Mostrar mensagens com a etiqueta EU. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta EU. Mostrar todas as mensagens

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Desafio "Uma Paixão chamada Livro"

Desde os 7 anos, idade em que comecei a ler os livros de "Uma Aventura", que adoro ler. Tinha vários cartões de várias bibliotecas e sempre que podia levava livros atrás. Agora, a autora do blogue A Gorda Não Veste Prada desafiou-me a escolher 5 de que gostei especialmente. 

Aqui vai:

1.º  - "A Fábrica das Sedas", Tash Aw. - Em primeiro lugar virá sempre este. Foi o livro que me ensinou sobre Empatia, sobre cada história poder ter sempre mais que uma perspectiva/versão. Continua a ser o primeiro do meu TOP :)


"Finalista do Man Booker 2005
Vencedor do Whitbread para primeiro romance 2005


A Fábrica de Seda Harmonia é a loja de têxteis gerida por Johnny Lim, um camponês de nacionalidade chinesa que vive na Malásia rural, na primeira metade do século vinte. É a estrutura mais imponente da região, e aos olhos dos habitantes do Vale Kinta, Johnny Lim é um herói - um comunista que lutou contra os Japoneses quando estes invadiram o país, disposto a sacrificar a vida pelo bem do seu povo. Mas para Jasper, o filho, Johnny é um vigarista e um colaborador que traiu o povo que fingia servir e a Fábrica das Sedas não passa de uma fachada para os seus negócios ilegais. Centrando-se em Johnny a partir de três perspectivas - a do filho já adulto; da esposa, Snow, a mulher mais bela do Vale Kinta; e do seu melhor e único amigo, um inglês sem eira nem beira chamado Peter Wormwood - o romance revela a dificuldade de conhecer outro ser humano e como as suposições que fazemos dos outros determinam quem somos." 


2.º - "A Sombra do Vento", de Carlos Ruiz Zafón - e todos os outros deste escritor! Adoro a escrita deste senhor. Já li imensos livros dele, inclusive os juvenis, e nunca me decepcionei.


"A Sombra do Vento" é um mistério literário passado na Barcelona da primeira metade do século XX, desde os últimos esplendores do Modernismo até às trevas do pós-guerra. Um inesquecível relato sobre os segredos do coração e o feitiço dos livros, num crescendo de suspense que se mantém até à última página.
Numa manhã de 1945, um rapaz é conduzido pelo pai a um lugar misterioso, oculto no coração da cidade velha: O Cemitério dos Livros Esquecidos. Aí, Daniel Sempere encontra um livro maldito que muda o rumo da sua vida e o arrasta para um labirinto de intrigas e segredos enterrados na alma obscura de Barcelona. Juntando as técnicas do relato de intriga e suspense, o romance histórico e a comédia de costumes, "A Sombra do Vento" é sobretudo uma trágica história de amor cujo eco se projecta através do tempo."
  
3.º - "Requiem", António Tabucchi. - Adoro este escritor e este foi o primeiro livro que li dele. Este escritor consegue colocar os heterónimos de Fernando Pessoa em quase todos os seus livros. E fá-lo com uma mestria impressionante.



"Como que suspenso entre a consciência e a inconsciência, entre a realidade Antonio Tabucchi e o sonho, um homem encontra-se ao meio-dia em ponto, sem perceber porquê, numa Lisboa deserta e tórrida de um domingo de Julho. Sabe vagamente que tem umas tarefas a cumprir - uma última, sobretudo: encontrar-se com um ilustre poeta desaparecido que, como todos os fantasmas, talvez apareça só à meia-noite.
Entrega-se ao fluxo do acaso, segundo a lógica das livres associações do inconsciente, e dá consigo a cumprir um percurso que o leva a reviver aquilo que foi, a tentar desatar os nós cegos da sua vida passada que nunca conseguiu compreender. A alucinação, a errância, o sonho duram doze horas, nas quais o tempo de uma vida se comprime e se dilata: passado e presente confundem-se e os vivos encontram-se com os mortos no mesmo plano.

Com este Requiem, Antonio Tabucchi, ao contar a experiência de uma viagem misteriosa e sapiencial, escreveu um livro que é um acto de amor a um país que lhe pertence profundamente e à língua na qual este livro está escrito." 


4.º - "À Procura de Sana", Richard Zimler. - Eis Outro escritor que adoro! Adoro ler sobre factos reais. Sobre o Portugal do antigamente. Sobre o conflito Israelo-palestiniano. Sigo este escritor no facebook e gosto imenso da escrita dele. Leiam que vale bem a pena!


"Um escritor - o próprio Richard Zimler - encontra, num festival em Perth, na Austrália, uma admiradora, bailarina numa companhia de dança brasileira, que lhe diz que o seu livro "O Último Cabalista de Lisboa" influenciou profundamente a sua via. Depois, o inesperado acontece: a mulher, Sana, suicida-se atirando-se da janela em frente do escritor.
Zimler torna-se então personagem do seu romance, ao mesmo tempo o investigador e o narrador da enigmática história de Sana. Em Paris encontra Helena, a amiga de infância de Sana, e começa a desenrolar o fio da vida de ambas, uma palestiniana e outra judia, nascidas e criadas em Haifa, quando a convivência pacífica entre as comunidades palestiniana e judia era ainda possível.
As investigações de Zimler levam-no cada vez mais fundo numa teia de ilusões, crueldade e vingança - e finalmente até ao 11 de Setembro de 2001, quando a tragédia que testemunhou em Perth se consuma."


 5.º - "Do Amor e Outros Demónios", Gabriel Gárcia Márquez. - Mais um, adoro este escritor, pela escrita que me transporta para sítios que não conheço, para culturas que me são estranhas, mas sobre as quais adoro ler. Pela sua simplicidade. Pela sua grandiosidade! 


 "No terceiro nicho do altar-mor, do lado do Evangelho, estava a notícia. A lápide saltou em pedaços à primeira pancada do alvião e uma cabeleira viva, de uma intensa cor de cobre, espalhou-se pela cripta. O mestre-de-obras quis retirá-la completa com o auxílio dos seus operários, mas quanto mais puxavam mais comprida e abundante ia surgindo, até saírem as últimas madeixas, ainda presas a um crânio de criança. No nicho não ficaram senão uns ossitos pequenos e dispersos e na lápide de cantaria carcomida pelo salitre apenas era legível um nome sem apelidos: Sierva Maria de Todos los Angeles. Estendida no chão, a esplêndida cabeleira media vinte e dois metros e onze centímetros."


Em geral adoro livros que relatem factos reais. Algo que me faça ir ao google ver se os factos descritos e, por vezes, as localidades e os monumentos, são reais. São exemplos deste tipo de livros:

- "A Herança do Vazio", de

Jamie Ford


domingo, 22 de novembro de 2015

Porque eu mereço!

Sabem o anúncio da L'oreal em que elas dizem esta frase? E o anúncio do leite que dizia que se eu não cuidar de mim, quem cuidará? 

A verdade é que, mesmo com toda a publicidade, livros de auto-ajuda e amigos, às vezes é difícil acreditar que merecemos, que temos direitos, que podemos guardar a melhor parte para nós, que podemos ser felizes. Custa interiorizar! Acabo sempre por guardar o melhor para depois. A melhor roupa, a melhor carteira, as melhores férias... Haverá sempre um depois em que vou merecer mais. Penalizo-me e acho sempre que não estou à altura, que não sou boa o suficiente.

Há uns tempos atrás decidi procurar ajuda e deram-me a conhecer dois livros que mudaram um pouco a minha vida. Um dos livros, da autora Olga Castanyer, fala sobre Assertividade e, de certa forma, desmistificou algumas crenças irracionais que eu tinha e, embora tenha interiorizado na altura, muitas vezes esqueço-me do que li e de ir aplicando no dia-a-dia...

As ideias irracionais, enunciadas por Albert Ellis nos anos 50, são apelidadas de "irracionais" pois não obedecem a uma lógica nem são objectivas. Trata-se de noções da realidade que temos como certas, mas que são apenas comportamentos erróneos que nos prejudicam no dia-a-dia. São eles:

"1 - O ser humano tem necessidade de ser querido e aceite por toda a gente;
2 - A pessoa tem de ser muito competente e capaz de resolver todas as situações para se considerar útil e necessária; 
3 - Há gente má e desprezível que deve ter o que merece;
4 - É horrível que as coisas não aconteçam exactamente como nós gostaríamos;
5 - A desgraça humana é devida a causas exteriores e é impossível, ou quase impossível, controlar os desgostos e contrariedades;
6 - Se alguma coisa é ou pode vir a ser perigosa ou temível, é necessário preocuparmo-nos muito e projectar constantemente a possibilidade de isso acontecer;
7 - Algumas dificuldades ou responsabilidades pessoais são mais fáceis de evitar do que enfrentar;
8 - As pessoas precisam sempre de alguém mais forte do que elas em quem possam confiar;
9 - Um acontecimento passado tem uma importância determinante no comportamento presente, porque se alguma coisa nos afecta, continuará a afectar-nos indefinidamente;
10 - Devemos estar permanentemente preocupados com os problemas dos outros."

A par destas ideias erradas, no livro são também enunciados os direitos assertivos que nós temos. Todos temos estes direitos, mas muitas vezes nos esquecemo-nos deles à custa da nossa própria auto-estima. 

"1 - O direito de ser tratado com respeito e dignidade;
2 - O direito a ter e expressar sentimentos e opiniões próprias;
3 - O direito a ser escutado e tomado a sério;
4- O direito a julgar as minhas necessidades, estabelecer as minhas prioridades e a tomar as minhas próprias decisões;
5 - O direito a dizer "NÃO" sem culpa;
6 - O direito a pedir o que quero, consciente de que também o meu interlocutor tem direito a dizer "não";
7 - O direito de mudar;
8 - O direito de  cometer erros;
9 - O direito de pedir informação e ser informado;
10 - O direito a obter aquilo que paguei;
11 - O direito a decidir não ser assertivo;
12 - O direito a ser independente;
13 - O direito a decidir o que fazer com os bens bens, corpo, tempo, etc., desde que não viole os direitos dos outros;
14 - O direito a ter êxito;
15 - O direito a gozar e a desfrutar;
16 - O direito ao meu descanso, isolamento, sendo assertivo;
17 - O direito a superar-me, ainda que superando os outros."

E vocês conheciam estes direitos? Respeitam-nos?

"Se sacrificamos os nossos direitos com frequência, estamos a ensinar os outros a aproveitar-se de nós", P. Jakubowski.

sábado, 21 de novembro de 2015

Mais um desafio :)

Fui "nomeada" pela Nina do blogue Quinta às nove para responder a mais um desafio :)
 
A TAG como ela diz é muito simples, basta apenas:
 - Responder às perguntas realizadas por quem te nomeou;
-  Podem criar 10 perguntas diferentes ou apenas algumas ou usar as mesmas;
 - Marcar 3 a 10 pessoas para responderem a essas perguntas e, claro, avisar da nomeação.
 
Então aqui vai:

1. Qual o "porquê" do teu blogue?
No início criei o blogue porque queria comentar outros, mas fui publicando umas coisas e comecei a gostar da comunicação com outros blogues. Existe muito apoio pela blogosfera, muitas coisas para se aprender e muito talento para se descobrir. Também serve de arquivo a algumas das minhas receitas preferidas e músicas também.

2. Qual a melhor revelação que o teu blogue te fez?
O constatar que as pessoas ficam felizes por nos ver felizes e tentam ajudar quando temos problemas. No dia-a-dia das nossas vidas pessoais há sempre um certo cuidado com o que se faz e medo de reacções, também não chegamos a tantas pessoas, aqui eu sinto muito apoio e aprendo imenso.

3. O que fazes para trazer novos conteúdos para o blogue? 
Honestamente não faço nada. Escrevo quando tenho tempo e não estou cansada, quando me lembro de coisas ou quando aparece uma notícia. Muitas vezes ando com um caderninho atrás e vou escrevendo ideias, mas não sinto obrigação de vir aqui todos os dias. Quando começo a sentir que é obrigação fica tudo estragado.

4. O que gostarias de alcançar com o teu blogue? 
Já alcancei muito, já aprendi muito e sempre que tenho problemas sinto que tenho ajuda aqui. O meu blogue é algo meu, uma espécie de diário, onde posso debater alguns dos meus interesses, fora isso não creio que precise de alcançar mais nada.

5. O que te leva a seguir um blogue/página? 
Se me seguem ou comentam vou espreitar e, se gostar, sigo também. Por vezes vejo comentários noutros blogues que gosto e, se essas pessoas tiverem blogues, vou espreita-los. Há pouco tempo tive de parar de seguir alguns porque tinha chegado aos 300. Tentei tirar os que já não existiam para poder seguir novos.

6. Qual foi a maior surpresa (boa ou má) que a vida adulta te trouxe? 
Boas houve muitas certamente, tenho bons amigos, um emprego e uma relação estável. Tive umas quantas desilusões, aprendi a não confiar cegamente nas pessoas e a distinguir quando ajudar as pessoas e quando estou a ser usada. Ainda tenho muito para aprender.

7. Qual é a tua maior paixão na vida?
Ler, passear na serra, estar com amigos, namorar, andar a cavalo... 

8. Que preferes? Carne ou Peixe? 
Peixe e molúsculos.

9. Como te julgam as pessoas à primeira vista? 
 Não faço a menor ideia. Acho que deve depender da situação, não?

10. Se pudesses viajar no tempo, escolhias ir para o passado ou para o futuro? Porquê? 
O futuro, o passado já o conheço...

Mais uma vez, Façam o favor de se servir ;)

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Eu sou meio paranóica...

Quando ouço críticas a pessoas, seja quem for, ou penso logo que são dirigidas a mim, ou começo a pensar se me revejo na crítica. Se, por exemplo, vejo um vídeo que fala dos tipos de amigas, penso logo nos meus defeitos e naquilo que não posso fazer e que, eventualmente, estarei a incomodar as pessoas. Se uma amiga me diz que determinada característica lhe faz confusão, penso logo se terei essa característica ou não e nas desculpas porque será até aceitável ter essa determinada característica. Desculpo defeitos de terceiros, perante o meu interlocutor, porque penso que somos todos falíveis e que, provavelmente também eu tenho o mesmo defeito. Faço sempre de advogada do Diabo e acabo por ser bem chata nas conversas, porque defendo sempre o outro lado.

Não julgues os outros se fazes igual? 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Deslumbramentos...

Quando tinha cerca de três anos a minha mãe chegou ao pé de mim e beliscou-me a mão. Depois disse-me: “Dói, não dói? Dói-te tanto na tua mão, como na minha. Somos iguais e eu também tenho direitos e deveres.” Isso marcou-me profundamente até hoje. 

As pessoas são iguais, dói tanto a um, como a outro. Não acredito em pessoas superiores, especiais, ou em Deuses a caminhar à face da terra. Somos todos iguais, uns mais capazes numas coisas, outros noutras, mas sentimos da mesma maneira e todos temos sangue a correr nas veias. 

Se calhar por isso nunca gostei de ter chefes… sigo líderes, pessoas que merecem a minha confiança, mas tenho um grave problema com que se acha superior a mim, como se estivessem num patamar inatingível.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Ciúmes

Não entendo este sentimento. Se amas alguém de verdade queres ver essa pessoa feliz, ainda que não seja contigo e te custe a tua felicidade. Se o queres contigo e sabes que ele já não gosta de ti, isso será demasiado amor-próprio teu, mas pouco respeito e carinho pela pessoa amada e em última análise por ti mesmo.

As pessoas devem ser livres e devem respeitar as liberdades dos outros. Amor é isso mesmo, respeito pela nossa liberdade e pela dos outros. Até hoje acho que me chateei umas duas ou três vezes (namoro há 18 anos). Na última vez estávamos numa loja de óptica e a senhora que estava a atender o meu namorado pôs-lhe a mão no ombro e piscou-lhe o olho. Ora, se fosse ciúmes seria em relação a ele, certo? Eu chatear-me-ia com a atitude dele? No entanto o que me chateou foi o descarado da atitude da senhora mesmo na minha cara. A falta de respeito… e de brio profissional. Será isto enquadrado no sentimento de ciúmes? Mais uma vez afirmo: não compreendo de todo o sentimento!

 Já nas amizades sou a mesma coisa. No 8.º ano tive um amigo que, com um grande discurso, me explicou porque se tinha afastado de mim. Vou ser sincera: nem dei pelo afastamento. Se os meus amigos querem estar ao meu lado tudo bem, se não querem é para a frente que é o caminho. Quem gosta gosta, quem não gosta “que vá cagar à mata”! E há alturas em que me apetece sair e outras não. Se isto é verdade em relação a mim, também o há-de ser em relação aos meus amigos, portanto se não querem estar comigo eu prefiro não assumir nada. Não estou com um, estou com outro, sem stresses!

Só houve uma coisa que até hoje não permiti: não me dêem a escolher! Se me disserem: tens de escolher entre mim e a fulana tal, eu escolho sempre quem não me deu a escolher, quem não me retirou a minha liberdade. Ainda que no fim possa ficar sozinha. Estou muito bem comigo mesma!

Há por aí alguém que me explique porque são os ciúmes bons ou porque são “normais”  nas pessoas? E não são os ciúmes, também, falta de confiança nas pessoas?

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Sobre mim!

Gosto de abraços. Mas só das pessoas certas. Daquelas em quem confio. E de borboletas, daquilo que elas significam. Gosto de todas as cores. Gosto de pessoas de todas as cores e de todos os credos. Respeito todas as preferências sexuais e acho que todos deveriam ter direitos iguais! Gosto de travesseiros e de queijadas. Gosto de bolas de Berlim com creme na praia. Por vezes gosto de ir à praia e de ouvir o mar. Adoro a serra, mesmo em dias de nevoeiro. Adoro cavalos. Gosto de alguns cães e de alguns gatos. Gosto do BodyBalance. Gosto de quase todos os tipos de música (menos fado). Gosto de ler. Durante muito tempo tive vergonha das minhas preferências de leitura, mas agora tanto me faz. Gosto de romances. Gosto do Nicholas Sparks e do Tabucchi. Gosto do Pedro Ruiz Záfon e do Richard Zimler. Do Gabriel García Márquez e da Isabel Allende... Faço um esforço para aprender outras coisas, para ouvir. Mudo de opinião várias vezes ao dia. Mudo de tipo de letra com a mesma frequência com que mudo de opinião. Gosto de boiar numa piscina vazia e sentir-me calma. Gosto de sonhar acordada e de falar sozinha. Gosto de ir ao ginásio e sentir o carinho das outras pessoas. Gosto de pessoas leves que se estão nas tintas para o que eu gosto, mas que me fazem rir. Gosto dos meus amigos. Gosto da minha família: a que me foi destinada e a que eu escolhi. Gosto de viver e de sonhar...

domingo, 13 de setembro de 2015

Complexidades...

 

As pessoas são complexas. Lembro-me de pensar isto enquanto estava a estagiar. Hoje em dia está muito na moda falar-se em doenças psiquiátricas ou problemas do foro psicológico, mas as pessoas comportam-se de maneira diferente conforme os dias, o humor e o local onde estão.

Eu, por exemplo: No emprego, por vezes, sou muito stressada, ponho em causa o que faço e tenho algum medo quando começo a ver muitos burburinhos. Apanho segredinhos do ar e faço grandes filmes. Tenho medo de ser despedida ou de fazer parte das estórias e teorias que vão sendo inventadas. Consigo ser mesmo paranóica! Outras vezes sou calma e segura de mim mesma. Ouço música, ponho um sorriso na cara, faço tudo bem à primeira e acho que somos todos da mesma equipa e estamos lá para nos ajudar. 

Às vezes depende do ambiente que me rodeia, outras da maneira como comecei o dia, outras de alguma coisa que ouço ou vejo… 

(Tento ser simpática com todos, mas nem sempre estou com o mesmo humor)

­­­­Em casa e na minha vida pessoal, normalmente, sou exactamente o contrário. Gosto da minha solidão e vivo bem com ela. Não me importo tanto com as opiniões dos outros e se tiver de mandar alguém “catar macacos” não tenho qualquer problema com isso. Sou bem capaz de bater com o pé no chão e fincar as minhas ideias. Outras vezes, fico carente e pergunto mil e uma vezes se gostam de mim e porquê? Preciso de mimo e abraços.

Como li no blogue da Krasiva , há dias para todos os gostos e o meu humor vai variando, assim como varia o tempo lá fora, as pessoas e os lugares. 

Às vezes estamos bem, outras não! Às vezes temos uma opinião de manhã e outra à tarde. O humor varia. O conhecimento também. E não é vergonha nenhuma mudarmos a nossa maneira de pensar, a nossa maneira de agir, conforme o dia, a companhia e o lugar. Desde que sejamos sempre verdadeiros connosco próprios!

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Medo e preguiça!

Medo e preguiça, dois factores que atrapalham a minha vida, mas que eu não consigo ultrapassar.

Não gosto de conflitos, nunca gostei e, por vezes, isso faz com que me cale e não dê as minhas opiniões. Umas vezes porque acho que as minhas opiniões são menos válidas que as das outras pessoas e tenho medo de não estar tão bem informada, outras vezes porque não vale a pena o conflito de ideias. Gosto do meu sossego!

Não é que não fale. Já na primária me chamavam a grafonola, mas em opiniões fracturantes na sociedade (políticas internas ou externas, desporto, prioridades, etc.) muitas vezes, prefiro estar calada ou acenar, dando a entender que compreendo a posição da outra pessoa, mas sem me comprometer ou concordar. Acho que o respeito nas relações é essencial, no entanto, com esta minha posição, acabo por me anular e ouvir mais disparates dos que aqueles que devia, ou, melhor dizendo, anular-me e não mostrar aos outros aquilo que sou e penso.

Neste caso o blogue ajuda. Posso ter amigos e família a lerem o blogue, mas aqui sou eu e digo o que quero, ainda que não tanto quanto deveria!

Em relação à preguiça, por vezes ponho-me a pensar que devia mudar a minha casa – pintar, arranjar cortinados e candeeiros, comprar estantes, colocar quadros e fotografias nas paredes e arrumá-la. Sobretudo arrumá-la! Deitar fora os tarecos que me ofereceram na primária e que eu ainda guardo porque me fazem lembrar que, em determinada altura, alguém se importou e pensou naquele presente para me dar. Arrumar a roupa toda por tamanhos – com os quilos que engordei os tamanhos vão do 36 ao 42 - e não a quero dar toda porque ainda tenho esperança de vir a perder as banhas de bebé!

Já cá estou há dez anos e muitas vezes penso que ainda não acabei de me mudar! Faço o básico e sobrevivo, mas parece que muita coisa ainda não está completa e, no meio do que está por fazer, encontro alguma paz. Como se assim dissesse a mim mesma: Amanhã podes voltar que ainda há trabalho, ainda tens coisas para fazer, para acabar. E quando deixar de as ter? Quando deixar de ter de pensar nestas coisas e tiver de arrumar só o básico? E quando for só a rotina, sem ter nada que me preocupe? O que faço depois? Ao fim de tanto tempo, às vezes fico triste porque ainda preciso de arrumar e arranjar muitas coisas, outras vezes é isso que me traz paz. Fará isto algum sentido?

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Encontrar paz!


http://aprenderioga.com/wp-content/uploads/images3.jpg

Novo emprego, mais treze quilos e menos tempo!
Nem sempre podemos fazer coisas que adoramos, ou sequer trabalhar nas condições que queremos. Não tenho contrato, estou numa empresa grande, com um trabalho intenso e a recibos verdes, mas ao fim de quase dois anos estou a perder um pouco do “naïf” e a perceber quem é quem. Começaram as surpresas e as decepções. E eu quando me desiludo dificilmente recupero a confiança… Mas também aumentou o conhecimento daquilo que estou a fazer, a confiança em mim mesma e no meu trabalho e o não me deixar atingir por qualquer coisa.
Continuo no ginásio. Já intercalei com outros, deixei de ir e voltei. Nem sempre tenho tempo, mas Segunda-feira fujo sempre do trabalho a horas para ir ao Body Balance. Preciso de acalmar!
Aproximei-me de algumas pessoas, afastei-me de outras e fui-me apercebendo que no trabalho, salvo raríssimas excepções, as pessoas são sobretudo colegas, não amigos. Muitas vezes são concorrentes com agendas próprias que pensam em si mesmo primeiro e se tiverem que prejudicar colegas não hesitam. Infelizmente na vida pessoal também há pessoas assim, mas quanto a essas ninguém me obriga a conviver com elas, ou sequer a vê-las.
Não quero mudar de emprego, não quero voltar a sentir que falhei, ou que não tive estômago para aguentar. Quero ser mais resiliente!
Por outro lado há coisas que quero mudar… viajar mais, sair mais, arrumar as minhas coisas: casa e cabeça. Quero acalmar e libertar a pessoa que sinto que tenho presa cá dentro!

domingo, 14 de outubro de 2012

Mudanças...





Nas últimas semanas o meu mundo mudou e ensinou-me coisas novas. Às vezes as coisas mais simples são as mais complicadas de se nos entranharem na cabeça. Uma delas aprendi há alguns meses atrás. Devemos sempre estar gratos e lembrarmos todos os dias das coisas boas que temos. Mas quando o mundo todo parece desabar e não se avistam soluções, esta premissa é extremamente complicada.

Outra coisa que fui aprendendo é que eu não tenho de viver para os outros. Pelo menos não mais do que eles vivem para mim. Em primeiro lugar tenho de ser feliz e preocupar-me comigo, só depois poderei dar o meu melhor. E devo sempre dar o meu melhor! Quando nos sentimos perdidos é complicado descortinar as coisas que nos fazem felizes e vamos desabando aos poucos. A névoa instala-se e o mundo parece cinzento. 

“Cada um tem de mim exactamente o que cativou”, Charles Chaplin. Apesar de dar sempre o meu melhor, para eu ser feliz também tenho de me sentir amada. Não tenho o direito de ter expectativas, de achar que me devem amar da mesma maneira que eu amo e que devo receber na mesma medida em que dou. Mas tenho o direito de decidir o que me faz feliz, quem me faz feliz e de o ser. Tenho o direito de reorganizar a minha vida, as minhas prioridades e de mudar os meus desejos e gostos.

A minha felicidade revela-se no brilho do meu olhar quando vejo as pessoas, na força do abraço e no sorriso com que me deixam quando se vão embora. Mede-se pelo tamanho das saudades! Pelo sorriso das lembranças. E, apesar de algumas lembranças serem boas, são apenas isso: boas lembranças de algo que fez parte da minha vida!

­­­­­­­Para ser feliz vou dar valor a quem me dá valor, se preocupa comigo, se lembra de mim e, especialmente, a quem me faz sentir bem e me põe um sorriso no rosto!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Porque se eu não gostar de mim…


(Imagem da net)

Veio de mansinho e correu atrás, que eu sou uma naba no que toca às amizades. De repente éramos inseparáveis. Falávamos todos os dias e estávamos juntas quase todos. Em dezembro zangámo-nos. Fizemos as pazes e a amizade melhorou, isto com a promessa de que eu seria avisada se fizesse alguma coisa mal. Afinal as amigas discutem, mas se conversarem as coisas resolvem-se.

Voltámo-nos a zangar há pouco tempo. Não houve pré-aviso. Não houve conversa. Nada. Apenas me voltou as costas e foi-se embora. Ainda assim, passados uns dias pedi-lhe um abraço. Se fosse eu tinha ido a correr dar. Recebi frieza em troca. Respondi mal e ficámos pior. Pedi desculpas, apesar da culpa ser de ambas. Apesar de não ter recebido o abraço. Ela desculpou. Voltei a justificar-me. Neste momento, enquanto ela se decide se é apenas mais uma amiga ou se as coisas voltarão ao que eram antes, eu já me decidi! Eu quero amigas que façam por mim o mesmo que faço por elas. Se uma discussão a faz esquecer tudo o que de bom aconteceu, então não vale a pena. Amigas sim, mas nunca mais será igual. Daqui para a frente vou pensar duas vezes antes de por o bem-estar de outra pessoa à frente do meu.

terça-feira, 13 de março de 2012

Desafio

A Nokas, a quem muito agradeço, propôs-me um desafio que consiste em:

1 - Escrever 11 factos sobre mim;
2 - Responder às perguntas que foram propostas e criar 11 novas perguntas para as próximas pessoas.

11 Factos sobre mim:

1 - Nunca andei de mota e tenho medo de experimentar;
2 – Gosto de filmes de terror;
3 – Adoro andar a cavalo;
4 – Quando era garota, com os meus 7, 8 anos, adorava fazer bolos;
5 – Sempre que vejo um bebé fico deliciada e tento pegar nele ao colo (sou assim desde criança);
6 – De férias costumo fazer quase sempre campismo;
7 - Não tenho muita auto-estima, cedo sempre em muita coisa e cobro muito pouco;
8 – Enquanto andei na faculdade não li livros quase nenhuns, sentia-me culpada por estar a ler algo que não fossem os manuais;
9 – Como doces todos os dias;
10 – Não ligo nenhuma a gadgets. Desde que funcione o resto pouco importa;
11 – Não gosto muito de acompanhamentos (batatas e arroz não me dizem nada/roçam o sacrifício).

As perguntas da Nokas:

1 - O que é para ti a felicidade?
São pequenos momentos que devemos aproveitar ao máximo. Pôr um sorriso na boca e encarar a vida de frente.

2 - Sentes-te realizada?
Não. Falta ainda muita coisa

3 - Como defines uma amizade?
Amigos são aqueles com quem me preocupo e a quem ligo a saber das novidades e sempre que posso corro em seu auxílio. Gosto que façam o mesmo por mim, mas como não peço, nem sempre é fácil.

4 - O que mudarias na tua vida?
Neste momento quase tudo, com excepção dos amigos.

5 - Se pudesses escolher a maneira como ias morrer, como seria?
De surpresa, para não ter medo, nem tempo, de entrar em pânico.

6 - Tens algum segredo que ninguém saiba?
Uns quantos...

7 - O que mais gostas de fazer?
Está entre o comer um bom doce, boiar numa piscina deserta ou fazer amor bem devagarinho e com muito mimo...

8 - Estás apaixonada?
Acho que a paixão apenas existe numa fase inicial. Não se pode andar sempre com borboletas na barriga e nervosismo...

9 - Achas que és perfeita?
Nada! Mas tento mudar e aprender.

10 - Qual o teu maior arrependimento?
Não ter dado um par de lambadas a muitas pessoas no momento certo!

11 - Já enganaste alguém?
Trair não, mas umas mentirinhas já. Não acredito que haja alguém que nunca as tenha dito.

As minhas perguntas:

1 – Qual era o teu maior sonho em criança? Realizaste-o?
2 – Quantos amigos, dos verdadeiros, tens?
3 – Praia, montanha, vale ou deserto?
4 – Desporto favorito?
5 – Três filmes que te tenham marcado e porquê?
6 – Um ou dois blogues que gostes de ler/ver todos os dias e porquê?
7 – Doce ou Salgado?
8 – Sobremesa preferida?
9 – Comida(s) preferidas? E as que mais detestas?
10 – Quais os teus hobbies?
11 – Quais os teus vícios?

Ora sintam-se inteiramente à vontade para aceitar o desafio e responder às minhas perguntinhas ;)

Bjs

sexta-feira, 9 de março de 2012

Selos

Da CS chegaram dois miminhos que já estavam em falta há algum tempo. Muito obrigada :) 


1 - O nome da minha música preferida?
Muda todos os dias e ao longo do dia conforme o humor.

2 - Nome da minha sobremesa preferida?
Sericaia e quase tudo o que tenha muitos ovos e/ou canela.

3 - O que te tira do sério?
A má condução dos outros...

4 - Quando estou chateada?
Na melhor das hipóteses berro e discuto, na pior passo à frente.

5 - Qual o animal de estimação preferido?
Cão.

6 - Preto ou Branco?
Rosa e Azul bebé para acalmar :) Vermelho e castanho na maioria da roupa...

7 - Maior medo?
Não conseguir concretizar nenhum dos meus sonhos de menina ...

8 - Atitude quotidiana?
Tento ser calma e pacífica, comigo e com os outros.

9 - O que é perfeito?
Boas companhias, bons passeios, boas leituras, um bom banho de espuma...

10 - Culpa?
Quando sinto e reconheço a razão da outra pessoa peço desculpa.

Sete factos aleatórios sobre mim:
1 - Sou comprometida há 14 anos;
2 - Vivo amantizada há 5 anos;
3 - Não tenho filhos;
4 - Sou a neta mais velha;
5 - Dou tudo pelos meus amigos;
6 - Sou muitoooooo gulosa;
7 - O meu maior vício são as revistas.

 

10 coisas que marcaram o meu ano (terá de ser o ano 2011 que 2012 ainda mal começou):
1- Fiz novos e bons amigos;
2- Fui ao ginásio o ano todo;
3- Não perdi ou ganhei um único Kg;
4- Comecei a sentir-me em casa no local/vila onde moro;
5- Acalmei muito;
6- Fiquei sem emprego;
7- Comecei a sair mais à noite com amigos e conheci bebidas novas;
8- Comi pela primeira vez um gelado no Santini em Cascais (apesar de morar aqui ao lado há 5 anos);
9- Comi pela primeira vez um travesseiro na Piriquita;
10- Trabalhei a maior parte do ano no melhor sítio por onde já passei e adorava o meu trabalho.

Agora é suposto oferecer ambos os selos a dez blogues. Ora, como já é costume, façam o favor de levar :)

Bjs