Boca Maldita: performances, tribalização e invenção de tradições no espaço público

• Moraes, Lauro Almeida de ^[1] ; Fazion, Fabiano ^[2]
  1. [1] Universidade Federal do Paraná

     Universidade Federal do Paraná

     Brasil

     
  2. [2] Pontifícia Universidade Católica do Paraná

     Pontifícia Universidade Católica do Paraná

     Brasil

     
• Localización: Brazilian Geographical Journal: Geosciences and Humanities research medium, ISSN-e 2179-2321, Vol. 11, Nº. 1, 2020, págs. 177-198
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Boca Maldita: Performances, tribalization and invention of traditions in public space
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• Resumen
  • English

    Boca Maldita is a symbolic institution in downtown Curitiba, significant in the city's identity. Observations, photographs, drawings and sound recordings were used for the analysis. The interpretation adopted the perspective of “invention of traditions”, endorsed by primary sources and works on the development of Curitiba. A qualitative reading was privileged, through the idea of appropriation and territoriality, the Maffesolian sociology, the anthropology of performance and participant observation techniques. A tradition was created and became part of the speeches as a fact, generating physical, sensory and behavioral changes. The territoriality is fluid, promoting extensions of the public space to the private and vice versa. Institutionalization goes beyond physical configuration or articulated logic. Ritualized practices consolidate in the lived space. The ‘tribe’ comes together and creates a ‘piece’, routinely reterritorialized. The community recognizes the tribe and its practices; tradition consolidates and becomes memory and history.

  • português

    A Boca Maldita é uma instituição simbólica do centro de Curitiba, significativa na identidade curitibana. Para a análise, recorreu-se a observações, fotografias, desenhos e registros sonoros. A interpretação adotou a perspectiva de “invenção de tradições”, referendada por fontes primárias e obras sobre o desenvolvimento de Curitiba. Privilegiou-se uma leitura qualitativa, por meio da ideia de apropriação e territorialidade, da sociologia maffesoliana, da antropologia da performance e de técnicas de observação participante. Uma tradição foi criada e passou a fazer parte dos discursos como fato, gerando alterações físicas, sensoriais e comportamentais. A territorialidade é fluida, promovendo extensões do espaço público para o privado e vice-versa. A institucionalização vai além da configuração física ou da lógica articulada. Práticas ritualizadas consolidam-se no espaço vivido. A ‘tribo’ se reúne e cria um “pedaço”, rotineiramente reterritorializado. A comunidade reconhece a tribo e suas práticas; a tradição se consolida e se torna memória e história.