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START-UPS

Casa de “micro” venture capital carioca levanta R$ 5 milhões para investir em start-ups

Bruno Pauletti, sócio fundador da Equity Rio Investimentos

A Equity Rio Investimentos, dos irmãos Bruno e Leonardo Pauletti, levantou R$ 5 milhões para investir em start-ups, em sua primeira operação com recursos de terceiros. 

O foco da Equity Rio são start-ups em estágio bem inicial — anjo e pré-seed —, mas com uma pegada mais institucional, preparando as start-ups para entrar no universo de rodadas de investimentos. 

— Queremos ser o primeiro cheque institucional do empreendedor. Em vez de pegar o friends & family, uma aceleradora ou vários anjos, a gente entra com a cultura de governança e gestão para acelerar o estágio Seed ou até pular e buscar uma série A — diz Bruno, que se define como um investidor de "micro" venture capital.

Empresário no varejo com alguns investimento em start-ups na pessoa física, Bruno virou investidor anjo profissional depois de multiplicar por 20 seu investimento na Wooza Telecom, vendida para a Allied em 2018 por R$ 250 milhões.

Nos últimos dois anos, os Pauletti montaram uma carteira com duas dezenas de investidas, incluindo iugu, EasyJur e W.Dental. Agora com sócios externos, eles miram ampliar esse portfólio em 8 a 12 start-ups, sendo que metade deve ser garimpada no ecossistema do Rio de Janeiro. 

Os primeiros dois aportes do FIP já foram realizados: MeuDelivery e CustomerX.

— A gente nem gosta da tese de unicórnio e nem temos caixa para fazer follow on. Nossa tese é o early exit, num horizonte de 8 anos. A gente investe cedo para, a partir de uma série A, quando retornar um múltiplo de 10, a gente desinvestir — diz Bruno.

Dentro dessa estratégia , a Equity Rio foca em start-ups que atuam no B2B, fornecendo ou prestando serviços para empresas — e que costumam ser alvo de aquisições, garantindo uma saída mais rápida para os investidores. 

A ideia é ganhar musculatura para transformar a Equity Rio em uma gestora de venture capital. — Me sinto como gestor de fundo, apesar de não sermos regulados. Virar gestora no futuro será uma consequência natural — afirma.

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