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quarta-feira, 8 de outubro de 2025
quarta-feira, 30 de abril de 2025
Mas não li.
Clique resultante do apagão, quando eu em casa. Estava-se, portanto, em 28 de Abril do ano corrente. O livro em retrato é Cidades Invisíveis, Italo Calvino.
quinta-feira, 8 de agosto de 2024
terça-feira, 27 de junho de 2023
Pernoitas
8 de Junho
Autovía de Castilla, Espanha
9 de Junho
Saint-Jean-Pied-Port, França
10 de Junho
Villeneuve-sur-Lot, França
11 de Junho
Trèzelles, França
12 e 13 e 14 de Junho
Casa Portuguesa, França
15 de Junho
Mooslargue, França
16 de Junho
Damüls, Áustria
17 de Junho
Mandello del Lario, Itália
18 de Junho
Montgenèvre, França
19 de Junho
Bollène, França
20 de Junho
Villefranche-de-Conflent, França
21 de Junho
Pedrola, Espanha
22 de Junho
Termas de Monfortinho, Portugal
segunda-feira, 29 de maio de 2023
sábado, 27 de maio de 2023
a menina fez uma cópia
O rei do asteroide 325
Encontrando-se na região dos asteroides 325, 326, 327, 328, 329, 330, começou então por visitá-los para arranjar uma ocupação e se instruir. O primeiro era habitado por um rei. O rei vestido de púrpura e arminho, estava sentado num trono muito simples mas majestoso. - Ah, cá está um súbdito! - exclamou o rei ao avistar o principezinho. E o principezinho interrogou-se: - Como é que ele pode saber quem sou eu se é a primeira vez que me vê? - Ele não sabia que, para os reis, o mundo é muito simples.
copiei o texto acima de uma cópia infantil
é um excerto do livro 'O Principezinho', Antoine de Saint-Exupéry
terça-feira, 7 de março de 2023
Acrescentamento
Acrescento hoje ao post anterior que no dia seguinte me certifiquei que as colectâneas já não estavam em cima do banco. Aí ou nos arredores. E nada. O almeida passou e considerou-as lixo. Decerto que.
segunda-feira, 6 de março de 2023
2 de Março
Feito. Depositei as colectâneas no primeiro banco que encontra quem desce a rua mais bonita de Lisboa. Era 2 de Março. Não sei quem as levou, não fiquei tempo suficiente para ver. A única pessoa que vi passar ao rés ia com a atenção virada para a obra que acontece estrondosamente do lado oposto.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2023
Das colectâneas
Tenho tido, portanto as colectâneas no estaminé. Não é falta de lembrança de tratar deste caso, é porque, de um dos exemplares, trouxe o meu. Sei isto porque tem escrito na primeira folha, acima do título:
«Este é meu. Mas podes ler...»
Seguido de rubrica e asterisco. Abaixo do título está a descodificação do asterisco, que é, afinal e só, as páginas onde se encontram os meus poemas:
«* 227; 228; 229; 230. As páginas.»
Este exemplar é então para ficar na minha biblioteca, o que lá pus é mensagem para alguém que vá lá a casa e queira ler, ainda que a ideia me seja tão remota como ir daqui ao sol. Entretanto, por mor de me lembrar de efectuar esta troca, criei um lembrete no telefone que me lembre (redundo, sim, e não é pouco, mas oh! e atão?) de tal. Escolhi as dezoito horas mas estou desde já ciente que não foi o melhor horário, às dezoito não estou em casa para ir num instantinho pôr o exemplar a jeito de vir, estou no estaminé. Posso é pôr a jeito o exemplar que está aqui, óié, só que o grosso da questão é vir! o exemplar de lá e não ir! o exemplar para lá.
sábado, 25 de fevereiro de 2023
Das colectâneas
Tenho dois livros (falo de umas colectâneas em que participei como autora) às quais quero dar o mesmo destino que dei a alguns livros no fim de os ler. Passa este evento por escrever algo de meu na folha morta, pousá-los num banco de rua e abandoná-los, no fundo deixá-los à mercê da vontade de algum passante os levar consigo. Abandonar estas colectâneas é ideia que tenho há meses e meses e o motivo principal é tê-las em duplicado. Depois acresce que não me orgulho nem um pouco destas participações. Na altura reinava o ano dois mil e doze nas nossas vidas, encontrei uma editora - notem bem: por acaso – que aceitava contos para integrar uma colectânea e enviei um que já tinha escrito. Para mim foi importante ter enviado algo já pronto, assim livrei-me da pressão de ter que escrever 'bem' e escrever mesmomesmomesmo para pessoas lerem. Quando recebi o email anunciando que o conto havia sido escolhido fiquei eufórica, julgando que, afinal, até escrevia 'bem'. Só que não. A editora era (ou é, sei lá) do género de aceitar 'qualquer coisa'. Mesmo assim ainda participei em mais algumas colectâneas, concluindo que era giro aceitar o desafio de escrever sobre isto ou aquilo. E sempre o meu conto era escolhido. Oh. Bom, lá que serviu para experiência, serviu. Mas não sinto qualquer prazer ou orgulho (quiçá não devesse mesmo sentir orgulho, mas vá) nestas questões e, se quero fazer os mesmo a estas colectâneas que fiz a outros livros que já li, é principalmente porque as tenho a dobrar. Sério. Há dias retirei-as da prateleira e coloquei-as em cima do móvel alto. Sabia que, se as pusesse num lugar de passagem, iria vê-las com frequência e assim me lembraria do evento que me propusera. Estiveram ali meses. Há dias levei-as para o estaminé e, decidida a recordar os meus contos (aquela em especial contém três contos de cada um dos autores), abri a página e... Oh porra, que susto! Oh horror na minha vida! Até me doeu, e nem sei o quê, sei é que tive vontade de queimar aquela merda toda, só por dizer que não estou lá sozinha. Mas o evento de as abandonar algures em Lisboa há-de acontecer, olarila.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023
Janeiro e portanto Fevereiro
Passou portanto o Janeiro sem que viesse anunciar ao mundo que
ah, as árvores da avenida já têm penugem nos ramos>
ah, o poeta já tem a mesma idade que eu terei daqui por seis meses
Venho portanto fazer o mesmíssimo anúncio mas portanto em Fevereiro. Ah, e faltam portanto cinco meses para a gente o dois ter a mesma idade.
ah, as árvores da avenida já têm penugem nos ramos>
ah, o poeta já tem a mesma idade que eu terei daqui por seis meses
Venho portanto fazer o mesmíssimo anúncio mas portanto em Fevereiro. Ah, e faltam portanto cinco meses para a gente o dois ter a mesma idade.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2022
{{soubesse eu escrever Lisboa...
De Arroios, pois, de Arroios mais precisamente, da lisboníssima freguesia de São Jorge, 4ª bairro fiscal, ou, mais precisamente ainda, duma janela de infância voltada para uma igreja que já não há e para um largo de bêbados dormentes, saltitados por pombinhas maneirinhas.
Sou daí, desse largo e dessa janela, ficas a saber. Um pouco atrás (num quarto da Travessa das Freiras, segundo as biografias oficiais) é que o romancista Camilo, muito dado a amores de perdição, praticou os seus erotismos nortenhos com a Dona Ana Plácido; mais abaixo, fim da Rua de Arroios, ficava o cortiço onde o primo Basílio do respeitado Eça de Queiroz abelhou entre lençóis a despassarada Luisinha que andava fugida aos beirais, e por aqui já se está a ver como Arroios, um século atrás, era um verdadeiro folhetim de alcovas tresmalhadas que a História passou a escrito. Espero bem que, lá no largo, os bêbados dos meus anos de menino não soubessem de tanta devassidão, ressonando em inocência à sombra das palmeiras e dos gatos de telhado.
José Cardoso Pires, Lisboa - Livro de Bordo, página 12
... poi zé}}
sábado, 5 de novembro de 2022
perguntices
~Qual o livro que estás a ler neste momento?
Atão, nenhum, claro! Tenho-me esforçado mesmo nada para ler livros.
~Organizas a tua biblioteca por critérios? Se sim, quais?
Sim. Por tamanhos. Digo por tamanhos mas em altura, não em largura ou espessura. A propósito, a minha biblioteca está um aprumo, fiz-lhe todo uma limpeza e arrumação aquando do primeiro confinamento e ainda dura. Tudo no sítio. Tudo tranquilo. Ah, agora me lembro, também agrupo as coleções. Não sei de quem lhes faça o contrário, mas pronto.
~Qual o autor que mais te empolgou logo que o conheceste?
Italo Calvino. Tem uma prosa muito incisiva. Tenaz. Não me peçam é para recordar passagens, que não as decoro. Nem as dos livros dele nem as de outros. Se eu quisesse contar em resumo uma história que hajo lido não conseguiria.
~Ler é uma actividade reconfortante?
Não. Satisfaz curiosidades que não sabia que tinha, ensina-me umas coisas, mas não me reconforta.
~Qual o livro que leste quando jovem e que ainda hoje aprecias?
O Diário de Anne Frank, talvez. Sim, talvez gostasse de voltar a lê-lo. Olha, porque não reler esse livro...? Assim, pronto, lia. Reler também é ler, pois é?
~Qual o livro do tipo vais buscar/desistes; vais buscar/desistes; vais buscar/desistes...?
As Cidades Invisíveis de Italo Calvino. Quem mo emprestou foi o Gualter.
~Qual o livro que descobriste recentemente e, mas, é contemporâneo?
Ora atão vamo lá ver, eu não leio livros há... sei lá, três, quatro anos...?
~Como tratas os teus livros?
Hum, não sei... Bem...?
~Que livros levarias para uma ilha deserta?
As Cidades Invisíveis de Italo Calvino. Ah ah.
segunda-feira, 17 de outubro de 2022
Encontro
Aquele livro que vim no outro dia dar notícia ao blogue, lá por ter a especialidade de ter sido encontrado no muro de pedra, não quer isso dizer que vá lê-lo como há anos não consigo ler nenhum. Li três ou quatro páginas e parei. Deu para perceber qué é cheio de ausências amorosas,
portanto: triste. Parei, disse eu aí atrás, mas conto voltar. Ou seja: a pessoa de mim que acha que é seu dever ler livros espera que a pessoa de mim que se aborrece de ler se esqueça disso e volte a ler.
| 'Não, não é este o corpo' , Graça Vilhena |
domingo, 16 de outubro de 2022
Se uma gaivota viesse trazer-me o céu de Lisboa
Começo com versos de Amália para dizer que uma gaivota me cagou em cima enquanto eu andava Lisboa afora. Vi logo ali todo um monte de possibilidades de ser feliz. Calhou de cair em cima da manga a três quartos da camisola, oh bendito Outono. Calhou de cair o resto, grande, a maior parte, na calçada lisboeta. Calhou de estar perto do estaminé. Calhou de, portanto, ser completamente desnecessário despir a camisola (de manga a três quartos). Calhou de não ter cheiro mau. Calhou, se calhar calhou, de estar vento a favor de não cheirar mal. Calhou de ter camisolas no estaminé, se não limpinhas ao máximo, pelo menos mais limpinhas do que aquela não seria difícil. Dramática, eu?! Não.
quarta-feira, 12 de outubro de 2022
Lisboa, 12 de Outubro de 2022
Nunca fixei qual a data exacta em que descobri a árvore amarela, ou 10 ou 11 ou 13, Outubro sei que sim, confirmo, e, se de 2010 ou 2011, estou baralhada. E pronto, fui lá hoje, que não é nem 10, 11 ou 13, tampouco 2010 ou 2011, mas lá que é Outubro, é. Está então linda, como sempre, só que agora dá-lhe o nome também o aspecto que tem. Isto ficou confuso. (Não, não sei escrever.) Quero eu dizer que lhe chamo árvore amarela independentemente do dia do ano, e que, agora sim, está realmente amarela. Mas é em pouconhinho, como mostra a foto que tirei há bocado e que figura abaixo. Passos à frente, na rua mais bonita de Lisboa, vi um homem com um pedaço de tubo em ferro na mão, assentava uma extremidade na testa e, a outra, na árvore ex-arredondada e, desajeitadamente, diga-se, tentava focar esse quadro com o telemóvel. Notei-lhe um sorriso meio que envergonhado por não estar a conseguir e pensei oferecer ajuda. Mas não fui capaz. Às vezes quero ser velha, muito mais velha do que sou, para que estas abordagens pareçam levadas, e trazidas, pela pureza de sentimentos. Passos à frente, encontrei um livro em cima do muro de pedra. Caraças. Fui logo ver se tinha alguma mensagem nas folhas mortas. Não tinha. Eu, quando deixo livros assim, escrevo uma mensagem. E ponho no blogue, também. Mas este livro não tem senão a impressão de origem. Na verdade é um livrinho, tem trinta e poucas páginas de leitura, Chama-se 'não, não é este o corpo' e a autoria pertence a Graça Vilhena.
"Coisas de mulheres", dizias tu. grave e áspero. "Coisas de amor", respondia eu, teimosamente. Nunca nas falas nos entendemos. E quando o desespero se civilizou e a luz do amor se tornou opaca, fugiste. Irritado. Também gasto.
"Coisas de mulheres", dizias tu. grave e áspero. "Coisas de amor", respondia eu, teimosamente. Nunca nas falas nos entendemos. E quando o desespero se civilizou e a luz do amor se tornou opaca, fugiste. Irritado. Também gasto.
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sábado, 17 de setembro de 2022
Bolo Zebra
Gosto sempre de folhear o grosso livro O Mestre Cozinheiro (Laura Santos). Desta vez fui à procura de bolos com claras e, antes de mais, consultei o índice. Quedei-me na Bebida Deliciosa - página 1058 - e considerei que é, nada mais nada menos, que uma sangria de frutos vermelhos como se fazia no passado. Fiquei deliciada, afinal já dantes se fazia sangria em vermelhão. Hum. Entretanto vagueei o olhar por mais nomes de receitas, esquecida que estava já e do que me levara ao livro, descobrindo uma de Bolachas Maria Cristina – página 595 - ainda no outro dia me pus para aqui a debitar das diferenças dessas bolachas (que hei-de fazer o bolo da rainha e mais não sei o quê, ai hei-de, hei-de) e agora tenho aqui uma receita. Aconselha-se que se cortem as bolachas grossinhas porque a massa tende muito a partir. Pudera, leva farinha de arroz, e glúten, há? Não. Então! A outra receita que me encantou foi Bolo Desenjoativo - página 732 - … Pá, giro que se farta! Desenjoativo...?! Fui ver, claro. É um (mero, afinal, oh) bolo ao estilo brioche. Não tenho tempo para descrever as receitas, eu tenho o livro e, ademais, disponibilizei as páginas, tu, não o tendo, de nada te serve essa informação, bem sei. De resto, tenho a esfriar um bolo de claras, lá está, que fiz com a receita do costume (deixo link, vá, demoram poucochinho a conseguir) mas com a técnica zebra, sendo os sabores de chocolate e café. Para conseguir este sabor deitei um pacote de capuccino na massa, para o outro, pois já se sabe que foi cacau em pó. Ainda não sei se o bolo parece uma zebra cilíndrica e achatada, talvez dê tempo de vir cá dizer coisas acerca.
sábado, 9 de julho de 2022
perguntices
~~Uma memória da tua infância. Uma que apareça e pumba.
Campos com azedas amarelinhas. Muito. Pelo sol de inverno a dar-lhes. Campos inclinados, preferencialmente.
~~O que é que gostavas de ver inscrito na tua lápide?
«Gina, a mulher que teve um blogue». Nada mais me diferencia do que o blogue. Não digo ter um blogue, mas o(s) blogue(s).
~~Campo ou praia? E porquê?
Não sei. E não sei porque não consigo decidir-me.
~~O que é que nunca te vão ouvir dizer na vida?
Isso é que não sei!, sei é que não é «não sei». Às vezes empolgo-me toda ao pensar que não digo «não consigo», mas digo, tanto que já disse acima, e, dessa vez, sem pejo algum.
~~Há alguma coisa no recheio da tua casa que não adores?
Adoro pouca coisa, na verdade. Mesmo muito pouca coisa. A minha vontade é pôr quase tudo no lixo e ficar com quase nada em casa. Adoro os espelhos que estão no meu quarto e o colchão. Adoro as recordações que os ricos filhos lá deixaram.
~~Diz-nos um livro, um filme e uma série imperdíveis.
Ai. Então.
Livro: A Paixão de Jane Eyre, Charlotte Brontë
Filme: O Amor Acontece, Richard Curtis
Série: Programas de culinária, preferindo porém os de pastelaria e exceptuando os de provas de comidas intragáveis ou deveras esquisitas e também não acho lá muita piada aos de competição.
Sou tão pouco chegada a telas de cinema e a ecrãs televisivos que me custou pra caraças fazer as duas primeiras escolhas. Nem sei o que respondi no vídeo. Mesmo. E nem vou pesquisar para me copiar. Não.
terça-feira, 19 de abril de 2022
café e amêndoas
enquanto trincava as amêndoas, a chávena de café a jeito, decidi certificar-me se os dois sabores e texturas
harmonizariam, e harmonizaram
perante esta harmonia, como estender o assunto?
tenho mas é que consultar o Dicionário dos Sabores, a ver se Niki Segnit concorda com a minha harmoniosa conclusão
perante esta harmonia, como estender o assunto?
tenho mas é que consultar o Dicionário dos Sabores, a ver se Niki Segnit concorda com a minha harmoniosa conclusão
sexta-feira, 9 de julho de 2021
pá, para dois sim, nem são mais do que esses, ora essa, já para dois mil é uma ideia utópica e, para dois milhões, nem me pronuncio
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