Oi gente!
Como vocês estão?Senta que hoje tem textão!
Desde o começo da pandemia do covid-19, em março de 2020 aqui em Florianópolis, quando tínhamos que ficar somente em casa, a ideia de que teríamos mais tempo para fazer as coisas logo nos veio a cabeça, não é mesmo?
Então, comecei a fazer várias coisas (bagunça) ao mesmo tempo. Como se fosse uma coisa tipo férias. Logo vai passar e vou aproveitar para fazer essas coisinhas aqui e ali. Até cair a ficha já tinha feito um pouco de tudo e não concluído nada, a não ser aumentado a bagunça.
Foi aí que a falsa sensação de tempo livre virou realidade. As tarefas de casa se acumulando ( não teria faxineira tão cedo), as refeições congeladas não chegariam ( por questão de segurança eu teria que cozinhar tudo), no trabalho oficial (siiim, o bordado não é minha profissão) foi decretado oficialmente a forma de teletrabalho via Home Office ( o que era uma sala de atividades artísticas teria que ser compartilhada com um escritório técnico).
E, de repente, passamos do Estado " de tempo livre" para sobrecarregados. Sem falar no estado emocional abalado, passando por várias fases: falta de criatividade, esquecimento, mau humor, angústia...
E, de repente, passamos do Estado " de tempo livre" para sobrecarregados. Sem falar no estado emocional abalado, passando por várias fases: falta de criatividade, esquecimento, mau humor, angústia...
Até chegarmos nesse novo normal levou tempo... semanas, talvez meses, talvez não chegamos e ainda estamos perdidos.
Porém, agora já sabemos que temos as coisas que teremos que fazer por obrigação e a obrigação de fazer coisas que nos dão prazer como forma de buscar nossa sanidade mental.
Dei toda essa volta no assunto para fazer essa reflexão talvez como forma de desabafo ou de compartilhar com vocês a minha experiência. Grata por quem me lê.
Quando consegui me organizar e ter uma rotina novamente de atividades de trabalho, domésticas e de lazer comecei a fazer o que sentia mais necessidade. Às vezes eu bordava em tecido, às vezes em papel e às vezes eu sentia muita vontade de desenhar e pintar.
Porém, agora já sabemos que temos as coisas que teremos que fazer por obrigação e a obrigação de fazer coisas que nos dão prazer como forma de buscar nossa sanidade mental.
Dei toda essa volta no assunto para fazer essa reflexão talvez como forma de desabafo ou de compartilhar com vocês a minha experiência. Grata por quem me lê.
Quando consegui me organizar e ter uma rotina novamente de atividades de trabalho, domésticas e de lazer comecei a fazer o que sentia mais necessidade. Às vezes eu bordava em tecido, às vezes em papel e às vezes eu sentia muita vontade de desenhar e pintar.
Então, vasculhando a caixa de trabalhos inacabados ( que não são muitos, pois eu não gosto de deixar trabalhos pela metade) encontrei um trabalho em ponto cruz, grande, demorado, e difícil que estava apenas no começo e que faz conjunto com um outro que já está terminado e emoldurado na parede.
Foi então que eu falei para mim mesma: "eu vou terminar este trabalho nessas férias!" e me determinei, dei de meta para mim mesma a terminá-lo.
Determinei e terminei!
Determinei e terminei!
Foto: arquivo Pinto e Bordo
Eu não tenho ideia de quanto tempo faz que eu comecei a fazer esse conjunto de quadros em ponto cruz. Foi de uma época em que eu bordava ponto cruz, vagonite, hardange e bordado com fitas . Eu sei dizer que esse é o estilo que eu gosto de bordar ponto cruz, com flores realistas, difíceis, com muitas cores e no estilo mais clássico.
Porém, de alguns anos para cá, com a popularização do bordado, a facilidade de aprender outras técnicas via internet e de outras atividades artísticas complementares, junto com o bordado em papel que eu desenvolvi, aquarela, bordado japonês e todas as artes têxteis em geral eu sentia uma necessidade muito grande de terminar esse bordado de ponto cruz.
Porém, de alguns anos para cá, com a popularização do bordado, a facilidade de aprender outras técnicas via internet e de outras atividades artísticas complementares, junto com o bordado em papel que eu desenvolvi, aquarela, bordado japonês e todas as artes têxteis em geral eu sentia uma necessidade muito grande de terminar esse bordado de ponto cruz.
Foto: arquivo Pinto e Bordo
Era como se eu precisasse terminar uma fase ou encerrar o ciclo da minha linha do tempo artística para poder avançar nessas novas técnicas. E eu não conseguia seguir adiante porque sentia como se tivesse uma pendência comigo mesma, justamente por não gostar de deixar trabalhos pela metade.
Alegria desse momento é imensa. É uma euforia que não me deixa pensar ainda na próxima coisa que eu quero fazer, depois de colocar a casa em ordem, limpa e comer minhas próprias comidinhas caprichadas! Porém, algumas ideias e vontades já cresciam enquanto eu bordava este ponto cruz ( tive bastante tempo). Algumas delas são de continuar o livro (siiim, mais um livro!) de pano bordado com pontos e técnicas, de fazer um cartão de natal com um motivo novo para o grupo do bordado em papel, fazer alguns vídeos para o canal do YouTube, de me dedicar mais aos papéis e, quem sabe, abrir uma marca filhote da Pinto e Bordo para esta área.
Ufaaa, quanta coisa!
Que bom compartilhar coisas boas com vocês! Agora queria saber se alguém já passou por isso!?
Ufaaa, quanta coisa!
Que bom compartilhar coisas boas com vocês! Agora queria saber se alguém já passou por isso!?