El cuerpo fragmentado en la fotografía comercial de Leta Sobierajski

• Rafael Timón Gómez ^[1] ; María Vanessa García Guardia ^[1]
  1. [1] UDIT
• Localización: Cuadernos del Centro de Estudios en Diseño y Comunicación. Ensayos, ISSN-e 1853-3523, ISSN 1668-0227, Nº. 251, 2025 (Ejemplar dedicado a: Diseño, Cultura Visual y Género), págs. 181-199
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • The fragmented body in Leta Sobierajski’s commercial photography
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• Resumen
  • español

    A lo largo de la historia de la fotografía comercial (especialmente la de pro-ducto) se han utilizado repetidamente partes del cuerpo humano para sujetar o acompañar al producto, guiar la mirada del espectador o sustituirlo, transmitiendo significados (mediante la boca o las manos, aunque utilizando también brazos, piernas y otros, que se presentan independientes del cuerpo). Para ello, usualmente, se ha recurrido al cuerpo femenino –aunque no sólo– que sufre un proceso de cosificación cercano a lo que podríamos denominar fetichismo laico. El miembro o parte del cuerpo, al ser desconectado del resto, se transforma en cosa, se ve privado de lo que lo hace humano y permite una mirada sexualizada y estereotipada. Este artículo pretende desentrañar el uso que la diseñadora y creadora visual Leta Sobierajski realiza de este recurso en sus imágenes comerciales mediante un análisis que parte de la retórica visual y la conecta con ciertos aspectos propios de la genealogía de lo grotesco fantástico y el surrealismo, ya que su trabajo, si bien no es abiertamente crítico, entendemos que plantea sendas alternativas en su representación del cuerpo femenino que sintonizan con el objetivo de toda imagen comercial sin recurrir a la objetivación y sexualización del mismo.

  • English

    Throughout the history of commercial photography (especially product pho-tography), parts of the human body have been repeatedly used to hold or accompany the product, guide the viewer’s gaze or replace it, conveying meanings (through the mouth or the hands, although arms, legs and others, which are presented independently of the body, are also used). For this purpose, the female body has usually been used –although not only– which undergoes a process of objectification close to what we could call secular fetishism. The limb or part of the body, when disconnected from the rest, is transformed into a thing, deprived of what makes it human and allows for a sexualised and stereotyped gaze. This article aims to unravel the use that the designer and visual creator Leta Sobi-erajski makes of this resource in her commercial images through an analysis that starts from visual rhetoric and connects it with certain aspects of the genealogy of the grotesque fantastic and surrealism, as her work, although not overtly critical, we understand that it proposes alternative paths in its representation of the female body that are in tune with the objective of any commercial image without resorting to the objectification and sexualisa-tion of the same.

  • português

    Ao longo da história da fotografia comercial (especialmente a fotografia de pro-dutos), partes do corpo humano têm sido repetidamente usadas para segurar ou acom-panhar o produto, guiar o olhar do espectador ou substituí-lo, transmitindo significados (por meio da boca ou das mãos, embora braços, pernas e outros, que são apresentados independentemente do corpo, também sejam usados). Para isso, geralmente é usado o cor-po feminino –embora não apenas– que passa por um processo de objetificação próximo ao que poderíamos chamar de fetichismo secular. O membro ou parte do corpo, quando desconectado do resto, é transformado em uma coisa, destituído do que o torna humano e permite um olhar sexualizado e estereotipado. Este artigo tem como objetivo desvendar o uso que a designer e criadora visual Leta Sobierajski faz desse recurso em suas imagens comerciais por meio de uma análise que parte da retórica visual e a conecta com certos aspectos da genealogia do fantástico grotesco e do surrealismo, pois seu trabalho, embora não seja abertamente crítico, entendemos que propõe caminhos alternativos em sua re-presentação do corpo feminino que estão em sintonia com o objetivo de qualquer imagem comercial sem recorrer à objetificação e à sexualização do mesmo.