas no diagnóstico;
Medicamentos não padronizados: apenas medicamentos pertencentes à
relação de medicamentos padronizados pelo hospital são adquiridos de
forma programada, estando disponíveis para ao uso no hospital;
Descrição dos medicamentos: a importância da descrição correta dos
medicamentos está envolvida em inúmeros eventos adversos e erros como
troca de medicamentos com nomes comerciais semelhantes, trocas de vias
de administração, da dose, da frequência e do horário;
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Alergia a medicamentos: verificar se o paciente tem antecedentes de
alergia e se possui medicamentos em prescrição que possam estar
relacionados a esse evento.
Caso haja não conformidades na avaliação da prescrição pelo farmacêutico, o
médico prescritor é contatado para que sejam feitas as devidas correções
(ANDRADE, 2015).
Saiba mais sobre a análise da prescrição médica, assistindo ao próximo vídeo da
professora.
(Vídeo 5 disponível no AVA)
Automedicação x automedicação responsável
A automedicação ocorre quando o indivíduo tem alguns sintomas e decide se
tratar sem consultar um médico, pois acredita que identificou a doença que o está
acometendo. Também é considerada automedicação a medicação de uma
pessoa por outras não habilitadas para isso, como amigos e familiares
(MARTINHÃO, 2005).
A automedicação, prática que preconiza a utilização de medicamentos sem
consulta prévia a um médico, pode ser considerada um problema de saúde
pública, sendo apontada como maior causa da morbimortalidade relacionada a
medicamentos. Os prejuízos à saúde e os altos custos para os sistemas de
atenção sanitária são algumas das consequências da automedicação
inadequada, que acaba por mascarar determinados sinais e sintomas do paciente,
dificultando a realização precoce e precisa do seu diagnóstico (PORTEOUS et al.,
2006).
Considerando a automedicação como uma necessidade e uma função
complementar aos sistemas de saúde, particularmente em países pobres, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou diretrizes para a avaliação dos
medicamentos que poderiam ser empregados em automedicação (MARTINHÃO,
2005).
Quando praticada corretamente, a automedicação também pode contribuir para
aliviar sintomas e reduzir a demanda pelos sistemas de saúde pública (ALBARRA;
ZAPATA, 2008). Nesse cenário, a automedicação responsável, prática aceita
como parte integrante do sistema de saúde pela OMS, consiste na orientação do
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paciente pelo farmacêutico no tratamento de sintomas menores, com a utilização,
exclusivamente, de medicamentos isentos de prescrição médicos (MIPs) voltados
para o tratamento de sintomas menores (LESSA et al., 2013).
Para que seja possível a automedicação responsável, deve-se promover o uso
racional dos medicamentos, o que será alcançado por meio do processo educativo
dos usuários ou consumidores acerca dos riscos da automedicação, da
interrupção do uso ou da troca de medicamentos prescritos, assim como da
necessidade de receita médica para a aquisição de produtos tarjados
(MARTINHÃO, 2005).
Dentro desse contexto, percebe-se a necessidade da prática efetiva da
automedicação; no entanto, é fundamental que o paciente obtenha informações
adequadas para a escolha do medicamento, função que é de responsabilidade do
farmacêutico, que deve prover ao paciente informações que apontem para
medicamentos que não incorram riscos à saúde do mesmo (HANNA; HUGHES,
2010). Por meio das informações providas pelo farmacêutico, espera-se que o
paciente possa usar o medicamento mais indicado, efetivo, seguro e conveniente
(MEHUYS et al., 2009)
CONTEXTUALIZANDO – RESPOSTA
Muito bem! Acredito que você já teve tempo suficiente para refletir sobre a questão
apresentada no início dos estudos deste material. Avaliando a ação da D. Mariza,
estamos diante de qual prática?
a. Prescrição farmacêutica.
b. Automedicação responsável.
c. Automedicação não orientada.
Feedback:
a. A prescrição farmacêutica está muito próxima da automedicação
responsável, preconizada pela OMS. A prescrição farmacêutica de que
trata o problema constitui uma atribuição clínica do farmacêutico e deverá
ser realizada com base nas necessidades de saúde do paciente. O
farmacêutico poderá realizar a prescrição de medicamentos e outros
produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição
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médica; o exercício desse ato deverá estar fundamentado em
conhecimentos e as habilidades clínicas que abranjam boas práticas de
prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal,
farmacologia clínica e terapêutica. No entanto, esta ocorre de modo geral,
quando o paciente vai até o farmacêutico fazendo uma queixa. No caso em
questão, observa-se que D. Mariza faria a escolha de um produto com ou
sem a presença de um profissional que a auxiliasse.
b. Sabe-se que a automedicação é uma prática perigosa, no entanto,
necessária. Desse modo, a OMS considera a automedicação responsável
fundamental para que o paciente obtenha informações adequadas para a
escolha do medicamento, função que é de responsabilidade do
farmacêutico, que deve prover ao paciente informações que apontem para
medicamentos que não incorram riscos à saúde. Verificamos, portanto,
que, no caso apresentado, D. Mariza decidiu pelo produto final a ser
utilizado, mas foi devidamente orientada previamente.
c. Verificamos um caso de automedicação devidamente orientada por um
profissional de saúde, o que anula essa opção como correta.
FINALIZANDO
Nesta aula, foi possível reconhecer as atividades realizadas no acompanhamento
farmacoterapêutico e a importância dessa atividade para o resultado do
tratamento que o paciente realiza. Também foi discutido o assunto prescrição:
quais profissionais podem realizar essa prática e quais as leis que a regem.
Verificamos, ainda, que a análise da prescrição médica contribui para a adaptação
da terapia do paciente e minimiza o número de erros relacionados a
medicamentos.
Por fim, foi discutida a necessidade da automedicação e a responsabilidade do
farmacêutico sobre essa prática, além da diferenciação entre prescrição
farmacêutica e automedicação responsável.
(Vídeo 6 disponível no AVA)
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